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SEMIOLOGIA E EXAME FÍSICO ORTOPÉDICO

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SEMIOLOGIA E EXAME FÍSICO ORTOPÉDICO
Coluna Vertebral
Anamnese
Idade e sexo; local da dor; trabalho; dor radicular; parestesia; força.
Lordose cervical (7) , cifose torácica (12) , lordose lombar (5) e cifose sacro-coccígea (5).
Coluna Cervical
Inspeção estática
· Assimetrias do pescoço (torcicolos espasmódico ou congênito).
· Infecções: Tonsilares.
· Tumores (Pancost – Assimetria fossa supraclavicular)
· Alterações de pele (vesículas, descolorações, cicatrizes)
· Altura de implantação dos cabelo
· Malformações
Inspeção dinãmica
· Amplitude de movimento
Flexo-extensão: 130º (flexão 75º e extensão 60º) – C5 e C6
Rotação lateral e medial: 80º - atlas e áxis
Inclinação lateral e medial: 45º
· Músculo esternocleidomastoideo: dor, tumoração e hamatomas
· Cadeia linfática: palpável – infecção de VAS
Palpação de partes ósseas
· Osso hióide – C3
· Cartilagem tireoidiana – C4/C5
· Anel cricóide – C6
· Tubérculo carotíneo – C6
Exame neurológico
Distribuição sensitiva, teste motor e reflexo.
	Nível
	Motor
	Reflexos
	Sensibilidade
	C5
	Flexores do cotovelo
	Bíceps
	Face lateral do braço
	C6
	Extensores do punho
	Braquiorradial
	1º quirodáctilo (dedão)
	C7
	Extensor do cotovelo
	Tríceps
	3º quirodáctilo
(dedo do meio)
	C8
	Flexor profundo do 3º quirodáctilo
	Não há
	5º quirodáctilo
(dedinho)
	T1
	Adutor do 5º quirodáctilo
	Não há
	Face medial do cotovelo
Testes Especiais
· Teste de distração
Alicia a dor consequente à compressão radicular. Ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor consequente à compressão radicular nesse nível.
· Manobra de Spurling
Flexão lateral, aumento dos sintomas radiculares na extremidade. Positivo quando aumenta os sintomas na extremidade da inclinação. Dores inespecíficas podem ser consequentes a aumento da pressão das superfícies articulares Pdas vértebras ou devido a espasmos musculares.
· Sinal de Lhermitte
Irritação menínega e esclerose múltipla. Positivo quando dor ou parestesia, podendo também se queixar para extremidades. Sensibilizado com flexão do quadril.
· Manobra de Valsava
Aumenta a pressão Intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões.
· Sinal de Hoffman
Pinçamento da falange distal do dedo médico, exercendo pressão sobre a unha; uma resposta positiva é observada com a flexão da falange distal do polegar. Lesão mielopatia (neurônio motor da coluna medular).
Coluna Torácica
Inspeção estática: de costas na parede (lateral).
Postura global, assimetria, contratura. 
· Escoliose: nivelamento dos ombros (S).
· Lordose cervical
· Cifose torácica: Scheuermann/ EA (corcunda)
· Lordose lombar (aum – espondilolistese)
ADM
Flexão: 20-45º
Extensão: 25-45º
Inclinação lateral: até 45º
Neurológico:
T4 – mamilos
T7 – apófise xifoide
T10 – cicatriz umbilical
T12 - virilha
Coluna Lombar
Padrão da dor
· Dor em alfinetada, queimação, agulhada e adormecimento = dor radicular
· Dor em cãibra ou profunda = dor referida ou problema vascular.
· Dor lombar > perna = distensão, instabilidade segmentar, espondiloartropatias
· Dor na perna > lombar = disco herniado, estenose
· Unilateral = disco prolapsado
· Bilateral = prolapso central, doença metabólico-sistêmico
· Tosse espirro = disco herniado (aumenta pressão Intratecal)
· Atividade/ caminhada rápida = estenose, claudicação vascular
 
