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FORÇA TÔNUS TROFISMO REFLEXOS E SENSIBILIDADE

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Tríade da semiologia neurológica: diagnóstico sindrômico (recolhida na 
anamnese e exame Ex: síndrome piramidal), topográfico (aonde ex: cápsula 
interna) e etiológico (ex: avc) 
 
 
 
 
 
 
 
CORONA RADIADA) hemiplegia desprorpocionas 
CÁPSULA INTERNA) Hemiplegia proporcionada 
 
FORÇA 
Causas neurológicas de fraqueza ou perda da força: 
Motoneurônio superior: AVC. 
Motoneurônio inferior: as lesões podem ser no corno anterior da medula ( 
Poliomielite), lesão em raiz de nervo ou do nervo em si (axonal ou 
desmielinizante) ou causas musculares 
 
Avaliação da força - manobras deficitárias ou de oposição: 
Quanto mais central mais bem topografada é a lesão, mais distal vai ser a fraqueza, vai 
estar no controle de movimentação fina 
Padrão de queda: se cai em bloco é mais proximal (miopatias) lesão no 
Se cai distal a lesão é mais central (SNC) 
Oposição: manobra dos braços estendidos, manobra de raimiste, manobra 
de mingazzini, Barré, adutores da coxa. 
Manobras de oposição MMSS: adução do ombro/ deltoide (C5, C6, axilar); 
extensão do antebraço/ tríceps (C6,7,8, Radial); flexão do antebraço/ 
bíceps (C5,6 -n musculocutâneo); adução dos dedos (C7 – T1, mediano); 
flexão do punho (C6, C7/ n. mediano), abdução dos dedos (C8 – T1, n. 
ulnar) extensão do punho: C6 – C8/ n. radial) 
Manobras de oposição MMII: extensão da coxa/ glúteo máximo (L5 – S1 
n. glúteo inferior; abdução do quadril (L2 – L4 – n. glúteo superior); 
adução do quadril (L4 – S1, n obturador); flexão do joelho (L4 – S1, n 
ciático); extensão do joelho (L2 – L4, n. femoral); dorsiflexão do pé/ tibial 
anterior (L4/S1 n. fibular); flexão plantar/gastrocnêmio (S1 – 12, n 
n.tibial) ; dorsiflexão do hálux (L4 – S1, n. tibial profundo); flexão 
plantar do hálux (L5 – S2, n. tibial posterior) 
GRADUAÇÃO DE FORÇA CONCIL SCALE 
5 – Normal 
3 – Vence a gravidade 
2 – Movimento que não vence a gravidade 
1 – Contração muscular sem deslocamento articular 
0 – Sem contração muscular 
PADRÕES DE PERDA DE FORÇA: 
Paresia: redução da forca. 
Plegia: perda total da força 
(membro inferior, se eu coloco complemento “braquial” é so membro superior) 
Monoparesia / monoplegia – 1 membro, 
Hemiplegia (proporcionada: perda de força é a mesma em todos os membros prejudicados 
– capsula interna / Desproporcionada: tem certo lugar que está mais fraco que outro – 
coroa radiata) (completa: pega face / incompleta) 
Tetraparesia/ tetraplegia : completa (MMII e MMSS) 
 
 
 
TROFISMO Avalia volume e contorno muscular 
Atrofia / hipotrofia; hipertrofia ou pseudohipertrofia (substitui o tecido muscular por 
tecido conjuntivo – duchenner e beker 
TÔNUS grau de resistência muscular a movimentação passiva aumento 
Hipertonia: espasticidade e rigidez (espasticidade – lesão piramidal, sendo mais seletivo 
para movimentos ex: flexão MMSS – sinal do canivete) (rigidez – lesão extrapiramidal, 
mais global. sente durante toda a movimentação passiva. Sinal da roda denteada ex: 
Parkinson) 
Hipotonia: relação com lesões cerebelares, miopatias, acometimento radicomedulares 
(tabes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFLEXOS – profundos/superficiais 
percurssão (martelinho), palpação (percepção da contração), amplitude/latência/ aumento 
da área de reflexo, comparar lados 
GRADUAÇÃO DO REFLEXO EM CRUZES 
Em 4+: aumento da área reflexógena (aparecendo em lugares onde nao deveria haver 
reflexo, indica lesão) e clônus. 
Em 3 +: aumento da amplitude e diminuição da latência, normal em mulheres e pessoas 
longilíneas. 
Em 0 +: arreflexia. 
GLABELAR N 
trigemio 
N facial Oclusão 
palpebral – 
até 3 piscadas 
pisca 5 vezes, 
parksonismo sinal de 
Maison 
ORBICULAR DOS 
LÁBIOS 
N 
trigemio 
N facial Projeção 
anterior dos 
lábios 
Exarcebação: movimento 
de sucção / mastigação – 
Sinal de Snout 
MANDIBULAR N 
trigemio 
N trigemio Fechamento 
madibular 
Exarcebação: clônus 
mandibular (ELA) 
BICIPITAL C5 C6 n. musculocutâneo Flexão do 
cotovelo 
Aumento da área 
reflexógena: terço distal 
da clavícula 
TRICIPITAL C6,7,8 N radial Extensão do 
cotovelo 
 
