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Paola Souza

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Questões resolvidas

Os vocábulos sublinhados acima foram grafados corretamente, seguindo a regra convencionada para o uso do hífen. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.


A mão de obra
B mico-leão-dourado
C tartaruga-marinha
D primeiro-sargento
E pé-de-moleque

Em relação às ideias do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:

I. A população de andorinhas-azuis não se reproduz em Comaru pois não há a intervenção humana para a construção de casulos, por exemplo, como ocorre na América do Norte.
II. As pesquisas em torno das andorinhas-azuis podem gerar maior conhecimento acerca da razão de escolherem Comaru como refúgio e da trajetória que fazem entre as Américas.
III. As andorinhas-azuis podem estar expostas a ameaças físicas e químicas, seja com o desaparecimento de Comaru ou com a possível contaminação por mercúrio oriundo da atividade de garimpo.
A se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
B se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
C se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
D se nenhuma afirmativa estiver correta.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.

Entre as obras mais conhecidas de Dostoiévski, há clássicos da literatura mundial, como Crime e Castigo, O Idiota, Os Demônios e Os Irmãos Karamázov. “Ele é um intérprete da alma humana. Ele percebia as contradições do mundo, o individualismo e perguntava se existia um princípio moral que, de alguma forma, possa se estruturar a vida”, explica o professor Leonardo Guelman, do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF). O pesquisador explica que


No período “o pensamento do escritor russo Fiódor Dostoiévski (nascido em 11 de novembro de 1821), encontrado em seu caderno de notas de 1880, traduz as buscas desse que é considerado um dos principais autores e pensadores do século 19”, o pronome “desse” foi empregado como elemento de coesão ao fazer uma referência anafórica a


A Pensamento.
B Humanidade.
C Caderno de notas.
D Fiódor Dostoiévski.
E Autores e pensadores.

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Questões resolvidas

Os vocábulos sublinhados acima foram grafados corretamente, seguindo a regra convencionada para o uso do hífen. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.


A mão de obra
B mico-leão-dourado
C tartaruga-marinha
D primeiro-sargento
E pé-de-moleque

Em relação às ideias do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:

I. A população de andorinhas-azuis não se reproduz em Comaru pois não há a intervenção humana para a construção de casulos, por exemplo, como ocorre na América do Norte.
II. As pesquisas em torno das andorinhas-azuis podem gerar maior conhecimento acerca da razão de escolherem Comaru como refúgio e da trajetória que fazem entre as Américas.
III. As andorinhas-azuis podem estar expostas a ameaças físicas e químicas, seja com o desaparecimento de Comaru ou com a possível contaminação por mercúrio oriundo da atividade de garimpo.
A se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
B se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
C se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
D se nenhuma afirmativa estiver correta.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.

Entre as obras mais conhecidas de Dostoiévski, há clássicos da literatura mundial, como Crime e Castigo, O Idiota, Os Demônios e Os Irmãos Karamázov. “Ele é um intérprete da alma humana. Ele percebia as contradições do mundo, o individualismo e perguntava se existia um princípio moral que, de alguma forma, possa se estruturar a vida”, explica o professor Leonardo Guelman, do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF). O pesquisador explica que


No período “o pensamento do escritor russo Fiódor Dostoiévski (nascido em 11 de novembro de 1821), encontrado em seu caderno de notas de 1880, traduz as buscas desse que é considerado um dos principais autores e pensadores do século 19”, o pronome “desse” foi empregado como elemento de coesão ao fazer uma referência anafórica a


A Pensamento.
B Humanidade.
C Caderno de notas.
D Fiódor Dostoiévski.
E Autores e pensadores.

