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A escrita na universidade dificuldades na redação do vestibular e perspectivas para alunos do curso de direito.

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Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 
 
 
SOARES, Matheus Araujo 
 
 
RESUMO 
 
MARQUESI, Sueli Cristina; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco. A escrita na universidade: dificuldades na 
redação do vestibular e perspectivas para 
alunos do curso de direito. Revista Linha D'Água (Online), São Paulo, v. 31, n. 1, p. 51-71, jan.-abril 2018 
http://dx.doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p51-71. Disponível em: 
https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/140348/138969. Acesso em: 23.08.2021 
 
 
Em uma primeira análise, o artigo científico considera como cerne da pesquisa no 
âmbito do Direito, os estudos de MARQUESI (2014 - 2016) e CABRAL (2015 - 2016). À vista 
disso, o material analisado engloba critérios de avaliação de um conjunto de redações oriundo 
de vestibular e dos resultados da correção dessas produções. Paralelamente ao material 
estudado, o artigo evidencia dados levantados em relação aos exames de admissão para 
curso de Direito e aborda reflexões sobre dificuldades de escrita dos acadêmicos de uma 
universidade brasileira. 
 
No que se refere à produção textual, procedente dos resultados das provas do Enem e 
outros exames vestibulares, verifica-se que a competência na escrita não corresponder ao que 
se espera. Desse modo, o texto científico é disposto por duas indagações a partir de análises 
dos parâmetros exigidos pelos testes, das capacidades de escrita e das medidas para 
solucionar os problemas dos alunos. Durante resolução da problemática, estabelece quatro 
objetivos especificados para responder às perguntas norteadoras. 
 
Tendo em vista esses aspectos, cada objetivo está organizado em quatro tópicos. Na 
primeira seção, identificam-se teorias acerca dos princípios da textualidade e conceitos em 
encadeamento para o tratamento da escrita. Dessa forma, o propósito comunicativo provém da 
escrita cuja construção é organizada de forma estrutural. Assim, com base nos postuladosde 
Koch, Cabral e Marquesi salientam que o sentido de um texto é algo para ser construído a 
partir da mente do leitor ou do produtor, por meio da construção de texto, conforme as 
http://dx.doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p51-71
https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/140348/138969
 
 
 
intenções de cada um. Nessa lógica, a revisão permite supervisionar o processo de 
planificação de objetivos do texto e o tratamento dado a elaboração. 
 
Na segunda parte, constatam-se os critérios determinados pelo banco de proposta de 
redação do vestibular, especificações para a correção dos textos e o resultados ponderados 
em amostras, possibilitando reflexões sobre a escrita. Destarte, nesta seção, revelam-se as 
recomendações aos candidatos, inclusa em todas as propostas de redação, e os critérios para 
análises que orientam o trabalho dos corretores e elaboram os parâmetros de pontuação. 
 
Entre os parâmetros comuns de uma análise exploratória de uma redação, verificam-se 
os critérios articulados, as quais destaca-se a temática do texto, a presença do título e a 
dissertação argumentativa. Por isso, as autoras recomendam ao produtor do texto que ao 
escolher suas discussões, não deixem de utilizar uma base para a sua posição, sempre 
usando fatos, dados e exemplos, deixando seus argumentos convincentes. Em suma, dentre 
as características que o produtor deve possuir, conhecimento intelectual adequado, bom 
repertório linguístico, habilidade de utilizar estrategicamente os conceitos, o plano de texto, o 
contexto e a revisão textual. 
 
No último ponto é feito uma reflexão sobre as habilidades da escrita. Cabral e Guaranha 
(2016) menciona que cada área de atuação profissional, ou área de conhecimento, contempla 
inúmeros conteúdos, os quais fazem variar os saberes retóricos e discursivos. Portanto, a 
consolidação dos saberes linguísticos são fundamentados em conteúdos próprios de uma área 
específica, possibilitando ao escritor construir conhecimentos, as quais possam ser ativados 
no momento da escrita. Logo para que haja bom desenvolvimento na escrita, há necessidade 
de ter como base a leitura, a qual está aplicada ao conhecimento do produtor.

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