Inspeção estática
Paciente despido em posição ereta, avaliar pele, plano sagital e frontal.
Inspeção dinâmica
Marcha
· Marcha inclinada com os pés arrastando, inclinada para frente (aumentar o canal).
· Marcha antálgica: quadril estendido e joelho fletido (diminuir tensão no nervo).
· Andar nos calcanhares: testa dorsiflexores, principalmente o tibial anterior (L4)
· Andar nas pontas dos pés: testa o complexo gastrocnêmiossolear (S1)
Amplitude de movimento (ADM)
· Flexão: 40-60º (ponta dos dedos deve ficar a pelo menos 10 cm do chão)
· Extensão: 20-35º
· Inclinação lateral: 15+20º (inclinação na direção da lesão se disco herniado)
· Rotação: 3-18º (sempre avaliando dor, espasmo muscular, rigidez ou bloqueio)
Exame neurológico
	Nível
	Motor
	Reflexo
	Sensibilidade
	L2
	Iliopsoas
	Não há
	Coxa anteromedial
	L3
	Quadríceps
	Não há
	Coxa anterior
	L4
	Tibial anterior
	Patelar
	Maléolo medial
	L5
	Extensor longo do hálux
	Não há
	Hálux
	S1
	Inversão do pé
	Aquileu
	Maléolo lateral
	S2, S3 e S4
	Exame retal
	
