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Termodinâmica Aplicada Profa Dra. Simoni M. Gheno simoni.gheno@docente.unip.brAula 1R 4ª feira 19h10-20h25 20h45-22h00 intervalo 20h25 as 20h45 mailto:Simoni.gheno@docente.unip.br Objetivos Entropia Compreensão dos princípios da 2ª Lei da Termodinâmica para uso em aplicações em sistemas térmicos Desenvolvimento do raciocínio dedutivo para melhor aplicar os conceitos de Energia Térmica. O quê? Por que? Como? Exergia Sistemas de Potência a Vapor e de Refrigeração O quê? Por que? Através das nossas aulas: teoria, exemplos e exercícios. Como? Profa. Dra. Simoni M. Gheno Conteúdo Programático 2ª Lei da Termodinâmica. Aplicação da 2ª Lei da Termodinâmica para Sistemas Fechados e aplicada a Volume de Controle. Entropia. Identificando irreversibilidades. Processos isentrópicos. Variação de entropia para gases ideais. Eficiência isentrópica. Apresentação e Conceituação de Exergia. Variação da Exergia de um Sistema. Transferência de exergia por calor, trabalho e fluxo de massa. Balanço de Exergia para Sistema Fechado e Volume de Controle. Ciclo a Vapor de Carnot. Ciclo de Rankine Ideal. Ciclo de Refrigeração por compressão ideal. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Bibliografia Bibliografia Básica Moran, M.J. e Shapiro, H.N., “Princípios de Termodinâmica para Engenharia”, 6ª Ed., Editora LTC, 2009. Borgnakke, C. e Sonntag, R.E., “Fundamentos da Termodinâmica”, 7ª Ed., Editora Edgard Blucher, 2010. Çengel, Y.A. e Boles, M.A., “Termodinâmica”, 5ª Ed., Editora McGraw-Hill, 2007. Bibliografia Complementar Wylen, G.J.; Sonntag,R.E. e Borgnakke, C., “Fundamentos da Termodinâmica Clássica”, 4ª Ed., Editora Edgard Blucher, 1997. Luiz, A.M., “Termodinâmica – Teoria e Problemas Resolvidos”, 1ª Ed., Editora LTC, 2007. Potter, M.C. e Scott, E.P., “Termodinâmica” 1a Ed., Editora Thomson Learning, 2006. Smith, J.M.; Van Ness, H.C. e Abbott, M.M., “Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química”, 7ª Ed., Editora LTC, 2007. https://livrosemissao.blogspot.com/2017/05/aprenda-ler-30-livros-por-ano.html https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ …voltando no tempo… Vamos relembrar alguns conceitos importantes que vocês aprenderam em Termodinâmica Básica? Profa. Dra. Simoni M. Gheno Conceitos Fundamentais Sistema Fechado É aquele em que o fluxo de massa através das fronteiras do sistema é nulo. Um sistema termodinâmico é uma região do espaço ou uma porção de fluido limitada por fronteiras reais ou imaginárias que o separam da vizinhança. Em um sistema isolado a massa não pode ultrapassar as fronteiras de um sistema fechado, mas a energia pode. Fonte: Fig 1.20: Çengel, 5 ed. Sistema isolado ocorre nos modelos que o fluxo de calor e o trabalho são nulos Profa. Dra. Simoni M. Gheno Sistema Aberto – é aquele em que existe fluxo atravessando a fronteira do sistema. É também conhecido como volume de controle (V.C.) e será objeto de estudo em aulas futuras. Vizinhança – tudo que é externo ao volume de controle. Fronteira – superfície real ou imaginária que separa o sistema da vizinhança. A fronteira não tem espessura, volume ou massa. Temperatura e Lei Zero da Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica – Se um sistema A está em equilíbrio térmico com um sistema B e se B está em equilíbrio térmico com C, então A está em equilíbrio térmico com C. Quando dois sistemas estão à mesma TEMPERATURA não haverá interação CALOR e consequente transferência de energia: Equilíbrio térmico Profa. Dra. Simoni M. Gheno TA=TC TA=TB TC=TB se e então A A C C B B A temperatura é a medida da quantidade de energia cinética molecular da substância ou a sua agitação molecular e, quanto maior esse estado, maior a temperatura. Temperatura e calor são, muitas vezes, utilizados como sinônimos, apesar de serem conceitualmente diferentes. Calor (ou energia térmica) relaciona a energia que se transfere de um objeto para outro devido a uma diferença de