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Reumatologia Flavia Kaori 1 Introdução a reumatologia Passagem dos casos o Nome, idade SE FOR 1 VEZ: • Anamnese completa e exame físico • ID, ocupação • Queixa principal • HMA, HDA, história familiar • Isda • Exame físico • Exames complementares PACIENTE ANTIGO DO PROMOVE: • Lista de problemas • Med em uso • Se tiver problema já fazer um breve resumo de como ele ta • Tempo de seguimento • Lista de problemas o Tempo de cada um dos problemas o Colocar todas as doenças, não apenas as reumatologicas • Med em uso • Ultima consulta: sumario da queixa e da conduta realizada • “Na ultima consulta foi prescrito pregabalina etc...” • Exemplo de pcte antigo do promove • O que é reumatologia? • Rheuma = fluido/fluxo • Logia = campo de estudo • É a especialidade medica dedicada ao estudo de doenças do tecido conjuntivo e do sistema musculoesqueletico (reumatismos) o Tecido conjuntivo § Células: origem mesenquimal • Da origem aos osteoblastos, condrocitos, miocitos, fibroblastos, adipócitos § Fibras (colageno) o Sistema musculoesqueletico § Ossos § Músculos § Tendões § Ligamentos • A reumato tem interface com varias doenças o Imuno o Infecto o Pneumo o Endócrino: quem tem hashimoto tem mais chances de ter doença autoimune reumática o Psiquiatria: lupus pode ter psicose lupica o Neurologia: polineuropatia o Med esportiva o Hemato: principalmente em doenças como lupus, pode dar plaquetopenia, anemia hemolítica o Nefrologia: nefrite por causa reumatológica, como por exemplo o lupus Propedêutica básica • Faixa etária e género • Articular o Numero de articulações acometidas § Mono: 1 • Ex: monoartrite § Oligo: 2-4 • Ex: oligoartrite § Poli: >4 • Assimetria x simetria • Duração o Agudo: <6 semanas Reumatologia Flavia Kaori 2 o Cronico: >=6 semanas • Topografia: o Axial (coluna, sacro, costelas e esterno) o Periférico • Rigidez matinal o <30 minutos: fugaz o >30 minutos: prolongada • Ritmo o Inflamatório § Contínua, rigidez matinal prolongada o Mecânico § Piora com o movimento, rigidez matinal fugaz, intermitente • Flogose: edema, eritema calor ou dor Propedêutica básica • Manifestações extra- articulares o Sintomas sistemicps: febre, emagrecimento, fadiga o Olhos: eritema, xerolftalmia, fadiga o Nariz e boca: sinusite, ulceras, xerostomia o Adenomegalias o Sistema CDV: angina, sopro, HAS o Sistema respiratório: dispneia, dor o TGI: DRGE, cólica, diarreia o Sistema nervoso: parestesia, deficit de forca, convulsão o Pele e mucosas: fotossensibilidade, alopecia, raynaud, livedo, nódulos • Isda não pode deixar passar nada, por exemplo um pcte com lupus devemos perguntar sobre dispneia, etc (pode ter um derrame pleural) • Fotossensibilidade, alopecia (associados ao lupus) • Raynaud: coloração pálida da mao, dps roxa e dps eritema – hiperreatividade ao frio • Livedo: pele entremeada com vermelhidão Posição anatômica • Mão virada pra frente e paciente reto • Planos anatomicos o Mediano: medial e lateral o Coronal: anterior e posterior o Transverso: superior e inferior • Tipos de movimento: o Flexão: movimento no plano sagital de aproximação das extremidades de um membro o Extensão: movimento no plano sagital de afastamento das extremidades de um membro o Adução: movimento no plano coronal em direção ao plano mediano o Abdução: movimento no plano coronal em direção contraria ao plano mediano Reumatologia Flavia Kaori 3 o Rotação interna (medial): traz face anterior do membro pra mais perto do plano