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2° semana do desenvolvimento 
No início da segunda semana, enquanto o trofoblasto se diferencia em cito e sinciciotrofoblasto, 
algumas células do embrioblasto formam duas vesículas, a amniótica e a vitelina primitiva. O 
embrião será formado pelos dois folhetos primitivos, o epiblasto e o hipoblasto. Os demais 
componentes formarão os 
anexos embrionários. 
 
Dividimos a segunda semana do 
desenvolvimento em: 
 
1) Formação da 
Cavidade/Vesícula Amniótica 
Ao fim de 9 dias após a 
fecundação, com a implantação 
do blastocisto no endométrio 
surge um espaço no 
embrioblasto, entre células do 
epiblasto, chamada de cavidade 
amniótica (fig. 3). Os ​amnioblastos​ se separam do ​epiblasto​ e se organizam para formar uma fina 
camada, o âmnio, que envolve a cavidade amniótica e é formado com células que se separaram do 
epiblasto. 
Epiblasto:​​ Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica. 
Hipoblasto:​​ Camada celular fina e cubóide, que forma o saco vitelino. 
 
2) Formação do Saco Vitelino Primitivo 
 Do ​hipoblasto​ origina-se uma 
camada de células denominadas 
membrana de Heuser ou 
membrana exocelômica​ (fig.4) 
que revestirá a cavidade interna 
do blastocisto que então passará 
a se chamar ​saco vitelino 
primitivo.​ (fig. 3 e 4). Entre a 
cavidade e o citotrofoblasto 
surge uma camada de material 
acelular, o ​retículo 
extra-embrionário ​(ou 
mesoderma extra-embrionário), 
que circunda o âmnio e o saco 
vitelino. Assim, há formação do 
âmnio, disco bilaminar e saco vitelino. 
 Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma 
extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o ​celoma extra-embrionário,​ que envolve o 
âmnio e o saco vitelino. 
 
 
 
 
3) Formação do Disco Embrionário Bilaminar (epiblasto, hipoblasto) 
O ​epiblasto​ formando o ​soalho da cavidade amniótica ​e o ​hipoblasto​ formando o ​teto do saco vitelino 
primitivo ​(cavidade exocelômica). O hipoblasto é contínuo a uma membrana exocelômica, que reveste 
o saco vitelino primitivo (fig. 4). O disco embrionário será responsável pela formação dos tecidos e 
órgãos do embrião (fig. 3). 
4) Conclusão da Implantação 
 O ​sinciciotrofoblasto​ invade o tecido endometrial determina uma ​erosão de vasos e glândulas​, 
formando espaços lacunares contendo sangue materno e secreções endometriais, que nutre o embrião, 
inicialmente por difusão. Estes espaços são a base do espaço interviloso. As células endometriais 
sofrem apoptose, facilitando a implantação. As células do tecido conjuntivo acumulam glicogênio e 
lipídios. As células deciduais (são células do 
endométrio que sofreram modificação para 
implantação do blastocisto) se degeneram na 
região de penetração e servem como 
nutrientes para o embrião. E ao final de 9 dias 
a implantação do blastocisto está concluída 
(fig. 3). 
5) Instalação da Circulação 
Útero-placentária Primitiva 
Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no 
mesoderma que reveste o saco vitelino (fig. 
5). Aí se formam pequenos acúmulos de 
células, as ilhotas de Wolff, que se 
diferenciam em células endoteliais. As células 
situadas mais ao interior tornam-se livres e 
diferenciam-se em células sanguíneas 
primitivas. 
 
6) Formação do Saco Coriônico 
Por volta do 12º dia surgem células que revestem o 
retículo extra-embrionário (mesoderma 
extra-embrionário) que passarão a formar cavidades 
preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas 
formando a cavidade coriônica (fig. 6). 
Na medida em que a cavidade coriônica se expande 
ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. 
 Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação 
do hipoblasto seguida de contração de parte 
da cavidade, formando vesículas 
exocelômicas que se destacam e são 
degeneradas. A porção da cavidade 
remanescente denomina-se agora cavidade 
vitelina definitiva (fig. 7). 
 
 
 
 
7) Formação da Placa Precordal 
A placa precordal é o primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no local onde surgirá a boca e 
é um importante organizador da regiao da cabeça. É uma cilindrização do hipoblasto 
 
Funções da vesícula umbilical 
● O mesoderma extraembrionário que forma a camada externa da vesícula umbilical é o 
principal local de HEMATOPOIESE (formação do sangue). 
● Primeira identificação das células germinativas, na parede da vesícula umbilical . 
● Depois da quarta semana, a vesícula umbilical é ultrapassado pelo rápido crescimento e 
desenvolvimento do disco embrionário. 
 
