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SUSTENTABILIDADE EM NEGÓCIOS

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SUSTENTABILIDADE 
EM NEGÓCIOS 
Reny Aparecida Galvão
Desenvolvimento 
sustentável aplicado 
aos negócios
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Discutir a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável no 
tempo.
  Apresentar o conceito de ODM e sua evolução para ODS.
  Relacionar exemplos de compromisso de empresas com os ODS.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar as discussões e os principais eventos 
que contribuíram para a evolução do desenvolvimento sustentável. Você 
também vai aprender como os objetivos de desenvolvimento do milênio 
(ODM) evoluíram para se tornar objetivos de desenvolvimento sustentável 
(ODS). Por fim, você vai compreender quais são os compromissos de 
empresas com os ODS.
Conceitos básicos
O termo desenvolvimento sustentável surgiu a partir de uma inquietação: 
afi nal, como nós vamos satisfazer as nossas necessidades sem prejudicarmos 
as futuras gerações? O termo foi cunhado no documento conhecido como 
Relatório Brundtland, intitulado “Nosso Futuro Comum”, no ano de 1987. 
Porém, o seu conceito básico emergiu na Conferência das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia, no ano de 1972, 
como uma abordagem do ecodesenvolvimento, conforme leciona Sachs (1993).
Formada em 1983, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desen-
volvimento (CMMAD), presidida por Gro Harlem Brundtland e, por isso, 
conhecida como Comissão Brundtland, reuniu 21 pessoas; dentre elas, estavam 
políticos, diplomatas, cientistas e representantes de vários países. Durante o 
período no qual a Comissão se reuniu para realizar o trabalho, aconteceram 
dois grandes e catastróficos acidentes ambientais que sensibilizaram o mundo 
(Figura 1), conforme descrito abaixo. 
  Em 1984, em Bhopal, na Índia, em uma unidade da Union Carbide 
Índia Ltda., ocorreu uma descarga acidental na atmosfera de isocianato 
de metila. A nuvem tóxica matou mais de 2 mil pessoas e intoxicou 
mais de 200 mil.
  Em 1986, na Ucrânia, um reator da usina de Chernobyl explodiu e 
provocou um incêndio que durou uma semana. Foi lançada na atmosfera 
uma quantidade de material radioativo 30 vezes maior do que o das 
bombas de Hiroshima e Nagasaki juntas, matando mais de 10 mil 
pessoas (ONU BRASIL, [2019]).
Figura 1. Os anos 1980 foram marcados por tragédias decorrentes de acidentes am-
bientais tecnológicos, como o de Bhopal, na Índia, em 1984, e o de Chernobyl, na antiga 
União Soviética, em 1986. Na foto acima, vemos um brinquedo abandonado no pátio de 
uma escola infantil da hoje cidade-fantasma de Pripyat, na Ucrânia, onde a usina nuclear 
soviética funcionava. 
Fonte: Serhii Barylo/Shutterstock.
Os membros da Comissão Brundtland descreveram no resumo do relatório 
final, apresentado à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas 
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios2
(ONU), em 1987, os desastres ambientais ocorridos nesse período. Eles também 
informaram que, a cada ano, 6 milhões de hectares de terras produtivas se 
transformam em deserto e 11 milhões de hectares de florestas são destruídos. 
Esse documento tinha como objetivo propor uma agenda global de estratégias 
ambientais de longo prazo, para se obter um desenvolvimento sustentável por 
volta do ano 2000 (CMMAD, 1991).
Para construir o conceito de desenvolvimento sustentável, o grupo recorreu 
à noção de capital ambiental. A Comissão relatou a destruição dos recursos 
ambientais do planeta pela geração atual, com o propósito de atender às suas 
necessidades e ambições, às custas dos interesses da geração futura. Conforme 
apontou a Comissão, tais práticas são insustentáveis — tanto nas nações 
desenvolvidas quanto nas pobres. Retira-se demais de uma conta de recursos 
ambientais já negativa e, no futuro, essa conta não fechará. Conforme aponta 
o Relatório, os lucros podem ser contabilizados pela geração atual, mas a 
geração futura herdará os prejuízos, pois pegamos emprestado um capital 
ambiental dos nossos filhos e netos, sem qualquer intenção de devolvê-lo 
(CMMAD, 1991).
