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MA.UNC.004-Manual de Assistencia Nutricional da Gestante

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO 
WANDERLEY 
Tipo do 
Documento 
MANUAL 
MA.UNC.004 - Página 1/31 
Título do 
Documento 
MANUAL DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DA 
GESTANTE 
Emissão: 21/08/2020 Próxima revisão: 
21/08/2022 Versão: 01 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 A assistência nutricional voltada às gestantes hospitalizadas tem um papel essencial 
para garantir o suporte adequado de nutrientes para a mãe e o bebê, além de contribuir para um 
melhor monitoramento do estado nutricional da paciente, levando em consideração as suas 
características individuais. Dessa forma, é possível detectar precocemente o risco nutricional da 
gestante e estabelecer um suporte nutricional individualizado. Sendo assim, este manual tem o 
propósito de padronizar os cuidados em nutrição, melhorando a assistência nutricional à paciente 
gestante, admitida na unidade materno-infantil do Hospital Universitário Lauro Wanderley 
(HULW/UFPB/EBSERH). 
 
2. OBJETIVOS 
 
Padronizar os cuidados nutricionais prestados às pacientes gestantes, admitidas na 
unidade materno-infantil do HULW, a fim de garantir assistência nutricional segura e eficaz. 
 
3. DESCRIÇÃO 
 
3.1 Níveis de assistência nutricional 
 
A classificação dos níveis de assistência nutricional (NAN) das pacientes gestantes 
hospitalizadas no HULW seguem os mesmos critérios descritos no Manual de Assistência Nutricional 
no adulto e no idoso, no tópico 3 (Níveis de Assistência Nutricional). Portanto, as gestantes serão 
classificadas em um dos três níveis: primário, secundário ou terciário, determinando o tipo de 
atendimento nutricional e a periodicidade da visita no leito à paciente pelo profissional nutricionista 
(ASBRAN, 2014). 
 
3.2 Triagem nutricional 
 
 A triagem de risco nutricional tem o objetivo de rastrear precocemente os indivíduos 
suscetíveis a deteriorização do seu estado nutricional, para que assim, seja estabelecida uma 
conduta dietoterápica, a depender da avaliação nutricional e do quadro clínico de cada indivíduo. 
Portanto, a realização da triagem deve ser o primeiro passo da sistematização do cuidado em 
nutrição (ASBRAN, 2014). 
 
 
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WANDERLEY 
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MA.UNC.004 - Página 2/31 
Título do 
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MANUAL DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DA 
GESTANTE 
Emissão: 21/08/2020 Próxima revisão: 
21/08/2022 Versão: 01 
 
 
 O instrumento de triagem deve ser prático e aplicado de maneira rápida por qualquer 
profissional da equipe multidisciplinar de saúde treinado que realiza a admissão hospitalar do 
paciente (ASBRAN, 2014). No HULW, o nutricionista é o responsável pelo preenchimento deste 
instrumento. Os dados contidos no formulário da triagem de risco nutricional serão 
preferencialmente transcritos do prontuário do paciente e/ou aferidos no momento da sua 
aplicação, podendo ser relatados pelo próprio indivíduo avaliado. 
 O método de triagem de risco nutricional adotado para as pacientes admitidas na 
unidade materno-infantil do HULW é o Malnutrition Universal Screening Tool (MUST), adaptado 
para gestantes (Figura 1), e o mesmo deverá ser realizado em até 72 horas da sua admissão na 
referida clínica. 
 O MUST utiliza três parâmetros que avalia a evolução do paciente, sendo esses: o 
índice de massa corporal, a perda de peso e o efeito da doença aguda sobre a ingestão dietética do 
indivíduo. Cada item avaliado gera uma pontuação e a soma total desses pontos classifica o risco 
nutricional do paciente em baixo, médio ou alto (SCOTT, 2008). 
 O risco baixo aponta que o profissional deve seguir com os cuidados de saúde de 
rotina da clínica, repetindo o procedimento de triagem do indivíduo, após 7 dias. O risco médio é 
sinal de alerta para o nutricionista que deverá observar a ingestão da dieta pela gestante durante 3 
dias, se for adequada, repetir a triagem em 7 dias, mas se for inadequada, monitorar e rever o plano 
de cuidados, regularmente, para ajustar a dieta. E na classificação de risco alto, deve-se iniciar, 
imediatamente, a avaliação nutricional da paciente para o planejamento do suporte terapêutico em 
nutrição de forma individualizada, além de ser necessário o monitoramento e a revisão do plano de 
cuidados semanalmente (SCOTT, 2008). 
 A triagem de risco nutricional não se aplica para gestantes adolescentes. Nesse caso, 
deve-se iniciar a avaliação nutricional. No caso de gestantes com diagnóstico nutricional de 
obesidade pré-gestacional ou atual ou gestação múltipla, sem risco alto na triagem, deve-se verificar 
o ganho de peso da gestação. Quando este for inadequado, iniciar a avaliação nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
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MA.UNC.004 - Página 3/31 
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GESTANTE 
Emissão: 21/08/2020 Próxima revisão: 
21/08/2022 Versão: 01 
 
 
Figura 1. Formulário de Triagem Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH, 2020. 
 