Prévia do material em texto

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Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SEMACE
Em 2007, Bridget Stutchbury, bióloga da York University em Toronto, Canadá, equipou os primeiros pássaros canoros
(aqueles de cantos harmoniosos) – 20 andorinhas-azuis e 14 tordos-dos-bosques – com geolocalizadores. (linhas 45 e 46)
Os vocábulos sublinhados acima foram grafados corretamente, seguindo a regra convencionada para o uso do hífen.
Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. 
A mão de obra 
B mico-leão-dourado 
C tartaruga-marinha
D primeiro-sargento
E pé-de-moleque
Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SEMACE
Andorinhas-azuis intrigam cientistas ao fazerem pequena ilha da Amazônia de casa
1 Q2094689 >Português Ortogra�a , Emprego do hífen
Provas: IDECAN - 2023 - SEMACE - Gestor Ambiental - GA01 ...
2 Q2094685 >Português Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Provas: IDECAN - 2023 - SEMACE - Gestor Ambiental - GA01 ...
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2023-semace-gestor-ambiental-ga01
(Daniel Grossman, Dado Galdieri. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/12/andorinhas-azuis-intrigam-cientistas-
ao-fazerem-pequena-ilha-da-amazonia-de-casa.shtml. 28.dez.2022)
Embora atualmente não haja planos de construir uma represa no rio Negro, uma futura hidrelétrica, por exemplo, poderia
inundar a ilha que serve de poleiro. (linhas 54 a 56) Assinale a alternativa em que o termo indicado poderia substituir o
sublinhado no período acima, sem grave alteração de sentido.
A Porquanto
B Já que
C Eis que
D Conquanto
E Como 
Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SEMACE
Andorinhas-azuis intrigam cientistas ao fazerem pequena ilha da Amazônia de casa
3 Q2094684 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2023 - SEMACE - Gestor Ambiental - GA01 ...
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2023-semace-gestor-ambiental-ga01
(Daniel Grossman, Dado Galdieri. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/12/andorinhas-azuis-intrigam-cientistas-
ao-fazerem-pequena-ilha-da-amazonia-de-casa.shtml. 28.dez.2022)
Em relação às ideias do texto e suas possíveis inferências, analise as a�rmativas a seguir:
I. A população de andorinhas-azuis não se reproduz em Comaru pois não há a intervenção humana para a construção de
casulos, por exemplo, como ocorre na América do Norte. II. As pesquisas em torno das andorinhas-azuis podem gerar
maior conhecimento acerca da razão de escolherem Comaru como refúgio e da trajetória que fazem entre as Américas. III.
As andorinhas-azuis podem estar expostas a ameaças físicas e químicas, seja com o desaparecimento de Comaru ou com a
possível contaminação por mercúrio oriundo da atividade de garimpo. Assinale
A se apenas as a�rmativas I e II estiverem corretas. 
B se apenas as a�rmativas I e III estiverem corretas. 
C se apenas as a�rmativas II e III estiverem corretas. 
D se nenhuma a�rmativa estiver correta.
E se todas as a�rmativas estiverem corretas. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: IBGE
Texto I
Dostoiévski 200 anos: mergulhado na essência desvalida da alma humana
Por Portal Raízes -11 de novembro de 2021
                “Chamam-me de psicólogo: não é verdade. Sou apenas realista no sentido mais elevado. Ou seja, retrato todas as
profundezas da alma humana”. O pensamento do escritor russo Fiódor Dostoiévski (nascido em 11 de novembro de 1821),
encontrado em seu caderno de notas de 1880, traduz as buscas desse que é considerado um dos principais autores e
pensadores do século 19. Ele morreu em 1881.Pesquisadores consideram que o autor continua atual em 2021 ao tratar de
temas como compaixão, ética e empatia. Tratou dos pobres, humilhados e desvalidos.
        Entre as obras mais conhecidas de Dostoiévski, há clássicos da literatura mundial, como Crime e Castigo, O Idiota, Os
Demônios e Os Irmãos Karamázov. “Ele é um intérprete da alma humana. Ele percebia as contradições do mundo, o
individualismo e perguntava se existia um princípio moral que, de alguma forma, possa se estruturar a vida”, explica o
professor Leonardo Guelman, do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF).
                O pesquisador explica que o autor russo pode ser considerado atemporal por tratar dos principais sentimentos
humanos, confrontando o leitor. “Qualquer um de nós que for lê-lo daqui a 50 anos ou que leu no século passado vai se
deparar com essa experiência do confronto sobre o que nós somos. Também daquilo que nós não efetivamos e talvez
pudéssemos ser”. Guelman esclarece que existe uma teatralidade muito forte na obra de Dostoiévski que trata de questões
e dilemas éticos. “Duzentos anos após o nascimento dele, vivemos hoje um momento muito conturbado no mundo. Ele é
absolutamente atual porque trata desse teatro humano”.
        O romance Crime e Castigo, de 1866, é o livro mais emblemático de Dostoiévski, considerado pelos críticos como a sua
obra-prima. Neste romance o autor desperta a expectativa de seus leitores fascinados com o destino de Raskólnikov,
estudante e homicida perseguido pela memória de seu crime. As dúvidas o atormentam e as conversas com o comissário
de polícia são infernais e, por �m, ele confessa o crime a uma prostituta que lhe mostra o caminho do arrependimento por
intermédio da fé cristã. O autor consegue delimitar os intrincados problemas de liberdade da ação humana. E sugere a
possibilidade de redenção pelo crime. Neste livro, Dostoiévski, com base em dados reais, constrói uma inquietante parábola
de culpa e punição. Separamos algumas frases comentadas desse fenomenal romance.
                Na obra Crime e Castigo, algumas frases se tornaram célebres como “o erro é uma coisa positiva porque, por
intermédio dele, é que se descobre como ajustar as coisas”.
        Desde cedo somos programados para achar que o erro é ruim. Toda criança descobre que admitir o erro signi�ca pagar
por ele. É por isso que poucas culturas aceitam o erro como benefício para aprender com ele e revelar a verdade. Mas, o
que é a verdade? O conceito de verdade como revelação pode ser encontrado entre os empiristas e teólogos. Os empiristas
defendem que a verdade representa aquilo que, imediatamente, se revela ao homem. Os teólogos, que a verdade é a
evidência manifestada nas coisas e que o princípio de todas as coisas é Deus.
        A Filoso�aprocura, desde suas origens, a verdade diante do erro. Um exemplo de que o erro não é, necessariamente,
negativo é contado pela insistência de Thomas Edison, o inventor da lâmpada. Sua principal descoberta lhe deu muito
trabalho e de erro em erro descobriu, �nalmente, o �o de algodão carbonizado que sublimou os erros cometidos antes com
a ideia luminosa, acesa em 21 de outubro de 1879, há 136 anos.
        Outra frase conhecida é “aquilo que mais tememos é o que nos faz sair dos nossos hábitos”.
        Ninguém nasce com um manual de instruções para a vida. Apesar de todos os conselhos úteis dos pais, professores e
pessoas mais velhas e mais experientes, cada um de nós deve fazer o seu próprio caminho no mundo, fazendo o melhor
que pode e muitas vezes fazer algumas coisas erradas. Bagunçar algumas vezes não é pecado. Mas, se você �car com receio
de mudar hábitos com comportamentos tipo “deixa ver se consigo”, você vai perder muitas oportunidades pelo receio de
sair dos hábitos convencionais. Você �cou aborrecido e frustrado porque as suas escolhas causaram tristezas? Vá em
frente, porque aquilo que tememos pode mudar o rumo da estrada que você está habituado. E sair da estrada habitual
pode ser o caminho de luz que necessita para ser feliz. (...)  
4 Q2168761 >Português Ortogra�a , Acentuação Grá�ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Prova: IDECAN - 2022 - IBGE - Supervisor Censitário de Pesquisas e Codi�cação
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Sobre a acentuação das palavras destacadas nas orações a seguir, pode-se a�rmar que: - “O romance Crime e Castigo, 1866,
é o livro mais emblemático de Dostoiévski, considerado pelos críticos como a sua obra-prima”. 
A as duas são acentuadas por serem paroxítonas.
B as duas são acentuadas por serem palavras proparoxítonas.  
C a segunda palavra é acentuada por ser proparoxítona terminada em OS. 
D a primeira palavra é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente. 
E as duas são acentuadas por serem palavras oxítonas. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: IBGE
No período “o pensamento do escritor russo Fiódor Dostoiévski (nascido em 11 de novembro de 1821), encontrado em seu
caderno de notas de 1880, traduz as buscas desse que é considerado um dos principais autores e pensadores do século
19”, o pronome “desse” foi empregado como elemento de coesão ao fazer uma referência anafórica a
A Pensamento. 
B Humanidade. 
C Caderno de notas.
D Fiódor Dostoiévski. 
E Autores e pensadores. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: PC-BA
5 Q2168760 >Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência
Prova: IDECAN - 2022 - IBGE - Supervisor Censitário de Pesquisas e Codi�cação
6 Q2065151 >Português Ortogra�a , Emprego do hífen
Provas: IDECAN - 2022 - PC-BA - Perito Médico Legista de Polícia Civil ...
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Quanto ao emprego do hífen, de acordo com a ortogra�a o�cial, assinale a alternativa correta. 
A O pre�xo co- deve ser separado por hífen quando o segundo elemento iniciar com vogal. 
B O hífen deve ser empregado em nomes compostos com elementos de ligação preposicionado.
C Os pre�xos ex- e vice- devem ser separados por hífen do segundo elemento. 
D O hífen não deve ser empregado nas formações com pre�xos tônicos.
E Os pre�xos des- e in- requerem o emprego do hífen quando o segundo elemento iniciar com “h”. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: PC-BA
7 Q2065150 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2022 - PC-BA - Perito Médico Legista de Polícia Civil ...
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Quanto ao emprego da vírgula, é correto a�rmar que 
A é facultativo para separar adjuntos adverbiais deslocados.
B é obrigatório para separar o verbo do seu complemento. 
C é obrigatório para separar o sujeito do predicado. 
D é facultativo para separar o mesmo sujeito. 
E é obrigatório para isolar os vocativos. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: PC-BA
A melhor sinonímia para as formas verbais rati�cou (linha 18) e correlacionando-os (linha 23) é, respectivamente, 
A consertou e isentando-os.  
B con�rmou e concatenando-os.
C corrigiu e subordinando-os.
D reparou e defendendo-os. 
8 Q2065149 >Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Provas: IDECAN - 2022 - PC-BA - Perito Médico Legista de Polícia Civil ...
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E repreendeu e estabelecendo-os. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: TJ-PI
Texto para a questão.
(Rodrigo Zoom. https./ftirasnacionais. blogspot. com/2010/08/rodrigo-zoom 24.html) 
Ao falar “tio”, há um exemplo de 
A interjeição.
B aposto.
C vocativo.
D sujeito.
E objeto direto. 
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: TJ-PI
Texto para a questão
9 Q1971954
>Português Sintaxe ,
Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
Prova: IDECAN - 2022 - TJ-PI - O�cial de Justiça e Avaliador
10 Q1971945
>Português Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
Uso dos conectivos
Prova: IDECAN - 2022 - TJ-PI - O�cial de Justiça e Avaliador
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''Faz voar sua imaginação pensar que temos estruturas tão grandes quanto cinco a seis campos de futebol, feitas de
milhares de toneladas de pedra, que não apenas cobrem uma região geográ�ca enorme, como também têm 7.000 anos”,
diz Hugh Thomas, codiretor dos Projetos de Arqueologia Aérea do Reino da Arábia Saudita (AAKSAU, na sigla em inglês).
(linhas 48 a 50) A estrutura sublinhada no período acima apresente valor semântico de  
A comparação.
B alternância.
C �nalidade.
D oposição.
E adição.
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: TJ-PI
Na linha 77, a palavra “Isso” desempenha, no texto, papel 
11 Q1971942 >Português Morfologia - Pronomes , Pronomes demonstrativos
Prova: IDECAN - 2022 - TJ-PI - O�cial de Justiça e Avaliador
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A catáfórico.
B anafórico.
C epanafórico.
D exofórico.
E dêitico.
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PEFOCE
12 Q1856579 >Português Pontuação , Uso das aspas
Prova: IDECAN - 2021 - PEFOCE - Perito Legista - Farmácia
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Na linha 25, a palavra "curtindo" foi escrita entre aspas em função de
A representar palavra de origem estrangeira sem correspondente na língua portuguesa.
B representar palavra de origem estrangeira com correspondente na língua portuguesa.
C marcar uma citação, pois foi o termo empregado na pesquisa dos europeus. 
D indicar que está sendo empregado um termo de jargão pro�ssional.
E indicar que está sendo empregada em sentido diverso do cientí�co. 
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PEFOCE
A respeito das ideias do texto, é correto a�rmar que
A
a exposição dos peixes a antidepressivos humanos pode causar-lhes efeito oposto à propriedade do medicamento
para os humanos. 
B a futura di�culdade de os peixes se autopreservarem está vinculada à exposição exagerada a hormônios femininos.
C
peixes expostos a drogas durante um período podem apresentar sintomas de abstinência semelhantes aos dos
humanos, quando privados delas. 
D
as experiências com as trutas indicaram isoladamente que elas podem apresentar comportamento semelhante ao
dos humanos, mas tal conclusão não é ainda comprovada em outras espécies.
E
o estudo possibilita identi�car o que o Reino Unido pode fazer nas suas estações de tratamento de água para deixar
as espécies marinhas livres da ação de agentes químicos oriundos da indústria farmacêutica.
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PEFOCE
13 Q1856567 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2021 - PEFOCE - Perito Legista - Farmácia
14 Q1789364 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2021 - PEFOCE - Auxiliar de Perícia
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A respeito da leitura interpretativa do quadrinho acima, sem efetuar extrapolações, analise as a�rmativas a seguir:
I. A esposa está aproveitando para confessar que havia um cara pelado no armário. Il. A resposta da esposa denota, por
ironia, a inconsistência da declaração do marido. III. A resposta da esposa deixa a entender que ela não havia acreditado na
fala do marido. Assinale
A se apenas as a�rmativas I e Il estiverem corretas.
B se apenas as a�rmativas I e III estiverem corretas.
C se apenas as a�rmativas Il e III estiverem corretas.
D se todas as a�rmativas estiverem corretas.
E se nenhuma a�rmativa estiver correta.
Ano: 2020 Banca: IDECAN Órgão: IF-RR
Texto 1
Para as turmas desa�adoras, novas práticas
O que fazer quando aquela classe faz o professor questionar a
sua capacidade e prática docente
Por Felipe Bandoni
15 Q1619719 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2020 - IF-RR - Administração
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Assinale a única alternativa que não represente uma atitude sugerida pelo autor do Texto 1aos professores que se
percebem trabalhando com uma turma que estes consideram difícil. 
A Buscar auxílio com colegas de pro�ssão.
B Selecionar alguns alunos para excluí-los da turma.
C Identi�car quais di�culdades são especí�cas de alunos especí�cos e quais são da turma como um todo.
D Combinar com os demais professores e com os gestores intervenções padronizadas.
E Identi�car em quais situações um auxílio de seus superiores será necessário.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: UNIVASF
No excerto “Não há exatamente preocupação se tudo caberá nesse período, relativamente curto, muito menos se haverá
recursos �nanceiros para tantos sonhos.” (linhas 2-3), o advérbio "exatamente" pode ser intercalado,
A obrigatoriamente, por dois-pontos.
B obrigatoriamente, por parênteses.
C facultativamente, por vírgulas.
D obrigatoriamente, por vírgulas.
E facultativamente, por reticências.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: UNIVASF
16 Q1065960 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2019 - UNIVASF - Assistente Social ...
17 Q1065959 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2019 - UNIVASF - Assistente Social ...
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No trecho “Como é natural, os quatro principais candidatos à Presidência da República prometem mundos e fundos para o
aperfeiçoamento da educação, nos seus quatro anos de mandato.” (linhas 1-2), há uma passagem em que ocorre crase.
Pode-se inferir, com base em pressupostos gramaticais, que o acento indicador de crase utilizado no texto está bem
empregado porque
A há fusão da preposição "a", advinda do verbo "ser", com o artigo "a", determinante de "Presidência".
B há fusão da preposição "a", advinda do nome "principais", com o artigo "a", determinante de "Presidência".
C há fusão da preposição "a", advinda do nome "candidatos", com o pronome "a", determinante de "Presidência”.
D há fusão da preposição "a", advinda do nome "candidatos", com o artigo "a", determinante de "Presidência".
E há fusão da conjunção "a", advinda do nome "candidatos", com o artigo "a", determinante de "Presidência".
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: UNIVASF
O texto acima possui tipologia textual predominantemente
18 Q1065956 >Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual
Provas: IDECAN - 2019 - UNIVASF - Assistente Social ...
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A injuntiva.
B expletiva.
C argumentativa.
D expositiva.
E narrativa.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
19 Q1007109 >Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência
Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa
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Assinale a característica mais adequada ao tipo de escrita presente no TEXTO 2.
A Organização lógica dos parágrafos e presença de marcadores argumentativos.
B Destaque de detalhes pitorescos.
C Utilização constante de linguagem coloquial.
D Emprego de função apelativa da linguagem, a �m de gerar convencimento.
E Ausência de mecanismos argumentativos, a �m de gerar clareza e concisão.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
20 Q1007106 >Português Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa
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Chuvadeira Maria, chuvadonha, chuvinhenta, chuvil, pluvimedonha! (linhas 23 e 24)
No segmento acima, as palavras sublinhadas são cognatas, ou seja, originam-se a partir de uma mesma raiz. A palavra que
apresenta um processo de formação distinto dos demais é 
A chuvadeira
B chuvadonha
C chuvinhenta
D chuvil
E pluvimedonha
Respostas
1: E 2: D 3: C 4: B 5: D 6: C 7: E 8: B 9: C 10: E 11: B 12: E 13: C 14: C
15: B 16: C 17: D 18: C 19: A 20: E
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Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
No trecho, “Contrariamente ao senso comum, que acredita haver uma única língua no Brasil, há muitas línguas no Brasil,
somos multilíngues.” (linhas 41 e 42), pode-se depreender fala que faz uma análise
A predominantemente à variação linguística.
B exclusivamente morfossintática.
C exclusivamente prosódica.
D predominantemente fonética.
21 Q1007098 >Português Interpretação de Textos , Variação Linguística , Intertextualidade
Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa
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E exclusivamente de textualidade.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
Ainda sobre o trecho “Re�etir sobre a linguagem exige apenas um bom professor, quadro-negro e a intuição dos alunos.
Essa é uma maneira de ensinar a raciocinar cienti�camente com pouquíssimos recursos.” (linhas 11 e 12), pode-se a�rmar
que a oração que se inicia pelo anafórico “essa” possui,relacionada ao período anterior, o objetivo de
A encorajar o professor leitor do texto.
B desestimular o professor leitor do texto.
C ser indiferente ao professor leitor.
D dirigir-se exclusivamente ao aluno.
E dirigir-se exclusivamente ao pai do aluno.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
O texto tem o objeto precípuo de estimular o professor a entender o seu papel como
A um orientador ao aluno para produção de gramáticas exclusivas para normatização linguística.
B um orientador ao aluno para produção de gramáticas de prescrição.
C
um orientador ao aluno para produção de gramática por meio das descrições dos fenômenos linguísticos e de suas
variações sob a ótica da re�exão.
D
um orientador ao aluno para produção de gramática por meio das descrições dos fenômenos linguísticos e de suas
variações por meio de prescrição.
E um orientador ao aluno para produção exclusiva de gramáticas voltadas à sociolinguística.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
O TEXTO I acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos
presentes no TEXTO I, responda à próxima questão. 
22 Q1007096 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa
23 Q1007086 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa
24 Q1007075 >Português Ortogra�a , Acentuação Grá�ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Provas: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Língua Portuguesa ...
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No trecho “Ao fazê-lo, estará exercendo sua cidadania.” (linha 16), ocorre o signo linguístico “fazê-lo”, cujo acento grá�co
ocorre pelo mesmo motivo que em
A “também” (linha 7).
B “séculos” (linha 2).
C “tecnológicos” (linha 2).
D ‘relevância” (linha 8).
E “fenômeno” (linha 1).
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
Leia o texto abaixo, retirado de uma sentença, e responda á questão.
O�cie-se à Ouvidoria Judiciária, encaminhando-se cópia da presente sentença.
Sem prejuízo, cumpra o cartório o determinado à �. 480, 4º parágrafo, procedendo-se o traslado e desapensamento
necessários.
Publique-se. Registre-se.
Intime-se.
X
Juiz de Direito
Nesse excerto de sentença, há predominância do tipo textual
A argumentativo, de forma que o que se quer prioritariamente é o convencimento.
B narrativo, alicerçado no enredo dos fatos.
C descritivo, ligado às relações substantivo-adjetivo, no texto.
D expositivo, materializado apenas por informações.
E injuntivo, rati�cado por orientações, que se con�guram em ordem.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB
Leia o texto abaixo, retirado de uma campanha interna de uma indústria de refrigerantes, e responda a questão.
25 Q993625 >Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual
Provas: IDECAN - 2019 - IF-PB - Jornalista ...
26 Q993619 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2019 - IF-PB - Jornalista ...
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A associação dos signos linguísticos “Cola-Cola” e “Fanta” con�rmam a pretensão comunicativa do gênero em questão. Para
o entendimento desse texto, tal pretensão exige do leitor um conhecimento
A pressuposto, ligado a conhecimento de mundo
B profundo em análise sintática.
C profundo em morfologia.
D super�cial em ciências da natureza.
E profundo em pedagogia.
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: AGU
No último quadrinho, o uso do diminutivo ocorre, semanticamente, para
A indicar diminuição do tamanho.
B tratar o mundo com carinho.
C indicar um tom pejorativo.
D atribuir intensidade à fala.
E indicar a grandeza do personagem frente ao mundo.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Pato Branco - PR
Texto II
A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou - eu não
aceito. Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6
horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.     Perdoai Mas eu preciso ser Outros. Eu penso
renovar o homem usando borboletas. Manoel de Barros Disponível em
https://www.pensador.com/poemas_de_manoel_de_barros/. Acesso em 04/11/2018.
Após a leitura dos versos de Manoel de Barros, pode-se perceber que o eu–lírico do poema demonstra:
A a saudade do seu passado.
B ser uma pessoa que busca se reinventar. 
C ser pessimista em relação ao seu futuro. 
27 Q964190 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2019 - AGU - Técnico em Comunicação Social
28 Q1220066 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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D estar insatisfeito com a sua condição atual de velhice. 
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Na fala da mãe de Calvin, no último quadro, ante toda a situação vivenciada por Calvin, bem como da relação entre as
personagens, percebe-se a constituição de uma
A ironia.
B antítese.
C hipérbole.
D comparação.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Nova Europa - SP
TEXTO I
CONVERSAS ILUMINADAS
      Tem coisa mais xarope do que faltar luz? Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo: o
céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz só voltou às 20h. Fiquei
com aquele pedação de dia sem poder trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha �lha e percebi que ela também
estava à toa, sem conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando do
desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversar. Que jeito.
      Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade dela, e de como a vida me
surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça
inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro
que foi assistir quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima vez que o
ator voltar a Porto Alegre.
      Aí eu contei o que �z durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e vimos as fotos juntas. Então foi
a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito
com essa cantora que, em sua opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas
reconheci ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro
e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. E rimos de novo, e conversamos mais um tanto, e então fomos para a
cozinha comer um resto de salada de fruta que estava a ponto de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda
não havia voltado.
      Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde tão luminosa.
      Quando por �m a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha �lha para seu Facebook, e só o que
se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo
alheio.
29 Q1130262 >Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem
Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Procurador
30 Q968631
>Português Morfologia , Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Pre�xo e Su�xo ,
Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Nova Europa - SP - Analista do
Legislativo
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      E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É �carmos reféns da tecnologia, deixando de
conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia elétrica seja cortada para resgatar a energia humana,
que seja, então. Não em hospitais, não em escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar
um estrago tão grande. Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE, desde que não demore tanto para voltar
a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja su�ciente para me alimentar da clarividência e brilho de um bom
papo.
MARTHA MEDEIROS
Disponível em http://avaranda.blogspot.com/2013/12/conversas-iluminadas-martha-medeiros.html. Acesso em 14/10/2018.
De acordo com o conhecimento sobre formação das palavras no português, veri�ca-se que os vocábulos “luminosa¹” e
“preconceito²” foram formados por: 
A Acréscimo de su�xo¹ e pre�xo².
B Acréscimo de dois su�xos.
C Acréscimo de dois pre�xos.
D Acréscimo de pre�xo¹ e su�xo².
E .
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Nova Europa - SP
TEXTO I
CONVERSAS ILUMINADAS
      Tem coisa mais xarope do que faltar luz? Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo: o
céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz só voltou às 20h. Fiquei
com aquele pedação de dia sem poder trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha �lha e percebi que ela também
estava à toa, sem conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando do
desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversar. Que jeito.
      Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade dela, e de como a vida me
surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça
inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro
que foi assistir quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima vez que o
ator voltar a Porto Alegre.
      Aí eu contei o que �z durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e vimos as fotos juntas. Então foi
a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito
com essa cantora que, em sua opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas
reconheci ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro
e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. E rimos de novo, e conversamos mais um tanto, e então fomos para a
cozinha comer um resto de salada de fruta que estava a ponto deestragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda
não havia voltado.
      Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde tão luminosa.
      Quando por �m a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha �lha para seu Facebook, e só o que
se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo
alheio.
      E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É �carmos reféns da tecnologia, deixando de
conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia elétrica seja cortada para resgatar a energia humana,
que seja, então. Não em hospitais, não em escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar
um estrago tão grande. Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE, desde que não demore tanto para voltar
a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja su�ciente para me alimentar da clarividência e brilho de um bom
papo.
MARTHA MEDEIROS
Disponível em http://avaranda.blogspot.com/2013/12/conversas-iluminadas-martha-medeiros.html. Acesso em 14/10/2018.
“Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a
espocar e foi-se a energia da casa”. No período destacado, percebe-se que o sinal de dois pontos (:) foi empregado com o
31 Q968629 >Português Pontuação , Uso dos dois-pontos
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Nova Europa - SP - Analista do
Legislativo
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objetivo de:
A Introduzir uma explicação.
B Introduzir uma opinião. 
C Apresentar suposições. 
D Questionar acontecimentos.
E .
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Nova Europa - SP
A partir da análise das conversas entre mãe e �lha, durante a falta de luz, depreende-se que: 
A As duas não entraram em acordo.
B Houve uma troca de experiências.
C Foi uma conversa forçada e arti�cial.
D Uma não respeitou a opinião da outra.
E .
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Araguari - MG
Sabe-se que a partícula “que” pode assumir diferentes funções gramaticais em um texto. Ao avaliar o emprego dessa
partícula em “Parece que o nobre colega andou se preparando...”, pode-se a�rmar que:
A Exerce função de pronome relativo.
B Exerce função de conjunção integrante.
32 Q968627 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Nova Europa - SP - Analista do
Legislativo
33 Q963035 >Português Funções morfossintáticas da palavra QUE
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Araguari - MG - Assessor de
Comunicação
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C Exerce função de pronome interrogativo.
D Exerce função de advérbio de a�rmação.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Araguari - MG
As charges são textos que misturam linguagem não – verbal e linguagem verbal e podem ser considerados textos de
opinião, já que o seu conteúdo, normalmente, é crítico ou satírico. Na charge acima, a preparação da eleição por parte dos
candidatos refere-se:
A Ao mau desempenho dos políticos quando estes são eleitos.
B Às informações falsas que os candidatos transmitem para o povo no período eleitoral.
C Ao descumprimento das regras eleitorais por parte dos candidatos.
D À compra de votos que alguns políticos realizam durante o período eleitoral.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Araguari - MG
TEXTO I
Meu valor
      Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi calcular o meu valor
para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da língua e sempre atualizado, pois – para usar a
frase-lema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe.
      Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos e há o perigo de, por
uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também tendemos a valorizar coisas que, no mundo
eminentemente prático da corrupção, não valem muito, como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas.
O que vale é o que podemos oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar.
      As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca oportunidade que o
brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão,
mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas
de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a
maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única
resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca
provei.
      Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo, inclusive, dos meus bolsos.
Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu garanto a entrega do corpo na hora da minha morte,
com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos de uso, mas todos os sistemas em razoável estado de conservação,
precisando apenas de alguns ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos, mas os que
�caram são da melhor qualidade, do contrário não teriam �cado. Não dão para uma peruca inteira, mas ainda dão para um
bom bigode.
      Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas. Prejudicaria um
pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas
entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do
leiloeiro (“Leve um sistema cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.
      Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar. Vai
que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo.
Luís Fernando Veríssimo
http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo/
34 Q963033 >Português Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Araguari - MG - Assessor de
Comunicação
35 Q963028 >Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Prova: IDECAN - 2018 - Câmara de Araguari - MG - Assessor de
Comunicação
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Em “Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece
condenada à ética compulsória, por falta de alternativas?”, o termo “compulsória” foi empregado com o mesmo sentido de
A Natural.
B Forçada.
C Ensinada.
D Estimulada.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Tal como utilizada no primeiro quadro, a palavra “socorro” atua como uma palavra de qual classe gramatical?
A Verbo.
B Adjetivo.
C Advérbio.
D Interjeição.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo
título, “Farmácia literária”. 
      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.
      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as
autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade
escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identi�cação ou até mesmo catarse.
      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua
“doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não
discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).
      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem
experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida
como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai
convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.
      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra
vai fazer com que até mesmo o leitor mais a�cionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros
olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai rea�rmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e
curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.
(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-
literaria/.)
36 Q961338
>Português Morfologia , Adjetivos , Advérbios Interjeições , Morfologia - Verbos ,
Estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências)
Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Analista de Suporte
37 Q958537 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Farmacêutico Fiscal ...