	Área anal
Dermátomos
T4 – mamilo 
T10 – umbigo
T12/L1 – inguinal
L4 - maléolo medial
L5 – hálux
S1 – maléolo lateral
Teste sensorial
L1: inguinal
L2: coxa anteromedial
L3: coxa anterior
L4: perna anteromedial
L5: perna lateral e dorso do pé/ 1º PDQ
S1: região posterior da panturrilha, maléolo lateral, parte dorsal do pé
S2: região posterior da coxa
S3: nádegas
S4: períneo
S5: perianal
Reflexo cutâneo abdominal
Toque com um objeto pontiagudo sobre a pele do abdome. Reação normal é a contração do músculo abdominal para o lado do quadrante estimulado.
· Ausência bilateral: lesão do neurônio motor superior.
· Ausência unilateral: lesão do neurônio motor inferior (T7-L1), superior (T7-T10 e inferior T10-L1).
Reflexo cremastérico
Avalia via eferente de T12 e via aferente de L1. Se ausente: cauda equina ou lesão de T12, L1 ou L2.
Reflexo anal
S2, S3 e S4. Toque superficial ou picada de alfinete na pele perianal contrai o esfíncter anal externo. Se ausente cauda equina.
Sinal de mielopatia
Hiperreflexia, clônus, sinal de Babinski e sinal de Oppenheim também devem ser pesquisados para a detecção de lesões localizadas na medula espinhal.
Clônus
Contração repetitiva, rítmica, de um músculo quando se tenta segurá-lo em um estado estirado -> reflexo que o SNC deixa de inibir. O pé deve contrai-se mais de 3 vezes, se menos não é positivo.
Teste especial
Teste de Schober modificado
Delimitado 15 cm (10cm acima e 5 cm abaixo de L5) – Normal: 6 cm flexão máxima. Espondilite aquilosante (contratura por calcificação dos ligamentos).
Teste de Laségue
Teste de compressão radicular. Pode-se detectar comprometimento de L5-S1. Paciente em decúbito dorsal, o examinador eleva o MI do pcte com o joelho estendido e segurando em torno do calcanhar, isso acarreta estiramento do nervo ciático. No caso de compressão, ocorre dor no trajeto do nervo ciático. A dorsiflexão do pé, com aumento da dor, confirma esse sinal. O sinal de Laségue (+), quando surge dor abaixo do joelho (panturrilha) e em menos de 60º, sendo que a dor, em até 30º sugere hérnia discal.
Teste de Patrick-fabere
Quadril ou sacroilíacas. O pcte em decúbito dorsal, coloca o pé do MI sobre o joelho oposto de modo que a articulação coxofemoral fique em rotação externa, fletida e abduzida. Nesta posição a presença de dor na região inguinal indica patologia do quadril ou da musculatura adjacente. Após fazer pressão divergente com uma das mãos sobre o joelho fletido e a outra nas espinhas ilíacas ântero-superiores contralateral. Dor do lado contralateral (+).
Manobra de Valsava
Pcte sentado solicita que expire profundamente e segure a respiração e faça força, isso faz aumentar a pressão Intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões. Aumento da sintomatologia radicular (+). Avaliação de lesão expansiva, protusão discal, osteófitos lateral ou foraminal, tumor.
Teste de Nachlas
Avaliação de disfunção lombosacral ou inflamação de raízes nervosas lombares (L2 e L3). Pcte em DV, com os MMII estendidos, flexionar passivamente o joelho sintomático, aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor lombosacral ou dor irradiada para perna. Estiramento nervo femoral.
Teste de Brudzinski
Flexão cervical deitado provocando dor
Teste de Kerning
Flexão do quadril com extensão do joelho provoca dor, que alivia após flexão do joelho.
Quadril e Pelve
Articulações: coxofemoral, sacro ilíaca e sínfise púbica.
Inspeção
Despido, caminhando, descalço e desnudo.
· Desvios posturais
· Contraturas
· Tipos de marcha
· Cicatrizes
· Hipotrofias
· Báscula da pelve
Palpação
Face anterior
· EIAS (espinha ilíaca antero-posterior)
· Tubérculo púbico
· Artéria femoral: meia distância entre EIAS e tubérculo púbico, abaixo fica articulaçãodo quadril.
· Feixe vasculonervoso: NAV
· Palpar sartório e adutor longo
Face lateral
· Trocanter maior: inserção glúteo médio, mínimo e vastolateral, bursa trocantérica.
· Trocanter fica lateral e na mesma linha do púbis (ascendido: sequela de Perthes e posteriorizado: epifisiólise).
Face posterior
· EIPS
· Articulação sacroilíacas posterior
· Tuberosidade isquiática (nervo ciático – meia distância entre tuberosidade e borda posterior do TM.
· Crista ilíaca: inclinação pélvica (dismetria de MMII).
Face medial
· Adutores = longo, curto, magno, pectíneo e grácil.
· Adutor longo mais superficial, mais palpável em abdução (tendinite associada a pulbalgia).
· Local de rupturas e estiramentos.
ADM
· Flexão (0-130º) - DD
· Extensão (0-30º) - DV
· Rotação interna (0-30º) – DD
· Rotação externa (0-45º) – DD
· Abdução (0-45º)
· Adução (0-30º)