 
 
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3.3 Avaliação nutricional 
 
 A avaliação nutricional utiliza métodos e técnicas de diagnóstico a fim de identificar 
os problemas nutricionais do indivíduo, bem como a intensidade desses. Dessa forma, é possível 
estabelecer condutas personalizadas para manter ou recuperar o estado nutricional do paciente. O 
acompanhamento da evolução do indivíduo, durante a sua internação hospitalar, também é muito 
importante para ajustar as intervenções nutricionais (SAMPAIO, 2012). 
 Os métodos de diagnóstico nutricional podem ser classificados como diretos ou 
indiretos. Os primeiros, incluem as medidas antropométricas: peso, altura, dobras cutâneas, 
circunferências (braço e panturrilha); os exames bioquímicos: hemoglobina, glicemia e outros.; e a 
semiologia nutricional: sinais e sintomas dos problemas nutricionais. Já os métodos indiretos 
verificam os fatores determinantes do estado nutricional do indivíduo, como as características 
demográficas (gênero, idade, etc.), os socioeconômicos (renda, escolaridade, etc.), culturais (tabus 
alimentares, crenças, etc.), de estilo de vida ( atividade física, vícios, dentre outros.), além dos 
inquéritos de consumo alimentar (frequência alimentar, recordatórios de 24h) (SAMPAIO, 2012). 
 A avaliação nutricional da gestante internada no HULW abrange a história clínica, 
anamnese alimentar, semiologia nutricional, antropometria, exames hematológicos e bioquímicos, 
registrados em formulário específico (Figura 2). Sendo assim, o diagnóstico nutricional dependerá 
da avaliação desses parâmetros, em conjunto, interpretados pelo nutricionista (VITOLO, 2015). 
 O estado nutricional da gestante influencia na evolução da sua gravidez, na saúde 
materna e fetal. O período gestacional é considerado de grande vulnerabilidade nutricional, já que 
ocorre um aumento na demanda de energia e de nutrientes necessários para um adequado 
crescimento e desenvolvimento fetal, e também para evitar intercorrências gestacionais (CUNHA et 
al., 2016). 
 As gestantes obesas ou com gestação múltipla que tiverem o ganho de peso 
inadequado durante a gravidez, e as gestantes adolescentes, além daquelas que forem classificadas 
com risco nutricional alto, deverão ser avaliadas para o adequado diagnóstico nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2. Formulário de Avaliação Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH,2020. 
 
 
 
 
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Figura 2. Formulário de Avaliação Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH, 2020 (Continuação). 
 
 
 
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 3.3.1 História clínica e dietética 
 
 A história clínica do paciente compreende uma relação de dados, pregressos e atuais, 
com a finalidade de avaliar o estado geral de saúde do indivíduo, identificando os seus problemas e 
as suas queixas principais que afetam a sua higidez. Dessa forma, é possível estabelecer quais as 
reais necessidades de saúde do paciente, para assim, individualizar um plano de cuidados que 
atenda essas demandas e seja eficaz e efetivo (SOUTO; PEREIRA, 2011). 
 Sendo assim, na avaliação nutricional do indivíduo, a história clínica é o passo inicial 
do processo, podendo identificar as três dimensões do diagnóstico: o paciente, a doença e as 
circunstâncias associadas (SAMPAIO, 2012). 
 As informações a respeito do paciente, na história clínica, podem ser questionadas 
diretamente a ele ou ser resgatadas do prontuário médico, neste caso, evita repetição de 
questionamentos já realizados por outros profissionais. 
 
3.3.2 Anamnese alimentar 
 
Na avaliação nutricional, a anamnese alimentar é fundamental, pois possibilita 
verificar a relação entre a dieta e a doença, investigando assim, a contribuição dos nutrientes no 
aparecimento de morbidades (SAMPAIO, 2012). 
 Além disso, a anamnese alimentar, possibilita identificar os indivíduos em risco 
nutricional, tanto pela deficiência quanto pelo excesso de nutrientes, constatando problemas 
alimentares quando existentes. O consumo alimentar do indivíduo é avaliado de maneira qualitativa 
e/ou quantitativa. Portanto, a conduta nutricional deverá ser guiada por essa anamnese para que, 
assim, haja maior adesão à dieta e consequentemente maior benefício desta na saúde do indivíduo. 
As ações de educação alimentar também devem ser levadas em consideração para as mudanças 
necessárias de hábitos alimentares (SAMPAIO, 2012). 
 Os dados da avaliação da anamnese alimentar irão se correlacionar com os demais 
parâmetros da avaliação nutricional, para finalmente chegar a um diagnóstico nutricional mais 
preciso. 
 
