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INVESTIGAÇÃO - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E CRIMES DE COLARINHO BRANCO

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1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O direito ao sigilo de comunicações está consagrado na Constituição da República. O 
referido direito fundamental está associado ao(à): 
 
 
Inviolabilidade do asilo do indivíduo. 
 
Liberdade de associação. 
 
Acesso à informação. 
 
Propriedade. 
 Intimidade. 
Respondido em 06/10/2022 20:07:05 
 
Explicação: 
O direito ao sigilo de comunicações é assegurado pela Constituição Federal e tem especial 
relação com a intimidade. Esta é a redação do inciso X, do art. 5º, da Carta Magna: "todos 
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) X - são invioláveis a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". Logo, a interceptação 
telefônica se traduz como verdadeira restrição ao sigilo de comunicações, pois trata-se de 
um direito fundamental que não é absoluto, mas, sim, relativo. O acesso à informação é 
limitado pelo direito à intimidade e a inviolabilidade de asilo do indivíduo, a liberdade de 
associação e a propriedade não guardam relação direta com o direito ao sigilo de 
comunicações. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(VUNESP/2017 - Adaptada) A interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova 
regulado pela Lei 9.296/96. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 
 
 
Não cabe o compartilhamento das provas obtidas em interceptações 
telefônicas, autorizadas pelo juízo criminal, com o juízo cível para instruir ação 
civil pública. 
 
Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado 
verbalmente. 
 A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz 
de ofício. 
 
O pedido de interceptação telefônica somente pode ocorrer na produção de 
prova destinada a instruir investigação criminal em inquérito policial. 
 
A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, preservado 
seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial. 
Respondido em 06/10/2022 20:08:06 
 
Explicação: 
Trata-se da reprodução de mandamento legal. Conforme o art. 3º, caput, da Lei nº 
9.296/96, a interceptação telefônica poderá ser determinada pelo próprio juiz, sem 
provocação, desde que preenchidas as condições que a autorizem. Art. 8° A interceptação 
de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados 
aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das 
diligências, gravações e transcrições respectivas. Art. 4o, §1° Excepcionalmente, o juiz 
poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os 
pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à 
sua redução a termo. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer 
natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará 
o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob 
segredo de justiça. 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Para que possa ocorrer a deflagração de uma interceptação telefônica, exige-se o 
cumprimento de determinados requisitos. Analise os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa que apresenta corretamente requisitos necessários a serem 
preenchidos. 
I. Justificativa de que o procedimento é indispensável. 
II. Robusto indicativo de materialidade e autoria de infração penal. 
III. Instauração de Inquérito Policial. 
IV. Requerimento das autoridades competentes ou determinação, de ofício, pelo 
magistrado. 
V. Obediência aos princípios processuais elencados na Constituição Federal. 
 
 
Apenas os itens II, III e V estão corretos. 
 
Apenas os itens III, IV e V estão corretos. 
 
Apenas os itens I, IV e V estão corretos. 
 
Apenas os itens II, III e IV estão corretos. 
 Apenas os itens I, II, IV e V estão corretos. 
Respondido em 06/10/2022 20:09:12 
 
Explicação: 
Segundo o art. 1º da Lei nº 9.296/96, que reproduz o inciso XII do art. 5º da Constituição 
Federal, a interceptação telefônica pode ocorrer tanto na investigação criminal quanto 
durante a instrução processual penal. Considerando que o art. 4º, parágrafo único, do 
Código de Processo Penal autoriza outras formas de investigação que passam ao largo da 
instauração do Inquérito Policial, a deflagração do inquérito não é um pressuposto 
indispensável para a interceptação telefônica. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Banca: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia - Adaptada. 
Em procedimento legal de interceptação de conversas telefônicas visando a apurar 
tráfico de drogas, durante o inquérito policial, foram transcritas conversas que tratavam 
de assuntos diversos daqueles sob a investigação. A respeito destes últimos, de acordo 
com a Lei Federal n° 9.296/1996, que trata da matéria, a providência a ser adotada 
será: 
 
 
o aguardamento até o trânsito da sentença para excluir os trechos havidos por 
irrelevantes, uma vez que estes poderão ser avaliados novamente no curso do 
processo. 
 