Testes especiais
· Avaliação da força do glúteo médio
Teste de Trendelenburg
Insuficiência do glúteo médio (do lado contralateral ao joelho fletido). Queda da pelve com o joelho fletido, se inicialmente negativo, testar por 30 segundo.
Sinal de Trendelenburg (teste de Trendelenburg +)
Queda do membro contralateral durante a marcha, quando o paciente apoia o MI esquerdo a pelve cai para o lado oposto e o tronco inclina-se excessivamente. 
Teste de Thomas
Contratura em flexão do quadril. DD, ambos os quadris fletidos até retificação da coluna lombar, pcte segura a perna fletida, contralateral. Extensão do lado a ser examinado até que a pelve comece a movimentar. 
Teste de Ober
Contratura em abdução, geralmente da fáscia lata, do trato ileotibial. Doente em DL com quadril oposto em flexão máxima, quadril a ser testado é fletido a 90º e abduzido, quadril é então estendido e ângulo da contratura será o ângulo da coxa com relação ao corpo.
Teste de Ely
Contratura do músculo reto femoral. Pcte em DV e examinador segura o tornozelo. Faz flexão passiva lenta do joelho. Contratura do reto femoral: flexão do quadril e elevação da pelve. Flexão passiva rápida do joelho: eleva a pelve por espasticidade do reto femoral. 
Teste de Patrick
Avaliação de sacrilíaco. Em DD faz um 4 com os MI, apoio da crista ilíaca contralateral e pressão para abaixo sobre o joelho ipsilateral. (+) com dor da sacroilíaca contralateral, na região posterior. Dor na região da virilha pode demonstrar dor no quadril.
Teste de Faduri (teste do impacto anterior)
Avalia o impacto no quadril. Flete quadril 90º, adução e rotação interna máxima.
Teste para Síndrome piriforme
Comum em corredores com piora da dor ciática em abdução e rotação interna. 
Pé e Tornozelo
Articulações: tornozelo, subtalar, chopart, lisfranc, metacarpofalângeas e interfalangianas.
Anamnese
· Deformidades, alterações no suporte de carga e dor.
· Deformidades congênitas ou adquiridas
· Calçados utilizados
Inspeção
· Pés desnudos: ectoscopia
· Pele: calosidades, verrugas, ulcerações, lesões
· Perfusão (pulsos)
· Anexos e fâneros
· Sensibilidade: L4-L5-S1-S2
ADM
Lateral: flexão plantar e dorsal
Frontal: eversão e inversão
Axial: abdução e adução
Pé varo (pra dentro) e valgo (pra fora)
Supinação
Flexão do tornozelo + inversão subtalar + adução mediotársica e supinação da tarsometatártica.
Pronação
Extensão do tornozelo + eversão subtalar + abdução mediotársica e pronação da tarsometatársica.
Testes especiais
Teste de Thompson
Avalia integridade do tendão tricipital. DV com compressão da panturrilha e (+) com ausência de flexão plantar.
Teste da gaveta anterior do tornozelo
Teste do ligamento fibulotalar anterior e porção anterolateral da cápsula. Examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tíbia e outra envolve o calcanhar. Forçar para deslocar anteriormente a tibiotalar e (+) com deslocamento anterior.
Teste do estresse em varo do tornozelo
Teste de integridade do ligamento fibulocalcâneo e cápsula lateral. Força varizante na região do calcanhar com fixação da perna distal e (+) varismos exagerado. Depressão ou sulco.
Teste do estresse em valgo do tornozelo
Testa integridade do ligamento deltóide.
Jack test
Flexibilidade do pé plano valgo e mobilidade subtalar. Hiperextensão passiva do hálux. Promove elevação do arco longitudinal medial. (+) com integração entre os músculos intrínsecos e extrínsecos do pé e mobilidade subtalar. Se pé plano valgo com teste (+), bom prognóstico de resolução.
Teste da ponta dos pés
Integridade do tendão calcâneo e tibial posterior e mobilidade subtalar.
Too many toes
Ver pé plano valgo (paciente normal de costas você não enxerga os dedos na frente, mas se tiver pé valgo ou varo da pra ver os dedos)
Sinal de Mulder
Neuroma de Norton, fica entre o terceiro e quarto quirodáctilo, geralmente em mulheres. Aperta um metatarso sobre o outro e (+) se referir dor. 
Ombro
ADM
Sagital: flexão (0-180º) e extensão (0-60º)
Coronal: abdução (0-180º) e adução (0-45º)
Anamnese
Tipo de dor, frequência, fatores de melhora e piora (manguito rotador = dor irradiada para a lateral do braço em elevação – síndrome do impacto), limitação de amplitude de movimento (capsulite ou ombro congelado), artrose, mecanismo traumático, luxação e fraturas. Jovem (bursite tendinite), idoso (manguito), jovem pós-trauma (luxação acromioclavicular).
Inspeção
Atitude postural, vestígios de lesões traumáticas, edema e equimoses. 
Sinal da dragona: perna de harmonia do ombro, para ver o acrômio.
Sinal do Popeye: ruptura do cabo longo do bíceps, processo coracoide e lábio glenoidal. 
