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exame fisico e semio reumatologia

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Reumatologia Flavia Kaori 1 
Introdução a reumatologia 
Passagem dos casos 
o Nome, idade 
SE FOR 1 VEZ: 
• Anamnese completa e exame físico 
• ID, ocupação 
• Queixa principal 
• HMA, HDA, história familiar 
• Isda 
• Exame físico 
• Exames complementares 
PACIENTE ANTIGO DO PROMOVE: 
• Lista de problemas 
• Med em uso 
• Se tiver problema já fazer um breve resumo de 
como ele ta 
• Tempo de seguimento 
• Lista de problemas 
o Tempo de cada um dos problemas 
o Colocar todas as doenças, não 
apenas as reumatologicas 
• Med em uso 
• Ultima consulta: sumario da queixa e da conduta 
realizada 
• “Na ultima consulta foi prescrito pregabalina etc...” 
• Exemplo de pcte antigo do promove 
• 
O que é reumatologia? 
• Rheuma = fluido/fluxo 
• Logia = campo de estudo 
• É a especialidade medica dedicada ao estudo de 
doenças do tecido conjuntivo e do sistema 
musculoesqueletico (reumatismos) 
o Tecido conjuntivo 
§ Células: origem 
mesenquimal 
• Da origem aos 
osteoblastos, 
condrocitos, 
miocitos, 
fibroblastos, 
adipócitos 
§ Fibras (colageno) 
o Sistema musculoesqueletico 
§ Ossos 
§ Músculos 
§ Tendões 
§ Ligamentos 
• A reumato tem interface com varias doenças 
o Imuno 
o Infecto 
o Pneumo 
o Endócrino: quem tem hashimoto 
tem mais chances de ter doença 
autoimune reumática 
o Psiquiatria: lupus pode ter psicose 
lupica 
o Neurologia: polineuropatia 
o Med esportiva 
o Hemato: principalmente em 
doenças como lupus, pode dar 
plaquetopenia, anemia hemolítica 
o Nefrologia: nefrite por causa 
reumatológica, como por exemplo 
o lupus 
 
Propedêutica básica 
• Faixa etária e género 
• Articular 
o Numero de articulações acometidas 
§ Mono: 1 
• Ex: monoartrite 
§ Oligo: 2-4 
• Ex: oligoartrite 
§ Poli: >4 
• Assimetria x simetria 
• Duração 
o Agudo: <6 semanas 
Reumatologia Flavia Kaori 2 
o Cronico: >=6 semanas 
• Topografia: 
o Axial (coluna, sacro, costelas e 
esterno) 
o Periférico 
• Rigidez matinal 
o <30 minutos: fugaz 
o >30 minutos: prolongada 
• Ritmo 
o Inflamatório 
§ Contínua, rigidez matinal 
prolongada 
o Mecânico 
§ Piora com o movimento, 
rigidez matinal fugaz, 
intermitente 
• Flogose: edema, eritema calor ou dor 
Propedêutica básica 
• Manifestações extra- articulares 
o Sintomas sistemicps: febre, 
emagrecimento, fadiga 
o Olhos: eritema, xerolftalmia, fadiga 
o Nariz e boca: sinusite, ulceras, 
xerostomia 
o Adenomegalias 
o Sistema CDV: angina, sopro, HAS 
o Sistema respiratório: dispneia, dor 
o TGI: DRGE, cólica, diarreia 
o Sistema nervoso: parestesia, deficit 
de forca, convulsão 
o Pele e mucosas: fotossensibilidade, 
alopecia, raynaud, livedo, nódulos 
• Isda não pode deixar passar nada, por exemplo 
um pcte com lupus devemos perguntar sobre 
dispneia, etc (pode ter um derrame pleural) 
• Fotossensibilidade, alopecia (associados ao lupus) 
• Raynaud: coloração pálida da mao, dps roxa e 
dps eritema – hiperreatividade ao frio 
 
• Livedo: pele entremeada com vermelhidão 
 
Posição anatômica 
• Mão virada pra frente e paciente reto 
• Planos anatomicos 
o Mediano: medial e lateral 
o Coronal: anterior e posterior 
o Transverso: superior e inferior 
 