mediano o Rotação externa: leva a face anterior para longe do plano mediano o Pronação: movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se posterior o Supinação: movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mao torna-se anterior o Inversão: é o movimento do pe de modo que a face plantar esteja voltada em direção medial o Eversão: é o movimento oposto do pe de modo que a face plantar esteja voltada lateralmente A é eversão e B é inversão o Circundação: movimento circular de um membro que descreve um cone em torno de um centro ou de um eixo • Alinhamento o Desvio em varo: desvio angular em que o vértice se afasta da linha mediana o Desvio em valgo: desvio angular em que o vértice se aproxima da linha mediana • Alinhamento da coluna o Temos uma lordose lombar e cifose torácica FISIOLOGICAMENTE o Escoliose: curvatura da coluna no plano frontal (coronal) o Cifose: curvatura da coluna no plano sagital e de convexidade posterior o Lordose: curvatura da coluna no plano sagital e de convexidade anterior Articulação sinovial • Maioria das articulações do corpo • Superfícies ósseas recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos • Articulação tem cápsula, dentro da articulação tem o líquido sinovial o Internamente a articulação tem a membrana sinovial e a cartilagem Reumatologia Flavia Kaori 4 • No joelho a cápsula articular recobre tudo, temos cartilagem na patela, nos côndilos e na tíbia; o joelho tem a particularidade de ter alguns ligamentos Mãos e punhos • Palma da mao: face volar • Dorso da mao: face dorsal • Articulações da mao: o Entre as falanges distais: interfalangeana distal o Entre as falanges proximais: interfalangeana (ou interfalangiana, os dois termos estão corretos) proximal o Entre as falanges e os metacarpos: metacarpofalangica ou metacarpofalangeana (Marla prefere o primeiro termo) o Entre carpo e metacarpo: carpometacarpiana ou carpometacarpica o Obs: o 1º dedo só tem 2 falanges, então suas articulações são apenas a interfalangiana (não tem pq colocar distal ou proximal) e a metacarpofalangica o A articulação 1 carpometacarpica, também pode ser conhecida de trapéziometacarpica pq o polegar esta em contato direto com o trapézio • O punho é uma articulação onde existe os ossos do carpo o Nessa articulação nos temos cápsula, membrana sinovial, etc... • Obs: todas as articulações da mao são sinoviais Reumatologia Flavia Kaori 5 • Ossos do carpo: • “Eu sei porque professor também tentou comer hambúrguer” – frase pra memorizar os ossos do carpo • Saber inervação sensitiva da mao o Basicamente a inervação da mão é o nervo mediano § Embora seja mediano a inervação é mais pra lateral o Também temos o nervo ulnar mais pra medial NERVO MEDIANO (C6 e C7): • Túnel do carpo o Todos os tendões passam por ele o Retináculos dos flexores como teto, a base é formada pelos ossos do carpo o Por ele passam: nervo mediano, tendões flexores o Esse túnel pde inchar e comprimir os nervos, vai ter formigamento na mao, parestesia o Túnel é composto por tendões e ossos, se tiver alteração dessas estruturas pode comprimir o nervo mediano, por exemplo se ocorrer uma fratura do osso, se o tendão ficar hipertrofiado (pessoas que fazem mt flexão com os dedos ou motoristas), situações que podem levar ao edema, artrite reumatoide. o Se tivermos problema no túnel do carpo e termos que examinar, temos alguns testes específicos: § Peteleco no punho, mais pro lado radial – sinal de tinel no punho § Teste de phalen: deixa 1 