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Acerto: 1,0 / 1,0 O direito ao sigilo de comunicações está consagrado na Constituição da República. O referido direito fundamental está associado ao(à): Acesso à informação. Inviolabilidade do asilo do indivíduo. Liberdade de associação. Intimidade. Propriedade. Respondido em 28/08/2023 10:36:11 Explicação: O direito ao sigilo de comunicações é assegurado pela Constituição Federal e tem especial relação com a intimidade. Esta é a redação do inciso X, do art. 5º, da Carta Magna: "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". Logo, a interceptação telefônica se traduz como verdadeira restrição ao sigilo de comunicações, pois trata-se de um direito fundamental que não é absoluto, mas, sim, relativo. O acesso à informação é limitado pelo direito à intimidade e a inviolabilidade de asilo do indivíduo, a liberdade de associação e a propriedade não guardam relação direta com o direito ao sigilo de comunicações. Acerto: 1,0 / 1,0 A interceptação telefônica representa uma restrição ao sigilo das comunicações e ao direito à privacidade que, como se sabe, não são absolutos. Sobre as questões probatórias envolvendo a interceptação telefônica, assinale a alternativa correta. É dispensável a autorização do juiz, havendo fundada suspeita da autoridade policial. Somente a autoridade policial pode requerer a interceptação. Os Tribunais têm admitido o aproveitamento de provas obtidas mediante interceptação telefônica judicialmente autorizada em outro processo. O Ministério Público possui legitimidade para determinar a interceptação. O encontro fortuito de prova advindo da interceptação, apesar de ter ocorrido mediante abuso de autoridade policial, não gera a nulidade da prova, dado o interesse público envolvido na elucidação do Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); crime. Respondido em 28/08/2023 10:39:34 Explicação: A serendipidade é aplicada nos casos em que, numa investigação travada pela autoridade policial, há descoberta casual de provas relacionadas a outra infração penal que não estavam, a priori, na linha normal de investigação. Isto é amplamente reconhecido pelos tribunais pátrios. A interceptação só pode ocorre mediante autorização do juiz. O abuso da autoridade policial para conseguir determinada prova implica em sua nulidade. Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP/2017 - Adaptada) A interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova regulado pela Lei 9.296/96. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado verbalmente. O pedido de interceptação telefônica somente pode ocorrer na produção de prova destinada a instruir investigação criminal em inquérito policial. Não cabe o compartilhamento das provas obtidas em interceptações telefônicas, autorizadas pelo juízo criminal, com o juízo cível para instruir ação civil pública. A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, preservado seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz de ofício. Respondido em 28/08/2023 10:40:45 Explicação: Trata-se da reprodução de mandamento legal. Conforme o art. 3º, caput, da Lei nº 9.296/96, a interceptação telefônica poderá ser determinada pelo próprio juiz, sem provocação, desde que preenchidas as condições que a autorizem. Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. Art. 4o, §1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Acerto: 1,0 / 1,0 Na __________________, não há intermediação de aparelho telefônico ou telemático. Uma terceira pessoa efetua a interceptação telefônica da conversa de duas pessoas num dado local. Gravação telefônica. Interceptação telefônica stricto sensu. Interceptação ambiental. Investigação social. Escuta telefônica. Respondido em 28/08/2023 10:36:38 Explicação: Questão3 a Questão4 a A interceptação ambiental ocorre quando um terceiro, normalmente agente da investigação criminal, colhe as informações de conversa entre duas ou mais pessoas num ambiente, sem que elas saibam que estão sendo gravadas. A gravação telefônica ocorre sem a intromissão de terceiros. Nela, um dos interlocutores realiza a captação do conteúdo da conversa telefônica que ele está tendo com outra pessoa. Na escuta telefônica, um terceiro adquire conhecimento do conteúdo da comunicação telefônica alheia com o conhecimento de algum dos interlocutores. Na interceptação telefônica stricto sensu, um terceiro adquire conhecimento do conteúdo da comunicação telefônica alheia sem que nenhum dos interlocutores tenha tido ciência e dado consentimento a esta interferência. Acerto: 1,0 / 1,0 Com fundamento no art. 103-B, §4º, da Constituição, o CNJ editou a Resolução nº 59, de 9 de setembro de 2008, com a intenção de disciplinar e uniformizar as rotinas nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário com vistas a aperfeiçoar o procedimento de comunicações telefônicas de sistemas de informática e telemática, conforme a Lei nº 9.296/96. Sobre o tema, analise os itens a seguir e assinale a alternativa que apresenta corretamente disposições contidas na Resolução nº 59 do CNJ. I. Recebido o ofício da autoridade judicial a operadora de telefonia deverá con�rmar com o Juízo os números cuja efetivação fora deferida e a data em que efetivada a interceptação, para �ns do controle judicial do prazo. II. Na Ata do Plantão Judiciário constará, apenas, a existência da distribuição de "medida cautelar sigilosa", sem qualquer outra referência, não sendo arquivado no Plantão Judiciário nenhum ato referente à medida. III. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá, conjuntamente com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), estudos para implementar rotinas e procedimentos inteiramente informatizados, assegurando o sigilo e segurança dos sistemas no âmbito do Judiciário e das operadoras. IV. No caso de violação de sigilo de que trata a Resolução, o magistrado responsável pelo deferimento da medida determinará a apuração dos fatos, após oitiva do Ministério Público. V. No recebimento, movimentação e guarda de feitos e documentos sigilosos, as unidades do Poder Judiciário deverão tomar as medidas para que o acesso atenda às cautelas de segurança previstas nesta norma, sendo os servidores responsáveis pelos seus atos na forma da lei. Apenas os itens I, II, III e V estão corretos. Apenas os itens I, II e III estão corretos. Apenas os itens II e IV estão corretos. Apenas os itens II, III e IV estão corretos. Apenas os itens I, III e V estão corretos. Respondido em 28/08/2023 10:38:27 Explicação: Segundo o parágrafo único do art. 16 da Resolução nº 59 do CNJ, não caberá a oitiva do Ministério Público no caso de violação de sigilo de que trata a normativa, mas, sim, a determinação imediata da apuração dos fatos pelo magistrado responsável pelo deferimento da interceptação. Acerto: 1,0 / 1,0 Banca: FGV - PC RN - Escrivão de Polícia Civil Substituto- 2021 A Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica) disciplina o procedimento de interceptação telefônica, tratando-se de medida cautelar probatória. A referida medida: pode ser requerida e deferida diretamente pelo juiz com base exclusivamente em denúncia anônima. não será admitida quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. Questão5 a Questão6 a pode ser decretada pelo juiz, durante o inquérito, de ofício ou após representação da autoridade policial, por prazo indeterminado se o crime for de natureza hedionda. pode ser deferida independentemente da espécie de sanção penal cominada ao crime investigado. não admite prorrogação, caso �xada pelo prazo inicial de quinze dias. Respondido em 28/08/2023 10:41:47 Explicação: Dado o caráter de última ratio da interceptação telefônica, ela não é admissível quando há outro meio disponível para obtenção da prova. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. Acerto: 1,0 / 1,0 Banca: CESPE - 2009 - TRE-GO - Analista Judiciário - Área Judiciária ¿ AdaptadaFoi requerida ao juiz a autorização para a interceptação do telefone celular utilizado por Natália, por existirem indícios de seu envolvimento no crime de moeda falsa, previsto no art. 289 do Código Penal, cuja pena é de reclusão, de 3 a 12 anos, e multa. O juiz autorizou o monitoramento pelo prazo de quinze dias. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta. A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz se houver requerimento da autoridade policial. Para requerer a prorrogação da interceptação telefônica, não há a necessidade de transcrição de todas as conversas interceptadas durante o período de monitoramento. A interceptação seria lícita para obtenção de provas neste crime e em qualquer outro, visto que não existem requisitos especí�cos para que a interceptação seja utilizada. A interceptação é ilícita, uma vez que o crime de moeda falsa não está elencado como um dos crimes passíveis de investigação mediante escuta telefônica. Ultrapassado o período de quinze dias, caso a autoridade policial prossiga no monitoramento, sem requerer a prorrogação do prazo, toda prova se tornará ilícita. Dessa forma, embora a prova possa permanecer nos autos, não poderá ser considerada pelo juiz quando da fundamentação da sentença a ser proferida na ação penal proposta. Respondido em 28/08/2023 10:43:22 Explicação: Entendimento do STF neste sentido. O STF (Inq 3693/PA e e do HC 278.794) e o STJ (AgRg no REsp 1316907/PR) já �rmaram entendimento de que, sendo possível o acesso do investigado à todas as conversas captadas, não é obrigatória a realização da transcrição integral do material captado, sendo su�ciente a degravação dos trechos das conversas que foram necessários ao embasamento da denúncia oferecida. Considerando a possibilidade das conversas obtidas pela interceptação implicarem em um numeroso montante de horas de gravação, a não relativização da necessidade de transcrição integral do material interceptado acabaria por afetar o tempo