• Tipos de movimento: 
o Flexão: movimento no plano sagital 
de aproximação das extremidades 
de um membro 
o Extensão: movimento no plano 
sagital de afastamento das 
extremidades de um membro 
 
o Adução: movimento no plano 
coronal em direção ao plano 
mediano 
o Abdução: movimento no plano 
coronal em direção contraria ao 
plano mediano 
 
Reumatologia Flavia Kaori 3 
o Rotação interna (medial): traz face 
anterior do membro pra mais perto 
do plano mediano 
o Rotação externa: leva a face 
anterior para longe do plano 
mediano 
 
o Pronação: movimento de rotação 
do antebraço pelo qual a palma da 
mão torna-se posterior 
o Supinação: movimento de rotação 
do antebraço pelo qual a palma da 
mao torna-se anterior 
 
o Inversão: é o movimento do pe de 
modo que a face plantar esteja 
voltada em direção medial 
o Eversão: é o movimento oposto do 
pe de modo que a face plantar 
esteja voltada lateralmente 
 A é eversão e B 
é inversão 
o Circundação: movimento circular de 
um membro que descreve um 
cone em torno de um centro ou de 
um eixo 
 
• Alinhamento 
o Desvio em varo: desvio angular em 
que o vértice se afasta da linha 
mediana 
o Desvio em valgo: desvio angular em 
que o vértice se aproxima da linha 
mediana 
 
• Alinhamento da coluna 
o Temos uma lordose lombar e 
cifose torácica 
FISIOLOGICAMENTE 
o Escoliose: curvatura da coluna no 
plano frontal (coronal) 
o Cifose: curvatura da coluna no plano 
sagital e de convexidade posterior 
o Lordose: curvatura da coluna no 
plano sagital e de convexidade 
anterior 
 
Articulação sinovial 
• Maioria das articulações do corpo 
• Superfícies ósseas recobertas por cartilagem 
articular e unidas por ligamentos 
• Articulação tem cápsula, dentro da articulação 
tem o líquido sinovial 
o Internamente a articulação tem a 
membrana sinovial e a cartilagem 
 
Reumatologia Flavia Kaori 4 
• No joelho a cápsula articular recobre tudo, temos 
cartilagem na patela, nos côndilos e na tíbia; o 
joelho tem a particularidade de ter alguns 
ligamentos 
 
Mãos e punhos 
• Palma da mao: face volar 
 
• Dorso da mao: face dorsal 
 
• Articulações da mao: 
o Entre as falanges distais: 
interfalangeana distal 
o Entre as falanges proximais: 
interfalangeana (ou interfalangiana, 
os dois termos estão corretos) 
proximal 
o Entre as falanges e os metacarpos: 
metacarpofalangica ou 
metacarpofalangeana (Marla 
prefere o primeiro termo) 
o Entre carpo e metacarpo: 
carpometacarpiana ou 
carpometacarpica 
 
 
o Obs: o 1º dedo só tem 2 falanges, 
então suas articulações são apenas 
a interfalangiana (não tem pq 
colocar distal ou proximal) e a 
metacarpofalangica 
o A articulação 1 carpometacarpica, 
também pode ser conhecida de 
trapéziometacarpica pq o polegar 
esta em contato direto com o 
trapézio 
• O punho é uma articulação onde existe os ossos 
do carpo 
o Nessa articulação nos temos 
cápsula, membrana sinovial, etc... 
 
• Obs: todas as articulações da mao são sinoviais 
 
 
 
 
 
 
Reumatologia Flavia Kaori 5 
• Ossos do carpo: 
 
• “Eu sei porque professor também tentou comer 
hambúrguer” – frase pra memorizar os ossos do 
carpo 
• Saber inervação sensitiva da mao 
o Basicamente a inervação da mão é 
o nervo mediano 
§ Embora seja mediano a 
inervação é mais pra lateral 
o Também temos o nervo ulnar mais 
pra medial 
 
 
NERVO MEDIANO (C6 e C7): 
• Túnel do carpo 
o Todos os tendões passam por ele 
o Retináculos dos flexores como teto, 
a base é formada pelos ossos do 
carpo 
o Por ele passam: nervo mediano, 
tendões flexores 
o Esse túnel pde inchar e comprimir 
os nervos, vai ter formigamento na 
mao, parestesia 
o Túnel é composto por tendões e 
ossos, se tiver alteração dessas 
estruturas pode comprimir o nervo 
mediano, por exemplo se ocorrer 
uma fratura do osso, se o tendão 
ficar hipertrofiado (pessoas que 
fazem mt flexão com os dedos ou 
motoristas), situações que podem 
levar ao edema, artrite reumatoide. 
o Se tivermos problema no túnel do 
carpo e termos que examinar, 
temos alguns testes específicos: 
§ Peteleco no punho, mais 
pro lado radial – sinal de 
tinel no punho 
 