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Após a leitura e considerando sua estrutura textual, assinale as a�rmativas a seguir.
I. Os argumentos apresentados comprovam a validade da opinião da autora sobre a obra destacada.
II. Apresenta recursos de argumentação nos quais o texto se fundamenta para alcançar o objetivo pretendido.
III. Por tratar-se de um texto de análise, apresenta – predominantemente – termos técnicos em relação ao objeto de sua
análise.
IV. Tem como principal �nalidade avaliar uma produção intelectual orientando o provável leitor quanto ao conteúdo em
análise.
Estão corretas apenas as a�rmativas
A I, II e III.
B I, II e IV.
C I, III e IV.
D II, III e IV.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Farmácia literária
      Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia
intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de
Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que
atingem a cabeça e o resto do organismo.
      Quem garante esse poder medicamentoso das �cções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de
publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males
divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.
      As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um
romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que
procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e signi�ca a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.
      O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças
psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar
remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras
no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o
hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se
colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são
mais sociáveis e abertos para conversar.
      E olha que estamos falando de �cção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biogra�a. “Eles já
tinham o seu espaço, enquanto as �cções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não
tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
      As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e
vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e
apresenta perspectivas distintas”, completa.
      As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que
integra o livro é a epopeia O Asno de Ouro, assinada pelo romano Lúcio Apuleio no século 2, que serve de fármaco para
exagero na autocon�ança. Há também os moderníssimos Reparação, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de
mentira), e 1Q84, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina).
      Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e
de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que
nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis,
Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.
(16 de abril de 2017. Rosa Maria Miguel Fontes. Disponível em: http://blogs.uai. com.br/contaumahistoria/farmacia-
literaria/.)
38 Q958535 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Farmacêutico Fiscal ...
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As referências feitas a instituições de importância internacional como Universidade New School, nos Estados Unidos, e
Universidade Harvard têm por �nalidade
A acrescentar informações necessárias ao entendimento textual de forma clara e objetiva.
B
conferir embasamento cientí�co e sustentável às informações textuais, conferindo maior credibilidade ao assunto
explorado no texto.
C
estabelecer um parâmetro de aceitação para a leitura da obra citada, não deixando de apresentar aspectos positivos e
negativos em relação a ela.
D
desmerecer o trabalho das autoras de “Farmácia literária”, à medida que somente as pesquisas realizadas pelas
universidades podem apresentar credibilidade.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Em “Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito de
reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar
no lugar do próximo.” (5º§), a expressão “ou seja” foi empregada com a �nalidade de
A estabelecer uma conexão de pressupostos no encadeamento do enunciado.
B inserir uma informação adicional que tem como referente a informação anterior.
C introduzir uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
D construir uma paráfrase anafórica de�nicional, atribuindo novo sentido ao vocábulo “empatia”.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Farmácia literária
      Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia
intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de
Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que
atingem a cabeça e o resto do organismo.
      Quem garante esse poder medicamentoso das �cções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de
publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males
divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.
      As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um
romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que
procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e signi�ca a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.
      O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças
psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar
remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
      A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das palavras
no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o
hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se
colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos são
mais sociáveis e abertos para conversar.
      E olha que estamos falando de �cção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biogra�a. “Eles já
tinham o seu espaço, enquanto as �cções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que não
tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
      As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e
vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e
apresenta perspectivas distintas”, completa.
39 Q958534 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Farmacêutico Fiscal ...
40 Q958530 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Farmacêutico Fiscal ...
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      As sugestõespercorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga que
integra o livro é a epopeia O Asno de Ouro, assinada pelo romano Lúcio Apuleio no século 2, que serve de fármaco para
exagero na autocon�ança. Há também os moderníssimos Reparação, do inglês Ian McEwan (solução para excesso de
mentira), e 1Q84, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina).
      Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e
de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que
nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis,
Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.
(16 de abril de 2017. Rosa Maria Miguel Fontes. Disponível em: http://blogs.uai. com.br/contaumahistoria/farmacia-
literaria/.)
Em “Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam
emprestados os volumes aconselhados.” (4º§) pode-se a�rmar que
A as duas ocorrências de crase são de caráter facultativo.
B na segunda ocorrência de crase há uma locução feminina.
C as duas ocorrências de crase justi�cam-se pelo mesmo motivo.
D apenas uma das duas ocorrências de crase é de caráter facultativo.
Respostas
21: A 22: A 23: C 24: A 25: E 26: A 27: C 28: B 29: A 30: A 31: A 32: B
33: B 34: B 35: B 36: D 37: B 38: B 39: C 40: C
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Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
Em “Júnior, hoje jantaremos fora!”, a presença da vírgula é obrigatória porque serve para:
A Isolar o vocativo.
B Isolar o adjunto adverbial deslocado.
C Separar orações coordenadas.
D Intercalar expressões explicativas.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
 TEXTO I
A Última Crônica
      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca
do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso
conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta
perseguição do acidental, quer num �agrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico,
torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café,
enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem
assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede
de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que
matar a fome.
41 Q952228 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
42 Q952224 >Português Morfologia
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
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      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom,
inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a �car olhando
imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e
depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença
ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.
      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro,
apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que
o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e �lha, obedecem em torno à mesa
um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa
de fósforos, e espera. A �lha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-
Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra
com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a
que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-
las na bolsa. A negrinha agarra �nalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando
para ela com ternura – ajeita-lhe a �tinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos
pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo,
nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o
olhar e en�m se abre num sorriso.
      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”
Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/. 
No período “Nesta perseguição do acidental, quer num �agrante de esquina, quer nas palavras de uma criança...”, os
termos grifados são classi�cados gramaticalmente como:
A Conjunção alternativa.
B Conjunção explicativa.
C Advérbio de dúvida.
D Advérbio de modo.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
 TEXTO I
A Última Crônica
      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o
momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca
do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso
conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta
perseguição do acidental, quer num �agrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico,
torno-me simples espectadore perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café,
enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem
assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
      Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede
de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma
negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa
balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em
torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que
matar a fome.
      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom,
inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a �car olhando
imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e
depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença
ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.
      O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro,
apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que
o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e �lha, obedecem em torno à mesa
um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa
de fósforos, e espera. A �lha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
43 Q952223 >Português Ortogra�a , Acentuação Grá�ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
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      São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-
Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra
com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a
que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-
las na bolsa. A negrinha agarra �nalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando
para ela com ternura – ajeita-lhe a �tinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos
pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo,
nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o
olhar e en�m se abre num sorriso.
      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”
Fernando Sabino Disponível em http://contobrasileiro.com.br/a-ultima-cronica-fernando-sabino/. 
Na frase “Passo a observá-los”, o verbo observar recebeu acento porque:
A É uma paroxítona terminada em LOS.
B É uma oxítona terminada em LOS.
C É uma oxítona terminada em A.
D É uma paroxítona terminada em A.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
Na situação observada pelo escritor, o que chamou mais a sua atenção e serviu de inspiração para a sua crônica foi (foram)
A Os problemas de desigualdade social no Brasil.
B A falta de atenção com relação ao atendimento adequado no botequim.
C A simplicidade e a pureza dos sentimentos envolvidos naquela relação familiar.
D Na comemoração do aniversário da garotinha.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
“Por que não começa a comer?”. A pergunta feita pelo narrador tem, no texto, o objetivo de:
A Esperar o garçom responder.
B Fazer uma análise da situação.
C Investigar uma situação suspeita.
D Culpar a família por aquela situação.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
Em “Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa”, o pronome oblíquo “las” exerce, na oração, função sintática
de:
A Objeto direto.
B Objeto indireto.
C Adjunto adnominal.
44 Q952222 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
45 Q952221 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
46 Q952220 >Português Sintaxe , Análise sintática
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
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D Predicativo do objetivo.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: IPC - ES 
A partir da interpretação da situação retratada pelo escritor em “A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se
da naturalidade de sua presença ali”, pode-se a�rmar que:
A Comemorar um aniversário é um momento de alegria e de confraternização entre os entes queridos.
B Era uma ação rotineira e trivial estar em um botequim comemorando um aniversário de uma �lha.
C A mulher parecia descontraída e bem animada em comemorar o aniversário da sua �lha naquele ambiente.
D A situação de estar em um botequim, como cliente, e de fazer um pedido parecia incomum para aquela mulher.
Ano: 2018 Banca: IDECANÓrgão: CRF-SP
Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país
      Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor:
dono da maior fauna e �ora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem
contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.
      Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché
Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados
às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento
no auditório do CNPEM, em Campinas.
      Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram
exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz
parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para
não dani�car o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, a�rma Cristina Ropke,
CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão �oridas ou fruti�cadas para que um botânico
especialista naquela família as identi�que de maneira apropriada.”
      À frente de projetos como o Sirius — maior projeto cientí�co e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM
conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de
enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.
(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-
biodiversidade-do-pais. html.)
Em relação às estruturas linguísticas do terceiro parágrafo destacadas a seguir, assinale a a�rmativa correta.
A
Em “busca das espécies”, a forma verbal “é” poderia, facultativamente, ser alterada para “são”; estabelecendo, assim,
concordância com “espécies”.
B
As formas verbais “reuniram” e “serão” estabelecem concordância com o mesmo referente de modo que não há
possibilidade de alteração para o singular de qualquer uma das duas formas.
C
No último período do parágrafo, os pronomes “elas” e “as” têm sua forma apresentada no plural relacionada à
retomada do mesmo termo, também no plural, apresentado anteriormente.
D
A forma verbal “reuniram” em “reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais” poderia ser substituída por
“reuniu-se” de acordo com o referente com o qual a concordância é estabelecida.
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP
Está de acordo com o que se a�rma no texto:
47 Q952219 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2018 - IPC - ES - Procurador Previdenciário I
48 Q940031 >Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Jornalista ...
49 Q940027 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Jornalista ...
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A
Há um grande prejuízo relacionado à área cientí�ca citada no texto, a falta de pesquisa até então é fonte geradora de
um atraso signi�cativo em relação à busca de tal conhecimento.
B
O potencial existente da fauna e �ora brasileiras pode ser reconhecido como um grande gerador para o
desenvolvimento de pesquisas relacionadas à indústria farmacêutica do Brasil.
C
O desenvolvimento relacionado à biodiversidade do Brasil pode propiciar um ganho para o país nos mais diversos
segmentos da sociedade, inclusive agindo positivamente em questões de aspecto social.
D
Diante de um potencial reconhecido internacionalmente, são necessários investimentos em pesquisas para a
fabricação de medicamentos de médio e longo prazo, sendo a contrapartida imediata diante da acessibilidade aos
objetos de pesquisa.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Entre os mundos real e virtual
     Ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós nos expomos em rede global.
           Nosso mundo pós-moderno é fragmentado. Uma de suas expressões mais evidentes é o videoclipe. Enxurrada de
�ashes, vibrações acústicas, sons distorcidos. Rompe-se a linearidade, enquanto a simultaneidade embaralha passado,
presente e futuro. Tudo é simuladamente aqui e agora.
         O Iluminismo, ancorado na literatura, cede lugar à digitalização frenética. Mundo que carece de sentido. Forma que
dispensa conteúdo. A performance do artista ultrapassa a arte que ele produz. Seu nome vale mais que seu desempenho. A
valoração dá lugar à exaltação.
Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu
maravilhas tecnológicas embaladas de re�namento estético, movidas a velocidade que desa�a o cérebro humano.
        Agora a alienação já não resulta de ideologias que distorcem a realidade para nos incutir a mentira como verdade.
Basta que sejamos deslocados do real para o virtual. Somos seres que trafegam simultaneamente em dois mundos: o da
realidade de nossas necessidades e o da virtualidade de nossos sonhos e desejos.
        Trancados em nossos egos, avessos à sociabilidade, navegamos nas redes sociais que dispensam texto e contexto.
Bastam vocábulos desconexos, abreviações, o balbuciar de sinais grá�cos que nos conectam com a plateia global que,
acomodada no teatro do mundo, desconectada do real, mantém os olhos �xos no palco vazio.
     As grandes narrativas são deletadas por esse tempo desprovido de memória e utopia. O passado passou, o futuro é uma
quimera... Só resta o presente que se sucede prisioneiro da circularidade in�nita.
      Ninguém ingressa em uma casa sem antes avisar ou ser convidado, marcar hora, identi�car-se com o porteiro e justi�car
a espera e atenção.
       No entanto, centenas de pessoas invadem, pelas redes sociais, o nosso espaço privado, ferem a nossa sensibilidade
com ofensas e desaforos, desa�am os nossos valores, jogam-nos na vala comum das emoções cifradas. Tudose assemelha
a um jogo de pingue-pongue com rede, porém sem mesa.
    Viciados em digitalização, aprisionados pela tecnologia que assegura retorno imediato ao capital, perdemos horas e horas
da vida atirados ao ringue onomatopaico. Não navegamos, naufragamos. Deixamo-nos aprisionar pelas redes que nos
favorecem a evasão de privacidade.
        Ora, ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós mesmos nos expomos em rede global,
arrancamos máscaras e roupas, escancaramos nossa indigência cultural e nossa miséria espiritual.
     Como artefato tecnológico, somos também apenas uma forma. Um objeto jogado aleatoriamente no turbulento mar da
dessigni�cação.
     Escravos da virtualidade, acorrentados nas redes, não somos mais capazes de desligar o celular e de nos desligar dele. É
ele que nos permite olhar o mundo pela janelinha eletrônica dessa prisão em que nos trancamos, cuja chave jogamos nas
águas que cercam a ilha na qual nos isolamos, desprovidos de alteridade e sentido.
(Frei Betto. O Globo, 10/08/2015.) 
Quanto às estratégias de referenciação, pode-se a�rmar que referentes já existentes podem ser modi�cados ou
expandidos de acordo com as informações textuais apresentadas. Dentre os termos (expressões) destacados a seguir,
pode-se indicar como elementos anafóricos, de papel relevante na construção da coesão e coerência textuais, EXCETO:
A “de nos desligar dele” (12º§)
B “a ilha na qual nos isolamos” (12º§)
C “ultrapassa a arte que ele produz” (2º§)
50 Q1379537
>Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência ,
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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D “Tudo é simuladamente aqui e agora” (1º§)
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
As palavras assumem signi�cados diferenciados de acordo com o contexto no qual estão inseridas; dentre os vocábulos
destacados a seguir, assinale o signi�cado atribuído de forma INCORRETA.
A “o futuro é uma quimera” (6º§) / utopia
B “digitalização frenética” (2º§) / agitada
C “evasão de privacidade” (9º§) / imposição
D “incutir a mentira como verdade” (4º§) / introduzir
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
De acordo com o posicionamento assumido pelo autor em relação à temática do texto em análise, é correto a�rmar
que
A
a literatura do passado, assim como a arte a ela relacionada, assume seu lugar no mundo tecnológico através de um
novo ponto de vista.
B
vivemos em uma sociedade em que a aparência tem mais valor que o conteúdo real, tal conceito está associado ao
avanço tecnológico da era pós-moderna.
C
o mundo atual adquiriu um novo signi�cado, diferente do anterior, agora os desa�os são maiores e mais complexos,
há um avanço quanto à valorização do sentido atribuído aos fatos.
D
assim como no passado, a sociedade tecnológica não precisa atribuir sentido às ações por ela executadas, basta a
compreensão da engrenagem pós-moderna e a adequação à atualidade está estabelecida.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Combate à desigualdade pela raiz
        Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais
confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos �lhos, a
lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos
nós. [...]
    Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se
dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade,
mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão
de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo:
por que algumas crianças vão tão longe e outras �cam condenadas aos limites de sua inserção social?
        A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme
contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No
entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são
submetidos desde pequenos.
    Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição
de todos à informação e a práticas culturais quali�cadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é
su�ciente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de
51 Q1379536 >Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
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52 Q1379531 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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53 Q1369134 >Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2017-prefeitura-de-manhumirim-mg-professor-ii-series-finais-do-ensino-fundamental-cienciascapacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase
no processamento e na produção de ideias, re�exões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com
os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular
e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]
       Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas
dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversi�cadas. E é nesse espaço invisível que se
con�guram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.
Um educador que utiliza estruturas mais so�sticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem
pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto
favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que ampli�cam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,
alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.
    A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas
desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é su�ciente para transformar a nossa
realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de
desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação quali�cada desde muito cedo.
Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de
conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes especí�cos que se dão na interface entre os domínios teórico e
prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a �m de que todas as crianças brasileiras,
desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.
(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)
De acordo com a estrutura textual apresentada, pode-se a�rmar que o texto apresenta características predominantes
que o classi�cam como um texto
A narrativo.
B descritivo.
C expositivo.
D argumentativo.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Em relação ao emprego do acento grave, indicador da crase, em “[...] ampliar o nível de exposição de todos à
informação e a práticas culturais quali�cadas.” (4º§) é correto a�rmar que
A a ocorrência de crase é facultativa em “à informação”.
B a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas culturais quali�cadas.”
C diante de “práticas culturais e quali�cadas” a ocorrência de crase é obrigatória.
D
a ocorrência do termo regente “exposição” e a ocorrência da admissão do artigo “a” diante do termo por ele regido
justi�cam o uso do acento grave em “à informação”.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
No período “Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também
produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.” (2º§) é correto a�rmar que a expressão destacada
estabelece uma ideia de
A oposição.
B conclusão.
C acréscimo.
54 Q1369133 >Português Crase
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55 Q1369129 >Português Sintaxe , Análise sintática
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D alternância.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Dentre os empregos da palavra “que” está o de estabelecer conexões em que ocorre a retomada de elementos
anteriormente expressos contribuindo, deste modo, para coesão textual. Tal função pode ser veri�cada em:
A “Sabe-se que os investimentos, [...]” (2º§)
B “[...] por que algumas crianças vão tão longe [...]” (2º§)
C “E é nesse espaço invisível que se con�guram [...]” (5º§)
D “[...] pode-se dizer que tal investimento não começa [...]” (2º§)
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Diante da perspectiva de que as palavras são polissêmicas, e que o contexto no qual estão inseridas é de fundamental
importância para a construção dos signi�cados, assinale a alternativa que indica corretamente o signi�cado produzido
através do título do texto.
A Embate entre conceitos e crenças.
B Combate aos princípios ideológicos.
C Veri�cação do alicerce do sistema educacional.
D Combate à origem de aspectos que propiciam a desigualdade.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Entre os mundos real e virtual
   Ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós nos expomos em rede global.
    Nosso mundo pós-moderno é fragmentado. Uma de suas expressões mais evidentes é o videoclipe. Enxurrada de �ashes,
vibrações acústicas, sons distorcidos. Rompe-se a linearidade, enquanto a simultaneidade embaralha passado, presente e
futuro. Tudo é simuladamente aqui e agora.
        O Iluminismo, ancorado na literatura, cede lugar à digitalização frenética. Mundo que carece de sentido. Forma que
dispensa conteúdo. A performance do artista ultrapassa a arte que ele produz. Seu nome vale mais que seu desempenho. A
valoração dá lugar à exaltação.
Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu
maravilhas tecnológicas embaladas de re�namento estético, movidas a velocidade que desa�a o cérebro humano.
    Agora a alienação já não resulta de ideologias que distorcem a realidade para nos incutir a mentira como verdade. Basta
que sejamos deslocados do real para o virtual. Somos seres que trafegam simultaneamente em dois mundos: o da
realidade de nossas necessidades e o da virtualidade de nossos sonhos e desejos.
        Trancados em nossos egos, avessos à sociabilidade, navegamos nas redes sociais que dispensam texto e contexto.
Bastam vocábulos desconexos, abreviações, o balbuciar de sinais grá�cos que nos conectam com a plateia global que,
acomodada no teatro do mundo, desconectada do real, mantém os olhos �xos no palco vazio.
    As grandes narrativas são deletadas por esse tempo desprovido de memória e utopia. O passado passou, o futuro é uma
quimera... Só resta o presente que se sucede prisioneiro da circularidade in�nita.
    Ninguém ingressa em uma casa sem antes avisar ou ser convidado, marcar hora, identi�car-se com o porteiro e justi�car
a espera e atenção.
56 Q1369128
>Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Funções morfossintáticas da palavra QUE
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN- 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG -
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57 Q1369127
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG -
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58 Q1369057 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG -
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    No entanto, centenas de pessoas invadem, pelas redes sociais, o nosso espaço privado, ferem a nossa sensibilidade com
ofensas e desaforos, desa�am os nossos valores, jogam-nos na vala comum das emoções cifradas. Tudo se assemelha a um
jogo de pingue-pongue com rede, porém sem mesa.
    Viciados em digitalização, aprisionados pela tecnologia que assegura retorno imediato ao capital, perdemos horas e horas
da vida atirados ao ringue onomatopaico. Não navegamos, naufragamos. Deixamo-nos aprisionar pelas redes que nos
favorecem a evasão de privacidade.
    Ora, ninguém precisa mais se preocupar em invadir a nossa privacidade. Nós mesmos nos expomos em rede global,
arrancamos máscaras e roupas, escancaramos nossa indigência cultural e nossa miséria espiritual.
    Como artefato tecnológico, somos também apenas uma forma. Um objeto jogado aleatoriamente no turbulento mar da
dessigni�cação.
    Escravos da virtualidade, acorrentados nas redes, não somos mais capazes de desligar o celular e de nos desligar dele. É
ele que nos permite olhar o mundo pela janelinha eletrônica dessa prisão em que nos trancamos, cuja chave jogamos nas
águas que cercam a ilha na qual nos isolamos, desprovidos de alteridade e sentido.
(Frei Betto. O Globo, 10/08/2015.)
Em relação ao emprego das vírgulas em “Einstein, que desnudou o mistério do Universo com suas equações, foi
sucedido por Steve Jobs, que nos ofereceu maravilhas tecnológicas embaladas de re�namento estético [...].” (3º§)
assinale a alternativa correta.
A Justi�ca-se o emprego das vírgulas já que isolam orações adjetivas explicativas.
B As orações adverbiais são antepostas à principal, fato que justi�ca o emprego das vírgulas.
C As vírgulas utilizadas separam orações que apenas restringem o sentido do termo ao qual estão relacionadas.
D É possível a substituição da vírgula após “equações” pelo ponto �nal, propiciando construções mais curtas e objetivas.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Os sons e o cérebro
    Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar. A partir do quinto mês de gestação, ele ouve as batidas do coração
da mãe (além de todos os outros barulhos do organismo) e reconhece a voz dela. E reage a esses estímulos, virando a
cabeça, chutando ou mexendo os braços, além de �car com o coração batendo mais rápido. O bebê nasce, cresce, torna-se
adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações mais so�sticadas: eles evocam memórias e pensamentos,
comunicam, provocam sensações, emocionam e movimentam.
       Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial. Usando os materiais que tinha à disposição
(pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras. Assim
surgiu a música. Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza e os deuses e para conectar o ser humano com
forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos
e signi�cados.
       Mas por que a música mexe tanto com o ser humano? O som é uma vibração que se propaga no ar, formando ondas
sonoras que são captadas por nosso sistema auditivo. Depois de transformadas em impulsos elétricos, elas viajam pelos
neurônios até o cérebro, onde são interpretadas. Lá, elas chegam primeiro a uma região onde são processadas as emoções
e os sentimentos, antes de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão. E, quando isso acontece, ocorre a
liberação de neurotransmissores responsáveis por deixar os circuitos cerebrais mais rápidos.
    Por isso, o pesquisador americano Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, a�rma que a habilidade
musical é tão importante quanto a logicomatemática e a linguística por auxiliar outros tipos de raciocínio. Pesquisas na área
de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal �cam mais aguçadas nas
pessoas que escutam, estudam e praticam música.
   A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer, mas não somente por essas características. A maior razão é
ele poder aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em
constante transformação. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados
com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento
humano e suas manifestações.
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/sons-cerebro-514711.shtml.)
“Usando os materiais que tinha à disposição (pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons
e silêncios das mais diversas maneiras.” (2º§) O acento indicador de crase presente no trecho anterior, justi�ca-se em:
A Para dar ênfase à palavra “disposição”.
B O uso da crase é facultativo diante do verbo “ter”.
59 Q1368499 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Gestor
Municipal de Contrato ...
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C O verbo “ter” exige o uso do acento grave no artigo “a”.
D Ocorre a fusão da preposição “a” com o artigo “a” mediante uma palavra feminina.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Analise as orações sublinhadas.
I. “O som é uma vibração que se propaga no ar,...” (3º§) II. “A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer...”
(5º§) III. “... a�rma que a habilidade musical é tão importante quanto a logicomatemática e a linguística...” (4º§) Assinale a
alternativa em que as orações sublinhadas exercem a mesma função.
A I, II e III.
B I e II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas.
Respostas
41: A 42: A 43: C 44: C 45: B 46: A 47: D 48: C 49: B 50: D 51: C 52: B
53: D 54: D 55: C 56: C 57: D 58: A 59: D 60: B
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60 Q1368496 >Português Sintaxe , Análise sintática
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Gestor
Municipal de Contrato ...
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Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Os sons e o cérebro
    Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar. A partir do quinto mês de gestação, ele ouve as batidas do coração
da mãe (além de todos os outros barulhos do organismo) e reconhece a voz dela. E reage a esses estímulos, virando a
cabeça, chutando ou mexendo os braços, além de �car com o coração batendo mais rápido. O bebê nasce, cresce, torna-se
adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações mais so�sticadas: eles evocam memórias e pensamentos,
comunicam, provocam sensações, emocionam e movimentam.
       Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial. Usando os materiais que tinha à disposição
(pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras. Assim
surgiu a música. Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza e os deuses e para conectar o ser humano com
forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos
e signi�cados.
       Mas por que a música mexe tanto com o ser humano? O som é uma vibração que se propaga no ar, formando ondas
sonoras que são captadas por nosso sistema auditivo. Depois de transformadas em impulsos elétricos, elas viajam pelos
neurônios até o cérebro, onde são interpretadas. Lá, elas chegam primeiro a uma região onde são processadas as emoções
e os sentimentos, antes de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão. E, quando isso acontece, ocorre a
liberação de neurotransmissores responsáveis por deixar os circuitos cerebrais mais rápidos.
    Por isso, o pesquisador americano Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, a�rma que a habilidade
musical é tão importante quanto a logicomatemática e a linguística por auxiliar outros tipos de raciocínio. Pesquisas na área
de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal �cam mais aguçadas nas
pessoas que escutam, estudam e praticam música.
   A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer, mas não somente por essas características. A maior razão é
ele poder aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em
constante transformação. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados
com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento
humano e suas manifestações.
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/sons-cerebro-514711.shtml.)
Assinale a alternativa em que o uso da(s) vírgula(s) se justi�ca por ter valor explicativo.
A “... envolvendo realidade, magia e crenças.” (2º§) 
B “Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar.” (1º§) 
C “O bebê nasce, cresce, torna-se adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações...” (1º§)
D
“... Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, a�rma que a habilidade musical é tão importante
quanto a logicomatemática e a linguística...” (4º§)
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Em “Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial.” (2º§) O trecho em destaque expressa a
ideia de:
A Finalidade. 
B Concessão.
C Referência.
D Temporalidade.
61 Q1368494 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Gestor
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62 Q1368493 >Português Sintaxe , Análise sintática
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Gestor
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Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Manhumirim - MG
Analise as a�rmativas a seguir e, de acordo com o texto, assinale a INCORRETA.
A A música trabalha a sensibilidade e a percepção.
B A música é um tipo de linguagem que faz parte do universo infantil.
C A criança passa a ter contato com o universo sonoro somente quando inicia sua vida escolar.
D
Através da música, a criança expressa suas emoções e sentimentos que, muitas vezes, é difícil de se fazer através da
linguagem oral.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Um reino cheio de mistério
      No dia 21 de setembro comemorou-se o Dia da Árvore, o que deve ter dado trabalho a muito menino do primário, do
qual certamente exigiram uma redação sobre o tema: com a alma bocejando, os meninos devem ter dito que a árvore dá
sombra, frutos etc.
      Mas, ao que eu saiba não se comemora o dia da planta, ou melhor, da plantação. E esse dia é importante para a
experiência humana das crianças e dos adultos. Plantar é criar na natureza. Criação insubstituível por outro tipo qualquer
de criação.
       Esperar que algo amadureça é uma experiênciasem-par: como na criação artística em que se conta com o vagaroso
trabalho do inconsciente. Só que as plantas são a própria inconsciência.
       Lembro-me de que no curso primário a professora mandava cada aluno fazer uma redação sobre um naufrágio, um
incêndio, o Dia da Árvore. Eu escrevia com a maior má vontade e di�culdade: já então não sabia seguir senão a inspiração.
Mas que seja esta a redação que em pequena me obrigavam a fazer.
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do Mundo. Trecho com adaptações.)
Assinale o enunciado que faz uso da linguagem conotativa.
A Os alunos escreviam com a alma bocejando.
B No dia 21 de setembro foi comemorado o Dia da Árvore.
C “E esse dia é importante para experiência humana...” (2º§)
D No curso primário o professor mandava cada um fazer uma redação.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Em “O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras
dimensões.” (5º§), o valor da oração destacada é o mesmo encontrado em:
A “Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer ‘precisaria’ dos bens que estava furtando.” (2º§)
B
“‘O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao
ponto que chegou...’” (14º§)
63 Q1368490 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Manhumirim - MG - Gestor
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64 Q1115709 >Português Interpretação de Textos , Denotação e Conotação
Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do
Rio Abaixo - MG - Professor PII - Língua Portuguesa
65 Q1110736 >Português Sintaxe , Análise sintática
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Tenente Ananias - RN -
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C
“‘Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias,
mas isso não acontece.’” (9º§)
D
“Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela
facilidade que encontram...” (3º§)
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Tenente Ananias - RN
 Da repressão à ética: o que está por detrás
dos saques no Espírito Santo
      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo,
gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120
mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento
ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm
um peso decisivo neste contexto.
      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso
de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas
pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.
      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela
facilidade que encontram, o que con�gura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do
Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.
      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à
manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, a�rma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo,
coronel Rui César Melo.
Valores e política
      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras
dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está
relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos
acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.
      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à
população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que
deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.
      O �lósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da
e�ciência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da
segurança.
      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a
obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que
tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.
      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode
deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola
em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo
em polícia”, observa.
Dimensões
      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não
foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em
Fukushima, no Japão, em que as ruas �caram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices
de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”,
sintetiza o professor Alvarenga.
      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação signi�cativa ocorreu em
2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegoua fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas
mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os
analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.
      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão
grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.
66 Q1110733 >Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Tenente Ananias - RN -
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Movimento de policiais gera divergência
      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da
mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o
comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os
militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.
      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado,
apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da
classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, a�rma.
      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e
marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado.
“A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL,
Felippe.
Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-
saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)
Observe os fragmentos a seguir.
I. “Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse
fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno...” (1º§)
II. “‘Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas
isso não acontece.’” (9º§)
III. “Desta forma, essas entidades tornariam ‘reféns’ o comando da PM e o governo do estado.’” (15º§)
Todos os termos grifados constituem exemplos da �gura de linguagem conhecida como
A anáfora.
B hipérbato.
C sinestesia.
D metonímia.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Releia os fragmentos a seguir.
I. “Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por ‘senso de
oportunidade’, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas
pertence à classe média e, portanto, nem sequer ‘precisaria’ dos bens que estava furtando.” (2º§)
II. “É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas �caram praticamente evacuadas, mas que não
houve registro de aumento de índices de violência.” (10º§)
Em relação às estratégias argumentativas utilizadas pelo autor para fundamentar seu ponto de vista, constata-se que
as passagens em destaque apresentam, respectivamente,
A argumento de autoridade e argumento por comprovação.
B argumento da competência linguística e argumento consensual.
C argumento consensual e argumento baseado no raciocínio lógico.
D argumento baseado no raciocínio lógico e argumento de autoridade.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
67 Q1110729 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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68 Q1110124 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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    Minas, Minas Gerais, incon�dente, brasileira, paulista, emboaba, lírica e sábia, lendária, épica, mágica, diamantina,
aurífera, ferrífera, ferrosa, férrica, balneária, hidromineral, jê, puri, acroá, goitacá, goianá, cafeeira, agrária, barroca, luzia,
árcade, alpestre, rupestre, campestre, de el-rei, das minas, do ouro das minas, das pretas minas, negreira, mandigueira,
moçambiqueira, conga, (...) de ouro em ferro, siderúrgica, calcárea, das perambeiras, serrana bela, idílica, ilógica,
translógica, supralógica, intemporal, interna, leiteira, do leite e da vaca, das artes de Deus, do caos calmo, malasarte,
conjuradora, adversa ao fácil, tijucana, januária, peluda, baeteira, tapiocana, catrumana, fabril, industriosa, industrial, fria,
arcaica, mítica, enigmática, asiática, assombrada, salubre e salutar, assobradada, municipal, municipalíssima, paroquial,
marília e heliodora, de pedra-sabão, de hematita compacta, da sabedoria, de Borba Gato, Minas joãopinheira, Minas plural,
dos horizontes, de terra antiga, das lapas e cavernas, da Gruta de Maquiné, do Homem de Lagoa Santa, de Vila Rica,
franciscana, barranqueira, bandoleira, pecuária, retraída, canônica, sertaneja, jagunça, clássica, mariana, claustral,
humanista, política, sigilosa, estudiosa, comum, formiga e cigarra, labiríntica, pública e fechada, no alto afundada,
toucinheira, metalúrgica, de liteira (...) , borracheira, mangabeira, comboieira, rural, ladina, citadina, devota, cigana,
amealhadora, mineral e intelectual, espiritual, arrieira, boiadeira, urucuiana, cordisburguesa, paraopebana, �uminense-das-
velhas, barbacenense, leopoldinense, itaguarense, curvelana, belo-horizontina, do ar, do lar, da saudade, do queijo, do tutu,
do milho e do porco, do angu, do frango com quiabo, Minas magra, capioa, enxuta, groteira, garimpeira, sussurrada,
sibilada, Minas plenária, imo e âmago, chapadeira, veredeira, zebuzeira, burreira, bovina, vacum, forjadora, nativa,
simplória, sabida sem desordem,sem inveja, sem realce, tempestiva, legalista, legal, governista, revoltosa, vaqueira,
geralista, generalista, de não navios, de não ver navios, longe do mar, Minas sem mar, Minas em mim: Minas comigo. Minas.
(ROSA, Guimarães. Texto publicado na revista “O Cruzeiro”, em 25 de agosto de 1957. Fragmento.)
Acerca do texto transcrito e sua estrutura, pode-se a�rmar que
A ocorre transmissão de uma imagem de modo objetivo e impessoal, preservando-se a realidade do regionalismo local.
B
a partir de um determinado ponto de vista é apresentada uma imagem incompatível com a possibilidade de que haja
ligação com a realidade.
C
através do emprego de adjetivos, dentre eles alguns pátrios, o autor caracteriza o estado de Minas Gerais, construindo
imagens que o representam.
D
o domínio da modalidade escrita da língua é desprezado de modo que haja uma valorização da realidade local através
da variante regional linguística presente.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
As mortes violentas entre os jovens
As mortes de jovens por causas violentas no Brasil, na contramão do que se passa nos
países desenvolvidos, superam as causadas por acidentes automobilísticos e suicídio.
   O assassinato brutal de um garoto de 18 anos agora em setembro dentro do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, voltou a chamar a atenção para a principal causa de morte de homens jovens no Brasil de
hoje: a violência.
    Marlon Roldão Soares foi assassinado por dois jovens, que descarregaram ao menos 15 tiros na vítima. Ele se despedia
de um amigo que iria viajar. O pai de Soares estava com ele. Dezenas de pessoas estavam no saguão do aeroporto no
momento do crime. Até a quarta-feira, dia 21, não estava clara a causa do assassinato, que pelo padrão lembra uma
execução. O jovem não tinha antecedentes criminais e não parecia ter relação com o trá�co. No entanto, o bairro em que
residia, Vila Jardim, na Zona Norte da capital gaúcha, sofre com a disputa de duas facções criminosas rivais.
    Esse con�ito parece ter conexão com o ataque. Em um primeiro momento, a polícia trabalhava com a hipótese de um
crime passional. O namoro de Soares com uma jovem de outra parte do bairro poderia ter gerado reação do grupo que
“domina” a outra área. Outra possibilidade é o garoto ter sido morto por engano. O alvo seria o amigo que embarcava no
aeroporto e que teria “desertado” de uma quadrilha de tra�cantes. O que aconteceu excepcionalmente dentro do saguão
de um aeroporto é realidade cotidiana em áreas espalhadas pelo país, territórios com “donos” que não toleram a presença
das autoridades. Criam verdadeiros bolsões em que a lei parece não ter vez.
   Há uma banalização da violência entre os mais novos. A cena dos garotos saindo do aeroporto, rosto limpo, dando tiros
para o alto, pegando “carona” em um carro que os aguardava, sem se preocupar se estavam sendo gravados, revela um
desprezo com as autoridades
69 Q1109997
>Português Morfologia , Interpretação de Textos ,
Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. Coesão e coerência ,
Conjunções: Relação de causa e consequência
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo
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    . As mortes de jovens por causas violentas no Brasil, na contramão do que se passa nos países desenvolvidos, superam as
causadas por acidentes automobilísticos e suicídio. É o retrato de uma guerra urbana, que provoca a morte de dezenas de
jovens, principalmente garotos, todo dia. As vítimas são majoritariamente pobres, negros e habitantes de periferias.   
     A sensação de impunidade, a impulsividade típica dessa fase da vida, a busca pela sensação de poder, a escola pouco
atraente, o mercado de trabalho retraído, os empregos mal remunerados, o dinheiro “fácil” gerado pelo crime, o uso de
álcool e drogas, a ausência de projeto de vida, a desestruturação familiar, história de prisões e agressões envolvendo os
pais deixam uma grande parcela da população jovem mais vulnerável às promessas e à sedução do trá�co e do uso da
violência. É um ciclo complexo, difícil de quebrar. Mas, sem enfrentar suas causas econômicas e sociais, continuaremos a
apenas �car chocados, dia após dia. 
(BOUER, Jairo. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/jairo-bouer/noticia/2016/10/mortes-violentas-
entre-os-jovens.html.Acesso em: 18/10/2016.)
“Mas, sem enfrentar suas causas econômicas e sociais, continuaremos a apenas �car chocados, dia após dia.” (7º§) De
acordo com o contexto empregado, assinale a alternativa que substitui corretamente o termo sublinhado.
A E.
B Assim.
C Portanto.
D Entretanto.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
“No entanto, o bairro em que residia, Vila Jardim, na Zona Norte da capital gaúcha, sofre com a disputa de duas facções
criminosas rivais.” (2º§). A expressão sublinhada, além de introduzir o período, expressa a ideia de:
A Exclusão.
B Adversidade.
C Fechamento.
D Justi�cativa; razão.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
“A sensação de impunidade, a impulsividade típica dessa fase da vida, a busca pela sensação de poder, a escola pouco
atraente, o mercado de trabalho retraído, os empregos mal remunerados, o dinheiro ‘fácil’ gerado pelo crime, o uso de
álcool e drogas, a ausência de projeto de vida, a desestruturação familiar, história de prisões e agressões envolvendo os
pais deixam uma grande parcela da população jovem mais vulnerável às promessas e à sedução do trá�co e do uso da
violência.” (7º§) Assinale a alternativa que justi�ca o uso das vírgulas no trecho anterior.
A Separam orações intercaladas.
B Assinalam a inversão de adjuntos adverbiais.
C Separam termos com a mesma função sintática.
D Marcam o deslocamento do complemento do verbo.
70 Q1109990 >Português Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo
do Rio Abaixo - MG - Assistente de Educação Básica ...
71 Q1109989 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo
do Rio Abaixo - MG - Assistente de Educação Básica ...
72 Q1109988 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Segundo as informações trazidas no texto, assinale a a�rmativa INCORRETA.
A A desorganização familiar contribui para a inserção do jovem no mundo do crime.
B O suicídio e os acidentes automobilísticos também estão ligados à morte de jovens brasileiros.
C No Brasil, as mortes de jovens ligadas à violência são superiores em relação aos países desenvolvidos.
D
Apesar de cometerem o crime no aeroporto, os jovens temiam as autoridades, como se comprovou através das
imagens das câmeras.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Considerando os conhecimentos acerca da estruturação e tipologia textual em análise através do texto “O que é,
mesmo, respeito?”, pode-se a�rmar que sua principal �nalidade é
A revelar, através da metalinguagem, os recursos que envolvem a produção do texto apresentado.
B
apontar para a condição humana em todos os tempos e nas mais variadas situações, estabelecendo critérios de
avaliação da mesma.
C
apresentar uma re�exão sobre a realidade em que o autor se posiciona acerca do tema tratado utilizando-se de
recursos da argumentação.
D
ressaltar a importância da adequação da linguagem em relação ao tratamento de um para com o outro utilizando
para isso elementos comparativos que remetem à temporalidade citada no texto.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Coronel Fabriciano - MG 
De acordo com o grá�co do texto, pode-se concluir que:
A Em 1989 o número de fumante era inferior ao do ano de 2008.
B Em 2003 houve uma progressão no número de fumantes: 34%.
C Houve regressão no percentual de fumantes entre 1989 e 2003.
D O percentual de fumantes atingiu o ápice entre os anos de 2003 e 2008.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Coronel Fabriciano - MG 
Observe os trechos a seguir:
I. “De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no país são causados pelo fumo.” (2º§)
II. “Por outro lado, o governo local gasta 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o
pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso
Rodrigues.” (3º§)
As expressões em destaque estabelecem relação semântica de:
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo
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73 Q1109509 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo
do Rio Abaixo - MG - Assistente Social ...
74 Q1108466 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Câmara de Coronel Fabriciano - MG -
Agente Administrativo ...
75 Q1108461 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Câmara de Coronel Fabriciano - MG -
Agente Administrativo ...
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A Condição.
B Concessão.
C Consequência.
D Conformidade.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Coronel Fabriciano - MG 
Os depoimentos de Celso Rodrigues e Mônica Andreis foram utilizados com o propósito de
A dar credibilidade às informações veiculadas pelo autor.
B apresentar pontos de vista antagônicos de dois especialistas.
C mostrar ao leitor que os dois especialistas são coautores do texto.
D fazer uma síntese dos principais aspectos temáticos abordados ao longo do texto.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Natividade - RJ 
Para ler em 2050
      Quando um dia se puder caracterizar a época em que vivemos, o espanto maior será que se viveu tudo sem antes nem
depois, substituindo a causalidade pela simultaneidade, a história pela notícia, a memória pelo silêncio, o futuro pelo
passado, o problema pela solução. Assim, as atrocidades puderam ser atribuídas às vítimas, os agressores foram
condecorados pela sua coragem na luta contra as agressões, os ladrões foram juízes, os grandes decisores políticos
puderam ter uma qualidade moral minúscula quando comparada com a enormidade das consequências das suas decisões.
Foi uma época de excessos vividos como carências; a velocidade foi sempre menor do que devia ser; a destruição foi
sempre justi�cada pela urgência em construir. O ouro foi o fundamento de tudo, mas estava fundado numa nuvem. Todos
foram empreendedores até prova em contrário, mas a prova em contrário foi proibida pelas provas a favor. Houve
inadaptados, mas a inadaptação mal se distinguia da adaptação, tantos foram os campos de concentração da heterodoxia
dispersos pela cidade, pelos bares, pelas discotecas, pela droga, pelo facebook.
      A opinião pública passou a ser igual à privada de quem tinha poder para a publicitar.O insulto tornou-se o meio mais
e�caz de um ignorante ser intelectualmente igual a um sábio.
      Desenvolveu-se o modo de as embalagens inventarem os seus próprios produtos e de não haver produtos para além
delas. Por isso, as paisagens converteram-se em pacotes turísticos e as fontes e nascentes tomaram a forma de garrafa.
Mudaram os nomes às coisas para as coisas se esquecerem do que eram. Assim, desigualdade passou a chamar-se mérito;
miséria, austeridade; hipocrisia, direitos humanos; guerra civil descontrolada, intervenção humanitária; guerra civil
mitigada, democracia. A própria guerra passou a chamar-se paz para poder ser in�nita. Também a Guernika passou a ser
apenas um quadro de Picasso para não estorvar o futuro do eterno presente. Foi uma época que começou com uma
catástrofe mas que em breve conseguiu transformar catástrofes em entretenimento. Quando uma catástrofe a sério
sobreveio, parecia apenas uma nova série.
      Todas as épocas vivem com tensões, mas esta época passou a funcionar em permanente desequilíbrio, quer ao nível
coletivo, quer ao nível individual. As virtudes foram cultivadas como vícios e os vícios como virtudes. O enaltecimento das
virtudes ou da qualidade moral de alguém deixou de residir em qualquer critério de mérito próprio para passar a ser o
simples re�exo do aviltamento, da degradação ou da negação das qualidades ou virtudes de outrem. Acreditava-se que a
escuridão iluminava a luz, e não o contrário.
(Boaventura de Sousa Santos 16/08/2015. Disponível em:http://cartamaior. com.br/?/ Coluna/Para-ler-em-2050/34252.)
A organização argumentativa do texto apresenta, em trechos especí�cos, de expressões que remetem a �guras de
linguagem. No trecho: “Assim, as atrocidades puderam ser atribuídas às vítimas, os agressores foram condecorados
pela sua coragem na luta contra as agressões, os ladrões foram juízes, os grandes decisores políticos puderam ter uma
qualidade moral minúscula quando comparada com a enormidade das consequências das suas decisões. Foi uma época
76 Q1108459 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2017 - Câmara de Coronel Fabriciano - MG -
Agente Administrativo ...
77 Q999778 >Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem
Prova: IDECAN - 2017 - Câmara de Natividade - RJ - Controlador
Interno
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de excessos vividos como carências; a velocidade foi sempre menor do que devia ser; a destruição foi sempre
justi�cada pela urgência em construir.” (1º§) é possível identi�car a ocorrência , principalmente, de
A palavras e ideias de sentido contrário.
B suavização de expressões inadequadas ao contexto.
C designação de algo especí�co através de suas características.
D emprego impróprio de um termo para designar algumas ações.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Natividade - RJ 
Musicoterapia ajuda jovens com câncer a lidar com tratamento
Jovens que �zeram musicoterapia enquanto recebiam tratamento para câncer mostraram-se mais aptos a tolerar os rigores
do tratamento, de acordo com um estudo publicado na revista cientí�ca Câncer.
Pesquisadores da Indiana University School of Nursing, em Indianapolis, nos Estados Unidos, acompanharam um grupo de
pacientes com idades entre 11 e 24 anos enquanto participavam de um projeto que envolvia escrever letras, gravar música
e selecionar imagens para fazer um videoclipe.
A equipe concluiu que os pacientes tornaram-se mais resilientes e melhoraram seus relacionamentos com a família e
amigos.
O termo resiliência, nesse contexto, se refere à capacidade dos participantes de se ajustarem positivamente aos estresses e
efeitos adversos do tratamento que estavam recebendo.
Segundo o site da American Music Therapy Association, musicoterapia é uma prática terapêutica em que pro�ssionais
quali�cados usam música para auxiliar indivíduos a lidar com questões físicas, emocionais, cognitivas e sociais.
Efeito Positivo
Os participantes foram orientados por musicoterapeutas pro�ssionais. O projeto, que durou três semanas, culminou na
produção de videoclipes que, quando prontos, foram compartilhados com amigos e familiares.
Cem dias após o tratamento, o mesmo grupo relatou que a comunicação na família e os relacionamentos com amigos
tinham melhorado.
“Esses ‘fatores protetores’ in�uenciam a forma como adolescentes e jovens adultos lidam com o câncer e o rigoroso
tratamento, ganham esperança e encontram sentido (para suas vidas) durante a jornada do câncer”, disse a líder do estudo,
Joan Haase.
“Adolescentes e jovens que são resilientes têm a capacidade de superar sua doença, sentem-se em controle e
autocon�antes pela forma como lidaram com o câncer e mostram um desejo de ajudar o outro”.
Entrevistas com os pais dos pacientes revelaram aos pesquisadores que os videoclipes tinham produzido um benefício
adicional, oferecendo aos pais uma melhor compreensão sobre como é a experiência de crianças que sofrem de câncer.
(Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/01/140127_musicoterapia_cancer_mv.) 
De acordo com o emprego da palavra “que” nos trechos selecionados a seguir, assinale o que se diferencia dos demais.
A “Jovens que �zeram musicoterapia [...]” (1º§)
B “A equipe concluiu que os pacientes [...]” (3º§)
C “O projeto, que durou três semanas, [...]” (6º§)
D “[...] um projeto que envolvia escrever letras, [...]” (2º§)
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES
A língua como ela é
    Nos últimos dias tive uma experiência muito grati�cante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa –
sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua
portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma o�cial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São
pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be
das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já
78 Q977504 >Português Funções morfossintáticas da palavra QUE
Prova: IDECAN - 2017 - Câmara de Natividade - RJ - Contador
79 Q1374305 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Pedagogo Orientador
II
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que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos
reais, a �m de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda
e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides”
e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com
seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão
uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus
exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me re�ro ao amanhã, re�ro-me ao tempo gramatical.
Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a
língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a
corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma re�exão: por que não mostrar aos nossos
pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta
(verbo auxiliar no presente + verbo principal no in�nito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo
assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de
que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
        Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os
gramáticos que elaboram tais manuais a�rmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de
ensinar português a uma criança nativa, a�nal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as
diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua signi�ca retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é
ignorar regras inúteis que não in�uenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no
começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu
livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os
portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou
de um botânico, que não diz que aquela �or é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar
“empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome
possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, en�m, uma série de bobagens e
gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não
fazem parte da língua como ela é.
(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortogra�a/53/artigo344826-1.asp.
Acesso em: 08 set 2016.)
“A impessoalidade é um recurso de natureza linguístico-discursiva utilizado para conferir ao texto uma isenção, uma
imparcialidade maior. Para a elaboração de um texto argumentativo, sobretudo em provas e exames, os professores
geralmente orientam os alunos a escreverem de maneira distante, impessoal, já que o foco é nas ideias contidas no texto e
não no seu autor, levando-os a um processo de dessubjetivação, isto é, ‘a um apagamento de marcas subjetivas tanto do eu
quanto do outro dialógicos constitutivos do gênero’.” (Vidon, 2012, p. 423.) Com base no texto anterior, assinale a única
alternativa que NÃO apresenta uma marca de pessoalidade.
A
“Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo ‘ser’ e ‘estar’; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to
be das aulinhas de inglês.” (2º§)
B
“Nos últimos dias tive uma experiência muito grati�cante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa
– sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§)
C
“Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais a�rmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é
diferente de ensinar português a uma criança nativa, a�nal, ela já sabe português.” (6º§)
D
“O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não
diz que aquela �or é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração.” (7º§)
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES
Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista
    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
       1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a
ausência de re�exão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias
prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação.
Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam”
em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas
nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade,
liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos
possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela
estética”.
80 Q1372207 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Bioquímico ...
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       Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A
inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito
sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendemaparência de ignorância. Se há realmente
inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a misti�cação
das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
        2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que
chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão
de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já
falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade �ssurada. Buscamos de modo ensandecido uma
emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os �lmes, as drogas,
os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a
pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a
promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográ�co,
transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez
contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um
clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que
perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos con�rma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados
pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos
�siologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]
(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-
esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)
Em “O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que
chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios.” (4º§), a expressão “até porque” indica
A inclusão de uma justi�cativa. 
B limite para um questionamento.
C demonstração de uma oposição.
D acréscimo de uma consequência.
Respostas
61: D 62: D 63: C 64: A 65: C 66: D 67: A 68: C 69: D 70: B 71: C 72: D
73: C 74: C 75: D 76: A 77: A 78: B 79: C 80: A
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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES
Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista
    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
       1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a
ausência de re�exão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias
prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação.
Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam”
em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas
nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade,
liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos
possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela
estética”.
       Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A
inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito
sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente
inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a misti�cação
das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
        2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que
chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão
de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já
falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade �ssurada. Buscamos de modo ensandecido uma
emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os �lmes, as drogas,
os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a
pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a
promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográ�co,
transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez
contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um
clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que
perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos con�rma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados
pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos
�siologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]
(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-
esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)
Em “Da alegria à tristeza”, (4º§) o emprego do sinal indicativo de crase é ____________________, pois,
__________________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a a�rmativa anterior.
A facultativo / ocorre antes de substantivo comum e abstrato
B facultativo / há regência de preposição diante do termo “tristeza”
C obrigatório / há exigência de preposição associada à admissão do artigo feminino
D obrigatório / ocorre diante de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES
O termo destacado em “Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância.” (3º§)
indica 
A tempo concomitante.
B tempo frequentativo.
81 Q1372205 >Português Crase
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Pedagogo
82 Q1372203
>Português Interpretação de Textos , Sintaxe , Uso dos conectivos
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Pedagogo
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C tempo posterior indeterminado.
D tempo posteriormente imediato.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Simonésia - MG
Senilidade e a invisibilidade social
(...) A maioria dos idosos no Brasil encontra-se em condição de invisibilidade social, política e muitas vezes familiar. Morte
social? Morte familiar? Estão vivos, mas não possuem lugar. A visão sobre o ancião mudou, do patriarca para... para o quê?
Em muitas famílias não há o espaço para o idoso. Há alguns anos atrás o idoso era tido como patriarca, que era dotado de
sabedoria. (...)
O ancião era o guia familiar, os mais novos pediam conselho e ouviam as suas orientações. Eles exerciam um papel que,
após o término da sua função de produtividade, assumiam o de líderes familiares. O idoso saía do lugar de provedor, cargo
este assumido por seus �lhos, para ocupar o de orientador. A sabedoria nada tinha a ver com estudos, era o arquivo das
experiências da vida.
Hoje, algumas famílias encontram-se cada vez mais fechadas e mais focadas na produção, aquele que não produz não
tem espaço. O idoso dessa forma perde o seu lugar na família e na sociedade. No entanto, acredito que, assim como os
jovens conseguiram, ao longo da história, mudar sua posição social e familiar, tornando-se importante foco da sociedade, a
senilidade conseguirá novamente o respeito.
Como? Se cada família jovem conseguir compreender que, em determinado momento, precisará cuidar de seus idosos,
irá construir em seus �lhos a mesma compreensão. Se conseguir sair das justi�cativas capitalistas, conseguir valorizar o
saber, sobrepondo o valor da produção, irá reconstruir o valor do idoso. Se pais, �lhos e netos assimilarem o ciclo vital e
conseguirem ressigni�car os papéis familiares, todos terão direito e lugar na sociedade.
(...) A população está envelhecendo e precisamos modi�car o nosso olhar, a nossa educação e o respeito por aqueles que
�zeram parte da história.
(Disponível em: http://camilamacielpolonio.blogspot.com.br/search/label/Senilidade. Acesso em: abril de 2016.)
“O idoso dessa forma perde o seu lugar na família e na sociedade. No entanto, acredito que, assim como os jovens
conseguiram, ao longo da história, mudar sua posição social e familiar, tornando-se importante foco da sociedade, a
senilidade conseguirá novamente o respeito.” (3º§) A expressão em destaque no trecho anterior, mantendo a relação já
estabelecida, poderia ser substituída por todas as opções da alternativa:
A Todavia, contudo, entretanto.
B Pois, ainda que, mas também.
C Embora, consoante, porquanto.
D Não obstante, de modo que, por conseguinte.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Simonésia - MG
Senilidade e a invisibilidade social
(...) A maioria dos idosos no Brasil encontra-se em condição de invisibilidade social, política e muitas vezes familiar. Morte
social? Morte familiar? Estão vivos, mas não possuem lugar. A visão sobre o ancião mudou, do patriarca para... para o quê?
Em muitas famílias não há o espaço para o idoso. Há alguns anos atrás o idoso era tido como patriarca, que era dotado de
sabedoria. (...)
O ancião era o guia familiar, os mais novos pediam conselho e ouviam as suas orientações. Eles exerciam um papel que,
após o término da sua função de produtividade, assumiam o de líderes familiares. O idoso saía do lugar de provedor, cargo
este assumido por seus �lhos, para ocupar o de orientador. A sabedoria nada tinha a ver com estudos, era o arquivo das
experiências da vida.
Hoje, algumas famílias encontram-se cada vez mais fechadas e mais focadas na produção, aquele que não produz não
tem espaço. O idoso dessa forma perde o seu lugar na família e na sociedade. No entanto, acredito que, assim como os
jovens conseguiram, ao longo da história, mudar sua posição social e familiar, tornando-se importante foco da sociedade, a
senilidade conseguirá novamente o respeito.
Como? Se cada família jovem conseguir compreender que, em determinado momento, precisará cuidar de seus idosos,
irá construir em seus �lhos a mesma compreensão. Se conseguir sair das justi�cativas capitalistas, conseguir valorizar o
83 Q1127116 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Simonésia - MG - Enfermeiro
...
84 Q1127112 >Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Simonésia - MG - Enfermeiro
...
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saber, sobrepondo o valor da produção, irá reconstruir o valor do idoso. Se pais, �lhos e netos assimilarem o ciclo vital e
conseguirem ressigni�car os papéis familiares, todos terão direito e lugar na sociedade.
(...) A população está envelhecendo e precisamos modi�car o nosso olhar, a nossa educação e o respeito por aqueles que
�zeram parte da história.
(Disponível em: http://camilamacielpolonio.blogspot.com.br/search/label/Senilidade. Acesso em: abril de 2016.)
Em “Em muitas famílias não há o espaço para o idoso.” (1º§) ocorre o emprego do verbo “haver”, verbo impessoal e que
se apresenta na terceira pessoa do singular por este motivo. Dentre as concordâncias a seguir, apenas uma está correta
por se tratar também de um verbo impessoal; assinale-a.
A Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
B Choveu asneiras nas provas de redação.
C Soa quinze horas no relógio do Parque Central.
D Aqui não se comete equívocos nem se pratica tais coisas.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
Até quando deixaremos milhões de brasileiros sem água e saneamento?
    O Brasil viveu um “apagão” no setor sanitário de pelo menos duas décadas; a falta dessa infraestrutura se tornou ainda
pior nas megalópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras onde esgotos foram sistematicamente
lançados em rios e no mar tomando-se ícones do despreparo. Bairros famosos foram construídos sem redes de coleta de
esgoto, consequentemente também sem as estações de tratamento. Regiões muito importantes para o turismo, como o
Norte e Nordeste, atualmente são as que possuem os maiores desa�os. Menos de 10% da população do Norte têm coleta
de esgoto. Já no Nordeste, um pouco mais de 25% da população têm coleta de esgoto.
       A falta de serviços regulares de saneamento básico, portanto, está por toda parte, dos bairros mais nobres às favelas
mais carentes. Mas é certo que a maior inde�nição esteja nas áreas mais pobres e nas milhares de áreas irregulares
espalhadas pelas cidades do país. Apesar do crescimentoeconômico e da transferência de renda que vivemos nos últimos
anos, os dados do Censo 2010 do IBGE mostram que no Brasil ainda temos mais de 11 milhões de pessoas morando
somente nestas áreas irregulares, sendo que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Pernambuco
concentram as maiores populações nessa situação. Somente esses 5 estados respondem por quase 8 milhões dos
brasileiros vivendo em aglomerados subnormais (cerca de 70% do total).
    Se olharmos a perda de água potável nos sistemas de distribuição, por motivo de fraudes no sistema, erros de leitura dos
hidrômetros ou vazamentos, veremos que no Brasil está na média de 37%, então é bom ver cidades como Limeira e
Campinas, em São Paulo, que sistematicamente desenvolvem ações de combate às perdas, tais como a redução da pressão
nas redes, investimentos na troca de redes, automatização na detecção de vazamentos, educação da população para o uso
racional.
    A realidade ainda é mais assustadora quando vemos que no Brasil há mais escolas conectadas à internet do que dotadas
de sistema de coleta de esgoto. A cobertura das escolas com rede de esgoto, entre 2010 e 2014, cresceu meros 5 pontos
percentuais, de 42% para 47%, enquanto o de escolas com internet saltou de 47% para 61 %. Os dados são do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e mostram como o saneamento está atrasado no País.
    A boa notícia é que nos últimos anos o Brasil viveu um momento mais favorável ao saneamento, especialmente após a
Lei nº 11.445 de 2007, o lançamento do PAC Saneamento, a criação do Ministério das Cidades e consequentemente a
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. O país voltou a ter investimentos regulares, de 2007 a 2014, e entre os 100
maiores municípios, o Brasil tem umas 20 cidades que ostentam indicadores invejáveis de saneamento e que não �cam a
dever aos países do primeiro mundo. Essas cidades, em contraste com a maioria dos municípios brasileiros, inclusive
capitais, estão mais próximas da universalização dos serviços.
        Os recursos do PAC Saneamento ajudaram no avanço, mas infelizmente não conseguiram gerar todo o potencial de
progresso que se esperava. Levantamentos do Instituto Trata Brasil feitos de 2009 a dezembro de 2014, envolvendo
330 obras de água e esgotos em cidades acima de 500 mil habitantes, mostram que mais de 40% das obras não cumprem o
cronograma por estarem atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
       O cenário do saneamento básico mostra que independentemente do país contar com recursos públicos ou parcerias
público-privadas, é essencial que exista vontade política e planejamento para resolver o problema. Como as crises geram
oportunidades, talvez esse momento de escassez hídrica, que traz sofrimento à sociedade, desperte o desa�o de usar
melhor a água disponível e resolver de�nitivamente o problema dos esgotos. O fato da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016 tratar do saneamento básico mostra que os esforços da sociedade começam a se congregar em busca de
soluções mais realistas; cabe agora às autoridades entrarem na mesma sintonia.
(Por Édison Carlos – Presidente do Instituto Trata Brasil (Extraído da Revista O Ouro do Terceiro Milênio – Água, Guia Mundo
em Foco Extra, Capítulo 3, Riscos e Ameaças – Análise, págs. 36 e 37, OnLine Editora, Março/2016.)
“Bairros famosos foram construídos sem redes de coleta de esgoto, consequentemente também sem as estações de
tratamento. Regiões muito importantes para o turismo, como o Norte e Nordeste, atualmente são as que possuem os
85 Q1117516 >Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
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maiores desa�os. Menos de 10% da população do Norte têm coleta de esgoto.” (1º§) Nesse segmento do texto, a forma
verbal sublinhada que apresenta ERRO em relação à concordância é
A são.
B têm.
C foram.
D possuem.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
“Apesar do crescimento econômico e da transferência de renda que vivemos nos últimos anos, os dados do Censo 2010 do
IBGE mostram que no Brasil ainda temos mais de 11 milhões de pessoas morando somente nestas áreas irregulares, sendo
que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Pernambuco concentram as maiores populações nessa situação.”
(2º§) Os conectivos são de grande importância na construção textual, mantendo a coerência de ideias. No excerto anterior,
o conectivo em destaque possui valor semântico de
A causa.
B explicação.
C concessão.
D consequência.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
“O Brasil viveu um ‘apagão’ no setor sanitário de pelo menos duas décadas;...” (1º§) O vocábulo sublinhado, nessa frase, é
um exemplo de linguagem\
A antitética.
B pejorativa.
C conotativa.
D denotativa.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
“O ‘se’ dos trechos ‘... a falta dessa infraestrutura se tornou...’ (1º§) e ‘Se olharmos a perda de água potável...’ (3º§), indica
______________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a a�rmativa anterior.
A concessão nos dois empregos
B condição na primeira ocorrência
C condição apenas no segundo emprego
86 Q1117514 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
87 Q1117511
>Português Interpretação de Textos , Denotação e Conotação ,
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
88 Q1117510 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
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D a mesma classi�cação nos dois empregos
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
Até quando deixaremos milhões de brasileiros sem água e saneamento?
    O Brasil viveu um “apagão” no setor sanitário de pelo menos duas décadas; a falta dessa infraestrutura se tornou ainda
pior nas megalópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras onde esgotos foram sistematicamente
lançados em rios e no mar tomando-se ícones do despreparo. Bairros famosos foram construídos sem redes de coleta de
esgoto, consequentemente também sem as estações de tratamento. Regiões muito importantes para o turismo, como o
Norte e Nordeste, atualmente são as que possuem os maiores desa�os. Menos de 10% da população do Norte têm coleta
de esgoto. Já no Nordeste, um pouco mais de 25% da população têm coleta de esgoto.
       A falta de serviços regulares de saneamento básico, portanto, está por toda parte, dos bairros mais nobres às favelas
mais carentes. Mas é certo que a maior inde�nição esteja nas áreas mais pobres e nas milhares de áreas irregulares
espalhadas pelas cidades do país. Apesar do crescimento econômico e da transferência de renda que vivemos nos últimos
anos, os dados do Censo 2010 do IBGE mostram que no Brasil ainda temos mais de 11 milhões de pessoas morando
somente nestas áreas irregulares, sendo que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Pernambuco
concentram as maiores populações nessa situação. Somente esses 5 estados respondem por quase 8 milhões dos
brasileiros vivendo em aglomerados subnormais (cerca de 70% do total).
    Se olharmos a perda de água potável nos sistemas de distribuição, por motivo de fraudes no sistema, erros de leitura dos
hidrômetros ou vazamentos, veremos que no Brasil está na média de 37%, então é bom ver cidades como Limeira e
Campinas, em São Paulo, que sistematicamente desenvolvem ações de combate às perdas, tais como a redução da pressão
nas redes, investimentos na troca de redes, automatização na detecção de vazamentos, educação da população para o uso
racional.
    A realidade ainda é mais assustadora quando vemos que no Brasil há mais escolas conectadas à internet do que dotadas
de sistema de coleta de esgoto. A cobertura das escolas com rede de esgoto, entre 2010 e 2014, cresceu meros 5 pontos
percentuais, de 42% para 47%, enquanto o de escolas com internet saltou de 47% para 61 %. Os dados são do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e mostram como o saneamento está atrasado no País.
    A boa notícia é que nos últimos anos o Brasil viveu um momento mais favorável ao saneamento, especialmente após a
Lei nº 11.445 de 2007, o lançamento do PAC Saneamento, a criação do Ministério das Cidades e consequentemente a
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. O país voltou a ter investimentos regulares, de 2007 a 2014, e entre os 100
maiores municípios, o Brasil tem umas 20 cidades que ostentam indicadores invejáveis de saneamento e que não �cam a
dever aos países do primeiro mundo. Essas cidades, em contraste com a maioria dos municípios brasileiros, inclusive
capitais, estão mais próximas da universalização dos serviços.
        Os recursos do PAC Saneamento ajudaram no avanço, mas infelizmente não conseguiram gerar todo o potencial de
progresso que se esperava. Levantamentos do Instituto Trata Brasil feitos de 2009 a dezembro de 2014, envolvendo
330 obras de água e esgotos em cidades acima de 500 mil habitantes, mostram que mais de 40% das obras não cumprem o
cronograma por estarem atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
       O cenário do saneamento básico mostra que independentemente do país contar com recursos públicos ou parcerias
público-privadas, é essencial que exista vontade política e planejamento para resolver o problema. Como as crises geram
oportunidades, talvez esse momento de escassez hídrica, que traz sofrimento à sociedade, desperte o desa�o de usar
melhor a água disponível e resolver de�nitivamente o problema dos esgotos. O fato da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016 tratar do saneamento básico mostra que os esforços da sociedade começam a se congregar em busca de
soluções mais realistas; cabe agora às autoridades entrarem na mesma sintonia.
(Por Édison Carlos – Presidente do Instituto Trata Brasil (Extraído da Revista O Ouro do Terceiro Milênio – Água, Guia Mundo
em Foco Extra, Capítulo 3, Riscos e Ameaças – Análise, págs. 36 e 37, OnLine Editora, Março/2016.)
Acentuar as palavras corretamente é imprescindível para que a norma culta seja mantida na redação de um texto. A
alternativa que apresenta um vocábulo que é acentuado por razão DISTINTA das demais é
A notícia.
B sanitário.
C construídos.
D transferência.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
89 Q1117509 >Português Ortogra�a , Acentuação Grá�ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
90 Q1117508 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de
Educação Básica III - Língua Portuguesa
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Até quando deixaremos milhões de brasileiros sem água e saneamento?
    O Brasil viveu um “apagão” no setor sanitário de pelo menos duas décadas; a falta dessa infraestrutura se tornou ainda
pior nas megalópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras onde esgotos foram sistematicamente
lançados em rios e no mar tomando-se ícones do despreparo. Bairros famosos foram construídos sem redes de coleta de
esgoto, consequentemente também sem as estações de tratamento. Regiões muito importantes para o turismo, como o
Norte e Nordeste, atualmente são as que possuem os maiores desa�os. Menos de 10% da população do Norte têm coleta
de esgoto. Já no Nordeste, um pouco mais de 25% da população têm coleta de esgoto.
       A falta de serviços regulares de saneamento básico, portanto, está por toda parte, dos bairros mais nobres às favelas
mais carentes. Mas é certo que a maior inde�nição esteja nas áreas mais pobres e nas milhares de áreas irregulares
espalhadas pelas cidades do país. Apesar do crescimento econômico e da transferênciade renda que vivemos nos últimos
anos, os dados do Censo 2010 do IBGE mostram que no Brasil ainda temos mais de 11 milhões de pessoas morando
somente nestas áreas irregulares, sendo que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Pernambuco
concentram as maiores populações nessa situação. Somente esses 5 estados respondem por quase 8 milhões dos
brasileiros vivendo em aglomerados subnormais (cerca de 70% do total).
    Se olharmos a perda de água potável nos sistemas de distribuição, por motivo de fraudes no sistema, erros de leitura dos
hidrômetros ou vazamentos, veremos que no Brasil está na média de 37%, então é bom ver cidades como Limeira e
Campinas, em São Paulo, que sistematicamente desenvolvem ações de combate às perdas, tais como a redução da pressão
nas redes, investimentos na troca de redes, automatização na detecção de vazamentos, educação da população para o uso
racional.
    A realidade ainda é mais assustadora quando vemos que no Brasil há mais escolas conectadas à internet do que dotadas
de sistema de coleta de esgoto. A cobertura das escolas com rede de esgoto, entre 2010 e 2014, cresceu meros 5 pontos
percentuais, de 42% para 47%, enquanto o de escolas com internet saltou de 47% para 61 %. Os dados são do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e mostram como o saneamento está atrasado no País.
    A boa notícia é que nos últimos anos o Brasil viveu um momento mais favorável ao saneamento, especialmente após a
Lei nº 11.445 de 2007, o lançamento do PAC Saneamento, a criação do Ministério das Cidades e consequentemente a
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. O país voltou a ter investimentos regulares, de 2007 a 2014, e entre os 100
maiores municípios, o Brasil tem umas 20 cidades que ostentam indicadores invejáveis de saneamento e que não �cam a
dever aos países do primeiro mundo. Essas cidades, em contraste com a maioria dos municípios brasileiros, inclusive
capitais, estão mais próximas da universalização dos serviços.
        Os recursos do PAC Saneamento ajudaram no avanço, mas infelizmente não conseguiram gerar todo o potencial de
progresso que se esperava. Levantamentos do Instituto Trata Brasil feitos de 2009 a dezembro de 2014, envolvendo
330 obras de água e esgotos em cidades acima de 500 mil habitantes, mostram que mais de 40% das obras não cumprem o
cronograma por estarem atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
       O cenário do saneamento básico mostra que independentemente do país contar com recursos públicos ou parcerias
público-privadas, é essencial que exista vontade política e planejamento para resolver o problema. Como as crises geram
oportunidades, talvez esse momento de escassez hídrica, que traz sofrimento à sociedade, desperte o desa�o de usar
melhor a água disponível e resolver de�nitivamente o problema dos esgotos. O fato da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016 tratar do saneamento básico mostra que os esforços da sociedade começam a se congregar em busca de
soluções mais realistas; cabe agora às autoridades entrarem na mesma sintonia.
(Por Édison Carlos – Presidente do Instituto Trata Brasil (Extraído da Revista O Ouro do Terceiro Milênio – Água, Guia Mundo
em Foco Extra, Capítulo 3, Riscos e Ameaças – Análise, págs. 36 e 37, OnLine Editora, Março/2016.)
"A realidade ainda é mais assustadora quando vemos que no Brasil há mais escolas conectadas à internet do que dotadas
de sistema de coleta de esgoto.” (4º§) O pressuposto presente nesse excerto é
A negligenciar o investimento tecnológico faz o país retroceder anos no desenvolvimento.
B equipar tecnologicamente as escolas é prioritário porque evidencia o avanço e a modernização da educação.
C investir na estrutura básica de necessidades da população é prioridade no país e vem sendo feito de forma gradual.
D
relegar a segundo plano o investimento no saneamento básico em prol do avanço tecnológico é um paradoxo
inaceitável.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Como e por que as línguas mudam
      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a
mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua
própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma
instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato �rmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na
arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a
91 Q1117383 >Português Morfologia , Advérbios
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Língua
Portuguesa
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mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem
o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter
particular e transitório.
    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa.
Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográ�ca, em que os diferentes
habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço
conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais,
estrati�cadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo pro�ssional e a
própria situação de comunicação levam à diferenciação.
      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográ�co, a
divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais,
ligados às diversas práticas pro�ssionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de
expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos
cientí�co, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias especí�cas de cada grupo social (os médicos, os
economistas, os sur�stas...).
     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do
tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela gra�a: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer,
distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no
sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as
unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no
caso da �exão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia,
mas também no signi�cado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma
fonética ou grá�ca, adquirem novos signi�cados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são
introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.
      A mudança espacial é resultado da diferenteevolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas
geogra�camente. A distância geográ�ca, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma
mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar
na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da
mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.
       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que
indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo
parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente,
os diferentes grupos sociais (grupos pro�ssionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a
produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.
(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)
“Além disso, é uma instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato �rmado entre os falantes no
presente.” (1º§) A locução “além disso” expressa
A um acréscimo às informações já formuladas.
B uma conclusão em relação ao que já foi exposto.
C uma crítica em relação ao que ainda não foi exposto.
D uma observação do autor sobre a mutabilidade da língua.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Como e por que as línguas mudam
      Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si: a imutabilidade e a
mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que nenhum indivíduo pode transformar por sua
própria vontade; a língua é fruto de uma convenção social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma
instituição herdada de gerações anteriores e não um contrato �rmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na
arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma coerção. Por outro lado, a
mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria inconsciência que os falantes têm das leis que regem
o sistema, assim como à própria tensão entre a língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter
particular e transitório.
92 Q1117382 >Português Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Língua
Portuguesa
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    Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística e vice-versa.
Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a diversidade geográ�ca, em que os diferentes
habitats condicionam diferentes formas de cultura. Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço
conduz à sua diferenciação. Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais,
estrati�cadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social, o grupo pro�ssional e a
própria situação de comunicação levam à diferenciação.
      Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o espaço geográ�co, a
divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas como os diferentes ambientes sociais,
ligados às diversas práticas pro�ssionais, religiosas, recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de
expressão do pensamento (isto é, diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos
cientí�co, político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias especí�cas de cada grupo social (os médicos, os
economistas, os sur�stas...).
     Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da pronúncia ao longo do
tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela gra�a: o português cozer era pronunciado na Idade Média como codzer,
distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no
sistema de sons distintivos da língua, os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as
unidades. Uma mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas, como no
caso da �exão de número em latim.                         Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia,
mas também no signi�cado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua forma
fonética ou grá�ca, adquirem novos signi�cados, podendo manter ou não os antigos. Finalmente, novas palavras são
introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras caem em desuso e desaparecem.
      A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades linguísticas separadas
geogra�camente. A distância geográ�ca, responsável pela falta de comunicação entre dois grupos de falantes de uma
mesma língua, produz em cada um dos grupos uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar
na não intercompreensão entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da
mudança espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas línguas.
       A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de vida, faz com que
indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas diferentes e reproduzam visões de mundo
parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente,
os diferentes grupos sociais (grupos pro�ssionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a
produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma sociedade.
(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)
A alternativa cujas palavras, retiradas do texto desta prova, mostram o mesmo tipo de processo de formação é
A diversidade – acarretar.
B inconsciência – histórica.
C cientí�co – desaparecer.
D arbitrariedade – grupamento.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Uma das regras do emprego da vírgula é para separar palavras de mesma função sintática. O segmento do texto em
que isso ocorre é:
A “Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística:…” (3º§)
B “... como é o caso dos discursos cientí�co, político, jurídico, jornalístico, publicitário,...” (3º§)
C “Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade linguística…” (2º§)
D
“Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo, enquanto outras...”
(5º§)
93 Q1117377 >Português Pontuação , Uso da Vírgula , Sintaxe Análise sintática
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor - Língua
Portuguesa
94 Q1115303 >Português Interpretação de Textos , Noções Geraisde Compreensão e Interpretação de Texto
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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Simonésia - MG
História de passarinho
      Um ano depois os moradores do bairro ainda se lembravam do homem de cabelo ruivo que enlouqueceu e sumiu de
casa.
      Ele era um santo, disse a mulher abrindo os braços. E as pessoas em redor não perguntaram nada e nem era preciso,
perguntar o que se todos já sabiam que era um bom homem que de repente abandonou casa, emprego no cartório, o �lho
único, tudo. E se mandou Deus sabe para onde.
      Só pode ter enlouquecido, sussurrou a mulher, e as pessoas tinham que se aproximar inclinando a cabeça para ouvir
melhor. Mas de uma coisa estou certa, tudo começou com aquele passarinho, começou com o passarinho. Que o homem
ruivo não sabia se era um canário ou um pintassilgo. Ô, Pai! caçoava o �lho, que raio de passarinho é esse que você foi
arrumar?!
      O homem ruivo introduzia o dedo entre as grades da gaiola e �cava acariciando a cabeça do passarinho que por essa
época era um �lhote todo arrepiado, escassa a plumagem de um amarelo-pálido com algumas peninhas de um cinza-claro.
      Não sei, �lho, deve ter caído de algum ninho, peguei ele na rua, não sei que passarinho é esse.
      O menino mascava chicle. Você não sabe nada mesmo, Pai, nem marca de carro, nem marca de cigarro, nem marca de
passarinho, você não sabe nada.
      Em verdade, o homem ruivo sabia bem poucas coisas. Mas de uma coisa ele estava certo, é que naquele instante
gostaria de estar em qualquer parte do mundo, mas em qualquer parte mesmo, menos ali. Mais tarde, quando o
passarinho cresceu, o homem ruivo �cou sabendo também o quanto ambos se pareciam, o passarinho e ele.
      Ai!, o canto desse passarinho, queixava-se a mulher. Você quer mesmo me atormentar, Velho. O menino esticava os
beiços tentando fazer rodinhas com a fumaça do cigarro que subia para o teto, Bicho mais chato, Pai, solta ele.
      Antes de sair para o trabalho, o homem ruivo costumava �car algum tempo olhando o passarinho que desatava a
cantar, as asas trêmulas ligeiramente abertas, ora pousando num pé ora noutro e cantando como se não pudesse parar
nunca mais. O homem então en�ava a ponta do dedo entre as grades, era a despedida e o passarinho, emudecido, vinha
meio encolhido oferecer-lhe a cabeça para a carícia. Enquanto o homem se afastava, o passarinho se atirava meio às cegas
contra as grades, fugir, fugir. Algumas vezes, o homem assistiu a essas tentativas que deixavam o passarinho tão cansado, o
peito palpitante, o bico ferido. Eu sei, você quer ir embora, você quer ir embora, mas não pode ir, lá fora é diferente e agora
é tarde demais. A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinquenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e
que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo
pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra
hora se casara com um homem que não prestava para nada. Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei
com você, Velho.
      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa
(mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha
tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinquenta minutos das queixas, e
como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando,
nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes,
esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele
então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali �cou pela madrugada, �xo na escuridão. Quando amanheceu, o gato
da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e �cou ali estirado, a se espreguiçar
sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o
vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada,
nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato?
      Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma
expressão tão estranha que o menino parou de rir para �car olhando. Repetiria depois à Mãe. Mas ele até que parecia
contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o �lho num sussurro, Ele �cou louco.
       Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela
coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou
também que estranhou o andar do Pai, �rme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já
sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.
(TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.)
“Enquanto o homem se afastava, o passarinho se atirava meio às cegas contra as grades, fugir, fugir.” (9º§) O período
destacado anteriormente é introduzido por um termo que estabelece uma relação de
A concomitância temporal.
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Simonésia - MG - Professor PII -
História ...
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B posterioridade temporal.
C limitação quanto ao início da ação.
D regularidade quanto à ação destacada.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Simonésia - MG
A linguagem predominante no texto possui características próprias da variedade padrão da língua. Sabe-se, porém,
que, em uma língua, variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais ou históricas podem ser
reconhecidas em situações comunicacionais distintas. Como exemplo de marcas do emprego da linguagem que se