Sinal da tecla: lesão acromioclaviculares, lesão dos ligamentos (coracoclavículares e acromioclaviculares), ponta da clavícula fica estável e ombro cai.
Testes especiais
· Avaliação do tendão supraespinhoso
Teste de Jobe
Elevação ativa do MS em extensão e rotação interna contra uma resistência oposta pelo examinador. A positividade é dada pela dor na face anterior do ombro associada ou não a diminuição da força motora
· Avaliação do tendão infraespinhoso
Teste de Patte
MS em abdução de 90º e flexão do cotovelo de 90º. O pcte força a rotação externa contra uma resistência imposta pelo examinador. Se houver lesão do IE, o pcte apresentará dor e/ou limitação da rotação externa.
Teste da “cancela”
MS ao lado do tronco c cotovelo em flexão de 90º, o braço é rodado externo pelo examinador e mantido nesta posição pelo IE e redondo menor. Caso haja lesão GRAVE, o braço roda interno como se fosse uma cancela se fechando.
· Avaliação do tendão subescapular
Teste de Gerber (“lift off test”)
Pcte coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura afasta-la das costas mediante rotação interna e (+) com incapacidade de fazer ou manter o afastamento.
· Avaliação do tendão bicipital
Teste do palm up (Speed)
Flexão ativa do MS em extensão e rotação externa, contra resistência. A positividade é dada pela dor no sulco bicipital c ou s limitação funcional
Teste de Yergason
Avalia estabilidade do tendão bicipital na incisura bicipital, flete o cotovelo, roda externo o braço, puxa o cotovelo para baixo. A positividade é dada pela dor (pois o tendão se deslocou do sulco). 
· Avaliação da estabilidade articular
Teste de apreensão
Avalia o deslocamento do ombro. Abdução, rotação externa (se + o pcte apresentará uma facies de medo e não deixará prosseguir o exame).
Teste da gaveta anterior e posterior
Examinador atrás do pcte com uma mão espalmada sobre o ombro e a outra segurando a cabeça umeral deslocando-a anterior e posteriormente. A positividade é dada pela dor e deslocamento > 25%.
· Avaliação do SLAP (lesão do complexo bíceps labioglenoidal)
Teste de O’Brien
1º cotovelo em extensão, ombro a 90º de flexão, 10-20º adução em rotação interna, pronação máxima, força-se o MS para baixo. 2º rotação externa máxima, se dor na fase 1 que alivia na 2: SLAP ou estalido doloroso no 1º tempo.
· Avaliação do acromioclavicular
Teste de flexo-adução ou acrômio clavicular (Cross Arm Test)
Flexão-adução horizontal ativa forçada ou passiva e (+) para dor no acrômio clavicular.
· Avaliação de impacto
Teste do impacto de Neer
MS em extensão e rotação neutra, sendo elevadopassivamente (no plano da escápula), levando ao choque do tubérculo do úmero contra o acrômio. Elevação rápida a 45º e rotação neutra. Impacto acromial, supraespinhal e bursa subacromial.
Teste de impacto de Hawkins-Kennedy
90º elevação e rotação neutra, cotovelo fletido a 90º e rodado passivamente para dentro, tuberosidade maior choca-se contra o ligamento coracoacromial, tuberosidade menor choca-se com a ponta do coracoide. Impacto coracoide impacto ântero-interno de Gerber.
Teste de impacto de Yokum
Mão sobre o ombro oposto, flexão do braço elevando-se ativamente o cotovelo e tuberosidade maior desloca-se sobre o ligamento coracoacromial e sob a articulação acromioclavicular. 
Mão e Punho
Anatomia óssea
Fileira proximal: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme.
Fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e hamato.
Região volar e região dorsal.
Articulações: radiocárpica mediocárpica, carpo-metacarpal, metacarpo falangeana, interfalangiana proximal e interfalangiana distal.
ADM
Arco de movimento normal é de 90º graus, tanto para pronação como supinação.
· Flexão (0-80º)
· Extensão (0-70º)
· Desvio radial (20º)
· Ulnar (30º)
Inspeção
Dorso da mão, palpação das partes moles dorsal (6 túneis por onde passam os tendões), músculo palmas longo (pinça), túnel do carpo (4 tendões, 4 flexores e 1 profundo do polegar – transmite estímulos sensitivos, motores e dolorosos), limites do rádio (tubérculo de Lister, tabaqueira anatômica, processo estiloide do rádio), ulna (processo estiloide da ulna) e complexo ulnocarpal.
Deformidades dos dedos
· Dedo em martelo: tendão extensor terminal em sua inserção na falange distal.
· Dedo em botoeira: lesão do tendão extensor central em sua inserção na base da falange média.
· Dedo em pescoço de cisne: artrite reumatoide. 
Teste neurológico
Teste do flexor superficial
Inserção na falange média, musculo extensor profundo do segundo quirodáctilo. Segura a falange média e pede ara dobrar, se não dobrar (lesão).