§ Teste de phalen: deixa 1 
minuto o pcte nessa 
posição, é positivo quando 
o pcte sente fisgada, dor 
ou choque 
 
§ Teste de phalen 
invertido: 	O paciente 
mantém uma posição de 
pulso total e extensão do 
dedo por dois minutos. A 
pressão no túnel do carpo 
aumenta após 10 segundos 
(em comparação com 20 a 
30 segundos para 
o	teste	padrão de	Phalen) 
 
Reumatologia Flavia Kaori 6 
INSPEÇÃO: 
 
• Unhas 
 
o Psoríase e micose podem 
acometer a unha 
o Psoríase também acomete as 
articulações (artrite psoriasica) 
§ A artrite psoriasica 
geralmente acomete a 
ARTICULAÇÃO 
INTERFALANGEANADISTAL!!!!!!!!!! 
 
• Pele 
o Raynaud 
§ 3 fases: palidez, cianose e 
eritema no dedo 
 1 fase 
 2 fase 
 3 fase 
• Atrofia muscular 
o Tenar, hipotenar, difusa 
• Deformidades 
o Nódulos 
 
o Desvio ulnar dos dedos 
 
o Dedo em pescoço de cisne 
§ Ocorre na artrite 
reumatoide 
§ Hiperextensão da 
interfalangeana proximal 
 
o Tofos: acontece em pacientes com 
gota 
 
PALPAÇÃO: 
• Squeeze teste: rastreio da dor 
• IFP e IFD: palpação bimanual antero posterior e 
latero lateral 
 
Reumatologia Flavia Kaori 7 
o Com uma mao palpo latero lateral e 
com outra eu palpo anterior e 
superiormente 
• MCF: bimanual 
• Na 1 carpometacarpica, 
• Punhos:palpar fosseta dorsal do carpo (espaco 
radiocarpal) 
• Tendões: 
o Extensores e flexores: atrito 
tendineo 
o Flexores: dedo em gatilho 
§ As vezes podemos sentir 
que trava um pouco o 
dedo, vai ter dificuldade de 
extender o dedo (dedo em 
gatilho) 
 
MANOBRAS: 
• Sinal de Tinel no punho: percussão na região 
volar do punho, medial ao tendão longo 
o Positivo se parestesia na região 
inervada pelo nervo mediano 
 
• Sinal de Phalen: flexão dos punhos por 60 
segundos, causa compressão no túnel d carpo 
o Positivo se sintomas ao longo da 
inervação do nervo mediano 
 
• Sinal de Phalen invertido: extensão dos punhos 
por 60 segundos, causa compressão do túnel do 
carpo 
 
• Teste de Eichhoff: oposição do polegar sob 
flexão dos dedos. O examinador estabiliza o 
antebraço e inclina o punho para o lado ulnar. 
o Positivo se dor sobre o abdutor 
longo e extensor curto do polegar 
(indica tenossinovite de Quervain) 
o 
• Teste de Finkelstein: manter o polegar estável 
enquanto é realizado o resvio ulnar abrupto do 
carpo 
o Também indica a tenossinovite de 
Quervain 
 
Cotovelos 
ANATOMIA: 
• Epicôndilos mediais e laterais, olecrano, bursa 
olecraniana 
• O mais comum de acontecer são as epicondilites 
Reumatologia Flavia Kaori 8 
 
 
NERVO ULNAR (C8-T1): 
• Túnel cubital 
o Epicôndilo medial 
o Ligamento ulnar colateral 
o Aponeurose das duas cabeças do 
musculo flexor ulnar do carpo (local 
mais comum de compressão) 
• Sulco do nervo ulnar: entre epicôndilo medial e 
processo olecraneano 
• Neuropatia ulnar ao nível do cotovelo é a 2 
neuropatia mais comum nos mmss 
o Neuropatia a nível ulnar a nível do 
cotovelo é a neuropatia mais 
comum dos mmss, a primeira é o 
túnel do carpp 
o Canal de GYON: na região ulnar do 
punho, ele pode comprimir ou ter 
lesão – síndrome do canal de gyon 
 