3° semana do desenvolvimento 
Esse é, sem dúvida, o periodo mais importante do desenvolvimento do embrião. Em um curto espaço 
de tempo inúmeras modificações irão ocorrer. É nessa fase que o embrião está mais exposto à mal 
formações. 
 
 Dividimos a terceira semana do desenvolvimento em: 
1) Gastrulação: formação das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma, endoderma) 
Na 3ª semana o disco embrionário sofre modificações. A gastrulação é o início da morfogênese 
(formação dos sistemas) (Fig. 8). Na gastrulação ocorre proliferação celular na superfície do epiblasto, 
para formação das camadas germinativas. O primeiro evento da gastrulação é a migração dessas 
células que se proliferaram rumo à linha média longitudinal do disco embrionário formando a linha 
primitiva. Na porção mediana da linha primitiva surge o sulco primitivo. Na extremidade cefálica 
forma-se uma protusão celular, o nó primitivo, em cujo centro surge a fosseta primitiva. Na 
extremidade caudal há uma área circular que é a membrana cloacal (futuro local do ânus) (Fig. 9). 
Depois que a linha se forma, é possível identificar o eixo cefálico-caudal, as superfícies dorsal e 
ventral e os lados direito e esquerdo. 
As camadas germinativas são: 
● ectoderme:​ vai dar origem à epiderme, sistema nervoso central e periférico, retina do olho. 
● ​mesoderma:​ dará origem as capas de músculo, aos tecidos conjuntivos e vasos associados 
com tecidos e órgãos e forma a maior parte do sistema cardiovascular. 
● ​endoderme​: é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato 
gastrointestinal, incluindo glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as células 
glandulares dos órgãos associados (fígado e pâncreas). 
 
 
 
 
Perto do 16º dia as células do epiblasto continuam a proliferar e migrar em direção ao sulco primitivo, 
onde se invaginam entre o epiblasto e o hipoblasto, assim terá origem o mesoderma intra-embrionário, 
o terceiro folheto embrionário. As células do mesoderma preenchem todo espaço entre a ectoderme e 
a endoderme, exceto na região da membrana bucofaríngea e membrana cloacal. 
 
1.2) Formação da Linha Primitiva 
No início da terceira semana a ​linha primitiva​ surge na extremidade caudal do embrião como resultado 
da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando do disco embrionário, 
constituindo o primeiro sinal da ​gastrulação​. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, com 
uma pequena depressão no centro chamado ​fosseta primitiva ​e ao longo da linha forma-se o sulco 
primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível identificar o eixo embrionário. 
Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três camadas 
germinativas do embrião: ​o mesênquima ou mesoblasto,​ que origina os tecidos de sustentação e 
conjuntivos do corpo, um pouco forma o​ mesoderma​ intra-embrionário e outras deslocam o hipoblasto 
e formam​ endoderma intra-embrionáiro​. As demais células que permanecem no epiblasto formam o 
ectoderma intra-embrionario​ . A linha primitiva regride e desaparece na quarta semana do 
desenvolvimento. 
 
 
2) Neurulação: formação do tubo neural 
Os eventos mais significativos da transformação da gástrula em nêurula são o surgimento do tubo 
neural, da notocorda, do mesoderma intra-embrionárioe do celoma. Para a formação do ​tubo neural​, 
as células da ectoderme presentes na porção mediana da região dorsal, ao longo de todo o embrião, 
sofrem um achatamento, constituindo a placa neural (Fig. 9). Posteriormente, a ​placa neural 
invagina-se, formando o ​sulco neural​, que se aprofunda e funde os seus bordos, constituindo o ​tubo 
neural​, responsável pela formação do sistema nervoso do embrião. 
Para a formação da​ notocorda​ e do ​mesoderma intra-embrionário​, ocorre uma segmentação do 
mesoderma em três porções distintas, As ​duas porções laterai​s darão origem à ​mesoderma​, enquanto a 
central originará a notocorda​. 
3) Formação da Notocorda 
Na medida em que se invaginam pela fosseta primitiva, as células migram ao longo da linha média em 
sentido cranial e formam duas estruturas: a ​placa precordal ​que é o primórdio da ​membrana 
bucofaríngea​ (futuro local da boca) (Fig. 9 e 10) e o processo notocordal que cresce cefalicamente 
entre o ectoderma e o endoderma(fig10). 
O ​processo notocorda​l então passa por transformações. Primeiro, a parede ventral do processo 
notocordal funde-se a endoderme e degenera-se gradativamente formando temporariamente uma 
comunicação (​canal neuroentérico​) entre a cavidade amniótica e a cavidade vitelínica (Fig. 11 e 12). 
Além disso, o ​processo notocordal 
transforma-se em placa notocordal​ (Fig. 
13). A ​placa notocordal então é induzida a 
dobrar-se sobre si formando a notocorda 
(Fig. 14). 
 A notocorda define o eixo primitivo do 
embrião, serve de base para o 
desenvolvimento do ​esqueleto axial​ e 
indica o local dos futuros corpos 
vertebrais. A notocorda funciona como 
um ​indutor primário​ induzindo o 
espessamento do ectoderma para formar a 
placa neural (Fig. 14). 
 