Teste do flexor profundo: inserção na falange distal.
Testes especiais
Teste de Phalen
Avalia síndrome do túnel do carpo. Flexão máxima dos punhos por 1 minuto. Positiva se dormência no território do mediano (principalmente 3º dedo)
Teste de Tinel
Fazer percussão suave do trajeto do nervo. Positivo se choque no trajeto distal.
Teste de Finkelstein
Avalia tenossinovite do primeiro compartimento dorsal (abdutor longo e extensor curto do polegar - De Quervain) (região da tabaqueira anatômica sobrar o pulso). Polegar aduzido e fletido. Positivo se dor na estiloide radial ao desvio ulnar passivo do punho.
Teste de Allen
Avalia se a artéria radial e ulnar estão pérvias. 1 (comprima a artéria radial com o 1º quirodáctilo e ulnar c o 2º quirodáctilo), após o pcte abrir e fechar a mão várias vezes. 2 (em seguida, peça-o para abrir a mão (se tornará pálida) e libere apenas uma das artérias (se a coloração a palma da mão não enrubescer logo, a artéria liberada está parcialmente ou completamente obstruída).
Mobilidade ativa
Flexão; os dedos fecham-se juntos tocando no sulco palmar distal.
Extensão: os dedos são estendidos em conjunto além da neutralidade
Adução/abdução: afastar e aproximar os dedos uns dos outros.
Flexão do polegar (abdução transpalmar): testa a MTF e a IF do polegar, o pcte toca na base do dedo mínimo.
Extensão do polegar (abdução radial): move o polegar lateralmente para fora dos dedos.
Abdução palmar/ adução do polegar: afasta o dedo anteriormente, depois retorna
Oponência: toca-se a falange distal de todos os quirodáctilos com o polegar.
Joelho
Menisco (semilua) = amortecimento em forma de disco.
Ligamento cruzado anterior e posterior.
Ligamento colateral-lateral e colateral-medial.
Anamnese
· Dor: joelho fletido – femoropatelar e joelho hiperfletido – menisco medial.
· Estalido: derrame articular imediato – LCA 90% ou flexo-extensão-meniscal.
· Falseio: instabilidade ligamentar. Se tiver acompanhado de dor pode sugerir pinçamento articular.
· Condromalácia: amortecimento da cartilagem da patela.
Inspeção estática
Posição ortostático (em pé), avaliar alinhamento dos membros inferiores, alinhamento patelar, edema/derrame, tumorações e atrofias musculares.
Inspeção dinâmica
	ADM
Flexão: 135º
Extensão: 0º
Rotação interna e externa: 10º
	Marcha
Mancar, não apoia o pé por dor, amplitude do movimento e deformidades
	Deitado
Altura patelar, mobilidade patelar e crepitação no joelho.
Palpação
Superfície articular/ estalido/ crepitação e avaliar contratura dos meniscos mediais.
Testes especiais
Teste da apreensão
Instabilidade patelar.
Teste de Rabot
Dor femoropatelar
Teste de sobrinho
Contratura dos isquitibiais e pra ver se a pessoa tem encurtamento
Teste de McMurray
Lesão meniscal. Estalido palpável na interlinha articular. DD, quadril fletido a 90º e joelho em flexão. Medialmente é demonstrado com RE e movimentação passiva da flexão para extensão. Lateralmente é demonstrado como a RI e movimentação passiva da flexão para extensão. Se estalido palpável próximo à flexão completa (Lesão posterior).
Teste da Apley
Lesão de menisco. Feito para compressão. Contraprova: feito com distração. Se menos dor com distração (provavelmente lesão meniscal), se igualmente doloroso (pensar em outra doença articular) e pode
 ter falso positivo pela dor provada pela compressão da patela contra a mesa.
Teste de Steinmann
 Lesão de menisco. Feito com o joelho fletido a 90º e fora da mesa. Rotação externa da tíbia para o menisco medial e lateral.
Marcha de pato
Lesão no corno posterior do menisco medial
Teste da Lachman (anterior)
Lesão de LCA. Feito a 30º. Mais sensível para porção posterolateral do cruzado.
Teste da gaveta anterior
LCA. Feito a 90º. Mais sensível para a porção anteromedial do cruzado, com rotação externa (instabilidade rotatória anteromedial: anteriorização maior medial, com rotação, instabilidade ântero-lateral, com rotação interna (negativa para lesão do LCA isolada), só fica positiva com lesão do LCP associada, falso positivo (lesão do LCP com tíbia posteriotizada que dá impressão de lesão de LCA. Falso negativo: alça meniscal que bloqueia a translação. 
Teste de Godfrey (posterior)
LCP. Quadril a 90º e joelho a 90º. (+) posteriorização da tíbia. 
Teste da gaveta posterior
LCP. Neutro, se lado lateral posteriormente isoladamente (instabilidade póstero-lateral), se ambos os lados (lesão do LCP) e contra aprovas (gaveta posterior com rotação interna. 
Estresse em varo e valgo
Lesão em LCM/LCL
SEMIOLOGIA E EXAME FÍSICO
 