a exclusão de ofício, pela Autoridade Policial que presidir às investigações e sob 
pena de responsabilidade, dos trechos irrelevantes. 
 a manutenção dos trechos considerados irrelevantes em autos apartados, uma 
vez que estes têm caráter sigiloso. 
 a representação, pela parte interessada, para inutilização dos trechos 
irrelevantes, o que poderá ser autorizado apenas pela Autoridade Judiciária 
competente. 
 
o refazimento da interceptação, já que a transcrição de trechos irrelevantes à 
apuração contamina toda a prova, conforme estabelece a "teoria dos frutos 
envenenados". 
Respondido em 06/10/2022 20:24:57 
 
Explicação: 
Trata-se de hipótese relativa ao incidente de inutilização da interceptação, que conforme 
vimos, depende de autorização judicial. Art. 9° A gravação que não interessar à prova será 
inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em 
virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. Parágrafo único. O 
incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença 
do acusado ou de seu representante legal. 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Segundo a Lei 9.296/96, a gravação que não interessar à prova será inutilizada por 
decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. Sobre o tema, assinale a 
alternativa que preencha corretamente a seguinte assertiva: 
"O incidente de inutilização da gravação que não interessar à prova será 
____________________________, sendo facultada a presença do acusado ou de seu 
representante legal". 
 
 assistido pelo Ministério Público. 
 imediatamente descartado dos autos, seja da investigação ou da instrução 
processual penal. 
 
imediatamente apensado aos autos principais da investigação ou da instrução 
penal, conforme justificativa expressa pelo Órgão Ministerial. 
 
após provocação do Ministério Público, descartado dos autos. 
 
assistido pela Defensoria Pública. 
Respondido em 06/10/2022 20:42:43 
 
Explicação: 
A presença do Ministério Público é primordial durante o incidente de inutilização, que o 
assistirá, na forma do parágrafo único do art. 9º da Lei nº 9.296/96, sendo facultada a 
presença do acusado ou de seu representante legal. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Banca: FGV - PC RN - Escrivão de Polícia Civil Substituto - 2021 
A Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica) disciplina o procedimento de 
interceptação telefônica, tratando-se de medida cautelar probatória. A referidamedida: 
 
 não será admitida quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. 
 
pode ser requerida e deferida diretamente pelo juiz com base exclusivamente 
em denúncia anônima. 
 
não admite prorrogação, caso fixada pelo prazo inicial de quinze dias. 
 
pode ser decretada pelo juiz, durante o inquérito, de ofício ou após 
representação da autoridade policial, por prazo indeterminado se o crime for de 
natureza hedionda. 
 
pode ser deferida independentemente da espécie de sanção penal cominada ao 
crime investigado. 
Respondido em 06/10/2022 20:47:01 
 
Explicação: 
Dado o caráter de última ratio da interceptação telefônica, ela não é admissível quando há 
outro meio disponível para obtenção da prova. Não será admitida a interceptação de 
comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, 
tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena 
de detenção. A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a 
forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável 
por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(Instituto AOCP PC/PA Escrivão de Polícia Civil 2021 - ADAPTADA) A ¿lavagem de 
dinheiro é um processo por meio do qual eventuais bens de origem criminosa são 
integrados no sistema econômico legal com a aparência de que teriam sido obtidos 
licitamente. Essa conduta criminosa é prevista na Lei 9.613/1998 e, segundo ela: 
 
 A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nessa Lei 
forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização 
criminosa. 
 
Para a apuração do crime de lavagem, admite-se a utilização da ação 
controlada, vedada a infiltração de agentes. 
 
O processo e o julgamento dos crimes previstos nessa Lei são da competência 
da Justiça Federal. 
 
No crime de lavagem de dinheiro, não se admite a tentativa. 
 