Assim, conforme descrito no “Nosso Futuro Comum” (CMMAD, 1991, p. 
9), “[…] a humanidade é capaz de tornar o desenvolvimento sustentável — de 
garantir que ele atenda às necessidades do presente sem comprometer a capa-
cidade de as gerações futuras também atenderem às suas”. Nessa afirmação, 
existem dois conceitos-chave:
  o primeiro é o das necessidades, que variam de sociedade para socie-
dade, principalmente aquelas que são essenciais à sobrevivência dos 
pobres;
  o segundo é o de limitação, que envolve reconhecer a necessidade da 
tecnologia, para desenvolver soluções na conservação dos recursos 
atualmente disponíveis, que permitam sua renovação à medida que as 
gerações futuras necessitem.
Portanto, o desenvolvimento sustentável deve assegurar as necessidades 
econômicas, sociais e ambientais, sem comprometer o futuro de nenhuma 
delas. Em síntese, conforme o Relatório, os principais objetivos das políticas 
ambientais e desenvolvimentistas são:
  retomar o crescimento;
  alterar a qualidade do desenvolvimento;
3Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
  atender às necessidades essenciais de emprego, alimentação, energia, 
água e saneamento;
  manter um nível populacional sustentável;
  conservar e melhorar a base de recursos;
  reorientar a tecnologia e administrar o risco;
  incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decisões.
O viés social não foi deixado de lado. Nesse sentido, o Relatório Nosso 
Futuro Comum (CMMAD, 1991, p. 10) afirma que “[…] a pobreza não é apenas 
um mal em si mesma, mas para haver um desenvolvimento sustentável é preciso 
atender as necessidades básicas e dar a todos a oportunidade de realizar suas 
aspirações de uma vida melhor”.
O trabalho da Comissão Brundtland termina com uma recomendação para 
que a Assembleia Geral da ONU convocasse a II Conferência Internacional 
de Meio Ambiente e Desenvolvimento, marcando-a para 1992, exatamente 
20 anos depois da Conferência de Estocolmo. Trata-se da Rio-92, também 
conhecida como Eco-92, sediada no Rio de Janeiro, que contou com a presença 
de 179 países, que estabeleceram o desenvolvimento sustentável como uma 
das metas dos governos e das sociedades mundiais, conforme leciona Dias 
(2017). Dessa Conferência, resultaram cinco documentos (DIAS, 2017, p. 38):
  a declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento;
  a declaração de princípios para a gestão sustentável das florestas;
  o Convênio sobre a Diversidade Biológica;
  o Convênio sobre as Mudanças Climáticas; e
  o Programa das Nações Unidas para o Século XXI, conhecido como 
Agenda 21. 
De todos os documentos, o mais abrangente é a Agenda 21, que teve o 
propósito de estabelecer uma agenda de cooperação internacional para pôr em 
prática, ao longo do século XXI, o desenvolvimento sustentável no planeta. Os 
países traçaram um programa detalhado de direcionamento de atividades que 
protejam os recursos ambientais e que causem menos danos ao meio ambiente. 
O programa também recomendou um olhar sobre a pobreza e a dívida externa 
dos países em desenvolvimento, sobre os padrões insustentáveis de produção 
e consumo e sobre pressões demográficas. E foi mais além, ao propor meios 
de fortalecer o papel desempenhado por mulheres, organizações sindicais, 
agricultores, crianças e jovens, povos indígenas, comunidade científica, auto-
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios4
ridades locais, empresas, indústrias e organizações não governamentais, para 
alcançar o desenvolvimento sustentável (ONU BRASIL, [2019]).
