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Cabergolina Farmacodinâmica Indicação Tratamento de distúrbios : - Hiperprolactinêmicos; - Idiopático; - Adenomas hipofisários; - Inibição da lactação fisiológica Dosagem Máx. Diária - Inibição da Lactação: 1 mg (2 comprimidos de 0,5 mg), em dose única no primeiro dia pós-parto; - Supressão da lactação já estabelecida: 0,25 mg (metade de um comprimido) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg); - Distúrbios Hiperprolactinêmicos: -> dose inicial: 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (metade de um comprimido) doses por semana; -> Dose semanal: aumentada gradualmente, adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais; -> Dose terapêutica: 1 mg por semana, podendo ariar de 0,25 a 2 mg por semana Farmacocinética - Atua por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos D2 da hipófise lactrófica, inibindo assim a secreção de PRL(prolongada atividade redutora de prolactina). - Exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor D2, em doses mais altas que as eficazes na redução dos níveis séricos de PRL. - O efeito é imediato (dentro de 3h) e persistente (até 7-28 dias/ Pacientes saudáveis e hiperprolactinêmicos; até 14-21/mulheres puérperas); - O efeito redutor de PRL é relacionado à dose quanto ao grau do efeito e à duração da ação. Reações Adversas - P/Inibição da lactação fisiológica, transitórios de grau leve e moderado: tontura, dor de cabeça, náusea e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores. Palpitações, dor epigástrica, sonolência, epistaxe e hemianopsia. Hipotensão sistólica durante os primeiros 3-4 dias pós-parto. - Distúrbios Hiperprolactinêmicos, grau leve e moderado: Náusea, cefaleia, tontura, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia. Grupo Farmacológico - Anti-prolactinemicos -> inibe a ação do hormônio prolactina, hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento da produção da prolactina provoca a hiperprolactenemia, causado, nas mulheres, alteração menstrual e infertilidade.