 
 
 
No embrião de 18 dias a notocorda estende-se da membrana 
bucofaríngea até o ​nó primitivo​ e o canal neuroentérico 
desaparece. (Fig. 15) 
 
Durante a 3ª semana o processo 
notocordal e a placa neural vão 
se alongando em direção a 
membrana bucofaríngea (Fig. 
16). ​O epiblasto se diferencia, 
provavelmente por ação de 
substâncias indutoras, em uma 
região com células mais alta 
denominada placa neural, a 
primeira estrutura relacionada ao 
Sistema Nervoso Central. 
 
 
 
 
 
 
3.2) Funções da notocorda 
● Define o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele alguma rigidez. 
● Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento das estruturas musculoesqueléticas axiais e 
do sistema nervoso central (SNC). 
● Contribui para a formação dos discos intervertebrais localizados entre corpos vertebrais adjacentes. 
● Funciona como um indutor primário (centro de sinalização) no embrião inicial. 
● O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a 
placa neural, o primórdio do SNC. 
 
3.4) PLACA NEURAL E TUBO NEURAL 
Durante a neurulação, o embrião é denominado ​NÊURULA​. O desenvolvimento da notocorda, induz o 
ectoderma embrionário acima dela a se espessar, formando uma placa alongada, em forma de chinelo, 
de células epiteliais espessadas, a ​PLACA NEURAL​. ​O ectoderma da placa neural dá origem ao SNC​. 
Ela aparece cefalicamente ao nó primitivo e dorsalmente à notocorda. Enquanto a notocorda se alonga, 
a placa neural se alarga e se estende cefalicamente até membrana bucofaríngea. Finalmente, a placa 
neural ultrapassa a notocorda. Por volta do 18º dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo 
central, formando um ​SULCO NEURA​L mediano, com ​PREGAS NEURAIS​ em ambos os lados. As 
pregas neurais tornam-se particularmente proeminentes na extremidade cefálica do embrião e 
constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo. No fim da 3ª semana, as pregas 
neurais começam a se fundir, convertendo a ​PLACA NEURAL TUBO NEURAL​. O tubo neural se 
separa do ectoderma da superfície, assim que as pregas neurais se encontram. As células da ​CRISTA 
NEURAL​ sofrem uma transição, de epiteliais se tornam ​MESENQUIMAIS​, e se afastam à medida que 
as pregas neurais se encontram, e as bordas livres do ectoderma se fundem, tornando essa camada 
contínua sobre o tubo neural. Subsequentemente, o ectoderma da superfície diferencia-se na epiderme. 
A neurulação é completada durante a 4ª semana. 
 
3.5) FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL 
 Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural formam uma 
massa achatada irregular, a ​CRISTA NEURAL​, entre o tubo neural e o ectoderma superficial 
suprajacente. Logo a crista neural se separa em partes direita e esquerda, que migram para os lados do 
tubo neural. Nessa região elas originam os gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. 
 
4) Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionário 
O primórdio do celoma intra-embrionário (cavidade do corpo do embrião) surge como espaços 
isolados no mesoderma lateral e cardiogênico (formador do coração) Depois esses espaços passam a 
formar uma única cavidade em forma de ferradura, o ​celoma intra-embrionári​o, que divide o 
mesoderma lateral em duas camadas: 
● ​PARIETAL, ou SOMÁTICA​, do mesoderma lateral, localizada sob o epitélio ectodérmico e contínua 
ao mesoderma extra-embrionário, que cobre o âmnio. 
● ​VISCERAL ou ESPLÂNCNICA​, do mesoderma lateral, adjacente ao endoderma e contínua ao 
mesoderma extraembrionário que cobre o saco vitelino. 
O mesoderma somático e o ectoderma sobrejacente do embrião formam a parede do corpo do embrião 
ou somatopleura, enquanto o mesoderma esplâncnico e o endoderma subjacente do embrião formam o 
intestino do embrião ou esplancnopleura. Durante o segundo mês, o celoma intra-embrionário está 
dividido em três cavidades corporais: 
 • Cavidade pericárdica. 
• Cavidades pleurais. 
• Cavidade peritoneal 
 
 
 
 
5) Desenvolvimento dos Somitos 
Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial. Por volta do 
20º dia o mesoderma paraxial se diferencia e se divide em blocos, que estão localizados em cada lado 
do tubo neural e formam elevações que se destacam na superfície do embrião. 
Os somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião. Logo alcançam 
cefalocaudalmente​, dando origem à maior parte do ​esqueleto axial ​e a​os músculos associados​, assim 
como à derme (uma das camadas da pele). 
 
6) Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular Primitivo 
No início da 3ª semana, iniciam-se a vasculogênese e a angiogênese (formação de vasos sanguíneos) 
no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion..Está 
relacionada com a necessidade de trazer oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação 
materna, através da placenta. 
 VASCULOGÊNESE ​ formação de novos canais vasculares pela reunião de precursores celulares 
individuais chamados angioblastos. 
ANGIOGÊNESE:​ formação de novos vasos pela ramificação de vasos preexistentes. 
Células mesenquimais se diferenciam em angioblastos (células formadoras de vasos), que se agregam 
e formam grupos de células angiogênicas, as ilhotas sanguíneas, que são associadas ao saco vitelino ou 
cordões endoteliais do embrião 
 No fim da terceira semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21a ou 22a dia. 
Durante a gastrulação o mesoderma cardiogênico (Fig. 10) sofre um processo que o divide em dois 
folhetos: um ​visceral ​e outro ​parietal​ que delimitam a futura ​cavidade pericárdica. 
No folheto visceral formam-se ilhotas de ​células mesenquimais​ (derivadas do mesoderma) que 
confluem compondo dois tubos endocárdicos próximos a endoderma, que mais tarde se fundem 
formando um tubo cardíaco único. Simultaneamente a esplancnopleura (lâmina visceral do mesoderma 
intra-embreonário e endoderma) forma um espessamento que originará o miocárdio e o folheto 
visceral de pericárdio. 
No ​tubo cardíaco​ dessa fase é possível reconhecer o bulboaórtico, o bulbo cardíaco, o ventrículo 
primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso. A etapa seguinte do desenvolvimento compreende uma 
torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras, que deixam de estar em série e ficam lado a 
lado. 
 À medida que ocorre a formação do tubo cardíaco tem início o processo de formação dos vasos. Eles 
surgem basicamente da mesma maneira que os vasos existentes no território extra-embrionário. 
Células mesenquimais se diferenciam adquirindo forma de tubos cilíndricos apresentando uma luz. 
Esses tubos se fundem originando os vários vasos do feto. 
A alantóide (Fig. 11) surge como um pequeno divertículo na parede caudal do saco vitelino. Em 
embriões humanos está envolvido na formação inicial do sangue e no desenvolvimento da bexiga. 
Com o crescimento da bexiga, a alantóide torna-se o úraco, presesentado nos adultos pelo ligamento 
umbilical mediano. Os vasos sangüineos do alantóide tornam-se artérias e veias umbilicais. O pedículo 
do embrião (Fig. 11) é o primórdio do cordão umbilical. 
No fim da 3ª semana o sangue já circula e o coração começa a bater no 21° ou 22° 
dia. O sistema cardiovascular é o primeiro a alcançar um estado funcional. 
 
7) Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Terciária 
As ​vilosidades coriônicas primárias​ ao adquirirem ​eixo central​ de mesênquima, tornam-se ​vilosidades 
coriônicas secundárias​. Quando se formam os capilares, elas tornam-se ​vilosidades coriônicas 
terciárias.​ Extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-tronco se unem para formar a capa 
citotrofoblástica, (vilosidades tronco que se ramificam para formar as vilosidades ramificadas.) a qual 
ancora o saco coriônico ao endométrio. 
É principalmente através delas que se realiza a maior parte dos processos de troca entre os sangues 
materno e embrionário/fetal. Os nutrientes e o oxigênio do sangue materno que jorra nos espaços 
 
 
intervilosos do sinciciotrofoblasto difundem-se pelas paredes das vilosidades e penetram no sangue do 
embrião. Os resíduos do metabolismo do embrião e o gás carbônico, resultantes da troca de nutrientes 
e de gases entre o embrião/feto e a mãe, passam do sangue do embrião para o materno, também através 
das paredes das vilosidades. 
 
4º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
Dobramento do Embrião: ​No começo da 4ª semana, as dobras nos planos mediano e horizontal 
convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”. O dobramento 
ocorre porque a velocidade de crescimento nas laterais do disco embrionário não acompanha o ritmo 
de crescimento do eixo maior, enquanto o embrião aumenta rapidamente seu comprimento. A 
formação da cabeça, da cauda e das dobras laterais é uma seqüência contínua de eventos que resulta 
numa constrição entre o embrião e o saco vitelino. 
Nesse período ocorre o ​dobramento lateral ​e ​longitudinal​ do embrião, levando à formação de pregas 
laterais que constringem o saco vitelino. A parte do saco vitelino retirada dentro do embrião torna-se o 
intestino primitivo.​ O endoderma, que o reveste, origina parte do ​epitélio​ e ​glândulas do trato 
digestivo​. Com a fusão da pregas laterais, o celoma intra-embrionário fica interno ao corpo do embrião 
e forma as c​avidades pericárdica, pleural e peritoneal​. Com a flexão ventral da região cefálica, a 
cabeça embrionária em desenvolvimento incorpora parte do saco vitelino como intestino anterior, 
futuro intestino. A flexão da região cefálica também resulta na ​membrana orofaríngea​ e no 
posicionamento ventral do coração, além de colocar o encéfalo em formação na parte mais cefálica do 
embrião. 
Na região cefálica, o ​mesoderma paraxial ​torna-se parcialmente segmentado gerando os ​somatômeros​, 
os quais contribuem para formação de parte da ​musculatura da cabeça​. O ​mesoderma intermediário 
participará da formação do ​Sistema Urinário e Reprodutor.​ Enquanto a ​região caudal ​dobra-se 
ventralmente, uma parte do ​saco vitelino​ é incorporada à extremidade caudal do embrião, formando o 
intestino posterior​. A porção terminal do ​intestino posterior ​expande-se para constituir a ​cloaca​ e após 
o dobramento a membrana cloacal situa-se posterior à ​linha primitiva​. O dobramento da região caudal 
também resulta na membrana cloacal, na ​alantóide​ (expansão tubular para dentro do embrião 
importante na formação de vasos umbilicais) e na mudança do ​pedículo​ do embrião para a superfície 
ventral deste. O pedículo do embrião prende-se a superfície ventral do embrião e a alantóide é 
parcialmente incorporada pelo embrião. A porção intra-embrionária da alantóide vai do umbigo à 
bexiga. Com o crescimento da bexiga, a ​alantóide​ involui, tornando-se um tubo espesso, que depois do 
nascimento transforma-se em um cordão fibroso, o ligamento ​ ​. 
O dobramento do embrião no ​plano horizontal ​incorpora parte do saco vitelino como ​intestino médio​. 
O saco vitelino permanece ligado ao intestino médio por um estreito ducto vitelino. Durante o 
dobramento no plano horizontal, são formadas as ​paredes laterais e ventral ​do corpo. Conforme as 
pregas laterais​ migram em ​sentido ventral​ ao mesmo tempo com as ​pregas cefálica e caudal​ do 
dobramento ​longitudinal​, o saco amniótico expande-se progressivamente e aumenta consideravelmente 
sua área até envolver todo o embrião. Quando os dobramentos embrionários cessam, o embrião está 
revestido por ​ectoderma cutâneo​, que formará a ​epiderme da pele. ​Por esse motivo o cordão umbilical 
tem revestimento epitelial. Durante a 4ª semana, os ​somitos​ diferenciam-se em três regiões: 
esclerótomo, miótomo e dermátomo, ​que originarão em ​cartilagem e osso, músculo e derme 
respectivamente. 
As três camadas germinativas, derivadas da massa celular interna durante a terceira semana, vão dar 
origem nos vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário (4ª à 8ª semana), os 
primórdios de todos os principais sistemas de órgãos já foram estabelecidos. O aspecto externo do 
embrião é muito afetado pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz 
e olhos. Com o desenvolvimento das estruturas, a aparência do embrião vai-se alterando, e estas 
peculiaridades caracterizam o embrião como humano. Como os primórdios de todas as estruturas 
 