temperatura. IMPORTANTE ! Temperatura e Lei Zero da Termodinâmica Profa. Dra. Simoni M. Gheno Calor, trabalho e energia A energia pode atravessar o limite de um sistema fechado em duas formas distintas: calor e trabalho Fonte: Figura 2.13, Çengel CALOR (Q) é definido como a quantidade de energia transferida estre sistemas como consequência da diferença de temperatura. Espontaneamente ocorre do sistema de maior temperatura para o sistema de menor temperatura. Fonte: Figura 2.14, Çengel Mecanismos de Transferência de Calor: condução, convecção e radiação Profa. Dra. Simoni M. Gheno 𝑾 = 𝑷∆𝑽 Processo isobárico...... É UM PROCESSO QUE OCORRE A PRESSÃO CONSTANTE 1ª Fórmula ∆𝑽∆𝑽 Existem dois requisitos para que uma interação de trabalho exista entre um sistema e sua vizinhança: (1) Deve haver uma força atuando sobre a fronteira do sistema (2) A fronteira do sistema deve ser móvel. Transferência de Energia por Trabalho TRABALHO (W) é qualquer quantidade de energia transferida entre sistemas cuja causa não seja a diferença de temperatura. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Transferência de Energia Calor e trabalho são quantidades direcionais, dessa forma, requerem a especificação tanto da magnitude e direção. Convenção de sinal: W > 0 : quando o trabalho é realizado pelo sistema W < 0 : quando o trabalho é realizado sobre o sistema Q > 0: quando calor é transferido para o sistema. Q < 0: quando calor é transferido do sistema. Fonte: Figura 2.20, Çengel Profa. Dra. Simoni M. Gheno 1ª Lei da Termodinâmica O cerne da termodinâmica é o estudo da energia, bem como suas transformações e transferência. 1º Princípio da Termodinâmica 1º Princípio da Termodinâmica - “Estuda a energia e sua transferência em processos e ciclos termodinâmicos, sendo uma generalização do princípio de conservação da energia”. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Pode ser expressa: ∆𝐸 = 𝑄 −𝑊 O calor e o trabalho são as únicas formas de se transferir energia para dentro ou para fora do sistema que resultará em variações das energias interna (∆𝑈), cinética (∆𝐸𝐶) e potencial (∆𝐸𝑃), ∆𝐸 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐶 + ∆𝐸𝑃 Δ𝐸 = Δ𝑈 WQU −= 1a lei da Termodinâmica para Sistemas Fechados Então Em sistemas estacionários, não há variação da energia cinética e potencial (∆EC=∆EP=0): 1ª Lei da Termodinâmica Profa. Dra. Simoni M. Gheno Existe dois casos especiais para a primeira lei da termodinâmica Caso I - Processo cíclico, o estado inicial é igual ao estado final e, toda a variação da energia interna torna-se nula, ou seja, ∆𝑈𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 = 𝑄𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 −𝑊𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 0 = 𝑄𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 −𝑊𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 𝑄𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 = 𝑊𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 Caso II - Quando o sistema está isolado 𝑄𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 = 𝑊𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 = 0 1ª Lei da Termodinâmica Profa. Dra. Simoni M. Gheno E agora, a Revisão terminou? Ainda não… Vamos relembrar um pouco sobre substâncias puras, líquido saturado, vapor saturado, mistura binária e diagramas P-v-T… Profa. Dra. Simoni M. Gheno Substâncias puras Substância pura é qualquer elemento que apresenta em toda a sua extensão a mesma composição química, como por exemplo, água, nitrogênio, oxigênio, etc. Propriedade é qualquer grandeza que descreve um sistema. ▪ São necessárias pelo menos duas propriedades para definir o estado de um sistema simples. Estado termodinâmico representa a sua condição física determinada pelas moléculas que o compõe. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Mudança de fase Várias são as situações práticas em que duas fases de uma substância pura coexistem em equilíbrio: As substâncias podem se apresentar em diferentes fases, tais como a fase sólida, líquida ou gasosa. Profa. Dra. Simoni M. Gheno mistura saturada de líquido-vapor vapor superaquecido. líquido comprimido Fonte: Figura 3.1: Van Wylen, Borgnakke, Sonntag Líquido saturado mistura líquido e vapor equilíbrio vapor saturado vapor superaquecido Diagrama T-v do processo de aquecimento a Pconstante Profa. Dra. Simoni M. Gheno Título Fonte: Figura 3.4: Van Wylen, Borgnakke,Sonntag Profa. Dra. Simoni M. Gheno É a relação entre a massa de vapor e a massa total do conjunto. vaporlíquido vapor mm m x + = )vx(vvv LVL −+= Relação de propriedades termodinâmicas usando o título: u = uL + x(uV − 𝑢L) Exemplo 1 Para cozinhar alguns vegetais, uma panela com 3 𝑘𝑔 de água a 25℃ é colocada no fogão e tampada. O fogão será responsável por transferir calor para a água até que a sua temperatura atinja 70℃. Qual será a quantidade de calor necessária para que a água atinja tal temperatura? T (ºC) p(kPa) Energia Interna (kJ/kg) Líquido Saturado ul 25 3,169 104,86 70 31,19 292,93 Solução Como o volume de fluido permanece constante (𝑊 = 0) , a primeira lei da termodinâmica se reduz para, ∆𝑈 = 𝑄 −𝑊 𝑄 = ∆𝑈 𝑄 = 𝑚(𝑢2 − 𝑢1) 𝑄 = 3𝑘𝑔 ⋅ 292,93 − 104,86 𝑘𝐽/𝑘𝑔 𝑄 = 564,21 𝑘𝐽 Como a resposta do calor é positiva, isto indica que o calor foi transferido para a água. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Tabelas de propriedades Estados de líquido saturado e vapor saturado As propriedades da água nos estados de líquido e vapor saturados estão listadas nas Tabs. A–4 e A–5. Ambas as tabelas oferecem as mesmas informações. A única diferença é que na Tab. A–4 as propriedades estão listadas em função da temperatura e na Tab. A–5 em função da pressão. • sub-índice l: indicar as propriedades do líquido saturado • sub-índice v - indicar as propriedades do vapor saturado. • sub-índice lv: identificar a diferença entre os valores do vapor saturado e do líquido saturado para a mesma propriedade. Fonte: Figura 3.28, Çengel, 5 ed. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Tabela de Temperatura - Estados de líquido saturado e vapor saturado Fonte: Çengel, 5 ed. Tabelas de propriedades Profa. Dra. Simoni M. Gheno Tabela de Pressão - Estados de líquido saturado e vapor saturado Fonte: Çengel, 5 ed. Tabelas de propriedades Profa. Dra. Simoni M. Gheno Estado de vapor superaquecido A região superaquecida é monofásica (fase vapor), a temperatura e a pressão não são mais propriedades dependentes, podendo ser usadas de forma conveniente como as duas propriedades independentes. Fonte: Çengel, 5 ed. Tabelas de propriedades Profa. Dra. Simoni M. Gheno Fonte: Çengel, 5 ed. Exemplo 2 Um tanque rígido contém 50 kg de água líquida saturada a 90 °C. Monte o diagrama T versus v e, determine a pressão e o volume do tanque Solução: o estado da água é líquido saturado. O gráfico T versus v que representa esse estado está apresentado na Figura a seguir. Como as condições propostas correspondem a pressão de saturação na temperatura de 90oC, UTILIZAREMOS a Tabela A.4 Profa. Dra. Simoni M. Gheno A partir da tabela identificamos que a P=Psat=70,183 kPa Para a determinação do volume solicitado vamos lembrar que temos a massa e a partir da Tabela A.4 extraímos o valor do volume específico do líquido saturado a 90oC. 𝑣 = V 𝑚 → 𝑉 = 𝑣 ∙ 𝑚 𝑉 = 𝑣 ∙ 𝑚 = 0,001036 𝑚3 𝑘𝑔 50𝑘𝑔 𝑉 = 0,0518𝑚3 … continuação do exemplo 2 Profa. Dra. Simoni M. Gheno Exemplo 3 Uma massa de 200 g de água líquida saturada é completamente vaporizada a uma pressão constante de 100 kPa. Determine: (a) Diagrama T versus v, (b) a variação de volume. Solução: O gráfico T versus v que representa esse estado está apresentado na Figura a seguir. Os valores de volume específico do líquido e vapor podem ser retirados das tabelas termodinâmicas. Fonte: Figura 3.31, Çengel Profa. Dra. Simoni M. Gheno … continuação do exemplo 3 A variação de volume por unidade de massa durante o processo de vaporização é vlv que é a diferença entre vv e vl. 