ORTOPÉDICO
 
 
Coluna
 
Vertebral
 
Anamnese
 
Idade e sexo; local da dor; trabalho; dor radicular; parestesia
; força.
 
 
Lordose cervical
 
(7) 
, 
cifose torácica
 
(12) 
, lordose lombar
 
(5)
 
e 
cifose sacro
-
coccígea
 
(5).
 
 
Coluna Cervical
 
Inspe
ção estática
 
®
 
Assimetrias do pescoço (t
orcicolos espasmódico ou congênito)
.
 
®
 
Infecções: Tonsilares.
 
®
 
Tumores (
Pancost 
–
 
Assimetria 
fossa supr
a
clavicular)
 
®
 
Alterações 
de pele (vesículas, descolorações, cicatrizes)
 
®
 
Altura de implantação dos cabelo
 
®
 
Malformações
 
I
nspeção dinãmica
 
®
 
A
mplitude de movimento
 
Flexo
-
extensão:
 
130º (flexão 75º e extensão 60º)
 
–
 
C5
 
e C6
 
Rotação lateral e medial:
 
80º
 
-
 
atlas e áxis
 
Inclinação lateral e medial:
 
45º
 
 
®
 
Músculo 
esternocleidomastoideo: dor
, 
tumoração e ham
atomas
 
®
 
Cadeia linfática
: palpável 
–
 
infecção 
de VAS
 
Palpação de partes ósseas
 
®
 
Osso hióid
e 
–
 
C3
 
®
 
Cartilagem tireoidiana 
–
 
C4
/C5
 
®
 
Anel c
ricóide 
–
 
C6
 
®
 
Tubérculo carotíneo 
–
 
C
6
 
Exame 
neurológico
 
Distribuiç
ão sensitiva, 
t
este motor e 
r
eflexo.
 
Nível
 
Mo
tor
 
Reflexos
 
Sensibilidade
 
C5
 
Flexo
res do
 
cotovelo
 
 
Bíceps
 
 
Face lateral do braço
 
 
C6
 
Extensores do punho
 
 
B
raquiorradial
 
 
1º quirodáctilo (dedão)SEMIOLOGIA E EXAME FÍSICO ORTOPÉDICO 
 
Coluna Vertebral 
Anamnese 
Idade e sexo; local da dor; trabalho; dor radicular; parestesia; força. 
 
Lordose cervical (7) , cifose torácica (12) , lordose lombar (5) e cifose sacro-coccígea 
(5). 
 
Coluna Cervical 
Inspeção estática 
 Assimetrias do pescoço (torcicolos espasmódico ou congênito). 
 Infecções: Tonsilares. 
 Tumores (Pancost – Assimetria fossa supraclavicular) 
 Alterações de pele (vesículas, descolorações, cicatrizes) 
 Altura de implantação dos cabelo 
 Malformações 
Inspeção dinãmica 
 Amplitude de movimento 
Flexo-extensão: 130º (flexão 75º e extensão 60º) – C5 e C6 
Rotação lateral e medial: 80º - atlas e áxis 
Inclinação lateral e medial: 45º 
 
 Músculo esternocleidomastoideo: dor, 
tumoração e hamatomas 
 Cadeia linfática: palpável – infecção de VAS 
Palpação de partes ósseas 
 Osso hióide – C3 
 Cartilagem tireoidiana – C4/C5 
 Anel cricóide – C6 
 Tubérculo carotíneo – C6 
Exame neurológico 
Distribuição sensitiva, teste motor e reflexo. 
Nível Motor Reflexos Sensibilidade 
C5 Flexores do cotovelo 
 
Bíceps 
 
Face lateral do braço 
 
C6 Extensores do punho 
 
Braquiorradial 
 
1º quirodáctilo (dedão)

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