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De acordo com a ONU, o ODS 12 que tem por descrição “Consumo e Produção Responsáveis”, aqui derroga-se a conexão com o objetivo de assegurar os padrões de produção e de consumo sustentáveis, e estes foram definidos pela ONU com foco em 8 frentes de trabalho. A ideia de produção e consumo sustentáveis teve início nos anos 70, mas só ganhou força com a evolução da década de 90. Seu termo está associado à ideia de “ciclo”, de vida útil. Produzir de forma sustentável representa ter produtos que depois de serem consumidos possam ser de fácil reaproveitamento. Utilizando inclusive a reciclagem como uma forma de tratamento de resíduos sólidos. Também está ligando com o aumento da eficiência na produção de maneira a evitar desperdícios de energia e matéria prima. Os atores responsáveis pela produção sustentável podem ser denominados por indústrias e o setor produtivo em geral. Aparecendo o governo como órgão regulamentador. Já a Produção Sustentável é o termo utilizado para possibilitar alternativas para a busca da diluição dos impactos ambientais ligados ao ciclo produtivo de bens de consumo ou serviços. O exagerado consumo ao longo dos anos é um dos fatores que fizeram dar vida a esse objetivo de desenvolvimento sustentável. Logo a Produção e o consumo sustentável, são conceitos conectados com a preocupação por meio da sustentabilidade adotando-se atitudes e estratégias de sustentabilidade intrinsecamente ligadas ao desenvolvimento econômico. De acordo com (PALHARES, 2018), a alternativa mais viável para conciliar as demandas mundiais pelos recursos naturais e sua capacidade de suprimento é o consumo e produção sustentáveis, que consiste no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 (ODS 12). O consumo sustentável é um conceito que se refere à utilização de produtos e serviços de forma consciente e responsável, levando em consideração os impactos ambientais, sociais e econômicos ao longo de todo o ciclo de vida desses bens. O desperdício é um dos grandes desafios pendentes para alcançar a plenitude da segurança alimentar, um desafio que a América Latina e o Caribe não estão livres: a FAO estima que 6% das perdas mundiais de alimentos se dão na América Latina e no Caribe e a cada ano a região perde e/ou desperdiça cerca de 15% dos alimentos disponíveis. Devemos lembrar que 47 milhões de pessoas ainda vivem em situação de fome na região. As perdas e desperdícios têm grande impacto na sustentabilidade dos sistemas alimentares, reduzem a disponibilidade local e mundial de 7 alimentos, geram menores recursos para os produtores e aumentam os preços para os consumidores. Além disso, tem um efeito negativo sobre o meio ambiente devido à utilização não sustentável dos recursos naturais. Por tudo isso, enfrentar essa problemática é fundamental para avançar na luta contra a fome e deve se converter em uma prioridade para os governos da América Latina e do Caribe. Com os alimentos que se perdem na região só no âmbito de venda – nos supermercados, feiras livres, armazéns e os demais pontos de venda – seria possível alimentar a mais de 30 milhões de pessoas, o que representa 64% dos que sofrem com a fome na região. A Alemanha e a Costa Rica têm tomado medidas para abordar o consumo e produção sustentáveis, como a implementação de políticas de reciclagem, o estímulo ao consumo consciente e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, contribuindo para o alcance dos ODS 12. Dentre os principais desafios encontrados para alcançar efetivamente o consumo sustentável estão: Conscientização, Redução do desperdício, Eficiência na produção, Regulação e políticas públicas, Investir em educação ambiental nas escolas e comunidades e no engajamento das empresas. No Brasil, a fome afeta 14 milhões de pessoas. Na venda, o país desperdiça 22 bilhões de calorias, o que seria suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais de 11 milhões de pessoas e permitiria reduzir a fome em níveis inferiores a 5%. Erradicar a fome na região requer que todos os setores da sociedade façam esforços para reduzir as perdas e os desperdícios. O benefício potencial é incalculável. Não só teria um efeito direto nas vidas de milhões de pessoas, mas também implicaria uma mudança profunda de mentalidade, um passo fundamental a modelos de consumo e produção verdadeiramente sustentáveis que garantam que nenhum menino, menina, homem ou mulher sofra com a fome em um mundo onde a comida é abundante. O Programa Jovens Mineiros Sustentáveis é desenvolvido pela Semad, por meio da sua Diretoria de Educação Ambiental e Relações Institucionais (Deari), em parceria com prefeituras municipais, e consiste em um conjunto de atividades de educação ambiental e humanitária, que tem como estratégia geral capacitar educadores, por meio da disponibilização de curso de educação à distância – EaD de educação ambiental, além de formar alunos do 5º ano do ensino fundamental nas temáticas de consumo consciente de água e energia, cidadania, gestão sustentável de resíduos sólidos e educação humanitária, por meio do oferecimento de cadernos com atividades pedagógicas e da prestação de apoio técnico. Por meio das ações de educação ambiental propostas, busca contribuir para atingir 6 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da Organização das Nações Unidas – ONU: ODS 4 - Educação de Qualidade; ODS 6 - Água Potável e Saneamento; ODS 7 - Energia Limpa e Acessível; ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis; ODS 12 - Consumo e Produção Responsáveis ODS 15 - Vida Terrestre O Programa se alinha com as políticas públicas de Minas Gerais e do país, numa visão cidadã, com conceitos técnicos e humanistas aliados ao perfil das microrregiões. Prepara jovens cidadãos para se tornarem adultos mais conscientes e capazes de agirem de forma ambientalmente sustentável. Também tem uma metodologia de acompanhamento, buscando aproximação e fortalecendo uma rede de parceiros. Sou da cidade de Patos de Minas, estado de Minas Gerais! Atualmente em creches e escolas, são adotadas medidas de conscientização de consumo sustentável e de medidas de prevenção ao desperdício alimentar, já com os bens de consumo é ensinado o que devemos e o que realmente precisamos consumir. De acordo com roteiros pedagógicos deve-se ser ensinado a reutilização de tudo o que é reciclável, trabalhando a separação de matéria que iria para o lixo de forma seletiva onde cada resíduo vai para o lugar certo.
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