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PRECAUÇÕES NAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

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PRECAUÇÕES NASPRECAUÇÕES NAS
DOENÇASDOENÇAS
TRANSMISSÍVEISTRANSMISSÍVEIS
 Isolamento hospitalar é uma prática de precaução, na prevenção e
medidas de controle de doenças transmissíveis. Essas precauções existem
para proteger não somente os profissionais de saúde das infecções
hospitalares (IH), mas também outros pacientes (SCIELO, 2012)
Visando reduzir o risco de transmissão de microorganismos a partir de fontes
conhecidas ou não propôs-se em serviços de saúde a utilização de novas medidas
chamadas precauções padrão (PP). As PP incluem uso de barreiras, de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), e devem ser aplicadas toda vez que
houver a possibilidade de contato com sangue, secreções, excreções e/ou fluido
corpóreos.
A primeira etapa é o Sistema de PRECAUÇÕES PADRÃO OU BÁSICAS, que utiliza
as características principais das PRECAUÇÕES UNIVERSAIS e aplicase a todos
os pacientes, independente do seu diagnóstico ou status sorológico.
A segunda etapa de precauções é para pacientes com infecção conhecida ou
suspeita que exijam mais que o padrão para prevenir disseminação exógena
da infecção.
ASPECTOS GERAIS
 
Com o avanço das medidas de controle de infecção hospitalar, os cuidados ou
precauções com pacientes suspeitos ou portadores de doenças transmissíveis vêm
modificando. Ao invés do termo isolamento, é mais apropriado utilizar Precauções,
que são divididas em duas etapas:
São PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO.
 Três precauções baseadas na transmissão são propostas:
a) Precauções aéreas.
b) Precauções com gotículas.
c) Precauções de contato.
HIGIENE DAS MÃOS
· Lavar as mãos após o contato com sangue, secreções corporais, excreções e artigos
contaminados, tendo usado ou não luvas.
· Lavar as aos imediatamente após o cuidado e a retirada das luvas.
· Lavar as mãos entre contatos com diferentes pacientes, evitando a transferência de
microorganismos para outros pacientes ou ambientes.
· Lavar as mãos entre procedimentos com o mesmo paciente para prevenir contaminação cruzada
por diferentes partes do corpo.
· A lavagem das mãos deve ser cuidadosa e visa remover a flora normal e transitória, por isso é
indicado também o uso de antiséptico, especialmente no início do trabalho.
· Deve ser evitado o uso de anéis, pulseiras, relógios, e deve-se lavar as mãos e antebraços com
sabão degermante.
· Entre os cuidados, pode-se utilizar na limpeza das mãos, álcool glicerinado a 70%, friccionado por
30 segundos até secar
PRECAUÇÕES PADRÃO
Luvas
· Usar luvas (limpas e não esterilizadas),
no contato com sangue, secreções
corporais, excreções e artigos
contaminados, bem como ao tocar nas
mucosas e pele não íntegra.
· Remover as luvas logo após o uso, antes
de tocar artigos não contaminados,
superfícies do ambiente, e antes de
atender outro paciente, evitando a
transferência de microorganismos para
outros pacientes e ambientes.
Máscaras e protetores
oculares
· Usar máscaras e protetores oculares
a fim de proteger as mucosas dos
olhos, nariz e boca, durante
procedimentos que possam
apresentar respingos de sangue ou
outros fluidos corporais, secreções e
excreções.
PRECAUÇÕES PADRÃO
AVENTAIS
· Usar avental (limpo e não esterilizado) a fim
de proteger a pele e seu vestuário, durante
procedimentos que possam apresentar
respingos de sangue ou outros fluidos
corporais, secreções e excreções.
· Escolher um avental adequado à rotina e
quantidade de fluido a ser encontrado. No
caso de contato com grandes quantidades
de sangue ou líquidos corporais deve ter
mangas longas e ser impermeável.
· Remover o avental prontamente após o uso,
e lavar as mãos, evitando a transferência de
microorganismos para outros pacientes ou
ambientes.
EQUIPAMENTOS DE CUIDADO AO PACIENTE
 