minuto o pcte nessa posição, é positivo quando o pcte sente fisgada, dor ou choque § Teste de phalen invertido: O paciente mantém uma posição de pulso total e extensão do dedo por dois minutos. A pressão no túnel do carpo aumenta após 10 segundos (em comparação com 20 a 30 segundos para o teste padrão de Phalen) Reumatologia Flavia Kaori 6 INSPEÇÃO: • Unhas o Psoríase e micose podem acometer a unha o Psoríase também acomete as articulações (artrite psoriasica) § A artrite psoriasica geralmente acomete a ARTICULAÇÃO INTERFALANGEANADISTAL!!!!!!!!!! • Pele o Raynaud § 3 fases: palidez, cianose e eritema no dedo 1 fase 2 fase 3 fase • Atrofia muscular o Tenar, hipotenar, difusa • Deformidades o Nódulos o Desvio ulnar dos dedos o Dedo em pescoço de cisne § Ocorre na artrite reumatoide § Hiperextensão da interfalangeana proximal o Tofos: acontece em pacientes com gota PALPAÇÃO: • Squeeze teste: rastreio da dor • IFP e IFD: palpação bimanual antero posterior e latero lateral Reumatologia Flavia Kaori 7 o Com uma mao palpo latero lateral e com outra eu palpo anterior e superiormente • MCF: bimanual • Na 1 carpometacarpica, • Punhos:palpar fosseta dorsal do carpo (espaco radiocarpal) • Tendões: o Extensores e flexores: atrito tendineo o Flexores: dedo em gatilho § As vezes podemos sentir que trava um pouco o dedo, vai ter dificuldade de extender o dedo (dedo em gatilho) MANOBRAS: • Sinal de Tinel no punho: percussão na região volar do punho, medial ao tendão longo o Positivo se parestesia na região inervada pelo nervo mediano • Sinal de Phalen: flexão dos punhos por 60 segundos, causa compressão no túnel d carpo o Positivo se sintomas ao longo da inervação do nervo mediano • Sinal de Phalen invertido: extensão dos punhos por 60 segundos, causa compressão do túnel do carpo • Teste de Eichhoff: oposição do polegar sob flexão dos dedos. O examinador estabiliza o antebraço e inclina o punho para o lado ulnar. o Positivo se dor sobre o abdutor longo e extensor curto do polegar (indica tenossinovite de Quervain) o • Teste de Finkelstein: manter o polegar estável enquanto é realizado o resvio ulnar abrupto do carpo o Também indica a tenossinovite de Quervain Cotovelos ANATOMIA: • Epicôndilos mediais e laterais, olecrano, bursa olecraniana • O mais comum de acontecer são as epicondilites Reumatologia Flavia Kaori 8 NERVO ULNAR (C8-T1): • Túnel cubital o Epicôndilo medial o Ligamento ulnar colateral o Aponeurose das duas cabeças do musculo flexor ulnar do carpo (local mais comum de compressão) • Sulco do nervo ulnar: entre epicôndilo medial e processo olecraneano • Neuropatia ulnar ao nível do cotovelo é a 2 neuropatia mais comum nos mmss o Neuropatia a nível ulnar a nível do cotovelo é a neuropatia mais comum dos mmss, a primeira é o túnel do carpp o Canal de GYON: na região ulnar do punho, ele pode comprimir ou ter lesão – síndrome do canal de gyon INSPECAO: • Pele: coloração, descamação, placas • Nodulações • Edema (recesso infracondilar/posterior – abaixo do côndilo lateral) • Deformidade (cúbito varo, valgo ou recurvatum) PALPAÇÃO: • Epicôndilo lateral: M tendões extensores do punho, sulco do nervo ulnar o Em tenis usam muito essa musculatura • Epicôndilo medial: M flexora do punho o Em golf usam essa musculatura • Olecrano: bursa olecraneana • Nervo ulnar: sulco entre epicôndilo medial e processo olecraneano • Edema: nos sulcos entre epicôndilos e olecranos • Teste de Cozen (epicôndilo lateral): cotovelo em 90 graus em flexão e antebraço