INSPECAO: 
• Pele: coloração, descamação, placas 
• Nodulações 
• Edema (recesso infracondilar/posterior – abaixo 
do côndilo lateral) 
• Deformidade (cúbito varo, valgo ou recurvatum) 
 
PALPAÇÃO: 
• Epicôndilo lateral: M 
tendões extensores do 
punho, sulco do nervo 
ulnar 
o Em tenis 
usam muito 
essa 
musculatura 
• Epicôndilo medial: M 
flexora do punho 
o Em golf usam essa musculatura 
• Olecrano: bursa olecraneana 
• Nervo ulnar: sulco entre epicôndilo medial e 
processo olecraneano 
• Edema: nos sulcos entre epicôndilos e olecranos 
• Teste de Cozen (epicôndilo lateral): cotovelo em 
90 graus em flexão e antebraço pronação. Pcte 
faz extensão ativa do punho contra resistência 
do examinador 
 
• Teste epicôndilo medial: cotovelo fletido, 
antebraço supinador e punho em extensão. 
Flexão ativa do punho contra a resistência 
• Caso haja dor esses testes são positivos 
 
Reumatologia Flavia Kaori 9 
Ombros 
• 3 diartroses: 
o Glenoumeral 
o Acromioclavicular 
o Esternoclavicular 
• 14 ligamento e 19 musculos 
o Manguito rotador 
§ Supraespinhal 
§ Infraespinhal 
§ Redondo menor 
§ Subescapular 
o Bíceps braquial 
• Sd do impacto: como se fosse uma triagem, 
antes de afirmamos que a dor é de tendão. É 
mais geral, antes de especificarmos que é 
relacionado a lesão de tendões. 
• Sd do manguito: quando temos a lesão dos 
tendões do manguito 
Anatomia 
• Manguito rotador 
o Supraespinhal: abdução 
§ Tem a propriedade de 
levantar mais o úmero 
o Infraespinhal: rotação lateral 
(externa) 
§ Mais na região posterior, 
quando o M contrai ele 
roda a cabeça do úmero 
pra fora, junto com o 
redondo menor 
o Redondo menor: rotação lateral 
(externa) 
o Subescapular: rotação medial 
(interna) 
§ Pra fazer a rotação interna 
contraímos o subescapular 
 
• Bíceps braquial 
o Flexão e supinação do antebraço 
§ Na supinação pq como ele 
ta na tuberosidade do radio, 
quando ele contrai a gnt faz 
a supinação 
o Origem 
§ Cabeca longa: tubérculo 
supraglenoidal da escápula 
§ Cabeça curta: processo 
coracoide da escapula 
o Inserção: tuberosidade do radio 
 
• Tendão supraespinhal é o mais lesado 
• Toda vez que elevamos o membro, os tendões 
podem ser impactados no acrómio 
o Tendão subescapular 
o O acrómio tem alterações no seu 
tipo 
 
o Arco coracoacromial 
 
• O ombro glenoumeral tem uma capsula articular 
que cobre toda a articulação e internamente 
tem a capsula e o liquido sinovial 
• Tem acromio, bursa subacromial, musculo 
supraesnhal, deltoide, úmero 
Reumatologia Flavia Kaori 10 
 
• Quando a gente faz uma rotação externa a 
gente tem os músculos infra e redondo menor 
• Quando fazemos rotação interna estamos 
testando o tendão do musculo subescapular 
• Abdução é deltoide e supraespinhal 
• Adução é o supraescapular e redondo menor 
INSPEÇÃO: 
• Pele 
• Edema 
• Assimetria, deformidades 
• Atrofia 
PALPAÇÃO: 
• Articulação esternoclavicular 
• Articulação acromioclavicular 
• Tubérculo maior do úmero 
• Tubérculo menor do úmero 
• Bursa subacromial-subdeltoidea 
• Cabeca longa e cabeca curta do bíceps 
• Supraespinhal e infraespinhal 
• Crepitação 
 
MANOBRAS: 
• Quando vamos triar o paciente com dor no 
ombro fazemos manobras pra ver se existe o 
impacto 
o Principais acometimentos do ombro 
estão relacionados com os tendões 
do manguito rotador 
o Se entre 60 e 120 graus ele tiver 
dor ele tem o impacto (sinal do arco 
doloroso) 
• Sinal do arco doloroso: 
o Dor entre 60-120º 
 