3.3.3 Semiologia nutricional 
 
 A semiologia nutricional faz parte da avaliação nutricional, tem baixo custo e é de 
fácil aplicação. Esta ferramenta busca investigar possíveis sinais de deficiências nutricionais nos 
sistemas do corpo humano que podem afetar o estado nutricional do indivíduo (DIAS et al., 2011). 
As manifestações das carências de nutrientes ocorrem precocemente nos tecidos de regeneração 
 
 
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rápida, como a pele, cabelos, olhos, lábios e língua, quando comparados a outros tecidos, incluindo 
o adiposo e muscular e sistemas corporais (cardiovascular, respiratório, neurológico e digestório) 
(FIDELIX, 2014; SAMPAIO, 2012). 
 Os principais sinais de depleção nutricional que devem ser observados no exame 
físico da gestante estão relacionados com a perda de gordura subcutânea (região orbital, do braço, 
torácica e lombar); com a perda muscular (região temporal, da clavícula, da escápula, dorsal da mão, 
da coxa e da panturrilha) e também com a presença de edemas (MALONE; HAMILTON, 2013). 
 Além disso, deve-se verificar os sinais clínicos de carências nutricionais, por meio da 
inspeção e/ou palpação, especialmente na região do cabelo, face, olhos, lábios, língua, gengiva, pele 
e unhas (COSTA; SILVA, 2014; SAMPAIO, 2012). Os detalhes dessa avaliação podem ser vistos no 
formulário de avaliação nutricional da gestante (Figura 2), no tópico referente a semiologia 
nutricional. 
 As informações oriundas do exame físico, realizado por profissional qualificado, 
adicionam profundidade e detalhes na avaliação nutricional (SAMPAIO, 2012). 
 
3.3.4 Antropometria 
 
A utilização de indicadores antropométricos para avaliar o estado nutricional do 
indivíduo é vantajosa já que possui baixo custo, não é invasiva, além de ser de fácil realização e 
padronização, tendo em vista a grande quantidade de ferramentas e recursos metodológicos e 
técnicos disponíveis (BRASIL, 2011). 
 A avaliação antropométrica é um método objetivo que investiga a composição 
corporal global do indivíduo, por meio da aferição de medidas físicas (peso, altura, dobras cutâneas 
e circunferências) (BRASIL, 2011). Quando não for possível realizar essas medidas de forma direta, 
a mesmas podem ser estimadas, de forma indireta, utilizando padrões de referências já 
consolidados, como tabelas e equações (FIDELIX, 2014). 
 A avaliação do estado nutricional da gestante deverá refletir as condições nutricionais 
da mulher e indiretamente, do feto (BRASIL, 2011). Portanto, o diagnóstico e o acompanhamento 
do estado nutricional do binômio mãe-filho são importantes para a prevenção da morbimortalidade 
perinatal, prognóstico do crescimento e desenvolvimento fetal e também na promoção da saúde 
materno-infantil (DEMARCHI; FREITAS; BARATTO, 2018). 
 
3.3.4.1 Avaliação antropométrica pré-gestacional 
 
O estado nutricional, imediatamente anterior ao início da gestação, deve ser obtido 
por meio do Índice de massa corporal (IMC). Para o cálculo desse índice é necessária a informação 
 
 
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da altura e do peso anteriores à gestação, registrados na caderneta da gestante, ou aqueles 
informados pela paciente. O peso pré-gestacional poderá ser o valor registrado durante o primeiro 
trimestre, ou seja, até 13 semanas de gestação. Para o cálculo do IMC, divide-se o peso pré-
gestacional pela altura elevada ao quadrado. Essa informação é muito importante, pois todo o 
planejamento da recomendação de ganho de peso depende deste estado nutricional inicial (BRASIL, 
2011). 
 Logo após o cálculo do IMC, verifica-se o estado nutricional inicial da gestante, obtido 
por meio de pontes de corte, conforme Tabelas 1 e 2. 
 
Tabela 1. Classificação do estado nutricional pré-gestacional de adultas, segundo os pontes de cortes recomendados 
pelo Ministério da Saúde. 
Classificação do estado nutricional IMC (kg/m2) 
Baixo peso 
Adequado 
Sobrepeso 
Obesidade 
< 18,5 
18,5-24,9 
25-29,9 
≥ 30 
 Fonte: BRASIL, 2011. 
 