No ano de 1997, foi realizada a Rio+5, em Nova York, nos Estados Unidos, 
e o objetivo principal era o de analisar a execução da Agenda 21. Após muitas 
divergências entre os países sobre como financiar o desenvolvimento susten-
tável mundialmente, surgiram alguns acordos que constam no documento 
final (ONU BRASIL, [2019]):
  adotarobjetivos juridicamente vinculantes para reduzir a emissão dos 
gases de efeito estufa, os quais são causadores da mudança climática;
  avançar com mais vigor para modalidades sustentáveis de produção, 
distribuição e utilização de energia;
  focalizar a erradicação da pobreza como requisito prévio do desenvol-
vimento sustentável.
Na Rio+10, no ano de 2002, aconteceu a Cúpula Mundial sobre Desenvol-
vimento Sustentável, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul. A intenção 
dessa Cúpula era reavaliar e implementar conclusões e diretrizes em relação 
à Eco-92. No ano de 2005, entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, que obriga 
os países desenvolvidos a reduzirem os gases que provocam o efeito estufa, 
estabelecendo os mecanismos de desenvolvimento limpo. Em 2007, foi pu-
blicado o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, 
que relata as consequências do aquecimento global até 2100, caso os seres 
humanos nada façam para impedi-lo (DIAS, 2017).
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgou, em 2011, 
um dos documentos-chave para a Rio+20, “Rumo à economia verde: caminhos 
para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza — síntese para 
tomadores de decisão”, com o propósito de promover um século XXI susten-
tável e de combate à pobreza. Em 2012, na Rio+20, foi gerado o documento 
“O futuro que queremos”. Além disso, foi formado um grupo para elaborar 
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tendo como meta o ano 
de 2030. Finalmente, no ano de 2014, a Assembleia Geral da ONU recebeu o 
documento final do grupo responsável por elaborar os ODS, que substituíram 
os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), elaborados em 2000, 
conforme será apresentado na próxima seção (DIAS, 2017).
No Quadro 1, é apresentada uma linha do tempo dos principais aconteci-
mentos relacionados ao desenvolvimento sustentável nos últimos anos.
5Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
 Fonte: Adaptado de Dias (2017). 
Ano Acontecimentos
1962 Publicação do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson
1968 Criação do Clube de Roma e da Conferência das Nações Unidas 
para a Educação, a Ciência e a Cultura sobre a Biosfera
1971 Criação do Programa o Homem e a Biosfera
1972 Publicação do informe “Os limites do crescimento”, 
apresentado pelo Clube de Roma
1972 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio 
Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia
1983 Formação da Comissão Mundial sobre o Meio 
Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD)
1987 Publicação do informe “Nosso Futuro Comum”, da CMMAD
1992 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, Brasil
1994 Publicação do livro Canibais com Garfo e Faca, de John Elkington
1997 Rio+5, realizado em Nova Iorque, EUA
2002 Rio+10, Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento 
Sustentável, Johanesburgo, África do Sul
2005 Protocolo de Kyoto
2007 Relatório do Painel das Mudanças Climáticas
2011 Relatório “Rumo a uma Economia Verde”
2012 Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre 
Desenvolvimento Sustentável
2014 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
 Quadro 1. Timeline dos acontecimentos relacionados ao desenvolvimento sustentável 
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios6
A evolução dos objetivos de desenvolvimento
Diversas ações e debates que tiveram início no período após a Guerra Fria, no 
fi nal dos anos 1980, contribuíram para o surgimento dos ODM. As agências de 
assistência ao desenvolvimento tiveram cortes no orçamento para a ajuda aos 
países que necessitavam desses recursos. Então, a ONU e a Organização para 
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) passaram a discutir o 
futuro da ajuda ao desenvolvimento. Essas discussões levaram à elaboração 
de um documento, em 1996, intitulado “Shaping the 21th Century: The Con-
tribution of Development Cooperation” (DAC, 1996), no qual se consolidavam 
as discussões da Rio-92 e se fi xavam metas e objetivos em três áreas:
  bem-estar econômico;
  desenvolvimento social; e
  sustentabilidade ambiental e regeneração.