Reumatologia Flavia Kaori 11 
• MANOBRAS SD IMPACTO 
o Teste Neer: estabilizar escapula, 
flexão passiva e rápida do membro 
superior no plano da escapula (30º 
de abdução) em rotação neutra 
(positivo caso tenha dor) 
§ O tubérculo maior do 
úmero projeta-se contra a 
face antero-inferior do 
acrômio e reproduz o 
impacto, com dor pela 
irritação da bolsa serosa e 
do tendão do supraespinhal 
 
o Teste de Hawkins-Kennedy: ombro 
90º de flexão, cotovelo 90º de 
flexão, em rotação neutra é 
realizada a rotação interna passiva 
§ Positivo: dor no ombro 
 
o Teste de Yocum 
§ Pcte coloca a mao sobre o 
ombro oposto e realiza a 
elevação do cotovelo 
contra a resistência do 
examinador 
 
• MANOBRAS MANGUITO 
o Fazemos quando pensamos que 
tem lesão dos tendões do manguito 
o Teste de Jobe 
§ Supraespinhal 
§ Membro superior em 
flexão a 90º em rotação 
interna, no plano da 
escapula (30º de abdução) 
deve forcar a flexão contra 
a forca do examinador 
(examinador empurra pra 
baixo e o paciente faz forca 
pra cima) 
 
o Teste de Patte 
§ Infraespinhal e redondo 
menor 
§ Abdução de 90º, cotovelo 
fletido a 90º, pcte deve 
forcar a rotação externa 
contra a forca do 
examinador 
 
o Teste de cancela 
§ Cotovelo fletido a 90º e 
enconstado no torax, 
realiza rotação externa 
contra resistência 
§ Infra e redondo menor 
 
Reumatologia Flavia Kaori 12 
o Teste de Gerber 
§ Subescapular 
§ Pcte coloca a mao no 
dorso a nível de L5 e 
procura afasta-la 
ativamente contra a forca 
do examinador 
 
• MANOBRAS BICEPS 
o Teste de speed (palm up test) 
§ Cabeça longa do bíceps 
§ Flexão ativa do ombro com 
cotovelo em extensão e 
rotação externa 
§ Positivo se dor no sulco 
intertubercular 
 
o Teste de Yergason 
§ Para avaliar cabeça longa 
do bíceps 
§ Pcte com cotovelo fletido e 
junto ao torax, em 
pronação. Deve realizar a 
supinação do antebraço 
contra resistência§ Positivo se dor 
 
Coluna 
• Coluna cervical tem 7 vertebras, torácica 12, e 
lombar 5 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: CERVICAL 
• Avaliação: vista anterior, lateral e posterior 
• Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose 
• Pele: manchas, nódulos, tufos pilosos 
• Referencias anatómicas: 
o Orelhas 
o C7 
o Trapézio 
o Ombros 
 
PALPAÇÃO CERVICAL: 
• Apófises espinhosas. (palpação + percussão) 
• Musculatura paravertebral : pontos dolorosos vs 
gatilho 
• Palpação das estruturas do pescoço 
EXAME NEUROLÓGICO CERVICAL: 
• Forca 
o C5: abdução ombro (deltoide). 
Flexão antebraço (C5 e C6, bíceps) 
o C6: extensão do punho 
o C7: extensão do cotovelo (tríceps) 
o C8: abdução dos dedos 
(interosseos) 
Reumatologia Flavia Kaori 13 
o T1: abdução 5º dedo 
• Reflexos 
o C5: bicciptal 
o C6: braquiorradial 
o C7: tricciptal 
• Sensibilidade: dermátomos 
• Cervicobraquialgia, vai ter irradiação pra membro 
superior, vai ter parestesia, dimuicao da 
sensibilidade do ombro 
MANOBRAS CERVICAIS: 
• Manobra de Spurling 
o Pct sentado, inclinação lateral pro 
lado doloroso, com discreta 
extensão do pescoço, aplicamos 
forca em direção ao occipito. Caso 
dor irradie com padrao radicular é 
positivo 
o Indica irritação de raiz nervosa 
 