Tabela 2. Classificação do estado nutricional pré-gestacional de adolescentes, segundo os pontos de cortes 
recomendados pelo Ministério da Saúde. 
Classificação do estado nutricional Percentil 
Baixo peso 
Adequado 
Sobrepeso 
Obesidade 
< 3 
≥ 3 e ≤ 85 
> 85 e ≤97 
> 97 
 Fonte: BRASIL, 2011. 
 
Para classificar o estado nutricional pré-gestacional de adolescentes, é necessário 
encontrar o percentil correspondente ao IMC por idade, conforme a Tabela 3. 
 
 
 
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Tabela 3. Pontos de corte, empercentil, do IMC (kg/m2) por idade (meses). 
Fonte: BRASIL, 2011. 
 
 
 
 
 
 
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3.3.4.2 Avaliação do ganho de peso gestacional 
 
 O estado nutricional pré-gestacional norteará a recomendação do ganho de peso 
durante a gestação de feto único, conforme a Tabela 4. No 1º trimestre, o ganho de peso está 
agrupado para todo o período, já a partir do 2º trimestre, a recomendação é semanal. Para a 
previsão do ganho de peso total, deve-se verificar o quanto de peso a gestante já ganhou e quanto 
falta ganhar até o final da gestação (BRASIL, 2011). 
 O ganho de peso insuficiente ou excessivo pode trazer prejuízos para o binômio mãe-
filho. O ganho de peso abaixo da recomendação está relacionado a maior risco de parto prematuro, 
de baixo peso ao nascer e com maior tempo de permanência hospitalar do recém-nascido. 
Enquanto, o ganho de peso elevado está associado a maior risco de macrossomia (peso ≥ 4kg), parto 
cesariano, aumento da pressão arterial e obesidade infantil, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e 
complicações no parto (DEMARCHI; FREITAS; BARATTO, 2018; DIAS, 2011). 
 
Tabela 4. Ganho de peso (Kg) recomendado durante a gestação de feto único, segundo o estado nutricional inicial. 
Estado Nutricional 
inicial (IMC) 
Ganho de peso (Kg) 
total no 1º trimestre 
Ganho de peso (Kg) 
semanal médio no 2º e 3º 
trimestres 
Ganho de peso (Kg) total 
na gestação 
Baixo Peso (BP) 2,3 0,5 12,5 – 18,0 
Adequado (A) 1,6 0,4 11,5 – 16,0 
Sobrepeso (S) 0,9 0,3 7,0 -11,5 
Obesidade (O) - 0,3 7,0 
Fonte: Brasil, 2011. 
 
Na gestação múltipla, é recomendado o ganho de peso desde o início da gravidez, 
tendo em vista haver maior risco de parto prematuro (VASCONCELOS et al, 2011). As 
recomendações de ganho ponderal para gestação gemelar, de acordo com a idade gestacional e o 
estado nutricional prévio, por meio do IMC, encontram-se nas Tabelas 5, 6 e 7. As recomendações 
de ganho de peso total para gestação trigemelar e quadrigemelar estão descritas na Tabela 7. 
 
 
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Tabela 5. Recomendação do ganho de peso total para gestação gemelar. 
 
Idade Gestacional 
IMC pré-gestacional (kg/m2) 
Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade 
Até a 20a semana 11,3 a 15,8 9 a 13,6 9 a 11,3 6,8 a 9,0 
Até a 28a semana 16,7 a 22,2 13,6 a 19,9 12,7 a 16,7 9,5 a 13,6 
>28a semana 22,6 a 28,1 18,1 a 24,4 17,2 a 21,3 13,1 a 17,2 
Fonte: Luke et al, 2003. 
 
Tabela 6. Recomendação do ganho de peso semanal para gestação gemelar. 
 
Idade Gestacional 
IMC pré-gestacional (kg/m2) 
Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade 
0 a 20 semanas 0,56-0,79 0,45-0,68 0,45-0,56 0,34-0,45 
20 a 28 semanas 0,68-0,79 0,56-0,79 0,45-0,68 0,34-0,56 
>28 semanas 0,56 0,45 0,45 0,34 
Fonte: Luke et al, 2003. 
 
Tabela 7. Recomendação do ganho de peso total para gestação gemelar, trigemelar e quadrigemelar. 
IMC pré-gestacional 
(Kg/m²) 
Ganho ponderal 
Gemelar 
Eutrofia 17-25,0 Kg 
Sobrepeso 14-24,0 Kg 
Obesidade 11-19,0 Kg 
Trigemelar 
20,5 – 23,0 kg 
 
 
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Quadrigemelar 
20,8 – 31,0 kg 
Fonte: IOM, 2009. 
 