Por outro lado, havia a discussão sobre o desenvolvimento humano, do qual 
a renda não é o fim, mas é um dos itens que o compõem, conforme aponta 
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Essa discussão 
culminou com a criação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 
1998, composto por três dimensões: renda, educação e saúde. 
No ano de 2000, 189 nações se comprometeram a se unir para combater a 
extrema pobreza e os problemas sociais. Nesse mesmo ano, aconteceu a Cú-
pula do Milênio, em que foi aprovada a Declaração do Milênio, que serviu de 
base para o documento “Road Map towards the implementation of the United 
Nations Millennium Declaration” (UNITED NATIONS, 2001), levando aos 
ODM. Com oito objetivos a serem cumpridos até 2015, os ODM (Figura 2) 
eram subdivididos em 21 metas e 60 indicadores: 
1. acabar com a fome e a miséria; 
2. oferecer educação básica de qualidade para todos; 
3. promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 
4. reduzir a mortalidade infantil; 
5. melhorar a saúde das gestantes;
6. combater a Aids, a malária e outras doenças; 
7. garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 
8. estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
7Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
Figura 2. Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas 
são metas para combater a pobreza e promover a saúde no planeta.
Fonte: Portal UNIL (2019, documento on-line).
Por meio dos ODM, foram definidas, pela primeira vez, metas quantitativas 
com prazos predefinidos, dando sentido operacional para dimensões básicas 
do desenvolvimento humano. Assim, países em desenvolvimento puderam 
traçar estratégias orientadas por essas metas, conforme apontam Carvalho e 
Barcellos (2015). Como contribuições dos ODM, podemos destacar:
  o estímulo ao consenso mundial;
  o foco no fluxo de ajuda aos países em desenvolvimento; e
  o monitoramento de projetos de desenvolvimento.
Já como principais vantagens dos ODM, podemos citar:
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios8
  objetivos simples, limitados e mensuráveis;
  prazo delimitado;
  foco em áreas de grande consenso internacional;
  foco nos resultados;
  compreensão de que a pobreza é um fenômeno multidimensional; e
  acompanhamento de políticas de apoio à produção de estatísticas.
Enfim, os ODM forneceram uma importante estrutura para o desenvolvi-
mento e obtiveram sucesso em muitas áreas, como a redução da pobreza e a 
melhoria da saúde e da educação nos países em desenvolvimento. O Relatório 
Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, divulgado pela ONU em 
2015 (IPEA, 2019), relata os avanços de 15 anos do movimento de combate 
à pobreza no mundo:
  a extrema pobreza caiu em mais da metade, desde 1990;
  nas regiões em desenvolvimento, a subnutrição diminuiu quase pela 
metade;
  o número de matrículas no ensino básico atingiu mais de 90% nos 
países em desenvolvimento;
  houve melhorias nas taxas de combate à aids, malária e tuberculose;
  houve a diminuição da taxa de mortalidade em crianças menores de 
cinco anos e materna em 45%;
  houve o aumento do número de pessoas com acesso à água potável.
No Brasil, conforme o Relatório Nacional de Acompanhamento dos Obje-
tivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM BRASIL, [2019]), a maioria das 
metas foram alcançadas e muitas foram superadas antes do final de dezembro 
de 2015. Vale ressaltar que, apesar de o relatório final da ONU sobre os ODM 
informar que, das 21 metas, somente quatro foram alcançadas — ou seja, 19% 
—, os ODM foram uma iniciativa bem-sucedida.
Como surgiram os ODS
Os ODS começaram a ser elaborados a partir da deliberação da Rio +20 e 
são o resultado do engajamento de Estados Membros da ONU, das pesquisas 
com milhares de pessoas e da comunidade internacional, em um processo que 
levou três anos para ser concluído. A intenção era a de avançarem relação às 
lições aprendidas com os ODM, juntamente com a Agenda 21 e o Plano de 
Implementação da Rio+10.
9Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
É muito importante frisar que os 17 ODS tiveram como base as oito metas 
dos ODM. São o resultado da revisão dos ODM, atingidos ou não, quando 
chegou a data-limite de 2015. Os objetivos revisados, os ODS, receberam 
uma nova data-limite, o ano de 2030.
Apesar do sucesso no combate à pobreza e na diminuição da fome e des-
nutrição no mundo, entre os objetivos não alcançados estão as metas de qua-
lidade de vida e respeito ao meio ambiente: os desmatamentos continuam e 
ainda há tendência crescente de emissão de gases de efeito estufa. Da mesma 
forma, aumentam a desigualdade social; a sustentabilidade socioambiental é 
uma preocupação, assim como permanece a necessidade de combate à dis-
criminação racial e de orientação sexual. Com esse intuito, em 2015, a ONU 
apresentou o documento “Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para 
o desenvolvimento sustentável”.
É comum que pesquisadores e meios de comunicação usem Agenda 2030
como um objetivo geral de desenvolvimento sustentável, o que acaba causando 
alguma confusão. Na verdade, a Agenda 2030 é uma espécie de plano de 
ação para alcançar o equilíbrio entre a proteção do planeta e a prosperidade 
humana e é composta por uma declaração, 17 objetivos (ODS) e 169 metas, 
uma seção sobre meios de implementação e, finalmente, um arcabouço para 
acompanhamento e revisão. Na Figura 3, são apresentados os 17 objetivos.
Figura 3. Os objetivos da Agenda 2030.
Fonte: ONU BRASIL, 2015, documento on-line.
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios10
1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da 
nutrição e promover a agricultura sustentável.
3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em 
todas as idades.
4. Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover 
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
6. Assegurar a disponibilidade, a gestão sustentável da água e o sanea-
mento para todos.
7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível 
à energia para todos.
8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, 
o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.
9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização in-
clusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, 
resilientes e sustentáveis.
12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus 
impactos.
14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos 
marinhos para o desenvolvimento sustentável.
15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terres-
tres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, 
deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento 
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir 
instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global 
para o desenvolvimento sustentável.
Para auxiliar no cumprimento dos objetivos e metas, a Agenda 2030 foi 
dividida em cinco pilares, conhecidos como 5 Ps, conforme descrito abaixo 
e apresentado na Figura 4.
  O primeiro pilar aborda o quesito pessoas, pois o desenvolvimento das 
sociedades está associado à garantia de uma vida digna e igualitária. 
11Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
  O segundo pilar tem o sentido de complementar o primeiro pilar, pois a 
prosperidade significa que as vidas devem ser vividas com dignidade.
  O terceiro pilar, planeta, sempre esteve presente nas nossas preocu-
pações com a sustentabilidade, dado o reconhecimento da maioria dos 
recursos não renováveis explorados pelas nossas sociedades modernas.
  O quarto pilar é a paz e tem o propósito de garantir sociedades mais 
justas e livres, por meio da redução das formas de violência e abuso, 
exploração, tráfico e tortura. 
  O quinto P é o das parcerias para o desenvolvimento, por meio da exis-
tência de mercados globais de matérias-primas, de bens e de serviços, 
com o propósito da estabilidade financeira global.
Figura 4. Os 5 Ps do desenvolvimento sustentável. Os pilares da Agenda 2030 envolvem 
áreas consideradas de extrema importância para a humanidade.
Fonte: Movimento Nacional ODS (2019, documento on-line).