BRAQUIORADIAL C5,6 N radial Semipronação 
/semiflexão 
do antebraço 
Aumento da área 
reflexógena: epicôndilo 
lateral 
FLEXOR DOS 
DEDOS 
C8 T1 N mediano e ulnar Flexão dos 
dedos 
anormal é flexão da 
falange distal do 
polegar*** 
ABDOMINAIS 
PRODUNDOS 
T6 T12 N intercostais 
superiores 
Contração 
ipsilateral dos 
músculos 
abdominais 
(desvio do 
umbigo para o 
lado do 
estimulo) 
Exarcebação: adução da 
coxa ipsilateral 
ADUTORES DA 
COXA 
L2 – L4 n obturador e ciático Adução 
ipsilateral da 
coxa 
Exarcebação: adução da 
coxa contralateral 
(cruzado) 
QUADRÍCEPS 
(patelar) 
L2 – L4 N femoral Extensão do 
joelho 
Aumento da área 
reflexógena: região pré-
tibial 
TRÍCEPS SURAL 
(aquiles) 
S1 – S2 N tibial Flexão plantar Aumento da área 
reflexógena: regiãoa 
perimaleolar. 
Exarcebação clônus de pé 
 
 
***Tromner e hoffmann positivo: (flexão da falange dista do polegar) sinal de liberação 
piramidal (mulher normal longelinea pode ter fisiológico) 
Clônus patelar e plantar: contrações curtas rápidas e involuntárias e repetidas sinal de 
liberação piramidal 
Manobra de jendrassik – só para distrair o paciente e relaxar o musculo 
PADRÕES DE ANORMALIDADES DOS REFLEXOS PROFUNDOS 
LOCAL DA LESÃO 
 
NERVO PERIFÉRICO DIMINUÍDO OU AUSENTE 
TRATO CÓRTICOEPINHAL HIPERATIVO 
 
 
 
 
Superficiais 
REFLEXOS 
ABDOMINAIS 
SUPERFICIAIS 
T7 – T12 N 
intercostais 
Contração 
dos músculos 
abdominais 
ipsilaterais 
Abolição do 
abdominal 
superficial e 
presença de 
abdominal 
profundo (acima 
de T6) 
REFLEXO 
CREMASTÉRICO 
T7 T12 N 
intercostais 
Elevação do 
testículo 
ipsilateral 
Lesão piramidal: 
abolição do 
reflexo 
REFLEXO 
CUTÂNEOPLANTAR 
L5 S1 S2 Flexão do 
hálux 
Extensão dorsal do 
hálux ao estímulo 
ascendente na 
parte lateral para 
medial da região 
plantar 
 
 
 
 
 
 
 
SENSIBILIDADE 
 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL: CRUZA QUANDO ENTRA NA MEDULA: UMA 
LESÃO DO LADO DIREITO DA MEDULA CAUSA PERDA DE SENSIBILIDADE 
DO LADO ESQUERDO 
 
 
FUNÇÕES DO ESPINOTALÂMICO: 
TATO PROTOPÁTICO (GROSSEIRO), DOR E TEMPERATURA 
 
Sensibilidade Profunda: não cruza na medula, cruza no lemnisco medial 
LESÃO DO LADO DIREITO DA MEDULA CAUSA PERDA DE SENSIBILIDADE 
DO MESMO LADO 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DA VIA COLUNA DORSAL LEMNISCO MEDIAL 
TATO EPICRÍTICO, SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA, PROPRIOCEPÇÃO, 
ESTEREGNOSIA 
 
 
Dermatomos: mamilo altura de T4 umbigo T10 sunfuse púbica T12 , entre 
sínfise e genital L1, coxa L234, perna L5, atrás S1 
 
Exame físico: Comparar direita e esquerda, distal e proximal. 
Sensibilidade Tátil: Gase ou algodão 
Sensibilidade dolorosa: Ponta da espatula, apertando de leve. 
Sensibilidade Térmica: Algodão com álcool. É a com melhor representação 
topográfica e que altera mais fácil. 
Sensibilidade vibratória: Uso do diapasão com 128 Hz. Melhor para 
sensibilidade profunda. Mostrar a vibração ao paciente sobre a superfície óssea. 
Paciente com olho fechados, deve indicar quando para de sentir a vibração. 
Sempre posicionar o diapasão nos acidentes ósseos. Avalia o tempo de 
sensibilidade vibratória, sendo: até 15 s no hálux e 25 s no indicador (o normal) 
Palestesia anormal: hipopalestesia ou apalestesiacontar segundos Halux 15 
seg indicador 25 s 
EXAME DE SENSIBILIDADES ESPECIAIS - Avalia a integridade das vias de 
sensibilidade profunda e da região parietal: 
• Estereognosia (percepção dos objetos). 
• Sensibilidade entre dois pontos (a menor distância perceptível ao tocar 2 pontos 
ao mesmo tempo na pele). Lesões talâmicas. 
• Grafestesia (identificar a forma desenhada na mão). Se for ausente: agrafestesia. 
Lesões talâmicas. 
 EXAME DE PROPRIOCEPÇÃO 
• Normal: artrestesia. 
• Ausência: anartrestesia.• Lesões de funículo posterior da medula, por exemplo, por deficiência de vit. B12 
(degeneração combinada subaguda). 
 
PADRÕES DE ACOMETIMENTO 
A 
PERDA DA SEM. DE UM LADO 
LESÃO CONTRALATERAL (ACOMETE 
TÁLAMO OU ACIMA DELE) 
B PERDA DE SEM BILATERAL C/ 
NÍVEL DE ANESTESIA DE UM 
CERTO PONTO PRA BAIXO 
 
LESÃO MEDULAR BILATERAL 
C PADRÃO EM BOTA E LUVA POLINEUROPATIAS: DOENÇA 
SIMÉTRICA ENVOLVENDO OS 
NERVOS BILATERALMENTE 
 “EM XALE” SIRINGOMIELIA (CAVITAÇÃO DO 
CANAL CENTRAL DA MEDULA – 
POUPA FUNICULOS POSTERIORES) 
DAS VIAS ASCENDENTES SÓ AFETA 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL

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