3.3.4.3 Avaliação antropométrica na gestação 
 
3.3.4.3.1 Índice de Massa Corporal (IMC) 
O estado nutricional da gestante, no momento da avaliação antropométrica, deverá 
ser obtido por meio do Índice de massa corporal (IMC). Para o cálculo desse índice é necessária a 
informação da altura e do peso, aferidos em estadiômetro e balança antropométrica digital. Quando 
a paciente apresentar edema, utilizar o peso seco, ou seja, deve-se subtrair o peso referente ao 
edema do peso atual, de acordo com o local e o seu grau, conforme a Tabela 8. 
 
Tabela 8. Recomendação de peso correspondente ao edema, de acordo com o seu grau e o seu local. 
Local do Edema Grau do edema Peso correspondente 
Tornozelo + 1 Kg 
Joelho ++ 3-4 Kg 
Base da coxa +++ 5-6 kg Kg 
Anasarca ++++ 10-12kg 
Fonte: KAMIMURA; SAMPAIO, CUPPARI, 2009. 
 
 Para o cálculo do IMC, divide-se o peso atual ou peso seco, pela altura elevada ao 
quadrado. Logo após esse cálculo, verifica-se o estado nutricional da gestante, de acordo com a 
semana gestacional (Figura 3; Quadro 1). 
 O gráfico de Atalah é composto por um eixo horizontal com o valores da semana 
gestacional e por um eixo vertical com o valores de IMC e apresenta quatro categorias do estado 
nutricional: Baixo Peso (BP), Adequado (A), Sobrepeso (SP) e Obesidade (O). O traçado da curva de 
IMC por semana gestacional será formado, a medida que forem sendo registrados os pesos, e a 
 
 
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inclinação deste traçado proporcionará a interpretação do ganho de peso ao longo da gestação. Um 
traçado ascendente é recomendado para todas as gestantes e possivelmente indicará um ganho de 
peso adequado (BRASIL, 2011). 
Gestantes classificadas com baixo peso devem permanecer com o mesmo 
diagnóstico nutricional até o final da gestação ou alcançar a classificação de "adequado". As 
gestantes com estado nutricional "adequado", deverão permanecer nessa classificação até o final 
da gestação. Gestantes classificadas com "sobrepeso", deverão ter o traçado próximo das linhas 
inferior ou superior que delimitam essa classificação, a depender do seu estado nutricional inicial. 
E finalmente, as gestantes classificadas com "obesidade", deverão apresentar inclinação da curva 
semelhante ou inferior à curva que delimita a parte inferior desta classificação. Desta forma, as 
gestantes não deverão apresentar perda ponderal durante a gestação, independente do seu estado 
nutricional (BRASIL, 2011). 
 Portanto, a avaliação periódica do estado nutricional, durante o período gestacional, 
e o seu registro, na curva de Atalah, permitirá monitorar a evolução do ganho de peso que 
repercutirá na saúde da mulher e do seu filho (VITOLO, 2015). 
 
 
 
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Figura 3. Gráfico de Índice de Massa Corporal segundo semana de gestação.
Fonte: BRASIL, 2011 
 
 
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Quadro 1. Avaliação do estado nutricional da gestante segundo Índice de Massa Corporal por semana 
gestacional 
Fonte: BRASIL, 2011 
 
 
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3.3.4.3.2 Circunferência do Braço (CB) 
 
A Circunferência do Braço (CB) pode servircomo medida complementar da avaliação 
antropométrica e indica a reserva de gordura e de massa muscular (DIAS, 2011). Para aferir a CB, o 
braço a ser avaliado deve estar flexionado, inicialmente, formando um ângulo de 90º. Nesse 
momento, marcar o ponto médio entre o acrônimo e olécrano (Figura4a). Em seguida, solicitar que 
o paciente estenda o braço ao lado do corpo, com a palma da mão voltada para a coxa. Medir a 
circunferência, no ponto médio que foi marcado anteriormente, com uma fita métrica flexível e 
inelástica (Figura 4b) (FRISANCHO, 2008). 
Figura 4. Medição da circunferência do braço.
 Este método para avaliação antropométrica é simples, de rápida coleta e fácil 
classificação do estado nutricional. Porém, a interpretação dessa medida deverá ser utilizada 
juntamente com outros parâmetros nutricionais para um melhor diagnóstico nutricional. 
 Para a classificação do estado nutricional da gestante, considerar os pontos de corte 
em percentil, de acordo com Frisancho (2008) (Quadro 2), conforme a faixa etária da mulher (Tabela 
9). 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 2. Classificação do estado nutricional, de acordo com referência em percentil 
PERCENTIL (p) CLASSIFICAÇÃO 
< p5 Desnutrição 
p5-p15 Risco de desnutrição 
p15-p85 Eutrofia 
p85-p95 Sobrepeso 
>p95 Obesidade 
Fonte: FRISANCHO, 2008. 
 