• Se distração do pescoço alivia a dor: reforca 
aiada mais a impressão de radiculopatia 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA TORÁCICA: 
• Avaliação: vista anterior, lateral e posterior 
• Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose. 
Escápula alada. 
• Pele: machas e nódulos, tufos pilosos 
• Referências anatômicas 
o Musculo peitoral (anterior) 
o Ombros 
o Escápulas (posterior 
 Escapula alada 
INSPEÇÃO DINÂMICA TORÁCICA: 
• Flexão: até 45° 
• Extensão: até 45° 
• Inclinação lateral: até 45° para cada lado 
• Rotação 
• Teste da inclinação anterior 
o Para detectar gibosidade (escoliose) 
o Visão anterior ou posterior 
 
PALPAÇÃO TORÁCICA: 
• Apófises espinhosas (palpação e percussão) 
• Musculatura paravertebral: procurar por pontos 
dolorosos, gatilhos, músculos contraídos 
o Trapézio 
o Romboides 
o Grande dorsal 
EXAME NEUROLÓGICO TORÁCICO: 
• Sensibilidade dermátomos 
o T4: mamilos 
o T7: apófise xifoide 
o T10: cicatriz umbilical 
o T12: virilha 
• Vai ter sensibilidade do nível do dermátomo pra 
baixo 
INSPEÇÃO ESTÁTICA LOMBAR: 
• Na coluna lombar podemos ter dor a nível do 
ciático 
o Ciático corre alem do joelho 
• Avaliação: vista anterior, lateral e posterior 
• Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose. 
o Membros inferiores! 
• Pele: machas e nódulos, tufos pilosos 
• Referências anatômicas 
o Cristas ilíacas 
o Joelhos 
o Pés 
INSPEÇÃO DINÂMICA LOMBAR: 
• Flexão: 40-60° 
o Durante a flexão, a lordose lombar 
fisiológica desaparece 
o Piora a dor de fraturas e da ciatalgia 
por hérnia de disco 
Reumatologia Flavia Kaori 14 
• Extensão: 20-35° 
o Piora a dor da espondilólise, 
espondilolistese, estenose do canal 
vertebral/medular e artrose 
facetaria 
• Inclinação lateral: 15-20° 
o Piora a dor hérnia de disco 
• Rotação lateral: 3-18° 
• Espondilólise: fratura da pars interarticularis 
• Espondilolistese: deslizamento da vértebra 
 
EXAME NEUROLÓGICO LOMBAR: 
• Quadril 
o L2-L3: flexão 
o L3-L5: extensão 
• Joelho 
o L3-L4: extensão 
o L5-S1: flexão 
• Tornozelo 
o L4-L5: flexão dorsal (caminhar nos 
calcanhares) 
o S1-S2: flexão plantar (caminhar na 
ponta dos pes) 
• Extensão do halux 
o L5 
o Lesão de L5 leva ao paciente andar 
arrastando o pe 
• Reflexos 
o L4: patelar 
o S1: aquileu 
• Sensibilidade 
o L4 
§ Face lateral coxa, medial 
perna 
o L5 
§ Lateral coxa, perna, chega 
ao dedao do pe (face 
superior/superior do pe) 
o S1 
§ Posterior coxa, perna, 
chega até o tornozelo 
 
MANOBRAS LOMBAR: 
• Teste de Schober 
o Avalia a mobilidade da coluna lombar 
o Paciente em pé, realizar uma 
marcação na coluna lombar sobre 
uma linha imaginária entre as 
espinhas ilíacas póstero-superiores 
(“covas de Vênus”) 
o Fazer outra marcação 10cm acima. 
o O paciente faz a flexão máxima da 
coluna (sem fletir os joelhos) 
o Resultado: é a diferença entre a 
marcação superior e a inferior (em 
cm) 
o O teste é anormal se a diferença 
for menor ou igual a 5cm. 
 