pronação. Pcte faz extensão ativa do punho contra resistência do examinador • Teste epicôndilo medial: cotovelo fletido, antebraço supinador e punho em extensão. Flexão ativa do punho contra a resistência • Caso haja dor esses testes são positivos Reumatologia Flavia Kaori 9 Ombros • 3 diartroses: o Glenoumeral o Acromioclavicular o Esternoclavicular • 14 ligamento e 19 musculos o Manguito rotador § Supraespinhal § Infraespinhal § Redondo menor § Subescapular o Bíceps braquial • Sd do impacto: como se fosse uma triagem, antes de afirmamos que a dor é de tendão. É mais geral, antes de especificarmos que é relacionado a lesão de tendões. • Sd do manguito: quando temos a lesão dos tendões do manguito Anatomia • Manguito rotador o Supraespinhal: abdução § Tem a propriedade de levantar mais o úmero o Infraespinhal: rotação lateral (externa) § Mais na região posterior, quando o M contrai ele roda a cabeça do úmero pra fora, junto com o redondo menor o Redondo menor: rotação lateral (externa) o Subescapular: rotação medial (interna) § Pra fazer a rotação interna contraímos o subescapular • Bíceps braquial o Flexão e supinação do antebraço § Na supinação pq como ele ta na tuberosidade do radio, quando ele contrai a gnt faz a supinação o Origem § Cabeca longa: tubérculo supraglenoidal da escápula § Cabeça curta: processo coracoide da escapula o Inserção: tuberosidade do radio • Tendão supraespinhal é o mais lesado • Toda vez que elevamos o membro, os tendões podem ser impactados no acrómio o Tendão subescapular o O acrómio tem alterações no seu tipo o Arco coracoacromial • O ombro glenoumeral tem uma capsula articular que cobre toda a articulação e internamente tem a capsula e o liquido sinovial • Tem acromio, bursa subacromial, musculo supraesnhal, deltoide, úmero Reumatologia Flavia Kaori 10 • Quando a gente faz uma rotação externa a gente tem os músculos infra e redondo menor • Quando fazemos rotação interna estamos testando o tendão do musculo subescapular • Abdução é deltoide e supraespinhal • Adução é o supraescapular e redondo menor INSPEÇÃO: • Pele • Edema • Assimetria, deformidades • Atrofia PALPAÇÃO: • Articulação esternoclavicular • Articulação acromioclavicular • Tubérculo maior do úmero • Tubérculo menor do úmero • Bursa subacromial-subdeltoidea • Cabeca longa e cabeca curta do bíceps • Supraespinhal e infraespinhal • Crepitação MANOBRAS: • Quando vamos triar o paciente com dor no ombro fazemos manobras pra ver se existe o impacto o Principais acometimentos do ombro estão relacionados com os tendões do manguito rotador o Se entre 60 e 120 graus ele tiver dor ele tem o impacto (sinal do arco doloroso) • Sinal do arco doloroso: o Dor entre 60-120º Reumatologia Flavia Kaori 11 • MANOBRAS SD IMPACTO o Teste Neer: estabilizar escapula, flexão passiva e rápida do membro superior no plano da escapula (30º de abdução) em rotação neutra (positivo caso tenha dor) § O tubérculo maior do úmero projeta-se contra a face antero-inferior do acrômio e reproduz o impacto, com dor pela irritação da bolsa serosa e do tendão do supraespinhal o Teste de Hawkins-Kennedy: ombro 90º de flexão, cotovelo 90º de flexão, em rotação neutra é realizada a rotação interna passiva § Positivo: dor no ombro o Teste de Yocum § Pcte coloca a mao sobre o ombro oposto e realiza a elevação do cotovelo contra a resistência do examinador • MANOBRAS MANGUITO o Fazemos quando pensamos que tem lesão dos tendões do manguito o Teste de Jobe § Supraespinhal § Membro