 
internas e externas essenciais são formados durante o período embrionário, a fase compreendida entre 
a quarta e a oitava semanas constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do 
desenvolvimento neste período podem originar grandes malformações congênitas do embrião. 
Defeitos durante o dobramento 
Gastrosquise: extrusão intestinal (lateral ao umbigo) 
Onfalocele: Abertura na parte central da parede abdominal 
IPC: Como tecidos e órgãos estão se diferenciando rapidamente, durante a 4ª à 8ª semana, a exposição 
de embriões à teratógenos pode causar grandes anomalias congênitas. 
 
FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: 
● CRESCIMENTO:​ divisão celular e elaboração de produtos celulares. 
● MORFOGÊNESE ​(desenvolvimento da forma, do tamanho ou de outras características de um 
órgão em particular ou parte do corpo). É um processo em que ocorrem muitas interações 
complexas, em uma sequência ordenada. 
● DIFERENCIAÇÃO:​ (maturação dos processos fisiológicos). O término da diferenciação 
resulta na formação de tecidos e órgãos capazes de executar funções especializadas. 
 
PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS 
Âmnio: 
- Derivado do epiblasto. 
- Forma o saco amniótico membranoso cheio de fluido que envolve o embrião e o feto.(o embrião fica 
suspenso em um ambiente líquido). 
- O líquido amniótico desempenha papel importante no desenvolvimento e crescimento do embrião. 
Possui diversas funções como: protege o feto contra danos mecânicos, acomoda o crescimento, 
permite movimentação, protege contra adesões que poderiam atrapalhar o crescimento. 
- O líquido amniótico podeser secretado pelas células amnióticas. 
- Até a 20 semana: a composição do fluido é semelhante aos fluidos fetais. O líquido também é 
secretado pelos tratos gastrointestinal e respiratório fetal e vai para a cavidade amniótica. 
- Neste momento a pele ainda não está queratinizada, portanto é a principal via para passagem de água e 
solutos do fluido do feto para a cavidade amniótica. (a membrana amniótica secreta fluidos e 
componentes do soro materno passam através dela) 
- No início da 11 semana, o feto contribui para o líquido amniótico expelindo urina na cavidade 
amniótica. Normalmente, o volume do líquido amniótico vai aumentando lentamente. 
- Depois da 20 semana: há difusão de líquidos através da placa coriônica do sangue presente nos 
espaços intervilosos da placenta. (urina fetal, filtrado do sangue 
materno, filtrado dos vasos sanguíneos do cordão umbilical e placa coriônica.) 
- Grande quantidade de água passa pela membrana amniocoriônica para o fluido tecidual materno e daí 
para os capilares uterinos. 
- Também há troca de fluido com o sangue fetal através do cordão umbilical e no local onde o âmnio 
adere a placa coriônica na superfície fetal da placenta. Desta maneira, o líquido amniótico fica em 
equilíbrio com a circulação fetal. 
 
Saco Vitelínico: 
- Revestido internamente pelo endoderma e externamente pelo mesoderma extraembrionário. 
- Em mamíferos ele é pequeno e não tem vitelo, contudo é essencial ao embrião. 
- Desempenha papel na transferência de nutrientes para o embrião durante a 2 e 3 semana, quando a 
circulação uteroplacentária está sendo estabelecida. 
 
 
- A formação de sangue ocorre primeiro no mesoderma extra embrionário que cobre a parede do saco 
vitelínico no início da terceira semana e continua a ocorrer ali até a atividade HEMATOPOÉTICA se 
iniciar no fígado, durante a 6 semana. 
- Durante a 4 semana o endoderma do saco vitelino é incorporado pelo embrião, formando o 
INTESTINO PRIMITIVO. Seu endoderma, derivado do epiblasto, dá origem ao epitélio da traqueia, 
brônquios, pulmões e trato digestivo. 
- CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS aparecem no revestimento endodérmico da parede do 
saco vitelínico na 3 semana e migram para as glândulas sexuais em desenvolvimento. Elas se 
diferenciam em espermatogônias nos homens e ovogônias nas mulheres. 
- Por volta da 6a semana, perde contato com o intestino primitivo. 
- Parte mais proximal pode persisitir como um divertículo do intestino delgado em 
- adultos – Divertículo de Meckel. 
- Os vasos sanguíneos proximais do saco vitelino persistem como vasos que irrigam a região do 
intestino médio. 
 