• Teste de lasegue 
o Paciente em decúbito dorsal, 
examinador realiza elevação passica 
do membro inferior com o joelho 
estendido 
o Positivo quando tem dor 
Reumatologia Flavia Kaori 15 
(reprodução dos sintomas 
radiculares entre 35-70º ipsilateral) 
o “Dor quando elas erguem a perna” 
§ Lasegue = eLAS ErGUEm 
 
SUGESTAO DE ROTEIRO EF COLUNA: 
• Paciente sentado 
o Inspeção estática, palpação e 
inspeção dinâmica c. cervical. 
Spurling. 
o Exame neurológico c. cervical 
o Exame neurológico c. lombar 
• Paciente deitado 
o Lasègue 
o Reflexo cutâneo-plantar (Sinal de 
Babinski) 
o Quadril, joelho... 
• Paciente em pé 
o Inspeção estática: avaliar curvaturas 
(lordose/cifose), simetria MMII 
o Flexão anterior: avaliar se há 
escoliose/ sintomas 
o Flexão anterior: teste de Schober 
o Extensão, rotação e inclinação 
toraco-lombar. 
o Marcha: normal, nos calcanhares, na 
ponta dos pés 
Quadril 
ANATOMIA: 
 
• Uma dor no quadril o pcte tem dor inguinal ao 
movimento 
o Dor referida na virilha 
• Se dor referida no grande trocânter 
o Trocânter seja extra articular 
o Tendão do glúteo medio 
o Tendinite ou bursite ou dor ligada 
aos tendões do glúteo 
o Dor quando levanta da cadeira, 
levanta daquele lado, quando senta 
 
• Anterior: flexores 
o Iliopsoas e reto femoral 
• Posterior: extensores 
o Glúteo máximo e posterior da coxa 
• Lateral: abdutores 
o Glúteo médio e mínimo 
• Medial: adutores 
o Adutor longo, curto e magno; 
pectíneo e grácil 
• Rotadores externos 
o Piriforme, Obturador interno, 
gêmeo sup. e inferior, quadrado 
femoral 
• Rotador interno 
o Obturador externo 
INSPECAO: 
• Estática: 
o Paciente em pé: assimetria, pele 
• Dinâmica 
o Marcha 
o Grupos musculares: flexão, 
extensão, adução e abdução 
PALPACAO: 
• Bursa(s) trocantérica(s) 
o Complexo de bursas 
o Palpáveis sobre o grande trocânter 
femoral 
o Relação com glúteo máximo, 
Reumatologia Flavia Kaori 16 
médio, vasto lateral, tensor da fáscia 
lata 
 
MANOBRAS: 
• Teste de Faber (teste de Patrik) 
o Flexão, abdução e rotação 
externa do quadril 
o Examinador aplica forca no 
joelho fletido e na pelve 
contralateral 
o Positivo se dor na virilha do 
lado movimentado (patologia do 
quadril) ou se dor na região da 
sacroilíaca do lado oposto (que não 
foi movimentado) 
 
Joelho 
ANATOMIA: 
 
 
• Condilo medial, menisco, ligamento colateral 
medial e lateral, ligamentos cruzados anterior e 
posterior 
• Na região medial do joelho – bursite ou 
tenditinite anserina 
o Região da pata de ganso: tendões 
do sartório, gracil e semitendinoso 
(“sargento”) 
§ Pode ter tendinite e bursite 
o Inserção: face anteromedial da 
porção proximal da tíbia 
• Nas estruturas musculares e tendinosas: patela, 
tendão do quadríceps e tendão patelar 
• Trato iliotibial 
o Banda iliotibial que se comunica com 
o tensor da fascia lata, glúteo 
máximo, glúteo médio e vasto 
lateral 
o Estabiliza o joelho tanto na extensão 
(principal) como na flexão 
o Inserção: tíbia proximal, face lateral 
• Fossa poplítea 
 
o Artérias, veias e nervo fibular 
o Nessa região NÃO mexemos 
devido a esses vasos e nervos 
o Pode apresentar o cisto de Baker 
§ Coleção de liquido sinovial 
entre cabeca medial do 
gastrocnémio e o tendão 
do m semimembranaceo 
§ Comunicação entre a 
capsula sinovial do joelho e 
a bursa do gastrocnémio 
semimembranceo 
Reumatologia Flavia Kaori 17 
 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
• Pele, eritema 
• Edema 
• Deformidades 
o Valgo: desvio no plano coronal onde 
o vértice se aproxima da linha 
mediana. 
o Varo: desvio no plano coronal onde 
o vértice se afasta da linha mediana. 
o Antecurvatum: desvio no plano 
sagital, joelho em flexão discretao Recurvatum: desvio no plano sagital, 
joelho em hiperextensão 
 