superior em flexão a 90º em rotação interna, no plano da escapula (30º de abdução) deve forcar a flexão contra a forca do examinador (examinador empurra pra baixo e o paciente faz forca pra cima) o Teste de Patte § Infraespinhal e redondo menor § Abdução de 90º, cotovelo fletido a 90º, pcte deve forcar a rotação externa contra a forca do examinador o Teste de cancela § Cotovelo fletido a 90º e enconstado no torax, realiza rotação externa contra resistência § Infra e redondo menor Reumatologia Flavia Kaori 12 o Teste de Gerber § Subescapular § Pcte coloca a mao no dorso a nível de L5 e procura afasta-la ativamente contra a forca do examinador • MANOBRAS BICEPS o Teste de speed (palm up test) § Cabeça longa do bíceps § Flexão ativa do ombro com cotovelo em extensão e rotação externa § Positivo se dor no sulco intertubercular o Teste de Yergason § Para avaliar cabeça longa do bíceps § Pcte com cotovelo fletido e junto ao torax, em pronação. Deve realizar a supinação do antebraço contra resistência§ Positivo se dor Coluna • Coluna cervical tem 7 vertebras, torácica 12, e lombar 5 INSPEÇÃO ESTÁTICA: CERVICAL • Avaliação: vista anterior, lateral e posterior • Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose • Pele: manchas, nódulos, tufos pilosos • Referencias anatómicas: o Orelhas o C7 o Trapézio o Ombros PALPAÇÃO CERVICAL: • Apófises espinhosas. (palpação + percussão) • Musculatura paravertebral : pontos dolorosos vs gatilho • Palpação das estruturas do pescoço EXAME NEUROLÓGICO CERVICAL: • Forca o C5: abdução ombro (deltoide). Flexão antebraço (C5 e C6, bíceps) o C6: extensão do punho o C7: extensão do cotovelo (tríceps) o C8: abdução dos dedos (interosseos) Reumatologia Flavia Kaori 13 o T1: abdução 5º dedo • Reflexos o C5: bicciptal o C6: braquiorradial o C7: tricciptal • Sensibilidade: dermátomos • Cervicobraquialgia, vai ter irradiação pra membro superior, vai ter parestesia, dimuicao da sensibilidade do ombro MANOBRAS CERVICAIS: • Manobra de Spurling o Pct sentado, inclinação lateral pro lado doloroso, com discreta extensão do pescoço, aplicamos forca em direção ao occipito. Caso dor irradie com padrao radicular é positivo o Indica irritação de raiz nervosa • Se distração do pescoço alivia a dor: reforca aiada mais a impressão de radiculopatia INSPEÇÃO ESTÁTICA TORÁCICA: • Avaliação: vista anterior, lateral e posterior • Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose. Escápula alada. • Pele: machas e nódulos, tufos pilosos • Referências anatômicas o Musculo peitoral (anterior) o Ombros o Escápulas (posterior Escapula alada INSPEÇÃO DINÂMICA TORÁCICA: • Flexão: até 45° • Extensão: até 45° • Inclinação lateral: até 45° para cada lado • Rotação • Teste da inclinação anterior o Para detectar gibosidade (escoliose) o Visão anterior ou posterior PALPAÇÃO TORÁCICA: • Apófises espinhosas (palpação e percussão) • Musculatura paravertebral: procurar por pontos dolorosos, gatilhos, músculos contraídos o Trapézio o Romboides o Grande dorsal EXAME NEUROLÓGICO TORÁCICO: • Sensibilidade dermátomos o T4: mamilos o T7: apófise xifoide o T10: cicatriz umbilical o T12: virilha • Vai ter sensibilidade do nível do dermátomo pra baixo INSPEÇÃO ESTÁTICA LOMBAR: • Na coluna lombar podemos ter dor a nível do ciático o Ciático corre alem do joelho • Avaliação: vista anterior, lateral e posterior • Avaliar assimetrias: cifose, lordose e escoliose. o Membros inferiores! • Pele: machas e nódulos, tufos pilosos • Referências anatômicas o