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios12
Segundo a ONU (ONU BRASIL, [2019]), os objetivos e as metas da Agenda 
2030 são integrados e indivisíveis e equilibram as três dimensões do desenvolvi-
mento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. Eles começaram a valer 
a partir de 1 de janeiro de 2016 e guiarão as ações em áreas fundamentais para 
a humanidade e o planeta até o ano de 2030. Embora tenham natureza global 
e possam ser aplicados universalmente, os ODS dialogam com as políticas e 
ações regionais e locais. Porém, para alcançar as metas estabelecidas, precisa-se 
que os governantes e gestores locais sejam protagonistas da conscientização, 
da propagação e da mobilização dessa agenda.
Enel Brasil
A Enel Brasil foi premiada pela Revista EXAME como a empresa mais sustentável do 
ano de 2018. A multinacional italiana é a maior empresa do setor elétrico no país e 
também é a líder dos segmentos de geração de energia eólica e solar. Com base no 
ODS 8, empregos dignos e crescimento econômico, a empresa implementou um 
programa com o propósito de promover uma transformação na vida de pessoas 
e de suas comunidades, por meio da criação de valor compartilhado. O programa 
engloba uma série de ações voltadas ao empoderamento local das comunidades 
nas quais a empresa atua.
A iniciativa tem o propósito de engajar e dar suporte às comunidades que se encon-
tram nas áreas de concessão em que a empresa atua no Brasil, por meio da criação de 
valor, da promoção da consciência empreendedora e da maximização dos impactos 
positivos nessas localidades. As iniciativas do projeto contemplam a formação de 
redes e associações produtivas comunitárias, além de abordar temas ligados ao meio 
ambiente, como o reúso, a reciclagem, o descarte de resíduos e a economia circular. 
Busca-se contribuir para a inclusão social, o empoderamento feminino e a geração 
de renda às comunidades.
A empresa relata que, entre 2015 e 2018, mais de 6.500 pessoas foram beneficiadas 
diretamente, e a renda gerada pelos grupos que participam do programa totalizou 
R$ 2,7 milhões. Ainda conforme a empresa (ENEL, 2019), foram também realizadas as 
seguintes ações:
  um projeto voltado ao fortalecimento da cultura quilombola, por meio da criação 
de ateliês de costura em uma comunidade na Bahia;
  a implementação de um sistema de agricultura familiar que utiliza água de uso 
doméstico, também na Bahia, no entorno dos parques eólicos;
  a instalação de painéis solares para geração de energia para a produção de ali-
mentos no Piauí.
13Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
O compromisso das empresas
Os ODS impactam diretamente as empresas, porque dizem respeito a ques-
tões operacionais da atividade e exigem mudanças na gestão dos negócios. É 
necessário repensar como as empresas transformam os recursos da natureza 
em bens. Um dos meios de alcançar essas mudanças é por meio da tecnologia, 
aprimorando o uso da energia, dos recursos e dos materiais, conforme sugerem 
Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2016). O desafi o dos ODS atinge também a 
relação da empresa com os públicos de interesse,por meio de políticas públicas 
que possam garantir direitos fundamentais, autonomia e qualidade de vida da 
população nas áreas onde cada empresa atua.
As empresas podem utilizar os ODS para obter diferentes benefícios, con-
forme apontado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável (GRI; UN COMPACT; WBCSD, [2015]):
  identificação de oportunidades de negócios futuros;
  valorização da sustentabilidade corporativa;
  fortalecimento das relações com as partes interessadas;
  investimento em um ambiente propício aos negócios; e
  utilização de uma linguagem comum e de uma finalidade compartilhada.
Nem todos os ODS são igualmente relevantes para a empresa, pois sua 
relevância depende do quanto a empresa poderá contribuir com cada um dos 
objetivos, além dos riscos e das oportunidades relacionados a cada objetivo, 
que dependem de fatores diversos. Assim, a empresa, ao adotar um modelo 
de estratégia para os ODS, terá como primeira tarefa fazer uma avaliação dos 
impactos potenciais positivos e negativos de suas atividades em toda a cadeia 
de valor, conforme exemplificado na Figura 5. O propósito é identificar os 
impactos positivos que podem ser aumentados e os impactos negativos que 
podem ser reduzidos ou evitados.