Tabela 9. Valores dos percentis da circunferência do braço (cm) de acordo com a faixa etária. 
Idade (anos) 
Percentis 
5 10 15 25 50 75 85 90 95 
10,0-10,9 16,7 17,7 18,5 19,6 21,8 24,2 25,6 26,5 28,0 
11,0-11,9 17,8 18,9 19,6 20,8 23,2 25,7 27,2 28,3 29,9 
12,0-12,9 18,7 19,8 20,6 21,9 24,4 27,1 28,7 29,8 31,6 
13,0-13,9 19,3 20,5 21,3 22,6 25,2 28,1 29,7 30,9 32,7 
14,0-14,9 19,7 21,0 21,8 23,1 25,8 28,7 30,4 31,6 33,4 
15,0-15,9 20,1 21,3 22,2 23,5 26,2 29,2 30,9 32,1 33,9 
16,0-16,9 20,3 21,6 22,5 23,8 26,6 29,6 31,3 32,5 34,4 
17,0-17,9 20,4 21,6 22,5 23,9 26,6 29,6 31,4 32,6 34,5 
18,0 – 18,9 20,3 21,6 22,5 23,9 26,7 29,8 31,6 32,8 34,8 
19,0 – 19,9 20,5 21,8 22,7 24,0 26,8 29,8 31,5 32,8 34,7 
20,0 – 29,9 21,4 22,7 23,7 25,2 28,1 31,4 33,3 34,6 36,7 
30,0 – 39,9 23,1 24,6 25,6 27,1 30,3 33,7 35,7 37,1 39,3 
 
 
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40,0 – 49,9 24,2 25,6 26,6 28,2 31,4 34,8 36,8 38,2 40,4 
Fonte: FRISANCHO, 2008.
3.3.4.3.3 Avaliação do crescimento fetal 
 
O crescimento intrauterino é muito importante, já que, neste período, ocorre a maior 
velocidade de crescimento do ser humano, além de poder trazer repercussões graves para o feto 
quando há fatores externos prejudiciais (BRASIL, 2002). Alterações no crescimento fetal também 
podem ter efeitos sobre a saúde na vida adulta (BARROS; VICTORA, 2008). Portanto, a assistência 
pré-natal adequada e em tempo oportuno poderá detectar precocemente os fatores de riscos para 
o feto e intervir com os recursos disponíveis, visando amenizar as alterações encontradas (BRASIL, 
2012). 
 As causas de restrição do crescimento fetal podem ser devido a fatores intrínsecos 
do feto, como as síndromes genéticas, infecções congênitas, dentre outros e também resultantes 
de fatores externos, como o tabagismo materno, a insuficiência placentária e outros (BRASIL, 2002). 
 O retardo de crescimento intraútero (RCIU) é uma limitação patológica para o alcance 
do potencial de crescimento do feto e aumenta os riscos de morbidade e mortalidade perinatal em 
curto e longo prazo. As complicações em curto prazo incluem a hipóxia do neonato e, quando 
associadas à sua prematuridade, a síndrome de desconforto respiratório, enterocolite necrotisante, 
retinopatia da prematuridade, infecção e hipoglicemia. Enquanto as complicações em longo prazo 
envolvem o risco aumentado de resistência à insulina, os problemas cardiovasculares e psiquiátricos 
(BRASIL, 2002). 
A determinação do peso fetal estimado pela ultrassonografia possibilita avaliar a 
evolução do crescimento e desenvolvimento do feto no período gestacional. Para estimar o peso 
fetal, de acordo com a idade gestacional, utiliza-se a referência de um estudo multicêntrico 
proposto pela Organização Mundial de Saúde (Quadro 3) (KISERUD et al, 2017). 
 Os fetos podem ser classificados em Pequeno para a Idade Gestacional (PIG), quando 
o seu peso for inferior ao percentil 10 e Grande para a Idade Gestacional (GIG), quando o percentil 
for maior que 90. Os valores intermediários desses percentis classificam o peso do feto em 
Adequado para a Idade Gestacional (AIG). Os desvios do crescimento fetal, PIG ou GIG, estão 
associados a maiores taxas de morbidade e mortalidade perinatal (CHIEN; OWEN; KHAN, 2000). 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 3. Valores dos Percentis do peso fetal estimado, segundo a idade gestacional. 
 