razoável para o início da instrução criminal. Por �m, não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Acerto: 1,0 / 1,0 (Instituto Acesso - PC/ES - Delegado de Polícia - 2019) O Legislador brasileiro adotou, a partir de 2013, o termo ''Organizações Criminosas'' para tratar o tema, tão falado na mídia e na sociedade, das atividades reconhecidas como ''Crime Organizado''. Por ensejar, para alguns, uma maior complexidade de aplicação de recursos e Questão7 a Questão8 a pessoas, de uma logística própria, que passaria despercebida ou pelo menos di�cultaria os meios cotidianos de investigação e apuração de responsabilidades, a Lei 12.850/13, para além de trazer a de�nição objetiva de ''Organização Criminosa'', traz também regras especí�cas para o procedimento. Uma delas, disposta no Capítulo III, se dá no âmbito da ''Investigação e dos Meios de Obtenção de Prova''. Sobre estes, assinale a alternativa correta: Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de prova. Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova. Em nenhuma fase da persecução penal será afastado os sigilos �nanceiro, bancário e �scal. Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova. Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de prova. Respondido em 28/08/2023 10:43:53 Explicação: Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova, como expressamente previsto no art. 3º, inciso I, da Lei 12.850/13. As demais alternativas não se aplicam. O sigilos �nanceiro, bancário e �scal pode ser afastado nos termos do art. 3o, VI. A prisão cautelar não serve como meio de obtenção de prova. Acerto: 1,0 / 1,0 (Instituto AOCP PC/PA Escrivão de Polícia Civil 2021 - ADAPTADA) A ¿lavagem de dinheiro é um processo por meio do qual eventuais bens de origem criminosa são integrados no sistema econômico legal com a aparência de que teriam sido obtidos licitamente. Essa conduta criminosa é prevista na Lei 9.613/1998 e, segundo ela: Para a apuração do crime de lavagem, admite-se a utilização da ação controlada, vedada a in�ltração de agentes. No crime de lavagem de dinheiro, não se admite a tentativa. A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes de�nidos nessa Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. O processo e o julgamento dos crimes previstos nessa Lei são da competência da Justiça Federal. A pena poderá ser reduzida até a metade e ser cumprida em regime aberto, se o autor colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais. Respondido em 28/08/2023 10:44:47 Explicação: O art. 1º, § 4 da Lei 9.613/98, diz que a pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes de�nidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. Art. 1º, § 3º: A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código Penal. Art. 1º, § 6º: Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da in�ltração de agentes. Art. 1º, § 5o: A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identi�cação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: III - são da competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema �nanceiro e a ordem econômico�nanceira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quandoa infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. Sendo assim, a competência, via de regra, será da Justiça Estadual, sendo excepcionais as hipóteses de competência da Justiça Federal. Questão9 a Acerto: 1,0 / 1,0 (FUNDEP ¿ Câmara de Uberlândia/MG ¿ Assessor Jurídico ¿ 2021 - ADAPTADA) A Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, de�ne crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. Ainda que o contribuinte, de forma contumaz e com dolo de apropriação, deixe de recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço, ele não incide no tipo penal do art. 2º, inciso II, da Lei nº 8.137/1990. Se tipi�ca crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/1990, antes do lançamento de�nitivo do tributo. O termo inicial da prescrição da ação dos crimes materiais previstos no art. 1º da Lei nº 8.137/1990 é a data da consumação do delito, que corresponde à data da constituição de�nitiva do crédito tributário. Os crimes contra a ordem tributária previstos no art. 1º da Lei nº 8.137/90 não prescindem de dolo especí�co, não bastando para a subsunção à norma o mero inadimplemento do tributo. O pagamento integral do débito tributário não extingue a punibilidade do agente. Respondido em 28/08/2023 10:45:13 Explicação: Trata-se de posicionamento jurisprudencial em razão da Súmula Vinculante 24 do Supremo Tribunal Federal, isto é: "Não se tipi�ca crime material contra a ordem tributária, previsto no artigo 1º incisos I a IV da lei 8.137/90, antes do lançamento de�nitivo do tributo." A constituição de�nitiva do crédito é, portanto, condição para que se implemente o termo inicial da prescrição. O pagamento integral do débito é causa de extinção da punibilidade do agente. Questão10 a
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