· Manusear os equipamentos de cuidado aos
pacientes infectados por respingos de sangue
ou outros fluidos corporais, secreções e
excreções, de modo a prevenir a exposição da
pele e das mucosas e contaminação dos
tecidos, evitando a transferência de
microrganis-mos para outros pacientes ou
ambientes.
· Certificar-se de que os equipamentos
reutilizáveis não serão usados no cuidado de
outros pacientes até que tenham sido limpos,
desinfetados ou esterilizados
apropriadamente.
· Assegurar-se de que os equipamentos
descartáveis sejam eliminados de forma
adequada.
CONTROLE DO MEIO AMBIENTE
· Manter as superfícies limpas e
desinfetadas, bem como leitos,
móveis outros materiais tocados
com frequência.
MATERIAIS PERFURO CORTANTES
· Agulhas, escalpes, lâminas de bisturi e outros instru-
mentos ou aparelhos cortantes ou pontiagudos mere-
cem cuidado especial para prevenir acidentes.
· Ter cuidado ao limpar instrumentos usados e ao des-
cartar agulhas usadas.
· As agulhas, após serem utilizadas, não devem ser re-
movidas da seringa, entortadas, quebradas ou reen-
capadas.
Todo material perfuro cortante descartável deve ser
colocado em recipientes resistentes a cortes ou furos
e em quantidade que permita seu fechamento ade-
quado.
· Os materiais perfuro cortantes reutilizáveis devem ser
transportados em recipientes resistentes à perfuração
até área de reprocessamento de materiais.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSIVEIS
Precauções aéreas: Em conjunto com as precauções padrão, as precauções contra aerossóis são
previstas para reduzir o risco de exposição e infecção por meio de transmissão aérea, através de
microgotículas.
Precauções com gotículas: 
PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSIVEIS
Contato direto: esse tipo de transmissão envolve o contato pele a
pele e a transferência física, partindo de um indivíduo infectado (ou
colonizado por microorganismos) para um hospedeiro suscetível.
Contato indireto: envolve a transmissão para um hospedeiro
suscetível intermediado por objetos contamina-dos usualmente
inanimados, tais como: instrumentos contaminados, agulhas, roupas
ou mãos contaminadas, ou até luvas que não são trocadas entre os
procedimentos.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMIVEIS
Precauções de contato: Em conjunto com as Precauções Padrão as pre-cauções de contato
representam o modo mais importante e freqüente de evitar a transmissão de infecções hospitalares e
estão divididas em dois subgrupos: contato direto e contato indireto.
APRESENTAÇÃO PESSOAL
CABELOS : Quando compridos, devem ficar permanentemente presos na sua totalidade.
MAQUIAGEM : A maquiagem é uma grande fonte de partículas na área laboratorial e hospitalar, partículas estas que
significam perigo! As maquiagens liberam milhares delas e na sua maioria aderentes, pois contêm glicerina, mica, titânio, entre
outros. Dentre as maquiagens, o excesso de batom e rímel significa, sem dúvida, um dos maiores proble-mas na liberação
dessas partículas, assim como o laquê.
PERFUME: Os perfumes devem ser evitados em serviços de saúde por inúmeros motivos: são poluentes ambientais, muitos
pacientes têm intolerância a odores em função de seu estado de saúde, e outros em função dos medicamentos de que fazem
uso (quimioterapia e ra-dioterapia, antivirais e por vezes al-guns antibióticos); podendo então im-pregnar ambientes fechados
que con-tenham filtros de ar condicionado e agravar o estado de saúde de muitos.
JÓIAS: Recomenda-se não usar. Devem ser curtas e bem cuidadas.
UNHAS: Não podem ultrapassar a “ponta dos dedos” e preferencialmente não devem conter esmalte. O esmalte libera
partículas por microfraturas, unhas postiças também não são recomendáveis.
UNIFORME: Estabelecido pela instituição, deverá estar apresentável.
 
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