PERCENTIS 
 
 
 
3.3.4.3.4 Avaliação do índice de líquido amniótico (ILA) 
 
O líquido amniótico desempenha papel fundamental no crescimento, no 
desenvolvimento e na termorregulação do feto, além de ser uma barreira contra infecções. O 
volume deste líquido varia de acordo com o estágio da gestação, diminuindo com o avançar desta 
(GARRIDO et al., 2018). 
 O Índice de Líquido Amniótico (ILA) poderá ser estimado, por meio de uma avaliação 
de ultrassonografia, dividindo a área uterina em quatro quadrantes, para assim, verificar o maior 
Idade Gestacional 
(semanas) 
 
 
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bolsão de cada uma dessas regiões, de acordo com o seu diâmetro, medido em cm. O somatório 
desses valores, define o valor deste índice (BRASIL, 2012). 
 De acordo com o valor encontrado do ILA, a sua classificação encontra-se na Tabela 
10. 
 
Tabela 10. Valores de referência para a classificação do Índice de Líquido Amniótico (ILA). 
 
Classificação do ILA Valores de referência 
Oligodrâmnio 0 a 5 cm 
Normal 5,1 a 25 cm 
Polidrâmnio > 25 cm 
Fonte: GARRIDO et al., 2018. 
 
3.4 Diagnóstico nutricional 
 
O diagnóstico nutricional é obtido por meio de um processo sistematizado e 
padronizado definido pelo nutricionista que identifica os problemas nutricionais no indivíduo para 
serem tratados pela dietoterapia. Além disso, é importante ressaltar que esse diagnóstico deverá 
sofrer modificação, sempre que houver necessidade, de acordo com a evolução do paciente, 
decorrente da intervenção nutricional. Assim, é estabelecido um plano de cuidados ao paciente de 
forma segura, efetiva e de alta qualidade (ASBRAN, 2014; MARTINS, 2016). 
A padronização internacional para os diagnósticos de nutrição foi proposta pela 
Academy of Nutrition and Dietetics (AND) e vai além da avaliação antropométrica do indivíduo, 
incluindo a análise da sua ingestão de nutrientes, da nutrição clínica e do seu 
comportamento/ambiente nutricional. Portanto, são identificados os problemas relacionados à 
ingestão de energia, nutrientes, líquidos e outras substâncias, aos aspectos fisiológicos e clínicos e 
ao conhecimento, às crenças, à atividade física e à segurança alimentar (Figura 4) (ASBRAN, 2014). 
Os diagnósticos de nutrição devemser escritos da mesma forma por todos os 
nutricionistas (MARTINS, 2016). Alguns pacientes não apresentam nenhum diagnóstico nutricional 
que necessite de intervenção, enquanto outros apresentarão mais de um deles. Neste caso, deve-
se escolher até três desses diagnósticos, priorizando aqueles que necessitam de intervenção 
imediata (ASBRAN, 2014). 
 
 
 
 
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Figura 4. Padronização dos diagnósticos de Nutrição. 
 
 
 
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Figura 4. Padronização dos diagnósticos de Nutrição (Continuação). 
 
Fonte: ASBRAN, 2014. 
 
 
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3.5 Prescrição dietética 
 
A prescrição dietética é um ato privativo do nutricionista que envolve o planejamento 
da dieta, sendo embasada no diagnóstico nutricional do indivíduo que considera os dados clínicos, 
hematológicos e bioquímicos, antropométricos, dietéticos e outros oriundos da avaliação 
nutricional (CFN, 2003). 
O registro desta prescrição deverá ser realizado em prontuário do paciente e conter 
as características da dieta que incluem o valor energético total, a consistência, o fracionamento, os 
macro e micronutrientes de relevância clínica para o paciente, além de outros dados 
complementares que o nutricionista considerar necessários. Este procedimento deve ser 
acompanhado da assinatura e número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas (CRN) do 
responsável pela prescrição (CFN, 2003). 
No HULW/UFPB/EBSERH, o registro da prescrição dietética de gestantes é realizado 
em formulário específico de avaliação nutricional, de forma individualizada (Figura2). 
 