Alantóide: 
- Sua função em humanos é assumida pelos vasos sanguíneos que se diferenciam em sua parede 
mesodérmica. 
- Esses vasos fazem parte do arco circulatório umbilical que irrigam a placenta. 
- O alantóide surge por volta do 16º dia como um pequeno divertículo em forma de salsicha da parede 
caudal do saco vitelino que se estende para o pedículo do embrião. 
- Ele está envolvido com a formação inicial do sangue e está associada ao desenvolvimento da bexiga. 
- Os vasos sanguíneos do alantóide tornam-se as artérias umbilicais . 
 
Córion e Placenta: 
- Lacunas no sincíciotrofoblasto se enchem de sangue materno. 
- Células do tecido conjuntivo endometrial passam pela reação decidual. 
- O endométrio passa a ser chamado de DECÍDUA 
 
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas: 
- As vilosidades secundárias se tornam vilosidades terciárias quando são invadidas pelos vasos 
sanguíneos – final da 3a semana. 
 
Junção materno-fetal 
- Componente fetal: córion viloso. 
- Componente materno decídua basal (forma a placenta madura) 
 
PLACENTA:​ É constituída por dois componentes: 
 
* FETAL​ = formada pelo córion viloso. 
* MATERNA ​= formada pela decídua basal, parte da decídua relacionada com o componente fetal da 
placenta. 
 
• ​PLACENTA + CORDÃO UMBILICAL​ = sistema de transporte de substâncias que passam entre a mãe e 
o feto. 
- ​Mãe -> Feto​ (Nutrientes e oxigênio) 
- ​Feto -> Mãe​ (Excretas e dióxido de carbono) 
 
• A placenta e anexos executam funções de: proteção, nutrição, respiração, excreção e produção de 
hormônios. 
 
 
 
A DECÍDUA​: é o endométrio gravídico, a camada do endométrio que se separa do restante do útero após 
parto. Ela se divide em 3 regiões e seus nomes relacionam-se com o local da implantação. 
• A decídua BASAL é a parte da decídua abaixo do concepto, que forma a parte materna da placenta. 
• A decídua CAPSULAR é a parte superficial da decídua que cobre o concepto. 
• A decídua PARIETAL é toda a parte restante da decídua. 
 
REAÇÃO DECIDUAL :​ mudanças celulares e vasculares que ocorrem no endométrio quando o 
blastocisto se implanta. 
• Qndo a progesterona aumenta, as células da decídua aumentam de tamanho, formando as células 
deciduais. 
• Essas células crescem com o acúmulo de glicogênio e lipídio no citoplasma. 
• As células deciduais protegem o tecido materno de uma invasão descontrolada pelo sinciciotrofoblasto. 
 
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA 
• O desenvolvimento da placenta se dá pela rápida proliferação do trofoblasto, o desenvolvimento do saco 
coriônico e das vilosidades coriônicas . 
• Com o crescimento do saco coriônico e das vilosidades, a decídua capsular é comprimida e se genera, 
levando a formação de uma área relativamente avascular, o córion liso. 
• C/ o desaparecimento das vilosidades do córion liso, aquelas associadas à decídua basal aumentam de 
número, se ramificam e crescem (CÓRION VILOSO) 
• A parte fetal da placenta prende-se à materna, que contém sangue materno, pela CAPA 
CITOTROFOBLÁSTICA (células trofoblásticas da superfície materna da placenta), por onde passam 
artérias e veias livremente). 
• Artérias e veias endometriais passam por fendas na capa citotrofoblástica e se abrem no espaço 
interviloso. 
• C/a invasão da decídua basal pelas vilosidades coriônicas a decídua sofre erosão, que produz várias áreas 
cuneiformes na decídua chamados septos placentários, que dividem a parte fetal da placenta em áreas 
convexas irregulares, os cotilédones. 
• Cada cotilédone é formado por duas ou mais vilosidades-tronco 
• No fim do º mês, a decídua basal está quase totalmente substituída por cotilédones. 
• O sangue materno chega ao espaço interviloso vindo das artérias espiraladas do endométrio da decídua 
basal. 
• As artérias passam por fendas da capa citotrofoblástica e lançam sangue no espaço interviloso. Esse 
grande espaço é drenado pelas veias endometriais, que também atravessam a capa citotrofoblástica. 
• As vilosidades coriônicas são banhadas por sangue materno(O2 e nutrientes), que circula pelo espaço 
interviloso. 
• O saco amniótico cresce mais rapidamente do que o saco coriônico. 
• Assim, o âmnio e o córion liso logo se fundem, formando a membrana amniocoriônica 
• Essa membrana se rompe durante o trabalho de parto. 
 
