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1. Alguns aspectos históricos, culturais e psicossociais relacionados à integração das pessoas com deficiências como membros da sociedade brasileira contemporânea
As grandes civilizações percebiam e tratavam de diferentes formas as pessoas com deficiência.
No Egito Antigo, por exemplo, há achados arqueológicos que dão indícios de que as pessoas com deficiência viviam normalmente inseridas na sociedade chegando a ocupar funções sociais importantes.
Na Grécia Antiga as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência eram eliminadas ou abandonadas, após serem inspecionadas pelo Estado e julgadas como insuficientemente fortes ou sadias para viver na sociedade, chegando, muitas vezes, sequer a serem entregues a seus familiares.
Em Roma, os bebês nascidos com o sexo feminino ou com alguma deficiência eram submetidos a um julgamento, sendo colocados aos pés do pai, que tinha o poder de decidir se a criança deveria continuar viva ou morrer. com o surgimento do cristianismo, as pessoas com deficiência passaram a ser enxergadas de outra forma, pois surgiram os conceitos de caridade, compaixão e ajuda aos necessitados contrapondo-se com as ideologias até então praticadas. 
Na Idade Média as pessoas com deficiência passaram a receber abrigo, o que ocorria principalmente em asilos e conventos.
A preocupação social que se iniciava para com as pessoas com deficiência não fez com que a sociedade se tornasse benevolente de forma imediata. A sociedade, na verdade, começou a se preocupar em resolver o problema social das pessoas com deficiência dando-lhe alguma assistência, contanto que estas se mantivessem alheias à inserção social, afastando-os do convívio regular em sociedade.
A história da pessoa com deficiência no Brasil ganha importância a partir do final do século, revelando um processo demorado e recente de aceitação desse grupo perante a sociedade brasileira. Esse processo perdura até os dias atuais em uma constante evolução de pensamento por parte das demais camadas da sociedade e na adoção de medidas práticas que têm transformado a forma de enxergar a pessoa com deficiência no Brasil. Percebe-se, então, que são muito recentes as conquistas legais das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo, mas, a luta pela igualdade de direitos está para além da base legal, ela se estende à mente das pessoas, pois a raiz cultural de discriminação é muito mais difícil de sofrer mudanças do que a lei em si.
2. iniciativas de destaque relacionados a atos políticos e legais, internacionais e nacionais para a inclusão social de pessoas com deficiência.
Na Idade Contemporânea a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) propôs a garantia a todos os cidadãos dos mesmos direitos sociais, enquanto a Declaração de Salamanca (1994) tratou da inclusão de pessoas com deficiência na escola, possibilitando às crianças com deficiência serem incluídas e valorizadas por sua diversidade e características (SILVA, 2018).
Em 1854, no Brasil, ocorreu o primeiro marco da educação especial, quando Dom Pedro II criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891, essa escola passou a ser chamada de Instituto Benjamin Constant. Em 1857, Dom Pedro II criou outra importante instituição, o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, outro grande marco da história da educação inclusiva. Em 1957, essa escola passou a se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos.
A exemplo, nesse período foi criada a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em 1950, assim como a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), em 1954.
Em 1981, surge a interação entre pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência em ambiente escolar.
Em 1999, é lançada pelo governo a Política Nacional para Pessoa Portadora de Deficiência, assegurando, através de um conjunto de normas, os direitos das pessoas com deficiência. Em 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) se tornou oficialmente a língua dos surdos no Brasil. Em 2015, foi promulgada a Lei de Inclusão, tratando da formação necessária de professores para essa área e para o AEE (Atendimento Educacional Especializado).

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