3.6 Evolução e acompanhamento nutricional 
 
A evolução nutricional do paciente deverá ser registrada no seu prontuário e 
abranger qualquer alteração da ingestão alimentar e do trato digestório, o exame físico, a 
antropometria, a capacidade funcional e a avaliação bioquímica (CFN, 2003). 
Os registros de acompanhamento da evolução nutricional, durante a internação do 
paciente, deverão considerar os planos educacional e terapêutico e constar as alterações da 
conduta dietética, de acordo com a aceitação do paciente e da sua tolerância digestiva. Além disso, 
é necessário, periodicamente, avaliação antropométrica e bioquímica do indivíduo, como também 
do seu exame físico (CFN, 2017). 
Portanto, o acompanhamento de nutrição possibilita a reavaliação nutricional 
periódica do paciente e tem o objetivo de avaliar a resposta à intervenção já realizada e possibilita 
uma comparação sistematizada com a avaliação inicial, possibilitando a revisão do diagnóstico 
nutricional, redefinindo-o quando necessário (CFN, 2003; CFN 2017). 
A decisão do nutricionista entre continuar ou interromper o acompanhamento 
nutricional poderá ser necessária, a depender da modificação do diagnóstico nutricional inicial e da 
resolubilidade do problema nutricional (ASBRAN, 2014). 
O plano educacional, durante o internamento, deverá ser dinâmico, contínuo e 
abranger a educação alimentar e nutricional do paciente que é importante para o estabelecimento 
e manutenção de hábitos alimentares saudáveis e de acordo com o problema nutricional do 
paciente. Esse plano envolve também a participação de outros profissionais da equipe, além do 
nutricionista. Sendo assim, toda a equipe assistencial será responsável pelas orientações ao 
 
 
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paciente para o autocuidado, tratamento e promoção de comportamentos saudáveis, envolvendo 
também os seus familiares, quando estes estiverem acessíveis (ASBRAN, 2014; CFN 594/2017). 
No HULW/UFPB/EBSERH, o registro da evolução nutricional no prontuário da 
gestante ocorre em formulário apropriado (Figura 5) e a frequência da sua realização está de acordo 
com a classificação do nível de assistência nutricional do paciente (Tópico 3). Além disso, o 
nutricionista acompanha e registra os dados das avaliações nutricionais periódicas de cada paciente 
por meio de formulário individualizado de acompanhamento nutricional, impressa, pelo qual o 
mesmo é responsável (Figura 6). Este formulário não é anexado no prontuário do paciente. 
 
Figura 5. Formulário de Evolução Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH, 2020. 
 
 
 
 
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Figura 6. Formulário de Acompanhamento Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH, 2020.
 
 
 
 
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Figura 6. Formulário de Acompanhamento Nutricional da Gestante do HULW/UFPB/EBSERH, 2020 (Continuação).
 
 
 
 
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3.7 Orientação nutricional na alta hospitalar 
 
 No HULW/UFPB/EBSERH, a orientação nutricional das gestantes, em ocasião da alta 
hospitalar, acontece de forma individualizada, com base no seu diagnóstico nutricional, levando em 
consideração os seus hábitos alimentares, a fim de contribuir para modificar práticas alimentares 
inadequadas, prevenir e controlar complicações decorrentes do problema nutricional do indivíduo. 
 A orientação nutricional para a alta hospitalar, deve ser entendida como uma etapa 
da transferência do cuidado para o paciente e os seus familiares quanto à continuidade do 
tratamento do problema nutricional existente, estimulando o autocuidado, ou seja, a autonomia do 
paciente, sempre que possível (BRASIL, 2013). 
 Essa orientação deverá ser realizada de modo escrito e verbal, com antecedência de 
pelo menos 3 dias antes da alta hospitalar para que o paciente e o seu acompanhante possa ter 
tempo hábil para conversar com o nutricionista, se houver necessidade, e não sair do hospital 
confuso ou com dúvidas quanto às orientações que foram dadas. 
 Algumas vezes, é preciso encaminhar o paciente para um acompanhamento 
ambulatorial com nutricionista ou outro profissional de determinada especialidade, a depender da 
sua patologia e estado clínico. 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO (ASBRAN). Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado 
de Nutrição. São Paulo: Associação Brasileira de Nutrição, 2014. 
BARROS, F. C.; VICTORA, C. G.. Maternal-child health in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil: 
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Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma 
Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde, 
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Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
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Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 
 
 
 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3. 390/GM/MS, de 30 de dezembro de 2013. Institui a 
Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 
estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à 
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CECATTI, J. G. et al. Curva dos valores normais de peso fetal estimado por ultra-sonografia segundo 
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CHIEN, P.F.; OWEN, P.; KHAN, K.S. Validity of ultrasound estimation of fetal weight. Obstet Gynecol., 
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Dispõe sobre critérios para Prescrição Dietética na área de Nutrição Clínica e dá outras providências. 
Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_304_2003.htm. 
Acessado em 19 de agosto de 2020. 
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Dispõe sobre o registro das informações clínicas e administrativas do paciente, a cargo do 
nutricionista, relativas à assistência nutricional, em prontuário físico (papel) ou eletrônico do 
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5 HISTÓRICO DE REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
01 21/08/2020 Elaboração do Manual de Assistência Nutricional da Gestante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO 
WANDERLEY 
Tipo do 
Documento 
MANUAL 
MA.UNC.004 - Página 31/31 
Título do 
Documento 
MANUAL DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DA 
GESTANTE 
Emissão: 21/08/2020 Próxima revisão: 
21/08/2022 Versão: 01

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