A pena poderá ser reduzida até a metade e ser cumprida em regime aberto, se 
o autor colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando 
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais. 
Respondido em 06/10/2022 20:49:18 
 
Explicação: 
O art. 1º, § 4 da Lei 9.613/98, diz que a pena será aumentada de um a dois terços, se os 
crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de 
organização criminosa. Art. 1º, § 3º: A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do 
art. 14 do Código Penal. Art. 1º, § 6º: Para a apuração do crime de que trata este artigo, 
admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. Art. 1º, § 5o: A pena 
poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, 
facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena 
restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as 
autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à 
identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou 
valores objeto do crime. Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: III 
- são da competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema financeiro e 
a ordem econômicofinanceira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, 
ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal 
antecedente for de competência da Justiça Federal. Sendo assim, a competência, via de 
regra, será da Justiça Estadual, sendo excepcionais as hipóteses de competência da Justiça 
Federal. 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
(Instituto Acesso - PC/ES - Delegado de Polícia - 2019) O Legislador brasileiro adotou, a 
partir de 2013, o termo ''Organizações Criminosas'' para tratar o tema, tão falado na 
mídia e na sociedade, das atividades reconhecidas como ''Crime Organizado''. Por 
ensejar, para alguns, uma maior complexidade de aplicação de recursos e pessoas, de 
uma logística própria, que passaria despercebida ou pelo menos dificultaria os meios 
cotidianos de investigação e apuração de responsabilidades, a Lei 12.850/13, para além 
de trazer a definição objetiva de ''Organização Criminosa'', traz também regras 
específicas para o procedimento. Uma delas, disposta no Capítulo III, se dá no âmbito 
da ''Investigação e dos Meios de Obtenção de Prova''. 
Sobre estes, assinale a alternativa correta: 
 
 Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, 
já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova. 
 
Em nenhuma fase da persecução penal será afastado os sigilos financeiro, 
bancário e fiscal. 
 
Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de 
prova. 
 Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros 
já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de prova. 
 
Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de 
prova. 
Respondido em 06/10/2022 20:48:32 
 
Explicação: 
Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos 
em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova, como expressamente 
previsto no art. 3º, inciso I, da Lei 12.850/13. As demais alternativas não se aplicam. O 
sigilos financeiro, bancário e fiscal pode ser afastado nos termos do art. 3o, VI. A prisão 
cautelar não serve como meio de obtenção de prova. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Sobre o crime de "exercício arbitrário das próprias razões", assinale a alternativa 
incorreta. 
 
 Se há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. 
 
Na tipicidade, há concurso material de crimes, já que também engloba o crime 
correspondente à violência. 
 
É infração de menor potencial ofensivo. 
 
Pode ser praticado na forma omissiva. 
 Tem como finalidade específica "satisfazer pretensão, embora legítima". 
Respondido em 06/10/2022 20:21:05 
 
Explicação: 
Segundo o art. 345, parágrafo único, apenas quando não há violência, a ação se procede 
mediante queixa. As demais alternativas estão corretas. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A respeito dos crimes contra a administração da justiça, marque a alternativa correta. 
 
 Diferentemente da denunciação caluniosa, pode o a comunicação falsa, delito 
do art. 340, CP, recair sobre crime ou contravenção. 
 
A autoacusação falsa demanda que alguma providência seja tomada pela 
autoridade que recebe a informação. 
 
Não há denunciação caluniosa se a representação for posteriormente 
arquivada. 
 
A autodefesa permite que impute falsamente o crime a pessoa que sabe ser 
inocente. 
 
A comunicação falsa de crime só pode ser realizada se imputar o crime a 
pessoa particularmente determinada. 
Respondido em 06/10/2022 20:22:09 
 
Explicação: 
Para que haja o crime de autoacusação, não há necessidade de qualquer providencia ser 
tomada para haver o crime, desde que recaia sobre fato relevante. Na denunciação 
caluniosa haverá o crime independentemente da representação, que pode ser considerada 
para fins de dosimetria, e a afirmação de que a "comunicação falsa de crime só pode ser 
realizada se imputar o crime a pessoa particularmente determinada", trata-se de 
característica da denunciação caluniosa, não da comunicação falsa. A autodefesa encontra 
como limite, justamente, a acusação de terceira pessoa, motivo pelo qual o art. 339 é 
constitucional. Diferentemente da denunciação caluniosa, pode o a comunicação falsa, 
delito do art. 340, CP, recair sobre crime ou contravenção, conforme art. 340 do CP.

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