Cristas ilíacas o Joelhos o Pés INSPEÇÃO DINÂMICA LOMBAR: • Flexão: 40-60° o Durante a flexão, a lordose lombar fisiológica desaparece o Piora a dor de fraturas e da ciatalgia por hérnia de disco Reumatologia Flavia Kaori 14 • Extensão: 20-35° o Piora a dor da espondilólise, espondilolistese, estenose do canal vertebral/medular e artrose facetaria • Inclinação lateral: 15-20° o Piora a dor hérnia de disco • Rotação lateral: 3-18° • Espondilólise: fratura da pars interarticularis • Espondilolistese: deslizamento da vértebra EXAME NEUROLÓGICO LOMBAR: • Quadril o L2-L3: flexão o L3-L5: extensão • Joelho o L3-L4: extensão o L5-S1: flexão • Tornozelo o L4-L5: flexão dorsal (caminhar nos calcanhares) o S1-S2: flexão plantar (caminhar na ponta dos pes) • Extensão do halux o L5 o Lesão de L5 leva ao paciente andar arrastando o pe • Reflexos o L4: patelar o S1: aquileu • Sensibilidade o L4 § Face lateral coxa, medial perna o L5 § Lateral coxa, perna, chega ao dedao do pe (face superior/superior do pe) o S1 § Posterior coxa, perna, chega até o tornozelo MANOBRAS LOMBAR: • Teste de Schober o Avalia a mobilidade da coluna lombar o Paciente em pé, realizar uma marcação na coluna lombar sobre uma linha imaginária entre as espinhas ilíacas póstero-superiores (“covas de Vênus”) o Fazer outra marcação 10cm acima. o O paciente faz a flexão máxima da coluna (sem fletir os joelhos) o Resultado: é a diferença entre a marcação superior e a inferior (em cm) o O teste é anormal se a diferença for menor ou igual a 5cm. • Teste de lasegue o Paciente em decúbito dorsal, examinador realiza elevação passica do membro inferior com o joelho estendido o Positivo quando tem dor Reumatologia Flavia Kaori 15 (reprodução dos sintomas radiculares entre 35-70º ipsilateral) o “Dor quando elas erguem a perna” § Lasegue = eLAS ErGUEm SUGESTAO DE ROTEIRO EF COLUNA: • Paciente sentado o Inspeção estática, palpação e inspeção dinâmica c. cervical. Spurling. o Exame neurológico c. cervical o Exame neurológico c. lombar • Paciente deitado o Lasègue o Reflexo cutâneo-plantar (Sinal de Babinski) o Quadril, joelho... • Paciente em pé o Inspeção estática: avaliar curvaturas (lordose/cifose), simetria MMII o Flexão anterior: avaliar se há escoliose/ sintomas o Flexão anterior: teste de Schober o Extensão, rotação e inclinação toraco-lombar. o Marcha: normal, nos calcanhares, na ponta dos pés Quadril ANATOMIA: • Uma dor no quadril o pcte tem dor inguinal ao movimento o Dor referida na virilha • Se dor referida no grande trocânter o Trocânter seja extra articular o Tendão do glúteo medio o Tendinite ou bursite ou dor ligada aos tendões do glúteo o Dor quando levanta da cadeira, levanta daquele lado, quando senta • Anterior: flexores o Iliopsoas e reto femoral • Posterior: extensores o Glúteo máximo e posterior da coxa • Lateral: abdutores o Glúteo médio e mínimo • Medial: adutores o Adutor longo, curto e magno; pectíneo e grácil • Rotadores externos o Piriforme, Obturador interno, gêmeo sup. e inferior, quadrado femoral • Rotador interno o Obturador externo INSPECAO: • Estática: o Paciente em pé: assimetria, pele • Dinâmica o Marcha o Grupos musculares: flexão, extensão, adução e abdução PALPACAO: • Bursa(s) trocantérica(s) o Complexo de bursas o Palpáveis sobre o grande trocânter femoral o Relação com glúteo máximo, Reumatologia Flavia Kaori 16 médio, vasto lateral, tensor da fáscia lata MANOBRAS: • Teste de Faber (teste de Patrik) o Flexão, abdução e rotação externa do quadril