diferencia da linguagem predominante no texto apresenta-se o trecho:
A “Em verdade, o homem ruivo sabia bem poucas coisas.” (7º§)
B “Ô, Pai! caçoava o �lho, que raio de passarinho é esse que você foi arrumar?!” (3º§)
C “O homem ruivo introduzia o dedo entre as grades da gaiola e �cava acariciando a cabeça do passarinho [...]” (4º§)
D
“Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma
expressão tão estranha que o menino paroude rir para �car olhando.” (11º§)
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
Texto I
Linguagem diferente
      Qual o jovem que não passa horas na frente do computador? A internet ajuda a aproximar os amigos, facilita a paquera
e a pesquisa escolar.
      De tanto conversar, a moçada acabou criando uma linguagem própria para o computador. Um jeito, digamos, bem
diferente de escrever, que já criou polêmica e motivou uma tese de mestrado.
      Teclar e digitar são a mesma coisa para a maioria das pessoas. Para os jovens não. Nessa geração, trabalho de escola é
digitado, conversa em site é teclada.
       Como são diferentes, elas têm até linguagens próprias. Para os trabalhos, vale a boa e velha língua portuguesa. Já para
o bate-papo, ganha cada vez mais espaço o “internetês”, dialeto próprio da internet, baseado principalmente na velocidade.
Pra escrever mais rápido, as palavras perdem letras e acentos. Outras vezes, ganham a pronúncia por escrito.
        “Pra tentar atingir a velocidade da fala, pra se comunicar mais fácil”, disse um jovem. “Se você for certinho pra todas
elas, aí você atrasa todas as conversas”, disse Ana Carolina Pucharelli, de 16 anos.
       O problema é que, às vezes, uma linguagem invade o espaço da outra. A professora de línguas Cássia Batista resolveu
pesquisar o assunto quando encontrou um bilhete jogado na sala de aula.
      Conversando com as autoras do bilhete, a professora percebeu que a mistura das línguas ia mais além. “Existe uma
preocupação de que essa in�uência já esteja também passando pra fala. A questão do ‘beleza’, que virou ‘belê’, então isso é
da internet.”
      A pesquisa virou uma tese de mestrado. “Nós não podemos fechar os olhos e dizer que está errado, que não vamos
deixar entrar isso na escola. Já entrou, não adianta, não tem jeito. O meio eletrônico está pedindo esse tipo de linguagem.
Existe, é fato.”
     No democrático mundo globalizado, também há internautas que são contra o internetês e que estão usando as armas da
própria rede numa campanha em favor da língua portuguesa. A Júlia, de São Paulo, vai experimentar essa novidade. Ela
entra no site criado lá no Rio de Janeiro pelo empresário Paulo Couto. Nas conversas, o programa traduz automaticamente
o internetês.
      Para o empresário, muitas vezes, o internetês di�culta a comunicação. “É um grande dicionário, onde eu pego palavras
que são conhecidas no internetês e aplico uma correção para o português formal nosso”, disse Paulo Couto.
95 Q1115301 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Simonésia - MG - Professor PII -
História ...
96 Q1115066 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Médico
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       Às vezes, precisa mesmo de tradução. Exemplo: blz quer dizer beleza, fmz signi�ca �rmeza. Os próprios jovens acham
que tem que tomar cuidado com o uso do internetês. Proibir é pura perda de tempo. O melhor é tentar manter o bom
senso. “Toda linguagem sofre transformações. Isso é inevitável. Nós já tivemos várias in�uências. Antigamente, vós mercê,
depois, você e agora cê. Vai saber o que daqui a pouco vir. A in�uência é inevitável”, disse a professora Soraia Carvalho. 
“Linguagem de internet na internet e em escola outra linguagem, do português certo mesmo”, disse um aluno.
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=42. Acesso em: 03/10/2016.)
Texto II
Uma ameaça à Língua Portuguesa?
Professores e linguistas defendem que escolas tenham abertura
para acatar as novas modalidades da linguagem virtual.
    A professora de Língua Portuguesa Juzelly Fernandes Barreto Moreira concorda que há in�uência da linguagem virtual no
ambiente externo à rede, porém, não enxerga isso como uma questão preocupante.
     De acordo com ela, os alunos que mais se deixam in�uenciar são aqueles que normalmente já demonstrariam uma falta
de comprometimento natural em relação ao aprendizado da língua escrita.
   “Hoje, o whatsApp tira a atenção deles, mas ontem, poderia ser o futebol. É um mal da contemporaneidade. Os alunos
mais comprometidos sabem separar a forma como escrevem na Internet e tendem a ser mais atenciosos com as redações
na escola.”
     Juzelly Barreto a�rma que, sob orientação do professor, os estudantes tendem a se corrigir e passam a se policiar mais
com o tempo.
    “Apesar de eles saberem que a Gramática não autoriza essa linguagem, acabam esquecendo de selecionar os ambientes
corretos para utilizá-la porque estão mais ligados à rede do que a outros ‘lugares’”, explica.
    Ela orienta que não adianta pais e professores taxarem a  Internet de culpada ou “malvada”. “Seria como lutar contra o
inevitável”, diz.
   O que responsáveis pela educação dos jovens devem fazer é tentar ir se adaptando às necessidades, conforme elas vão
aparecendo.
     O que deve �car bem claro é que aquela linguagem deve ser restrita ao ambiente para o qual foi criada e que transferi-la
para outros pode acarretar prejuízos de sociabilidade a longo prazo, principalmente, para se adaptar ao ambiente
acadêmico e ao mercado de trabalho.
    Doutora em Linguística Aplicada e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Bernadete
Fernandes destaca que esse fator coloca novos desa�os para a escola e para os professores.
    “De meu ponto de vista, que é o de uma tendência da Linguística Aplicada, considero que a escola deve estar atenta a
essas novas modalidades, pois não podemos ignorar os impactos das inovações tecnológicas na vida dos seres humanos
em sociedade”, pontua.
    Assim como a professora Juzelly Barreto, ela defende que a escola tenha abertura para acatar essas novas modalidades
da língua escrita desde que adequadas às condições e situações de produções textuais escritas referentes.
    Para ela, as novas modalidades de escrita virtual devem ser aceitas, por exemplo, quando a escola solicita aos alunos a
redação de um bilhete para um amigo.
     Ou ainda, algo que não ultrapasse o limite do plano da comunicação pessoal/informal, como a reprodução de um diálogo
entre amigos pelo whatsApp, Facebook ou qualquer desses sistemas similares.
    “Por outro lado, a escola tem de ter a clareza e devida competência para explicar aos alunos que, em outras situações,
podem e devem ser exigidas outras maneiras de dizer/escrever.” 
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=6. Acesso em: 03/10/2016. Adaptado.)
O humor da charge é provocado pela quebra de expectativa em relação ao fato deA os pais do garoto não dominarem o internetês utilizado pelo �lho nas redes sociais.
B o garoto não aceitar o excessivo controle exercido pelos pais em suas interações virtuais.
C o tempo excessivo nas redes sociais impactar negativamente os usos da linguagem padrão.
D a escola não estabelecer parâmetros de uso entre a linguagem padrão escrita e o internetês.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
Observe este fragmento do texto I “‘Linguagem de internet na internet e em escola outra linguagem, do português certo
mesmo’, disse um aluno.” (12º§) A ideia defendida pelo aluno pode ser corroborada por qual dos fragmentos do texto II
a seguir?
A “... ela defende que a escola tenha abertura para acatar essas novas modalidades da língua escrita...” (11º§)
B “O que responsáveis pela educação dos jovens devem fazer é tentar ir se adaptando às necessidades...” (7º§)
C “O que deve �car bem claro é que aquela linguagem deve ser restrita ao ambiente para o qual foi criada...” (8º§)
D “... não podemos ignorar os impactos das inovações tecnológicas na vida dos seres humanos em sociedade...” (10º§)
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
Texto I
Linguagem diferente
      Qual o jovem que não passa horas na frente do computador? A internet ajuda a aproximar os amigos, facilita a paquera
e a pesquisa escolar.
      De tanto conversar, a moçada acabou criando uma linguagem própria para o computador. Um jeito, digamos, bem
diferente de escrever, que já criou polêmica e motivou uma tese de mestrado.
      Teclar e digitar são a mesma coisa para a maioria das pessoas. Para os jovens não. Nessa geração, trabalho de escola é
digitado, conversa em site é teclada.
       Como são diferentes, elas têm até linguagens próprias. Para os trabalhos, vale a boa e velha língua portuguesa. Já para
o bate-papo, ganha cada vez mais espaço o “internetês”, dialeto próprio da internet, baseado principalmente na velocidade.
Pra escrever mais rápido, as palavras perdem letras e acentos. Outras vezes, ganham a pronúncia por escrito.
        “Pra tentar atingir a velocidade da fala, pra se comunicar mais fácil”, disse um jovem. “Se você for certinho pra todas
elas, aí você atrasa todas as conversas”, disse Ana Carolina Pucharelli, de 16 anos.
97 Q1115063 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Médico
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98 Q1115061
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Coesão e coerência Sintaxe , Uso dos conectivos
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       O problema é que, às vezes, uma linguagem invade o espaço da outra. A professora de línguas Cássia Batista resolveu
pesquisar o assunto quando encontrou um bilhete jogado na sala de aula.
      Conversando com as autoras do bilhete, a professora percebeu que a mistura das línguas ia mais além. “Existe uma
preocupação de que essa in�uência já esteja também passando pra fala. A questão do ‘beleza’, que virou ‘belê’, então isso é
da internet.”
      A pesquisa virou uma tese de mestrado. “Nós não podemos fechar os olhos e dizer que está errado, que não vamos
deixar entrar isso na escola. Já entrou, não adianta, não tem jeito. O meio eletrônico está pedindo esse tipo de linguagem.
Existe, é fato.”
     No democrático mundo globalizado, também há internautas que são contra o internetês e que estão usando as armas da
própria rede numa campanha em favor da língua portuguesa. A Júlia, de São Paulo, vai experimentar essa novidade. Ela
entra no site criado lá no Rio de Janeiro pelo empresário Paulo Couto. Nas conversas, o programa traduz automaticamente
o internetês.
      Para o empresário, muitas vezes, o internetês di�culta a comunicação. “É um grande dicionário, onde eu pego palavras
que são conhecidas no internetês e aplico uma correção para o português formal nosso”, disse Paulo Couto.
       Às vezes, precisa mesmo de tradução. Exemplo: blz quer dizer beleza, fmz signi�ca �rmeza. Os próprios jovens acham
que tem que tomar cuidado com o uso do internetês. Proibir é pura perda de tempo. O melhor é tentar manter o bom
senso. “Toda linguagem sofre transformações. Isso é inevitável. Nós já tivemos várias in�uências. Antigamente, vós mercê,
depois, você e agora cê. Vai saber o que daqui a pouco vir. A in�uência é inevitável”, disse a professora Soraia Carvalho. 
“Linguagem de internet na internet e em escola outra linguagem, do português certo mesmo”, disse um aluno.
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=42. Acesso em: 03/10/2016.)
Texto II
Uma ameaça à Língua Portuguesa?
Professores e linguistas defendem que escolas tenham abertura
para acatar as novas modalidades da linguagem virtual.
    A professora de Língua Portuguesa Juzelly Fernandes Barreto Moreira concorda que há in�uência da linguagem virtual no
ambiente externo à rede, porém, não enxerga isso como uma questão preocupante.
     De acordo com ela, os alunos que mais se deixam in�uenciar são aqueles que normalmente já demonstrariam uma falta
de comprometimento natural em relação ao aprendizado da língua escrita.
   “Hoje, o whatsApp tira a atenção deles, mas ontem, poderia ser o futebol. É um mal da contemporaneidade. Os alunos
mais comprometidos sabem separar a forma como escrevem na Internet e tendem a ser mais atenciosos com as redações
na escola.”
     Juzelly Barreto a�rma que, sob orientação do professor, os estudantes tendem a se corrigir e passam a se policiar mais
com o tempo.
    “Apesar de eles saberem que a Gramática não autoriza essa linguagem, acabam esquecendo de selecionar os ambientes
corretos para utilizá-la porque estão mais ligados à rede do que a outros ‘lugares’”, explica.
    Ela orienta que não adianta pais e professores taxarem a  Internet de culpada ou “malvada”. “Seria como lutar contra o
inevitável”, diz.
   O que responsáveis pela educação dos jovens devem fazer é tentar ir se adaptando às necessidades, conforme elas vão
aparecendo.
     O que deve �car bem claro é que aquela linguagem deve ser restrita ao ambiente para o qual foi criada e que transferi-la
para outros pode acarretar prejuízos de sociabilidade a longo prazo, principalmente, para se adaptar ao ambiente
acadêmicoe ao mercado de trabalho.
    Doutora em Linguística Aplicada e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Bernadete
Fernandes destaca que esse fator coloca novos desa�os para a escola e para os professores.
    “De meu ponto de vista, que é o de uma tendência da Linguística Aplicada, considero que a escola deve estar atenta a
essas novas modalidades, pois não podemos ignorar os impactos das inovações tecnológicas na vida dos seres humanos
em sociedade”, pontua.
    Assim como a professora Juzelly Barreto, ela defende que a escola tenha abertura para acatar essas novas modalidades
da língua escrita desde que adequadas às condições e situações de produções textuais escritas referentes.
    Para ela, as novas modalidades de escrita virtual devem ser aceitas, por exemplo, quando a escola solicita aos alunos a
redação de um bilhete para um amigo.
     Ou ainda, algo que não ultrapasse o limite do plano da comunicação pessoal/informal, como a reprodução de um diálogo
entre amigos pelo whatsApp, Facebook ou qualquer desses sistemas similares.
    “Por outro lado, a escola tem de ter a clareza e devida competência para explicar aos alunos que, em outras situações,
podem e devem ser exigidas outras maneiras de dizer/escrever.” 
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=6. Acesso em: 03/10/2016. Adaptado.)
No excerto “Apesar de eles saberem que a Gramática não autoriza essa linguagem, acabam esquecendo de selecionar
os ambientes corretos para utilizá-la porque estão mais ligados à rede do que a outros ‘lugares...’” (5º§), os elementos
destacados podem ser substituídos, sem alteração de sentido, respectivamente, pelos termos:
A Embora – já que.
B Conforme – pois.
C Enquanto – porquanto.
D Desde que – de modo que.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
O desastre humanitário que o mundo não quer ver
Com a conivência das potências ocidentais, 1,5 milhão de crianças enfrentam a subnutrição no Iêmen.
      O impulso natural quando se vê o corpinho raquítico de uma criança vítima da fome crônica é o de repulsa. Uns viram o
rosto, outros fecham os olhos. Para quem se importa com algo mais além do próprio umbigo, é obrigatório assistir à
reportagem da BBC, mas é impossível fazê-lo sem �car chocado, revoltado ou emocionado — ou tudo isso junto. Mas não é
esse o motivo que faz com que o mundo não queira ver a grande tragédia alimentar que está se desenrolando no Iêmen,
país que já era o mais pobre do Oriente Médio quando foi tragado para uma guerra civil em março de 2015. O mundo não
quer ver o que acontece no Iêmen porque é parcialmente responsável pelo que acontece lá (principalmente aquela parte do
mundo que se convencionou chamar de “potências ocidentais”).
      Mas, antes de buscar a razão para essa omissão, vamos esmiuçar a tragédia. Como explica o vídeo da BBC, postado na
página de Facebook da rede britânica no dia 21 de setembro, há 1,5 milhão de crianças subnutridas no Iêmen. As cenas de
meninos, meninas e bebês esqueléticos lembram as clássicas fotogra�as da fome crônica em países como Somália e Biafra
no século passado.
     Uma das vítimas da subnutrição mostradas na reportagem da BBC é o menino Celine, de 8 anos [...] No Iêmen, nada
menos que 370.000 crianças sofrem de subnutrição com o mesmo grau de gravidade que Celine. A reportagem mostra
também um menino de 18 meses que, devido ao desenvolvimento motor prejudicado pela falta de comida, ainda não
consegue andar.       Essa tragédia humanitária não é resultado apenas da pobreza longeva no país. Trata-se de uma das
consequências da guerra iniciada em 2015, quando rebeldes huti botaram o presidente para correr. Rebeliões, insurgências
e con�itos internos são recorrentes na história do país, mas esta é diferente. O Iêmen está sendo bombardeado por uma
coalizão de países árabes de maioria sunita, liderados pela Arábia Saudita, para evitar que as milícias huti, que são xiitas e
apoiadas pelo Irã, dominem o país. O Iêmen é um microcosmo das duas maiores fontes de instabilidade global da
atualidade: a rixa entre muçulmanos sunitas e xiitas e a luta contra o terrorismo. O bloqueio econômico imposto pela
Arábia Saudita ao país e os bombardeios, que obrigaram 600 hospitais a fechar suas portas, afetam tanto a disponibilidade
de alimentos quanto a possibilidade de a população conseguir assistência de saúde e humanitária.
    As potências ocidentais não estão envolvidas diretamente neste con�ito, mas dão apoio técnico e bélico à coalizão que
realiza os bombardeios, que no período de um ano foram responsáveis por metade das mortes de civis. Nem a Rússia, que
é frequentemente acusada de não ligar para as mortes colaterais em seus bombardeios na Síria, provoca tanta destruição e
morte. Estados Unidos, França e Inglaterra permitem que empresas de seus países vendam armas para a Arábia Saudita
99 Q1115022 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO -
Assistente Social ...
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usar em sua campanha no Iêmen. Armas que são usadas para destruir mercados, hospitais e mesquitas. Para não deixar a
informação tão impessoal: Barack Obama, François Hollande e David Cameron (recentemente substituído por Theresa May)
autorizam ou autorizaram a venda das armas que estão agravando a catástrofe humanitária no Iêmen.
    Um quarto da população está à beira da inanição. Como esses líderes do mundo livre conseguem pousar a cabeça no
travesseiro com a consciência limpa, no �m do dia? 
(SCHELP, Diogo. 23/09/2016. Disponível: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-reportagem/o-desastre-
humanitario-que-o-mundo-naoquer-ver/.)
Em “assistir à reportagem”, a ocorrência de crase é considerada obrigatória pelas normas gramaticais. De acordo com
as condições para ocorrência de crase, facultativa ou não, assinale a alternativa em que seu emprego ocorre
INCORRETAMENTE.
A Ele se referia à todos da família.
B Disse que chegaria às dez horas, sem atraso.
C Dirigia-se à fazenda todos os dias pela manhã.
D A informação é de que a estrada vai até à praia.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
Dormir pouco pode causar doenças mentais
Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem
mais di�culdades de tratá-las.
      Quem tem di�culdade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia
começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, di�culdade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à
privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma
comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.
      A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais
estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas
mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem
não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.
     O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre
a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito
cerebral responsável pelas emoções, ele explica queo sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias
regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos
outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais
sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.
    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é
que não pega bem se você se atirar no chão.
     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilogra�a (a pupila é um bom indicador para perceber se o
cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas
reações emocionais.
      Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra
metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo �caram muito maiores ao olhar imagens
negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.
      Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-
humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do
sono.
(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.)
Através da locução verbal que constitui o título do texto é possível reconhecer marcas que indicam
A possibilidade.
100 Q1114983
>Português Interpretação de Textos , Morfologia - Verbos , Locução Verbal
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Enfermeiro -
PSF ...
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B facultatividade.
C permissividade.
D contestabilidade.
Respostas
81: C 82: A 83: A 84: A 85: B 86: C 87: C 88: C 89: C 90: D 91: A 92: D
93: B 94: A 95: B 96: C 97: C 98: A 99: A 100: A
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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
“A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar
no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.” (2º§) O termo sublinhado
anteriormente exprime ao trecho uma ideia de:
A Causa.
B Explicação.
C Concessão.
D Conformidade.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis - GO
“Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o
diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.” (8º§) A expressão sublinhada pode ser substituída, sem
alteração de sentido, por:
A E .
B Porém.
C Todavia.
D Portanto.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Passeio à infância
      Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegamos dois pequenos carás dourados. E como faz calor, veja, os lagostins
saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingá? Ou vamos �car bestando nessa areia onde o sol dourado atravessa a
água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para a atiradeira, porque é urgente subir no morro; os sanhaços estão
bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!
     Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira do açude. Com
dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar tabatinga para fazer fôrmas de
máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim tem pé de saboneteira. Se quiser, vamos. Converta-se,
bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa infância de uma terra longe. É
verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?
   Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma forquilha com o
canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras... Havia pitangueiras na praia?
Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão
junto do brejo para pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de
sono, você gosta de fruta-pão amassada com manteiga? Eu lhe dou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse
como aquela menina rica, de fora, que achou horroroso o nosso pobre doce de abóbora e coco.
101 Q1114525 >Português Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Agente
Administrativo ...
102 Q1114524
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Coesão e coerência Sintaxe , Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Agente
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103 Q1113968
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Coesão e coerência Redação - Reescritura de texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
Educação Física ...
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      Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas. Ou então ir
descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na correnteza, passando rente às pedras, como se a
canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora até não poder mais e depois virar e �car olhando as nuvens brancas. Bem
pouca coisa eu sei; os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão
morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio gritando.
    Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira? Uma vez vi uma urutu
junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma que era para mim uma adoração. Ah, paixão de
infância, paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você, mulher estranha que ora venho conhecer, homem
maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez os
encantados olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de olhar a menina um
pouco mais alta da ponta direita do banco.
     Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho miúdo: imagine uma
saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou pobres cambaxirras. Imagine
um arco-íris visto na mais remota infância, sobre os morros e o rio. O menino da roça que pela primeira vez vê as algas do
mar se balançando sob a onda clara, junto da pedra.
     Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração de infância. Na minha adolescência você seria uma tortura. Quero
levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda riram: ele não sabe nem passar um barbicacho! Mas o
que eu sei lhe ensino; são pequenas coisas de mato e de água, são humildes coisas, e você é tão bela e estranha!
Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos
dedos dos pés.
     Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência me torturaria; mas sou um homem maduro. Ainda
assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando cajus de meu cajueiro, um cardume de peixes dourados avançando,
saltando ao sol, na piracema; um bambual com sombra fria, onde ouvi silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto
dormir! Preciso de um sossego na beira do rio, com remanso, com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas
cigarras cantando numa pobre tarde de homem. 
(BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas – 3ª edição – Rio de Janeiro: BestBolso, 2011.)
“Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez os encantados
olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco mais
alta da ponta direita do banco.” (5º§) Assinale, a seguir, a reescrita que mantém a correção semântica e gramatical do
período destacado anteriormente.
A
Quando a olhei, homem maduro, ido e vivido; você estava distraída. Meus olhos eram outra vez aqueles olhos do
menino feio do segundo ano primário os quais quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco mais alta da
ponta direita do banco.
B
Homem experiente, ido e vivido; todavia, quando a olhei, estava distraída, meus olhos eram outra vez os encantados
olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco mais
alta da ponta direita do banco.
C
No momento em que lhe olhei, homem maduro, ido e vivido; você estava distraída, meus olhos eram outra vez os
encantados olhos daquele menino feio do segundo ano primário não tendo coragem para olhar a menina um pouco
mais alta da ponta direita do banco.
D
Homem maduro, ido e vivido; somente quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram os mesmos
encantados olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tivera coragem de olhar a menina um
pouco mais alta da ponta direita do banco.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
Paciência de Jó
 Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.
      Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e
colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em
envelopes verde-amarelos.
      Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na
hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.
104 Q1113657
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Coesão e coerência Redação - Reescritura de texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Assistente
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      Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de
estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa
de cartas que �cava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se
haviam chegado envelopes verde-amarelos.
      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava
os olhos da cara.
      Lembro-me bem que quando o meu primeiro �lho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho
com uma Pentax Trip 33. Levei o �lme pra revelar numa loja que �cava na Rue Sou�ot e esperei cinco dias úteis para que
as fotos �cassem prontas.
      Fotogra�as na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo
Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram
pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.
      O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe
saber quem era o tal Jó.
      Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas
de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.
      Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de
uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.
      Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e �ca lá com a mão na porta,
impaciente, contando nos dedos a hora de apitar.No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas
três vezes e apertam de novo, impacientes.
      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal �ca verde, o motorista que começa a acelerar quando
percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e en�a o carro
na vaga do shopping porque não tem paciência de �car procurando um lugar pra estacionar.
      Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a
gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”
      Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui,
considero uma vitória!
      Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no
céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.
      Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem
abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?
                                                          (Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)
Em “No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá
umas três vezes e apertam de novo, impacientes.” (11º§) não haveria prejuízo das informações apresentadas caso fosse
feita a seguinte paráfrase:
A
No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende, enquanto eles voltam lá umas três
vezes e apertam de novo, impacientes.
B
Os moradores apertam o botão no elevador do meu prédio, a luzinha acende mesmo eles voltando lá umas três vezes
e apertando de novo, impacientes.
C
Os moradores apertam o botão no elevador do meu prédio, a luzinha acende fazendo com que eles voltem lá umas
três vezes e apertem de novo, impacientes.
D
No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende e mesmo assim, eles voltam lá umas
três vezes e apertam de novo, impacientes.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG
De acordo com as ideias e informações trazidas ao texto, pode-se a�rmar que o autor, principalmente:
105 Q1113654 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Assistente
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A
Apresenta fatos do cotidiano a partir de um ponto de vista particular com a intenção de propiciar ao leitor re�exão
acerca da questão apresentada.
B
De�ne uma posição contrária em relação aos costumes adquiridos pela sociedade no século XXI, especialmente em
relação ao uso de novas tecnologias.
C
Defende que a tecnologia atual é a responsável pela preocupação com questões que envolvem o aceleramento
exagerado que vive a sociedade do século XXI e suas consequências.
D
Descreve o seu trabalho em Paris, demonstrando com particularidades seu posicionamento social e posteriores
transformações objetivando demonstrar um processo dinâmico no qual estaria inserido.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Os Estatutos do Homem
Artigo I.
                         Fica decretado que agora vale a verdade.
                         Agora vale a vida,
                         e de mãos dadas,
                         marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II.
                          Fica decretado que todos os dias da semana,
                          inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
                          têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III.
                           Fica decretado que, a partir deste instante,
                           haverá girassóis em todas as janelas,
                           que os girassóis terão direito
                           a abrir-se dentro da sombra;
                           e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
                           abertas para o verde onde cresce a esperança.
                       (Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)
A forma verbal destacada em “[...] haverá girassóis em todas as janelas, [...]” justi�ca-se quanto à concordância verbal
pelo mesmo motivo visto em:
A “Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.”
B “Precisa-se de empregados nesta repartição.”
C “Nesta safra, uma tonelada e meia de grãos foi perdida.”
D “Mais de um bilhão de pessoas vive na China atualmente.”
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Tendo em vista o propósito de comunicação do texto apresentado pode-se a�rmar que
106 Q1113572 >Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
Educação Infantil ...
107 Q1113570 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
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A o texto não pode ser visto como um poema considerando seu título e subtítulos.
B o mesmo não é atingido em sua totalidade considerando a forma como o conteúdo é apresentado.
C a forma utilizada para a estruturação do texto visa contribuir para a expressão do conteúdo do poema
D as leis apresentadas pelo poeta têm o objetivo de regular direitos e obrigações tendo em vista o formato apresentado.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Para que serve a poesia?
      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no
pau de sel�e um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de
tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.
Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, querse misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que
o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis,
indeterminadas e di�cilmente detectáveis. [...]
      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora
de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários,
alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e
microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo,
que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se
deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]
      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela
poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”.
Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.
      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que,
onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades,
um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e
caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.
(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)
Acerca da citação que o autor faz de Barthes no 3º parágrafo do texto é correto a�rmar que
A a sua utilização demonstra a neutralidade do autor em relação ao assunto tratado.
B caracteriza-se como um recurso argumentativo condizente com a tese defendida no texto.
C trata-se de um contra-argumento tendo em vista que desvincula a prática da poesia de sua teoria.
D há uma mudança na sequência textual predominante com o objetivo de enfatizar o assunto tratado.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
Para que serve a poesia?
      [...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no
pau de sel�e um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de
tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.
Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que
o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis,
indeterminadas e di�cilmente detectáveis. [...]
108 Q1113569 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
Educação Infantil ...
109 Q1113568 >Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
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      Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora
de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários,
alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e
microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo,