𝑣𝑣𝑙 = 𝑣𝑣 − 𝑣𝑙 𝑣𝑣𝑙 = 1,6941 − 0,001043 𝑚3 𝑘𝑔 𝑣𝑣𝑙 = 1,6931 𝑚3 𝑘𝑔 Dessa forma: ∆𝑉 = 𝑚𝑣𝑣𝑙= 0,2𝑘𝑔 1,6931 𝑚3 𝑘𝑔 ∆𝑉 = 0,339𝑚3 Os valores de volume específico do líquido e vapor podem ser retirados das tabelas termodinâmicas. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Exemplo 4 Um tanque rígido contém 10kg de água a 90º C. Se 8kg de água estiverem na forma líquida e o restante na forma de vapor, determine (a) pressão no tanque e (b) volume do tanque. O diagrama T-v está apresentado ao lado. 1. Volume de um tanque rígido é constante. 2. Estado: mistura saturada de líquido e vapor IMPORTANTE ! Solução A mistura saturada se encontra a 90º C, então vamos analisar as informações que constam na tabela A.4 Fonte: Figura 3.36, Çengel Profa. Dra. Simoni M. Gheno A partir da tabela A.4 identificamos que a P=Psat=70,183 kPa … continuação do exemplo 4 Para a determinação do volume solicitado vamos lembrar utilizar a Tabela A.4 e extrair valor do volume específico do líquido saturado e do vapor saturado a 90oC. 𝑣𝑙 = 0,001036 𝑚3 𝑘𝑔 𝑣𝑣 = 2,3593 𝑚3 𝑘𝑔 Fonte: Figura 3.36, Çengel Profa. Dra. Simoni M. Gheno Fonte: Figura 3.36, Çengel A determinação do volume do tanque depende da determinação do volume de cada fase: volume do líquido e volume de vapor e somá-las. 𝑉 = 𝑉𝑙 + 𝑉𝑣 𝑉 = 4,73𝑚3 𝑉 = 𝑚𝑙𝑣𝑙 +𝑚𝑣𝑣𝑣 𝑉 = (8𝑘𝑔)0,001036 𝑚3 𝑘𝑔 + 2𝑘𝑔 2,3593 𝑚3 𝑘𝑔 … continuação do exemplo 4 Profa. Dra. Simoni M. Gheno Outra forma de determinar o volume nesse problema é a partir do título 𝑣 = 0,001036 𝑚3 𝑘𝑔 + 0,2(2,3593 − 0,001036) 𝑚3 𝑘𝑔 𝑉 = 4,73𝑚3 𝑥 = 𝑚𝑣 𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 = 2𝑘𝑔 10𝑘𝑔 = 0,2 𝑣 = 0,473 𝑚3 𝑘𝑔 𝑣 = 𝑉 𝑚 → 𝑉 = 𝑚𝑣 = 10𝑘𝑔(0,473 𝑚3 𝑘𝑔 ) Lembrando da definição de volume específico: Fonte: Figura 3.36, Çengel … continuação do exemplo 4 Profa. Dra. Simoni M. Gheno Entalpia (H) Máquinas térmicas são dispositivos que transformam a energia térmica em algum tipo de energia, por exemplo, uma turbina transforma a energia térmica do vapor em energia elétrica, através de um eixo rotativo. Sempre que um dispositivo envolve um fluido de trabalho, há o uso das propriedades termodinâmicas 𝑈 + 𝑝𝑉, a qual é definida como entalpia 𝐻 𝐇 = 𝐔 + 𝐩𝐕 ℎ = 𝑢 + 𝑝𝑣 Para fluido em escoamento, a entalpia indica toda a quantidade de energia útil em uma substância. A entalpia pode ser escrita como uma variável específica (h). Assim, a entalpia específica será, Tanto a entalpia total H quando a entalpia específica h são chamadas apenas de entalpia, uma vez que o contexto esclarece qual deve ser usada. Profa. Dra. Simoni M. Gheno Exemplo 5 Considere um pistão que mantém 3 𝑘𝑔 de água saturada, a pressão constante, em um volume de 0,5 𝑚3. Se a temperatura da água é aumentada de 45℃ para 700℃, qual será a variação da entalpia? Solução O primeiro passo é definir a entalpia inicial da água saturada. Observe a Tabela 4 e considere a temperatura de 45℃: Profa. Dra. Simoni M. Gheno … continuação do exemplo 5 A entalpia da fração líquida será de h1=188,42 kJ/kg, enquanto a pressão de saturação será, psat=9,593 kPa. Como a pressão está próximo de 10kPa, com o auxílio da Tabela 5 e considerando a temperatura de 700℃, a entalpia será de, h2=3929,8 kJ/kg. Assim, a variação da entalpia será, ∆𝐻 = 𝑚 ℎ2 − ℎ1 ∆𝐻 = 3 3929,9 − 188,42 ∆𝐻 = 11.224,44 𝑘𝐽 Profa. Dra. Simoni M. Gheno Volume de controle Delimitação espacial, física ou imaginária, de análise (termodinâmica). Fig.: Usina São Martinho. Por exemplo, uma usina, como a da figura abaixo, é composta de muitos elementos. Profa. Dra. Simoni M. Gheno A análise dos processos termodinâmicos em cada elemento é facilitada mediante delimitação de volumes de controle. Fig.: Diagrama de usina de cogeração ideal. Volume de controle na caldeira Volume de controle na turbina Volume de controle no condensador O processo termodinâmico é estabelecido mediante análise do fluxo de massa e de energia. Volume de controle Profa. Dra. Simoni M. Gheno 38 Agradecemos a atenção. Bons estudos! Profa. Dra. Simoni M. Gheno