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Autor: Kevin Willys – Curvaturas Anormais da Coluna Vertebral Escoliose A escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente na região torácica. Pode resultar de vértebras malformadas congenitamente (presentes no nascimento), dor isquiática crônica (dor na parte inferior das costas e membros inferiores), paralisia dos músculos de um lado da coluna vertebral, má postura ou uma perna menor do que a outra. A escoliose acima de 40 graus é considerada severa e está indicada a correção cirúrgica. A escoliose afeta principalmente as adolescentes do sexo feminino. Causas Idiopática → 75% dos casos, é assim chamada porque se desconhece sua causa. Congênita → 10% dos casos, decorre ou de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral ou de um problema de fusão dos ossos da coluna. Neuromuscular → causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio. Fatores de risco Idade → os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, pouco antes da puberdade (9 aos 15 anos). Sexo → embora ambos os sexos possam ser aferrados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna. Histórico familiar → é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade. Tratamento de Escoliose Depende da causa da escoliose, do tamanho e da localização da curvatura, além do quanto o paciente ainda crescerá. Na maioria dos casos de escoliose idiopática adolescente (com curvaturas menores de 20 graus), o tratamento é a observação pois devem ser realizadas reavaliações clínicas e, eventualmente, radiográficas. Coletes → recomendado para curvas entre 25 a 30 graus em crianças que estiverem em fase de crescimento. O uso de órteses é geralmente recomendado para auxiliar a retardar a progressão da curva. Cirurgia → consiste em corrigir a curva (embora não completamente) e encaixar os ossos dentro dela. Curvas de 40 graus ou mais geralmente precisam ser operadas. Cifose Kyphos = corcunda, é um exagero da curvatura torácica da coluna vertebral. Autor: Kevin Willys Pode ser provocada por raquitismo e má postura. Lordose É um exagero da curvatura lombar da coluna vertebral. Pode resultar de ↑ de peso do abdome, como na gravidez, ou de obesidade extrema, má postura, raquitismo, osteoporose ou tuberculose da coluna vertebral. Histologia dos Ossos O tecido ósseo é o tecido conjuntivo especializado que constitui os ossos cujas funções são: - Dar suporte aos tecidos moles. - Proteger órgãos vitais. - Apoiar o músculo esquelético. - Metabolismo (fosfato e cálcio). - Estocar toxinas. Propriedades - Rigidez. - Resistência. - Plasticidade. Como as células sintetizam osso, um material tão rígido? - Arranjo compacto de fibras de colágeno → RESISTÊNCIA. - Matriz inorgânica (cálcio, fosfato, ... = cristais de hidroxiapatita) → DUREZA. Conjunto de matérias orgânicas e inorgânicas que conferem a característica do tecido ósseo. Composição Células → osteoblastos, osteócitos (diferenciadas dos osteoblastos) e osteoclastos. Matriz extracelular Orgânica → colágeno (90%) e substância fundamental (10%). Inorgânica → cálcio, fosfato, carbonatos, citratos, fluoretos, magnésio... Os osteoblastos originados das células do mesênquima sintetizam a matriz orgânica (principalmente colágeno I) que forma uma faixa (osteoide). Logo em seguida, o osteoide se mineraliza, aprisionando alguns osteoblastos que se diferenciam em osteócitos. Osteoblasto Síntese e manutenção da MEC óssea. 5% das células ósseas. Morfologia → célula mononuclear cuboide ou poligonal, citoplasma basófilo. Autor: Kevin Willys Osteócito Manutenção da MEC óssea, regula homeostasia de cálcio e fosfato. =~ 95% das células ósseas. Morfologia → célula mononuclear pequena e oval, citoplasma pálido, prolongamentos celulares longos (canalículos). Osteoclasto Reabsorção óssea por hidrólise enzimática. =~ 1% das células ósseas. Morfologia → célula multinucleada grande, citoplasma acidófilo, borda pregueada, lacuna de Howship (acidifica o meio e permite a atuação das enzimas que irão reabsorver o tecido ósseo). Origem → precursores mononucleares da medula óssea. Tecido osso imaturo Disposição de osteócitos e fibras colágenas dispostas aleatoriamente. Em embrião, adulto (alvéolo dentário, sutura ossos craniais, reparo ósseo. Osso Maduro Fibras colágenas em círculos (lamelas) associadas a vasos sanguíneos. Pode formar a parte compacta e o osso esponjoso. Autor: Kevin Willys Ossificação intramembranosa Ocorre em molde de tecido mesenquimal ou reparo ósseo. Local → ossos do crânio, mandíbula, maxila, crescimento ossos chatos e crescimento em espessura ossos longos. Ossificação endocondral Ocorre em molde de cartilagem hialina ou reparo ósseo. Local → ossos longos e curtos, crescimento em comprimento dos ossos longos. Raio-X Análise preventiva ou diagnóstica. Tratamento. Tipos → Radiografia simples (2D) // Radiografia Contrastada (Substância radiopaca – sulfato de bário – é possível visualizar uma estrutura específica do corpo) // Mamografia // Tomografia Computadorizada (É uma imagem mais detalhada, a emissão de raios-x pode ser processada em imagens computadorizadas) // Ultrassonografia (uma sonda que emite ondas sonoras de alta frequência. O eco dessas ondas é o que permite a visualização em tempo real da parte examinada). Referências JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atrás – em Correlação com Biologia Celular e Molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. UNIVESP. Células e Tecidos – aula 25 – Biologia do tecido conjuntivo: tecido ósseo. 2016. (16m36s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CZx90eM5 Ysk>. Acesso em: 25 mai. 2019. https://www.youtube.com/watch?v=CZx90eM5Ysk https://www.youtube.com/watch?v=CZx90eM5Ysk
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