Tics - Exames indutores de isquemia

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PALMAS, TO 
LARA DE MELO CAMPOS
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III
TIC’S 
EXAMES INDUTORES DE ISQUEMIA
Exames indutores de isquemia: qual o motivo da utilização destes procedimentos
na prática clínica? Cite alguns exemplos.
Os exames indutores de isquemia têm um papel crucial na rápida abordagem clínica e no
tratamento propedêutico de pacientes com suspeita de problemas cardíacos. Eles proporcionam
informações essenciais para entender o tempo da isquemia, quais ramos foram afetados e qual
tratamento é necessário. Para isso, uma variedade de exames é utilizada, incluindo
Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, biomarcadores como troponina, mioglobina e
creatinoquinase, além de exames de imagem não invasivos como o teste ergométrico, cintilografia
de perfusão miocárdica, ressonância cardíaca, angiografia por tomografia computadorizada das
artérias coronárias, ecocardiografia, angiotomografia das coronárias e cintilografia.
Em situações de isquemia instável, como no infarto agudo do miocárdio (IAM), os exames ajudam
a estabelecer o diagnóstico e o manejo do paciente na sala de emergência. O ECG é utilizado
para verificar a condução cardíaca e possíveis alterações no segmento ST, enquanto
biomarcadores como a troponina, mioglobina e creatinoquinase fornecem informações sobre a
lesão cardíaca. No caso de isquemia estável, onde há obstrução parcial da artéria coronariana, a
história clínica do paciente é relevante para entender a frequência e a natureza das dores,
juntamente com o ECG e exames não invasivos como teste ergométrico.
Esses exames permitem um diagnóstico mais preciso, auxiliando na determinação do plano
terapêutico apropriado. Com as informações obtidas, os médicos podem prever o prognóstico do
paciente e tomar as medidas necessárias para fornecer o tratamento adequado, garantindo uma
abordagem clínica mais eficaz.
Referências:
GOLDMAN, Lee et al. Cecil Medicina; 24 edição; Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
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