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA 
Através da circulação placentária, ocorrem trocas metabólicas e gasosas entre as correntes sanguíneas 
materna e fetal. 
• As vilosidades coriônicas da placenta criam uma área de superfície através da qual pode haver troca de 
materiais que cruzam uma delgada membrana placentária, interposta entre as circulações fetal e 
materna 
• É através das vilosidades que ocorrem as principais trocas de material entre a mãe e o feto. 
• O bem-estar do embrião/feto depende de as vilosidades serem banhadas de modo adequado pelo sangue 
materno 
• Uma redução da circulação uteroplacentária pode resultar em hipóxia fetal, retardo do crescimento 
intra-uterino (IUGR) e até mesmo a morte do concepto. 
 
 
 
FUNÇÕES DA PLACENTA: 
A placenta tem 4 funções principais: 
 
1 – METABOLISMO​ (p. ex., síntese de glicogênio). A placenta, durante a fase inicial da gravidez,SINTETIZA glicogênio, colesterol e ácidos graxos, que servem de fonte de nutrientes e energia para o 
embrião/ feto. 
 
2 – TRANSPORTE DE GASES E NUTRIENTES: 
• O2, CO2 e CO cruzam a membrana placentária por difusão simples. 
• A água é rapidamente trocada por difusão simples, e em quantidades crescentes com o avanço da 
gravidez. 
• A glicose produzida pela mãe e pela placenta é transferida por difusão para o embrião/feto. • Os 
aminoácidos são ativamente transportados pela membrana placentária e são essenciais para o 
crescimento do feto. As concentrações plasmáticas da maioria dos aminoácidos são mais altas no feto 
do que na mãe. 
• As vitaminas cruzam a membrana placentária e são essenciais para o desenvolvimento normal. 
 
3 – HORMONIOS: 
• o sinciciotrofoblasto da placenta sintetiza hormônios protéicos e esteróides. 
• O hCG, semelhante ao LH, começa a ser secretada pelo sinciciotrofoblasto durante a 2ª semana. 
• O hCG mantém o corpo lúteo, impedindo o início dos ciclos menstruais. 
• Os hormônios esteróides sintetizados pela placenta são a PROGESTERONA e os ESTROGÊNIOS. 
• Depois do primeiro trimestre, os ovários de uma mulher grávida podem ser retirados sem causar aborto, 
pois a placenta assume a produção de progesterona inicialmente realizada pelo corpo lúteo do ovário. 
• Estrogênios também são produzidos em grande quantidade pelo sinciciotrofo blasto, e estimulam o 
crescimento do útero e o desenvolvimento das glândulas mamárias. 
 
4 – ANTICORPOS MATERNOS: 
• O feto produz somente pequenas quantidades de anticorpos, pois seu sistema imune é imaturo. 
• Alguma imunidade passiva é conferida ao feto pela transferência placentária de anticorpos maternos. 
 
O CORDÃO UMBILICAL 
• Tem 1 a 2 cm de diâmetro e 30 a 90 cm de comprimento 
• Um cordão muito curto pode causar a separação prematura da placenta da parede do útero durante o 
parto. 
• o cordão umbilical tem 2 artérias e 1 veia envolvidas por tecido conjuntivo mucoide. 
 
PRODUÇÃO HORMONAL PELA PLACENTA 
● hCG – produzido pelo sincíciotrofoblasto nas 2 primeiras semanas. Estimula o corpo lúteo (Também é 
produzido pela mola hidatidiforme) 
● Estrogênio e progesterona: assume o lugar do corpo lúteo após a 11 semana 
● Lactogênio placentário humano (hLP): altera o metabolismo materno: metabolização de ácidos graxos 
ao invés de carboidrados (que são direcionados para o feto) 
● Prostaglandinas: manutenção da gestação e início do trabalho de parto

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