Dessa forma, para cumprir as metas da Agenda 2030 e gerar mudanças, as 
empresas deverão ir além do financiamento de projetos, incorporando essas 
metas em suas próprias atividades. Isso não é apenas uma questão de cidadania 
corporativa, mas também um posicionamento estratégico que é necessário ao 
sucesso futuro da empresa.
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios14
Figura 5. Exemplo de mapeamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na 
cadeia de valor. Ao avaliar os ODS na cadeia de valor, a empresa pode detectar o impacto 
social e ambiental.
Fonte: GRI, UN Global Compact e WBCSD ([2015], documento on-line).
Cada vez mais, as empresas estão incorporando critérios de sustentabilidade 
social e ambiental em suas operações e procedimentos de gestão e estão sendo 
desafiadas a rever seus modos de produção e sua relação com a comunidade 
local em que operam. Dessa forma, a construção de parcerias por meio de 
transparência, confiança e diálogo é fundamental, assim como o engajamento 
nos âmbitos local, nacional e global. Confira a seguir dois casos de sucesso 
de empresas que já incorporaram as metas dos ODS nas suas estratégias.
15Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco é o maior banco privado do Brasil e uma das maiores empresas do 
mundo, segundo ranking da Forbes. Com 91 anos de história e de tradição, conta com 
mais de 90 mil colaboradores, quase 60 milhões de clientes e mais de 95 mil acionistas. 
Um dos temas que o banco tem trabalhado dentro dos ODS é o empoderamento 
feminino, que está presente no objetivo 5: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar 
todas as mulheres e meninas” (ONU BRASIL, 2019, documento on-line). Dentre essas 
ações, destaca-se o Itaú Mulher Empreendedora, programa que iniciou no ano de 
2014, com base nos pilares capacitação, inspiração e conexão. 
Por meio de uma plataforma on-line, com mais de 6 mil empreendedoras, a empresa 
disponibiliza gratuitamente vídeos, artigos e ferramentas com foco em gestão, finanças, 
marketing e inovação. As participantes também podem se inscrever em workshops, 
programa de mentoria e programa de aceleração de empresas, com o intuito de 
proporcionar meios de crescimento e diferenciação de seus negócios. Outra ação 
envolve compartilhar as trajetórias de sucesso de mulheres empreendedoras, por 
meio de palestras e vídeos. Ainda, é desenvolvida a Rodada de Negócios, que reúne 
empreendedoras de diferentes segmentos para apresentarem suas empresas umas 
às outras, com o intuito de estimular a realização de parcerias, negócios e networking.
A empresa mensurou os resultados do programa por meio de uma pesquisa, realizada 
em 2016, comparando as participantes do programa com empreendedoras que não 
estavam envolvidas na iniciativa. O estudo mostrou que as empreendedoras que 
participam do Itaú Mulher Empreendedora apresentam faturamento maior e estão 
trabalhando para alavancar suas empresas, contratando mais produtos financeiros, 
investindo mais e, ao mesmo tempo, se endividando menos (ITAÚ MULHER EMPRE-
ENDEDORA, 2018).
Você deve ter percebido que o desenvolvimento de uma cultura de susten-
tabilidade tem como tendência aumentar o nível de exigência das pessoas em 
relação aos bens e produtos; como consequência, surgirá um maior questio-
namento em relação aos produtos e comportamentos das empresas. Assim, 
o desenvolvimento sustentável passa a ser uma exigência e um compromisso 
com a sociedade e corresponde a um desafio que demanda muitos anos de 
trabalho e exige mudanças nas empresas e em seus modelos de negócio. Ele 
funcionará como um diferencial nas empresas, possibilitando que elas sejam 
prósperas e sustentáveis nas próximas décadas, caso adotem suas práticas.
Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios16
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17Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios
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Desenvolvimento sustentável aplicado aos negócios18

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