PALPAÇÃO: 
• Eritema, calor 
• Estruturas 
o Tendão do quadríceps (Bursa) 
o Tendão patelar (Bursa) 
o Patela (mobilidade) 
o Trato iliotibial (Bursa) 
o Pata de ganso (Bursa) 
o Fossa poplítea (medial – cisto de 
Baker) 
o Sinal da Tecla 
§ Derrame articular 
 
o Sinal da “Onda” (“bulge sign”) 
§ “Empurra” a face medial, de 
distal para proximal 
§ Depois, “empurra” a face 
lateral, de proximal para 
distal 
§ Positivo: se surgir saliência 
medial semelhante a uma 
“onda” 
 
MANOBRAS LIGAMENTOS: 
• Teste da gaveta anterior 
o Testa ligamento cruzado anterior 
o Paciente em decúbito dorsal, 
examinador flete o joelho a 80° e 
senta sobre o pé. 
o Posiciona ambas as mãos da região 
posterior do terço superior da tíbia 
e a traciona para a frente 
 
• Teste da gaveta posterior 
o Lig cruzado posterior 
o Paciente em decúbito dorsal, 
examinador flete o joelho a 80° 
o Posiciona as mãos na região 
anterior do terço superior da tíbia e 
a empurra para trás 
Reumatologia Flavia Kaori 18 
 
 
• Teste da abdução (stress em valgo) 
o Ligamento colateral medial 
o Pcte decúbito dorsal, joelho 
flexionado em mais ou menos 30º, 
com uma das mãos vc apoia a 
região do femur do pcte e com a 
outra vc promove o estresse em 
valgo 
 
• Teste da adução (stress em varo) 
o Ligamento colateral lateral 
o Pcte decúbito dorsal, joelho 
flexionado em mais ou menos 30º, 
com uma das mãos vc apoia a 
região do femur do pcte e com a 
outra vc promove o estresse em 
varo 
 
• Teste de appley 
o Avaliamos o menisco (lesão 
meniscal) 
o Deixamos pcte em decúbito ventral, 
flexionamos o joelho dele a 90º e 
aplicamos forca para baixo com 
rotação interna ou externa 
§ Rotaco externa: menisco 
lateral 
§ Rotação interna: menisco 
medial 
 
Tornozelos e pes 
ANATOMIA: 
• Fáscia plantar e tendão de aquiles 
 
• Bursa retrocaltanea (externa) 
o Tem tb bursas internaas 
• Tem tendão nas faces medial e lateral 
 
 
 
Reumatologia Flavia Kaori 19 
INSPEÇÃO: 
• Pele 
• Veias varicozas 
• Eritema 
• Edema: maléolos 
 
• Deformidades 
o Pé plano/cavum 
 
o Pé valgo/varo 
 
o Hálux valgo 
 
PALPAÇÃO: 
• Calor 
• Eritema 
• Tornozelo 
o Dorsoflexao e flexão plantar – tibio 
talar 
o Inversão e eversão – articulação 
subtalar 
o Tendão aquileu 
• Pe 
o Metatarso falangiana, interfalangiana 
o Squeeze test metatarsos 
o Fáscia plantar 
o Artrite reumatoide, espondiloartrite, 
gota – acometem o pe 
Resumindo 
EM PE: 
• Coluna torácica, lombar e MMII: inspeção estática 
e dinâmica. 
• Coluna lombar: Schober. 
• Joelhos: inspeção 
• Pés: inspeção 
• Marcha 
SENTADO: 
• Ve pressão 
• Mãos: “squeeze” 
• Punhos: Tinel punho, Phalen, Finkelstein 
• Cotovelos: epicondilite lateral (Cozen) e medial 
• Ombros 
o Arco doloroso, Jobe, Patte, Gerber, 
Speed, Yergason. 
o Impacto: Neer, Hawkins, Yocum. 
• Coluna cervical: “spurling”. Neuro (força e 
reflexo): cervical + lombar 
DEITADO: 
• Coluna lombar: Lasègue 
• Quadril: bursa, FABERE 
• Joelho: tecla, onda, gaveta, estresse varo/valgo, 
Appley 
• Tornozelo e pé: Aquileu, fáscia e “squeeze” 
 
• Forca reflexo e sensibilidade – vejo se há 
necessidade de avaliar 
• Focar na reclamação do paciente, dor no 
ombro, avalio o ombro principalmente.

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