que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se
deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]
      Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela
poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”.
Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.
      Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que,
onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades,
um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e
caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.
(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)
De acordo com a natureza linguística intrínseca de sua composição, o texto pode ser classi�cado por uma tipologia
textual predominante, porém, podem ocorrer sequências que apesar de não serem predominantes no texto fazem
parte desta composição, como a sequência injuntiva identi�cada em:
A “[...] a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.” (1º§)
B
“Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e di�cilmente
detectáveis. [...]” (1º§)
C
“Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro
(mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia.” (1º§)
D
“Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que,
onde há poesia, a dose de saúde é maior [...]” (4º§)
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES
O acento grave no trecho destacado “[...] dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.” (1º§) justi�ca-se,
pois,
A o termo diante do qual ocorre a crase exerce a função sintática de adjunto adnominal.
B a ausência do artigo “a” antes do termo dependente torna obrigatório o uso do acento.
C diante da elipse de um termo, faz-se necessário o emprego do acento grave indicador de crase
D
resulta da contração da preposição “a” exigida pelo termo subordinante com o artigo feminino “a” reclamado pelo
termo dependente.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista - MG
Paciência de Jó
                     Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.
      Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e
colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em
envelopes verde-amarelos.
      Depois de colocadano correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na
hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.
110 Q1113565 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Cariacica - ES - Professor -
Educação Infantil ...
111 Q1111081 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Bibliotecário
...
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      Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de
estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa
de cartas que �cava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se
haviam chegado envelopes verde-amarelos.
      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava
os olhos da cara.
      Lembro-me bem que quando o meu primeiro �lho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho
com uma Pentax Trip 33. Levei o �lme pra revelar numa loja que �cava na Rue Sou�ot e esperei cinco dias úteis para que
as fotos �cassem prontas.
      Fotogra�as na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo
Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram
pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.
      O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe
saber quem era o tal Jó.
      Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas
de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.
      Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de
uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.
      Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e �ca lá com a mão na porta,
impaciente, contando nos dedos a hora de apitar.
      No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas
três vezes e apertam de novo, impacientes.
      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal �ca verde, o motorista que começa a acelerar quando
percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e en�a o carro
na vaga do shopping porque não tem paciência de �car procurando um lugar pra estacionar.
      Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a
gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”
      Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui,
considero uma vitória!
      Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no
céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.
      Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem
abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?
                                                              (Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)
Em “Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?” (16º§), a correção gramatical do segmento seria preservada
caso
A apenas a primeira vírgula fosse mantida.
B apenas a segunda vírgula fosse mantida.
C a última palavra da frase fosse “Catilina”, removendo-se ambas as vírgulas.
D a frase fosse iniciada por “Catilina”, mantendo-se apenas a segunda vírgula.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista - MG
Em “Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris.” (2º§), caso fosse acrescentado “a”
após “até”, não haveria acento indicador de crase. O que, por ser facultativo o seu uso, poderia ser empregado em
A a obediência às leis é necessária.
B disse tudo o que pensava à seu respeito.
112 Q1111078 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Bibliotecário
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C comparecer àquela reunião foi de extrema importância.
D ele disse que iria até à festa para prestar-lhe homenagem.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista - MG
Em “No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá
umas três vezes e apertam de novo, impacientes.” (11º§) não haveria prejuízo das informações apresentadas caso fosse
feita a seguinte paráfrase:
A
No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende, enquanto eles voltam lá umas três
vezes e apertam de novo, impacientes.
B
Os moradores apertam o botão no elevador do meu prédio, a luzinha acende mesmo eles voltando lá umas três vezes
e apertando de novo, impacientes.
C
Os moradores apertam o botão no elevador do meu prédio, a luzinha acende fazendo com que eles voltem lá umas
três vezes e apertem de novo, impacientes.
D
No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende e mesmo assim, eles voltam lá umas
três vezes e apertam de novo, impacientes.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista - MG
Considerando o predomínio do uso da norma padrão da língua no texto, considere os comentários referentes ao 1º§ do
texto “Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha
e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em
envelopes verde-amarelos.” e assinale o verdadeiro.
A A forma verbal “chegavam” poderá ser substituída por “chegava” caso a ênfase seja dada à expressão “uma a uma”.
B
O adjetivo composto “verde-amarelo” faz o plural com a mesma variação vista em “castanho-escuro” e “amarelo-
esverdeado”.
C
A forma verbal “passei” estabelece concordância com o pronome relativo “que”, elemento de coesão textualque
retoma o elemento anterior.
D
Para que não haja prejuízo quanto à coerência textual, a forma verbal “passei” deve ser substituída por “passava”, de
acordo com as formas empregadas “comunicava”, “sentava” e “colocava”.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista - MG
De acordo com as ideias e informações trazidas ao texto, pode-se a�rmar que o autor, principalmente:
A
Apresenta fatos do cotidiano a partir de um ponto de vista particular com a intenção de propiciar ao leitor re�exão
acerca da questão apresentada.
B
De�ne uma posição contrária em relação aos costumes adquiridos pela sociedade no século XXI, especialmente em
relação ao uso de novas tecnologias.
113 Q1111077
>Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Coesão e coerência Redação - Reescritura de texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Bibliotecário
...
114 Q1111075
>Português Morfologia , Adjetivos , Sintaxe Concordância verbal, Concordância nominal , Morfologia - Verbos ,
Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) , Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Bibliotecário
...
115 Q1111074 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Bibliotecário
...
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C
Defende que a tecnologia atual é a responsável pela preocupação com questões que envolvem o aceleramento
exagerado que vive a sociedade do século XXI e suas consequências.
D
Descreve o seu trabalho em Paris, demonstrando com particularidades seu posicionamento social e posteriores
transformações objetivando demonstrar um processo dinâmico no qual estaria inserido.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Câmara Municipal de Aracruz - ES
Os riscos da poluição e do aquecimento global para a saúde
      Vivemos tempos interessantes, para dizer o mínimo. A falta de bom senso leva o mundo, nossas lideranças e mesmo as
pessoas comuns a agir de maneira irracional e até mesmo contrária aos seus próprios interesses.
      Estão aí o Brexit, a rejeição ao acordo de paz colombiano, a indicação do bufão Donald Trump como candidato à
presidência dos Estados Unidos e as atrocidades da guerra na Síria. Isso para �carmos apenas em alguns exemplos
recentes e mais emblemáticos.
      Nessa equação entram também as poucas vozes que ainda insistem em considerar o aquecimento global e as mudanças
climáticas como uma �cção ou até mesmo como algo verdadeiro, mas sem importância.
      Claro que agora só os muito insanos ou com grandes interesses econômicos é que ainda se manifestam contrariamente
aos ululantes indicadores de que o planeta está cada vez mais quente.
      Felizmente para nós, a rati�cação do Acordo de Paris ocorreu em tempo recorde. Agora os países, entre eles os maiores
emissores de gases de efeito estufa no mundo, começam a colocar em prática seus planos de reduzir sua contribuição para
as mudanças climáticas.
      E, se ainda faltava entender melhor os perigos associados ao uso intensivo de combustíveis fósseis, à destruição do
meio ambiente e ao crescimento desordenado, um novo e poderoso argumento surgiu em um relatório da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
      O estudo constatou que cerca de 92% da população mundial vivem em áreas com qualidade do ar inferior aos padrões
recomendados.
      Para chegar a essa conclusão, a OMS, órgão das Nações Unidas, em parceria com a Universidade Bath, do Reino Unido,
utilizou uma tecnologia que obtém dados por meio de sensores bastante sensíveis de monitoramento terrestre e de
movimentação do ar instalados em satélites.
      E, lá de cima, foi possível constatar que as áreas mais atingidas pela poluição, com volume de partículas �nas em
suspensão maior que os estabelecidos como seguros, estão cidades do Oriente Médio, outras localizadas no sul e sudeste
da Ásia, incluindo aí China e Índia, os dois países com maior população do mundo e também cidades do centro e norte da
África.
      O Brasil não escapa dessa poluição, mas apresenta um ar de qualidade mais razoável. De qualquer maneira, se as
cidades litorâneas do Nordeste e mesmo a capital Brasília apresentam baixos índices de partículas suspensas no ar, São
Paulo e grande parte do estado do Mato Grosso registram poluição atmosférica mais alta que o recomendado pela OMS.
      Entre as principais razões para o agravamento dessa poluição estão as atividades industriais: a queima de carvão e
madeira, os sistemas de transporte antiquados e ine�cientes e a incineração de lixo.
      Das soluções apresentadas pela Organização Mundial da Saúde para começar a reverter esse quadro, muitas mantêm
uma relação direta com o combate às mudanças climáticas e ao aquecimento global.
      Entre elas, investimento em energias renováveis, o incentivo ao transporte público e�ciente e menos poluente, a
redução das atividades industriais e a gestão e�ciente dos resíduos sólidos.
      Uma coisa está ligada invariavelmente a outra. Poluição e aquecimento global atuam em consonância para provocar
danos irreparáveis à saúde das pessoas.
      Segundo a Organização Mundial da Saúde, a poluição é responsável, por uma a cada nove mortes no planeta. São 36%
das mortes por câncer de pulmão, 34% porAVC. A poluição ainda contribui para 27% dos ataques cardíacos fatais.
      Podemos acrescentar que, além de contribuir para a redução da sensação térmica, cidades com áreas verdes também
ajudam a combater a poluição, entre outros inestimáveis benefícios.
      A cada dia recebemos, mais e mais, informações que revelam que, quanto mais longe de um mundo mais sustentável,
justo e equilibrado, mais distante também estaremos de uma vida plena e saudável.
(CANTO, Reinaldo – 28/10/2016. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/os-riscos-da-poluicao-
e-do-aquecimento-global-para-a-saude.)
116 Q749714
>Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto Sintaxe ,
Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2016 - Câmara de Aracruz - ES - Analista em
Tecnologia da Informação ...
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“O Brasil não escapa dessa poluição, mas apresenta um ar de qualidade mais razoável.” (10º§) Considerando-se o efeito
de sentido produzido pela conjunção “mas” no período em destaque, assinale a reescrita que mantém tal sentido
apresentado de forma coerente e coesa.
A O Brasil não escapa dessa poluição, contudo apresenta um ar de qualidade mais razoável.
B O Brasil não escapa dessa poluição, portanto, apresenta um ar de qualidade mais razoável.
C Ainda que o Brasil apresente um ar de qualidade mais razoável, não escapa dessa poluição.
D Embora apresente um ar de qualidade mais razoável, o Brasil – deste modo – não escapa dessa poluição.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Câmara Municipal de Aracruz - ES
No primeiro parágrafo do texto, o autor atribui uma característica ao vocábulo “tempos” que, após a leitura do texto
em sua íntegra, é possível reconhecer que seu sentido no texto está relacionado
A à forma como a sociedade vem se comportando diante de problemas ambientais tão graves.
B ao interesse da população em participar de ações que evidenciam reações ambientais positivas.
C a ideias positivas advindas da conscientização real diante de uma questão ambiental problemática.
D a um sentimentalismo super�cial que condiciona as pessoas a reagirem apenas momentaneamente.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Miraí - MG
O abraço e a �or
                                         A campanha das enfermeiras e a necessidade diária de surpresa.
    Saí hoje cedo para caminhar com o objetivo de sempre: mexer o corpo, chacoalhar as ideias e ver a vida como ela é. A
colheita não poderia ter sido melhor. Assim que dobrei a esquina, consegui minha dose diária de surpresa boa – tão
necessária para mim quanto o sol de abril.
    Meninas de 20 e poucos anos exibiam um cartaz que anunciava abraços grátis. Achei que fosse mais uma ação
promocional das construtoras de apartamento que, nos últimos meses, passaram a perturbar os moradores na porta de
todas as padarias da região. [...]
    Algumas ações são nobres e humanitárias. Outras não passam de estratégias comerciais para promover sites, empresas
ou palestras de autoajuda.
    No caso da enfermagem e da psicologia, a justi�cativa é a melhoria da qualidade de vida. Estudos demonstram que
abraçar reduz os níveis de cortisol e norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse crônico e à ocorrência de doenças
cardíacas.
    O abraço também aumenta a produção de dopamina e serotonina (hormônios do prazer) e de oxitocina (o hormônio do
afeto). Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela �ca. É um círculo
virtuoso: quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
    Um estudo realizado no ano passado pela Universidade Médica de Viena demonstrou que o abraço pode mesmo reduzir
o stress, o medo e a ansiedade. A oxitocina liberada contribui para a redução da pressão arterial, aumenta o bem-estar e
favorece o desempenho da memória.
    No entanto, o neuro�siologista Jürgen Sandkühler, autor do trabalho, questiona o valor dos abraços recebidos de pessoas
estranhas. A oxitocina é o hormônio produzido pela glândula pituitária, conhecido por favorecer o estabelecimento de laços
afetivos entre pais e �lhos e entre os casais.
    “O efeito do abraço sobre a produção de oxitocina só ocorre quando existe con�ança mútua. Se o abraço não é desejado
pelas duas pessoas, o efeito positivo se perde”, diz.
    Em resumo: as pessoas precisam estar na mesma sintonia. Acredito que isso seja perfeitamente possível entre estranhos.
Não sei se o nível dos meus hormônios aumentou, mas a iniciativa das estudantes de enfermagem alegrou meu dia. Espero
que elas não percam a ternura quando a realidade da pro�ssão se apresentar.
117 Q749706 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2016 - Câmara de Aracruz - ES - Analista em
Tecnologia da Informação ...
118 Q676819 >Português Pontuação , Uso da Vírgula , Uso dos dois-pontos Travessão
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Miraí - MG - Enfermeiro ...
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    Como essas meninas, acredito que o bem-estar pode ser contagiante. Ao �nal de nosso breve encontro, uma delas me
ofereceu uma �or feita com capricho e papel crepom.
    Resolvi testar o poder da �or. Durante uma hora caminharia com ela na mão e observaria a reação de quem cruzasse
meu caminho. Será que alguém notaria alguma coisa fora do script? Será que um sorrisinho escaparia dos lábios? [...]
    Voltei para casa com uma supersafra de gentilezas. Nunca ouvi, numa única manhã, tanta gente me desejando bom dia,
tanto motorista me dando passagem, tanta conversa, tanto olho no olho, tanto sorriso. O tênis, a roupa, o percurso eram os
mesmos. O que mudou foi o abraço e a �or.
    Só um pedestre não viu nada. Bateu oportão de um prédio com fones enterrados no ouvido, óculos bem escuros,
mochila estufada, ombros curvados para frente – aquele visual e aquele comportamento que são a marca do nosso tempo.
Não do meu tempo, mas o de muita gente. Quase me atropelou, mas não notou minha presença. Muito menos a da �or.
(Cristiane Segatto – 12/04/2013. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com//Saude-e-bem-estar/cristiane-
segatto/noticia/2013/04/o-abraco-e-�or.html. Com Adaptações.)
“Achei que fosse mais uma ação promocional das construtoras de apartamento que, nos últimos meses, passaram a
perturbar os moradores na porta de todas as padarias da região.” (2º§) Assinale a alternativa em que a alteração
referente à pontuação mantém a correção apresentada originalmente.
A
Achei, que fosse, mais uma ação promocional das construtoras de apartamento que, nos últimos meses, passaram a
perturbar os moradores na porta de todas as padarias da região.
B
Achei que fosse mais uma ação promocional das construtoras de apartamento que – nos últimos meses – passaram a
perturbar os moradores na porta de todas as padarias da região.
C
Achei que fosse mais uma ação promocional das construtoras de apartamento que nos últimos meses: passaram a
perturbar os moradores na porta de todas as padarias da região.
D
Achei que fosse mais uma ação promocional – das construtoras de apartamento –, que, nos últimos meses; passaram
a perturbar os moradores na porta de todas as padarias da região.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN
Uma esperança
      Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes veri�ca‐se ser ilusória, embora mesmo assim nos
sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
      Houve um grito abafado de um de meus �lhos:
      – Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas
esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em
mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela,
e mais magra e verde não poderia ser.
      – Ela quase não tem corpo, queixei‐me.
      – Ela só tem alma, explicou meu �lho e, como �lhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava
das duas esperanças.
      Ela caminhava devagar sobre os �apos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente
uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
      – Ela é burrinha, comentou o menino.
      – Sei disso, respondi um pouco trágica.
      – Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
      – Sei, é assim mesmo.
      – Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
      – Sei, continuei mais infeliz ainda.
      Ali �camos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando‐a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar
para que não se apagasse.
      – Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
119 Q627973
>Português Interpretação de Textos ,
Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.
Prova: IDECAN - 2016 - SEARH - RN - Professor de Língua Portuguesa
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      Andava mesmo devagar – estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido
sempre assim comigo.
      Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me
parecia “a” aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar‐se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas
nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê‐la. Meu �lho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente,
confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
      – É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
      – Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
      – Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros – falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo
cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu
lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
      O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro �lho, que estava vendo
televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
      Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso
explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá‐la.
      Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de
tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o
braço e pensei: “e essa agora? que devo fazer?” Em verdade nada �z. Fiquei extremamente quieta como se uma �or tivesse
nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
  (LISPECTOR, Clarice. Uma esperança. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.)
Tendo em vista o processo de comunicação e os elementos que o compõem, pode‐se a�rmar que o último parágrafo do
texto pode ser visto com um exemplo em que
A a comunicação está centrada no referente; a principal função do emissor é informar.
B o texto torna‐se persuasivo através da linguagem conativa, estando a mensagem centrada no receptor.
C
a função da linguagem está centrada no emissor da mensagem, veicula seus sentimentos, emoções e julgamentos; o
texto é subjetivo.
D
a função da linguagem empregada no trecho em análise está centrada no código, trazendo explicações e de�nindo o
que não está claro.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: UFPB
O respeito à diversidade e suas implicações nos direitos humanos
A diversidade é um dos temas mais atuais da sociedade, e ao se
pensar na escola, é um tema que ganha extrema relevância. Pois é na
escola, onde a criança e o jovem desenvolve grande parte de suas
relações sociais, que é necessário se desenvolver e ampliar a cultura do
respeito ao que é diferente.
      Quando se trata de inclusão/exclusão, é oportuno compreender mais amplamente esses processos abordando-os de
forma dialética.       Na abordagem da dialética inclusão/exclusão, realça-se o entendimento de que, para compreensão
desses processos e o enfrentamento da exclusão, é necessário percebê-los de modo mais abrangente, em seu alcance e
ocorrências, e não apenas com referência a um único grupo social.       O princípio de que, para enfrentar a exclusão, é
preciso compreendê-la como processo que ocorre em várias circunstâncias, é também adotado neste texto, acrescentando-
se que a percepção no contexto mais abrangente em que se situam: o da diversidade. O enfrentamento da exclusão
necessita do empenho acadêmico, social e político em decisões e movimentos pela inclusão, justiça e autonomia dos
sujeitos, respeitando-se suas diferenças socioculturais e identitárias.       Contudo, ressalva-se que não se entende ou
propõe o acolhimento à diversidade comosubalternização do outro, do diferente, como forma de colonização, mas sim
garantindo-se seus direitos à vida cidadã e, nesse sentido, a sua efetiva participação nas decisões políticas e a sua a�rmação
como sujeitos sociais. É nesse sentido que se assume, como premissa e perspectiva deste estudo, a reivindicação do
respeito à diversidade, em seus vários contornos. [...]       A qualidade e a dignidade da vida humana são valores
inestimáveis, devendo ser princípios e propostas de superação de preconceitos e estigmas baseados em equívocos
120 Q623357
>Português Morfologia , Interpretação de Textos ,
Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe ,
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Provas: IDECAN - 2016 - UFPB - Administrador ...
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geradores de comportamentos que destoam de parâmetros essenciais à sociedade plural, em que se privilegiam e mantêm
as garantias dos direitos humanos e o princípio constitucional da igualdade.       (Mary Rangel. Língua Portuguesa, nº 57,
ed. Escala. Fragmento.)
O 4º§ é introduzido pelo termo “contudo" que estabelece uma relação tal entre as informações que o antecedem e que
o sucedem que poderia ser substituído sem qualquer prejuízo semântico por: 
A Todavia.
B Porquanto.
C Desde que.
D Consoante.
Respostas
101: C 102: A 103: B 104: D 105: A 106: A 107: C 108: B 109: C 110: D 111: D
112: D 113: D 114: B 115: A 116: A 117: A 118: B 119: C 120: A
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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Conheça Aris, que se divide entre socorrer e fotografar náufragos
Pro�ssional da AFP diz que a experiência de documentar o sofrimento dos refugiados deixou-o mais rígido com as
próprias �lhas. 
    O grego Aris Messinis é fotógrafo da agência AFP em Atenas. Cobriu guerras e os protestos da Primavera Árabe. Nos
últimos meses, tem se dedicado a registrar a onda de refugiados na Europa. Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com
muitas fotos, como tem sido o trabalho na ilha de Lesbos, na Grécia, onde milhares de refugiados pisam pela primeira vez
em território europeu. Mais de 700.000 refugiados e imigrantes clandestinos já desembarcaram no litoral grego este ano. As
autoridades locais estão sendo acusadas de não dar apoio su�ciente aos que chegam pelo mar, e há até a ameaça de
suspender o país do Acordo Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os Estados-membros.
     Messinis diz que o mais chocante do seu trabalho é retratar, em território pací�co, pessoas que trazem no rosto o
sofrimento da guerra. “Só de saber que você não está em uma zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito
mais doloroso”, diz Messinis.Numa guerra, o fotógrafo também corre perigo, então, de certa forma, está em pé de
igualdade com as pessoas que protagonizam as cenas que ele documenta. Em Lesbos, não é assim. Ele está em absoluta
segurança. As pessoas que chegam estão lutando por suas vidas. Não são poucas as que morrem de hipotermia mesmo
depois de pisar em terra �rme, por falta de atendimento médico.
     Exatamente por causa dessa assimetria entre o fotojornalista e os protagonistas de suas fotos, muitas
vezes Messinis deixa a câmera de lado e põe-se a ajudá-los. Ele se impressiona e se preocupa muito com os bebês que
chegam nos botes. Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia. Messinis fotografou os cadáveres de
alguns deles nas pedras à beira-mar.
    O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o sofrimento das crianças refugiadas deixou-o mais rígido com as próprias
�lhas. As maiores têm 9 e sete anos. A menor, 7 meses. Quando vê o que acontece com as crianças que chegam nos
botes, Messinis pensa em como suas �lhas têm sorte de estarem vivas, de terem onde morar e de viverem num país em
paz. Elas não têm do que reclamar.
(Por: Diogo Schelp 04/12/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-reportagem/conheca-aris-que-
se-divide-entresocorrer-e-fotografar-naufragos/.)
Ao substituir “perigos da travessia” por “travessia”, mantendo-se a norma padrão da língua, em “Obviamente, são os
mais vulneráveis aos perigos da travessia.” (3º§) ocorreria:
A Facultativamente, o emprego do acento grave, indicador de crase.
B A substituição de “aos” por “a”, pois o termo regido teria sido modi�cado.
C Obrigatoriamente, o emprego do acento grave, indicador de crase, substituindo-se “aos” por “à”.
D A substituição de “aos” por “a”, já que o termo regente passaria a não exigir o emprego da preposição.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Considerando-se o signi�cado das palavras no contexto apresentado, é correto a�rmar que os vocábulos destacados
poderiam ser substituídos pelos termos sugeridos, com EXCEÇÃO de:
A Absoluta (2º§) – plena.
B Chocante (2º§) – impactante
C Assimetria (3º§) – integração.
D Vulneráveis (3º§) – suscetíveis.
121 Q622312 >Português Crase
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Psicólogo - Edital
N°2
122 Q622307 >Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Psicólogo - Edital
N°2
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Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Quem sabe Deus está ouvindo 
    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e �quei com a castanha na mão, sem saber onde botar.
Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar
conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra,
em forma de concha. Dois ou três dias depoisacordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar
um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei
que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?     Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia
nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele
crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a
castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão –
disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o �zesse. Se ela o �zer darei de ombros e não pensarei mais
no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses
contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou
para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o
quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra
do vaso, e �cara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase
profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois �cou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos
maiores. 
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 
O uso do pronome demonstrativo “isso” na frase “... mas isso a empregada não sabe;...” (6º§) se justi�ca por
A mencionar tempo futuro.
B comprovar noção de espaço.
C referir-se a algo já citado no texto.
D indicar algo a ser exempli�cado a seguir.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Quem sabe Deus está ouvindo 
    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e �quei com a castanha na mão, sem saber onde botar.
Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar
conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra,
em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar
um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei
que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?     Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia
nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele
123 Q621383 >Português Morfologia - Pronomes , Pronomes demonstrativos
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Advogado ...
124 Q621382 >Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem
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crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a
castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão –
disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o �zesse. Se ela o �zer darei de ombros e não pensarei mais
no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses
contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou
para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o
quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra
do vaso, e �cara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase
profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois �cou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos
maiores. 
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 
“... eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.” (6º§) O excerto, anteriormente sublinhado, contém um exemplo de �gura de
linguagem denominada
A zeugma.
B perífrase.
C hipérbole.
D polissíndeto.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Quem sabe Deus está ouvindo 
    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e �quei com a castanha na mão, sem saber onde botar.
Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar
conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra,
em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar
umcaule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei
que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?     Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia
nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele
crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a
castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão –
disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o �zesse. Se ela o �zer darei de ombros e não pensarei mais
no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses
contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou
para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
125 Q621378
>Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Advogado ...
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   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o
quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra
do vaso, e �cara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase
profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois �cou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos
maiores. 
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 
“Outro dia...” / “Na semana seguinte...” / “Dois ou três dias depois...” As expressões anteriores constituem, dentro da
narrativa em questão, marcas de
A tempo psicológico.
B tempo cronológico.
C �uxo de consciência.
D discurso indireto livre.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN
Arte e natureza
      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior
da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza re�etida na harmonia das formas e no
delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon,
um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial
com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.
      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá,
exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!" O desejo começará a
fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o
artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.       O
belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto
defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério
que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O
artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar
com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a
experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e
documentação.
      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é
apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar
imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela
conivência.       Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele
cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de
espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no
sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me
por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!"       Podemos concluir que o brilho de uma
obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para
avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que
destrói, des�gura e mata. O quadro “Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma
mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e
avalie.
      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e
do fugidio. No �nal, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo
todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la
com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.
(Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filoso�a da PUC/ Minas.)
O “a" sublinhado que deverá levar o acento indicativo de crase está na seguinte alternativa:
A A criança se dirigiu a uma escola.
126 Q611679 >Português Crase
Provas: IDECAN - 2016 - SEARH - RN - Professor - Pedagogia - Anos Iniciais ...
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B A natureza devastada pôs‐se a gritar por socorro.
C Ela entregou o quadro a pessoa que o encontrou.
D O artista sempre está pronto a olhar para a natureza.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PRODEB
De Gutenberg a Zuckerberg
    Após cinco anos e meio dedicados apenas a funções executivas, volto a ter um espaço para troca de ideias e informações.
Desta vez, sobre o mercado digital com suas histórias de bastidores, dados in�ndáveis, surpresas, o dia a dia de start ups
aqui e lá no Vale (sim, o do Silício) e entrevistas com quem sacode este mercado ou é sacudido por ele.
    O título do blog (seria blog, vlog, site, plataforma digital?) vem de From Gutenberg to Zuckerberg: Leveraging Technology
to Get Your Message Heard, palestra de Michael Eisner que passa bem além do trocadilho engraçadinho.
    O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de internet, os bichos de tecnologia criamos todos
os problemas que a humanidade não tinha antes de inventarmos os nossos gadgets, softwares, redes e o que mais pudesse
ser desenvolvido em nossas garagens (imaginárias, Wozniak?). Errado. Explico.
       Não criamos nada. Desculpe, amigos, mas é a verdade. Ferramentamos, apenas. Como Gutenberg o fez pelos idos de
1450. No big deal. Repetimos a história. Se o poder saía das mãos de dedos manchados dos monges copistas e passava a
um tipo que podia multiplicar exponencialmente os caracteres que formavam a informação, com Zuck e seus
contemporâneos deu‐se o mesmo. O jornalista, até então dono absoluto do palco italiano, da bola e do campo, teve que
deitar a régua. O que era vertical, top down, passou a ser horizontal, em uma distribuição de informações via iguais.
       Nenhuma novidade aqui. O que as redes sociais �zeram foi repetir o fenômeno evolutivo. Is revolução digital the new
revolução industrial? É provável sob muitos aspectos, mas uma revolução somente se conhece a posteriori, contentemo‐nos
em evoluir por ora. Não é pouco.
        E sobre criarmos plataformas‐problema, qual foi a primeira rede social que você conheceu? A fofoqueira de sua rua.
Ficava na janela, ouvia no máximo 140 caracteres de qualquer conversa, tempo necessário para que o transeunte
desavisado percorresse o espaço da fachada da casa da moça. Retuitava ao marido, à �lha, compartilhava. De vez em
quando, curtia. E quando ia ao salão de beleza, viralizava.
    Não, esta criação não nos pertence. Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok. Mas como sempre �zeram estes
seres humanos, gregários, que insistem em viver em uma sociedade em rede.
    Mas agora resolveram chamar de rede social.
(Antonio Guerreiro. Disponível em: http://gutzuck.com/de‐gutenberg‐a‐zuckerberg‐20150105/)
O emprego das vírgulas pode ser justi�cado de acordo com os casos previstos gramaticalmente. Tendo em vista tal
consideração, é correto a�rmar que em “O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de
internet, os bichos de tecnologia [...]” (3º§) o uso das vírgulas justi�ca‐se pelo mesmo motivo visto em:
A “Amigos, não há amigos.”
B “Eu, porém, nem me incomodava.”
C “Ou fosse do cansaço, ou do livro, adormeci também.”
D “O brasileiro, um cidadão persistente, enfrenta grandes di�culdades.”
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PRODEB
De acordo com os conceitos linguísticos de conotação e denotação, analise os trechos em destaque a seguir e assinale
qual deles DIFERE dos demais.
A “O jornalista, até então dono absoluto do palco italiano, da bola e do campo, teve que deitar a régua.” (4º§)
B “[...] e lá no Vale (sim, o do Silício) e entrevistas com quem sacode este mercado ou é sacudido por ele.” (1º§)
127 Q708209 >Português Pontuação , Uso da Vírgula
Provas: IDECAN - 2015 - PRODEB - Analista de TI - Projetos ...
128 Q708206 >Português Interpretação de Textos , Denotação e Conotação
Provas: IDECAN - 2015 - PRODEB - Analista de TI - Projetos ...
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C
“É provável sob muitos aspectos, mas uma revolução somente se conhece a posteriori, contentemo‐nos em evoluir
por ora.” (5º§)
D
“O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de internet, os bichos de tecnologia criamos
todos os problemas que a humanidade não tinha [...]” (3º§)
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PRODEB
Considerando‐se a leitura do texto em sua íntegra, é possível reconhecer no título que lhe foi atribuído pelo autor
expressões que
A marcam determinada temporalidade.
B priorizam o tradicional em relação ao usual.
C revelam determinada contradição entre duas vertentes distintas.
D indicam um conceito ultrapassado em relação ao conteúdo textual.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PRODEB
Segurança da Informação no mundo da Internet das Coisas
      Com a rápida expansão da utilização da Internet das Coisas em todo o mundo, além da crescente disseminação de
malwares para todo tipo de hardware e software (sejam sistemas operacionais ou aplicativos), a preocupação com a
Segurança da Informação (dados pessoais e corporativos) também deve seguir entre as principais prioridades da indústria
de Tecnologia da Informação.
     A Internet das Coisas traz centenas de milhares de dispositivos trocando informações entre si pela Internet. Informações
que, por exemplo, podem ter sido coletadas através de dispositivos ligados ao corpo de um paciente e que podem enviar
dados sobre o seu estado de saúde e até resultados de exames para o médico, aonde quer que ele esteja localizado,
podendo, inclusive, ver estas informações do seu smartphone. Estes dados podem ser facilmente interceptados,
modi�cados ou utilizados em benefício de quem não detém direito sobre eles.
      Da mesma forma, quando a�rmamos que a porta da garagem, o ar condicionado ou qualquer outro dispositivo que
esteja conectado à rede interna da nossa casa e que pode ser acionado apenas pela presença do smartphone de seu
proprietário, também podemos a�rmar que todos estes dispositivos estão sujeitos à ação de pessoas mal intencionadas.
Um especialista em tecnologia, com bons conhecimentos em linguagens de programação e protocolos de redes, pode
facilmente criar um malware para agir em seu benefício.
      Os Malwares são programas especi�camente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas, como
por exemplo, obtenção de vantagens �nanceiras, coleta de informações con�denciais, vandalismo, prática de golpes,
realização de ataques e disseminação de spam.
      Obviamente quando destacamos as oportunidades de negócios envolvidas com Internet das Coisas, pessoas mal
intencionadas também buscarão se aproveitar de alguma forma deste mercado potencial. O que fazer? Pensandono lado
dos usuários �nais, a prevenção ainda é a melhor prática quando tratamos o tema segurança.  
      Manter o �rewall e os softwares antimalwares atualizados, usar sempre programas originais e atualizados, usar somente
fontes con�áveis ou lojas o�ciais para download de aplicativos / programas, não acessar informações con�denciais ou
realizar transações �nanceiras usando redes wi‐� públicas, veri�car a veracidade e autenticidade de um link antes de clicar
sobre ele e ter atenção quanto à autenticidade dos certi�cados digitais que aparecem no navegador são algumas das
medidas de segurança a serem tomadas.
      Já pelo lado das empresas e provedores de serviços, a principal mudança está na mentalidade. Estamos preparados para
receber estes dispositivos dentro da rede da empresa? Como isolar o tráfego dos usuários e aplicativos do tráfego de dados
sensíveis ao negócio da empresa? Como garantir a qualidade dos serviços? Como garantir uma largura de banda su�ciente
para atender a demanda das “coisas” sem impactar o core business da empresa? En�m, todos queremos aproveitar as
oportunidades que a Internet das Coisas pode proporcionar e que elas sempre possam vir acompanhadas da segurança
adequada às informações.
(Adriano Balaguer, 25 de fevereiro de 2015. Disponível em:http://computerworld.com.br/tecnologia/2015/02/25/
seguranca‐da‐informacao‐no‐mundo‐da‐internet‐das‐coisas.)
129 Q708201 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2015 - PRODEB - Analista de TI - Projetos ...
130 Q609158 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
Provas: IDECAN - 2015 - PRODEB - Analista de Processos Organizacionais - Planejamento e
Organização ...
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“En�m, todos queremos aproveitar as oportunidades que a Internet das Coisas pode proporcionar e que elas sempre
possam vir acompanhadas da segurança adequada às informações.” (7º§) O termo que introduz o período em destaque
estabelece no texto, de forma coerente e coesa, uma relação
A modal.
B conclusiva.
C argumentativa.
D de consequência.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
 Como saber se você seria um bom professor?
    Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites
são  conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho,
disciplina,  conhecimentos su�cientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, e�cácia – e acabam
não  conseguindo. Depois, argumentam‐se para si mesmos dizendo que �zeram tudo o que podiam e deviam. Melhor
seria impossível fazer.
   Está claro que algumas pro�ssões exigem mais algumas especi�cidades que são essenciais que para outras não seriam.
  Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade
torna‐se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por
dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes
de atingir o sucesso mundial.
   Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são
medíocres?
    Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr,
sem  interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma �cha amarelada
pelo  tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além.
Reduziu sua performance a zero.
   Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então,
quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a pro�ssões que não usasse matemática...
    Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: já gostasse de lidar
com  diferentes tipos de pessoas; tivesse a alegria de ensinar; sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em
ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender; adorasse novidades; buscasse sempre conhecer mais sobre algum
tema  que lhe interessasse; não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes; participasse com facilidade de
atividades com grupos ou individuais; tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas; não
se  irritasse em ser questionada; fosse adaptável a diversas situações de convivência humana; estabelecesse bom
contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis socioeconômicos, idades etc.
    Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas
e  desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe
que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
   Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna‐se fácil,
realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é
uma  construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém
somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
   Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas
tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor‐aluno
não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.
(Içami Tiba. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/colunas/icami‐tiba/2011/12/27/como‐saber‐se‐voce‐seria‐um‐
bom‐professor.htm. Adaptado.)
O livro infantil só será considerado literatura infantil legítima mediante a aprovação natural da criança. Por isso, o livro
precisa atender às seguintes necessidades da criança, EXCETO:
A Povoar a imaginação.
B Estimular a curiosidade.
C Divertir, educar e instruir.
131 Q593901 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES -
Professor MaMPA
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D Transmitir normas de obediência e bom comportamento.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
No trecho “Está claro que algumas pro�ssões exigem mais algumas especi�cidades que são essenciais que para outras
não seriam." (2º§), o termo em destaque refere‐se a.
A está claro.
B essenciais.
C pro�ssões.
D especi�cidades.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Acerca das qualidades essenciais para ser um professor, de acordo com a opinião do autor, analise as a�rmativas.
I. Se adequar às situações cotidianas.
II. Saber se relacionar com as pessoas.
III. Assimilar conteúdos diversos.
IV. Ser intransigente quanto às críticas. Estão corretas as a�rmativas:
A I, II, III e IV.
B I, II e III, apenas.
C I, II e IV, apenas.
D II, III e IV, apenas.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
De acordo com o disposto pelo autor, é INCORRETO a�rmar que um bom professor é aquele que.
A tem prazer em transmitir todo o seu conhecimento àqueles que querem saber.
B procura sempre aprender, visto que o verdadeiro conhecimento é resultado dessa busca.
C possui a capacidade de procurar novas formas de ensinar, a �m de que seu aluno aprenda.
D
possui habilidade de transmitir conhecimento, devido à experiência adquirida com o tempo, e utiliza
sistematicamente os mesmos critérios para ensinar.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Pomba - MG
Crônica da vida que passa
132 Q593899 >Português Interpretação de Textos
Prova: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES -
Professor MaMPA
133 Q593897 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES -
Professor MaMPA
134 Q593896 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES -
Professor MaMPA
135 Q553209 >Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem
Prova: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Pomba - MG -
Procurador
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      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.
      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser
olhado por todos in�ige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam
escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre �ca sem vida íntima: tornam‐se
de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações –
ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes,
com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.
      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as
desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua
obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida,
que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável.
Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.
      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a
pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar
nas vistas e nos ouvidos.
      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os
destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.
(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)
Considerando o trecho “[...] tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; [...]" (2º§), é correto a�rmar que o
autor emprega como recurso da linguagem uma
A analogia, que mostra a vida doméstica em sua totalidade.
B metáfora, que revela a beleza da vida em sua individualidade.
C metáfora, que revela a fragilidade da vida privada diante de uma situação de exposição.
D analogia, que aponta o comprometimento do indivíduo a partir da exposição da sua vida íntima.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
A partir da década de 70, tendo como marco histórico a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e diante dos
problemas oriundos da degradação ambiental, iniciou-se no mundo uma crescente consciência de que seria necessária
uma forma diferenciada do ser humano se relacionar com a natureza, e de gerar e distribuir riquezas.
Por outro lado, em paralelo a este movimento chamado “verde", a desigualdade social foi nas últimas décadas expandindo
numa velocidade vertiginosa e com ela crescendo a exclusão social e a violência.Em decorrência destes dois fatores
deparamo-nos, na década de 90, com um novo fenômeno social, qual seja a proliferação do 3º setor: a esfera pública não-
estatal. Somado a isto, ganharam força os movimentos da qualidade empresarial e dos consumidores. De agente passivo de
consumo, o consumidor passa a ser agente de transformação social, por meio do exercício do seu poder de compra, uso e
descarte de produtos,de sua capacidade de poder privilegiar empresas que tinham valores outros que não somente o lucro
na sua visão de negócios. Assim, sociedade civil e empresas passam a estabelecer parcerias na busca de soluções, diante da
convicção de que o Estado sozinho não é capaz de solucionar a todos os problemas e a responder a tantas demandasÉ
diante desta conjuntura que nasce o movimento da responsabilidade social. Movimento este que vem crescendo e
ganhando apoio em todo o mundo, e que propõe uma aliança estratégica entre 1º, 2º e 3º setores na busca da inclusão
social, da promoção da cidadania, da preservação ambiental e da sustentabilidade planetária, na qual todos os setores têm
responsabilidades compartilhadas e cada um é convidado a exercer aquilo que lhe é mais peculiar, mais característico. E,
para que essa aliança seja possível, a ética e a transparência são princípios fundamentais no modo de fazer negócios e de
relacionar-se com todas as partes interessadas. À sociedade civil organizada cabe papel fundamental pelo seu poder
ideológico - valores, conhecimento, inventividade e capacidades de mobilização e transformação. A responsabilidade social
conclama todos os setores da sociedade a assumirem a responsabilidade pelos impactos que suas decisões geram na
sociedade e meio ambiente. Nesse sentido, os setores produtivos e empresariais ganham um papel particularmente
importante, pelo impacto que geram na sociedade e seu poder econômico e sua capacidade de formular estratégias e
concretizar ações. Essa nova postura, de compartilhamento de responsabilidades, não implica, entretanto, em menor
responsabilidade dos governos, ao contrário, fortalece o papel inerente ao governo de grande formulador de políticas
públicas de grande alcance, visando o bem comum e a equidade social, aumentando sua responsabilidade em bem
gerenciar a sua máquina, os recursos públicos e naturais na sua prestação de contas à sociedade. Além disso, pode e deve
ser o grande fomentador, articulador e facilitador desse novo modelo que se con�gura de fazer negócios. 
                                                                                                       (Disponível em:                                    
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/contextualizacao.asp. Acesso em dezembro de 2014.)
De acordo a predominância de certos elementos textuais, pode-se a�rmar que o texto apresentado é um exemplo de
136 Q499567 >Português Interpretação de Textos , Gêneros Textuais
Provas: IDECAN - 2015 - INMETRO - Pesquisador - Tecnologista em Metrologia e
Qualidade - Engenharia Química ...
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A injunção.
B narração.
C descrição.
D dissertação.
E conversação.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
O novo consumidor engajado
    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa
bibliográ�ca mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas,
com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de
exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente
responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.     Desejam
fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de e�ciência
econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.    Essas
mudanças vêm acontecendo desde o �nal da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um
livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a
informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os
fatores que o motivam pode signi�car o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações �nanceiras, setor mais
pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por
uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.     Como se não
bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles
transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para �car. Algumas
empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a
estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.     Assistir a estratégia de
comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.     O livro de Lewis e Bridges (A Alma do
Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de
consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo in�uencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional
propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet
para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo
mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e
ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da in�uência pessoal, existe a
poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que
cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as
in�uências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e
não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas. Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal
EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade
Ambiental da Universidade Feevale.
                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-
engajado-artigo-de roberto-naime/.)
137 Q499446 >Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Provas: IDECAN - 2015 - INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade -
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2015-inmetro-assistente-executivo-em-metrologia-e-qualidade-administracaoDa charge apresentada podemos inferir que os consumidores em questão precisam
A ler mais jornais para saberem das leis que vigoram no país e mudarem de casa sempre que for necessário.
B estar a par dos acontecimentos ambientais e procurarem mudar de vida, levando em consideração a opinião alheia.
C
mudar suas posturas perante o consumo excessivo e levarem em conta suas escolhas de forma a respeitarem o meio 
ambiente.
D
alterar seus hábitos para poder viver de maneira tranquila e saudável, não preservando o meio ambiente e a sua vida 
em particular.
E
adquirir produtos que  lhes permitam viver de maneira confortável,  levando em consideração que o consumismo é 
necessário na vida social.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
“Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas...” (12º§) O conectivo
“portanto” introduz uma
A causa.
B adição.
C conclusão.
D explicação.
E consequência.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
“Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação.” (6º§) A
palavra que NÃO pode substituir “ousados” é
A valentes.
138 Q499444 >Português Sintaxe , Uso dos conectivos
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139 Q499435 >Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
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B covardes.
C corajosos.
D insolentes.
E destemidos.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
Texto I 
Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo.
Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo. Associado ao
termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do
que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de
sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma
crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os
seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.
Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais di�culdade em perceber o que é necessário e o que é
supér�uo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para
outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, a�nal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma
família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a
percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema
de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta
veri�carmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto
de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que
tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a
obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e
um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...] Para que
as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um
entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de
várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os
modismos chegam por novelas, des�les, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E
com isso cria-se, então, um consumo que não existia. Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos
na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje.
É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais,
sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar
dinheiro e pagar as contas no �m do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da
relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não
gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não
precisaria e que são, inclusive, malé�cas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação
mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos.
O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade. Mais
grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores
extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido
amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de
comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com
qualidade. Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo
leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano.
Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao
consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição
acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desa�o que engloba
uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo
e, sobretudo, uma educação para a vida.
(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)
“... que aquele  item é  importante para que a gente se sinta bem..." (5º§) Nessa frase, a oraçãosublinhada traz uma  ideia de
A tempo.
140 Q499429
>Português Sintaxe ,
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Provas: IDECAN - 2015 - INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade -
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B oposição.
C �nalidade.
D conclusão.
E concessão.
Respostas
121: C 122: C 123: C 124: A 125: B 126: C 127: D 128: C 129: A 130: B 131: D
132: D 133: B 134: D 135: C 136: D 137: C 138: C 139: B 140: C
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Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Culto do espelho
Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada sel�e, autorretrato feito com celular que virou
mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira a câmera do telefone para o
próprio rosto e, “espelho, espelho meu", descobre por meio das redes sociais que não existe no mundo ninguém mais
bonito do que “eu".
O autorretrato foi prática comum na história da pintura e da fotogra�a. Hoje em dia ele é hábito de quem tem um celular à
mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em
que técnicas tradicionais como o óleo, a gravura, o desenho foram a base das representações de si. Hoje ele depende das
novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance de forma mais simples. Não se pode dizer que a
invenção da fotogra�a digital tenha intensi�cado apenas quantitativamente a arte de autorretratar-se. Sel�e não é
fotogra�a pura e simplesmente, não é autorretrato como os outros. A sel�e põe em questão uma diferença qualitativa. Ela
diz respeito a um fenômeno social relacionado à mediação da própria imagem pelas tecnologias, em especí�co, o telefone
celular. De certo modo, o aparelho celular constitui hoje tanto a democratização quanto a banalização da máquina de
fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar.
O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso
rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O
conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. Em nossa época, contudo,
cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a
dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto
democratizam como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua
banalização. O autorretrato do tipo sel�e não seria possível sem o dispositivo dos celulares e suas câmeras fotográ�cas
capazes de inverter o foco na direção do próprio autor da foto. Celular como espelho, a prática da sel�e precisa ser pensada
em relação à atual experiência com a imagem de si. Ora, a autoimagem foi, desde sempre, fascinante. Daí o verdadeiro
culto que temos com os espelhos. Assim é que Narciso é o personagem da autoadmiração, que em um grau de desmesura,
destrói o todo da vida. Representante da vaidade como amor à máscara que todos necessariamente usamos para
apresentarmo-nos uns diante dos outros, Narciso foi frágil diante de si mesmo. Não escaparemos dessa máscara e de seus
efeitos perigosos se não meditarmos no sentido do próprio fato de “aparecer" em nosso tempo. Por trás da máscara
deveria haver um rosto. Mas não é esse que o espelho captura. Um julgamento de valor no caso da hiperexposição dos
rostos seria mero moralismo se não colocasse em jogo um dos valores mais importantes de nossa época, o que Walter
Benjamin chamou de “valor de exposição". Somos vítimas e reprodutores de sua lógica. No tempo da exposição total
criamos a dialética perversa entre amar a própria imagem, sermos vistos e acreditarmos que isso assegura, de algum modo,
nosso existir. No tempo da existência submetida à aparência, em que falar de algo como “essência" tem algo de bizarro,
talvez que, com a sel�e �que claro que somos todos máscaras sem rosto e que este modo de aparecer seja o nosso novo
modo de ser.(Marcia Tiburi. Coluna CULT, Culto do espelho. Disponível em: http:
http://revistacult.uol.com.br/home/2014/11/culto-do-espelho//.)
Em “O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. Em nossa época,
contudo, cada um compraz‐se mais com o próprio rosto do que com o alheio." (4º§), o conectivo “contudo" estabelece
uma ______________ e pode ser substituído sem que haja prejuízo semântico por __________________.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a a�rmativa anterior.
A oposição / pois
B ressalva / no entanto
C reti�cação / por conseguinte
D compensação / na maioria das vezes
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
141 Q494694 >Português Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência
Provas: IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES -
Contador ...
142 Q492775 >Português Ortogra�a , Acentuação Grá�ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Provas: IDECAN - 2015 - INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade -
Informática ...
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idecan
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A correção na acentuação grá�ca faz parte do cuidado com a norma culta na redação de um texto. A alternativa que
apresenta uma palavra do texto que é acentuada gra�camente por razão distinta das demais é
A fácil.
B sócio .
C mídia.
D petróleo.
E estratégia.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
O novo consumidor engajado
    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa
bibliográ�ca mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas,
com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de
exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente
responsáveis,os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.     Desejam
fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de e�ciência
econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.    Essas
mudanças vêm acontecendo desde o �nal da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um
livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a
informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os
fatores que o motivam pode signi�car o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações �nanceiras, setor mais
pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por
uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.     Como se não
bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles
transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para �car. Algumas
empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a
estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.     Assistir a estratégia de
comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.     O livro de Lewis e Bridges (A Alma do
Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de
consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo in�uencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional
propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet
para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo
mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e
ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da in�uência pessoal, existe a
poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que
cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as
in�uências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e
não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas. Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal
EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade
Ambiental da Universidade Feevale.
                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-
engajado-artigo-de roberto-naime/.)
Na  frase  “Compreender  os  fatores  que  o  motivam  pode  signi�car  o  futuro  de  uma  empresa..."  (4º§),  o  termo 
sublinhado se refere a 
A livro.
B produto.
143 Q492771 >Português Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos
Provas: IDECAN - 2015 - INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade -
Informática ...
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idecan
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/inmetro
http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de-roberto-naime/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e420dfb2-d9
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/morfologia-pronomes
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/pronomes-pessoais-obliquos
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2015-inmetro-assistente-executivo-em-metrologia-e-qualidade-informatica
C consumo.
D ambiente.
E consumidor.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: INMETRO
Texto I 
Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo.
Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo. Associado ao
termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do
que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de
sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma
crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os
seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.
Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais di�culdade em perceber o que é necessário e o que é
supér�uo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para
outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, a�nal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma
família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a
percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema
de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta
veri�carmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto
de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que
tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a
obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e
um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...] Para que
as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um
entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de
várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os
modismos chegam por novelas, des�les, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E
com isso cria-se, então, um consumo que não existia. Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos
na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje.
É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais,
sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar
dinheiro e pagar as contas no �m do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da
relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não
gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não
precisaria e que são, inclusive, malé�cas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação
mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que

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