o Examinador aplica forca no joelho fletido e na pelve contralateral o Positivo se dor na virilha do lado movimentado (patologia do quadril) ou se dor na região da sacroilíaca do lado oposto (que não foi movimentado) Joelho ANATOMIA: • Condilo medial, menisco, ligamento colateral medial e lateral, ligamentos cruzados anterior e posterior • Na região medial do joelho – bursite ou tenditinite anserina o Região da pata de ganso: tendões do sartório, gracil e semitendinoso (“sargento”) § Pode ter tendinite e bursite o Inserção: face anteromedial da porção proximal da tíbia • Nas estruturas musculares e tendinosas: patela, tendão do quadríceps e tendão patelar • Trato iliotibial o Banda iliotibial que se comunica com o tensor da fascia lata, glúteo máximo, glúteo médio e vasto lateral o Estabiliza o joelho tanto na extensão (principal) como na flexão o Inserção: tíbia proximal, face lateral • Fossa poplítea o Artérias, veias e nervo fibular o Nessa região NÃO mexemos devido a esses vasos e nervos o Pode apresentar o cisto de Baker § Coleção de liquido sinovial entre cabeca medial do gastrocnémio e o tendão do m semimembranaceo § Comunicação entre a capsula sinovial do joelho e a bursa do gastrocnémio semimembranceo Reumatologia Flavia Kaori 17 INSPEÇÃO ESTÁTICA: • Pele, eritema • Edema • Deformidades o Valgo: desvio no plano coronal onde o vértice se aproxima da linha mediana. o Varo: desvio no plano coronal onde o vértice se afasta da linha mediana. o Antecurvatum: desvio no plano sagital, joelho em flexão discretao Recurvatum: desvio no plano sagital, joelho em hiperextensão PALPAÇÃO: • Eritema, calor • Estruturas o Tendão do quadríceps (Bursa) o Tendão patelar (Bursa) o Patela (mobilidade) o Trato iliotibial (Bursa) o Pata de ganso (Bursa) o Fossa poplítea (medial – cisto de Baker) o Sinal da Tecla § Derrame articular o Sinal da “Onda” (“bulge sign”) § “Empurra” a face medial, de distal para proximal § Depois, “empurra” a face lateral, de proximal para distal § Positivo: se surgir saliência medial semelhante a uma “onda” MANOBRAS LIGAMENTOS: • Teste da gaveta anterior o Testa ligamento cruzado anterior o Paciente em decúbito dorsal, examinador flete o joelho a 80° e senta sobre o pé. o Posiciona ambas as mãos da região posterior do terço superior da tíbia e a traciona para a frente • Teste da gaveta posterior o Lig cruzado posterior o Paciente em decúbito dorsal, examinador flete o joelho a 80° o Posiciona as mãos na região anterior do terço superior da tíbia e a empurra para trás Reumatologia Flavia Kaori 18 • Teste da abdução (stress em valgo) o Ligamento colateral medial o Pcte decúbito dorsal, joelho flexionado em mais ou menos 30º, com uma das mãos vc apoia a região do femur do pcte e com a outra vc promove o estresse em valgo • Teste da adução (stress em varo) o Ligamento colateral lateral o Pcte decúbito dorsal, joelho flexionado em mais ou menos 30º, com uma das mãos vc apoia a região do femur do pcte e com a outra vc promove o estresse em varo • Teste de appley o Avaliamos o menisco (lesão meniscal) o Deixamos pcte em decúbito ventral, flexionamos o joelho dele a 90º e aplicamos forca para baixo com rotação interna ou externa § Rotaco externa: menisco lateral § Rotação interna: menisco medial Tornozelos e pes ANATOMIA: • Fáscia plantar e tendão de aquiles • Bursa retrocaltanea (externa) o Tem tb bursas internaas • Tem tendão nas faces medial e lateral Reumatologia Flavia Kaori 19 INSPEÇÃO: • Pele • Veias varicozas • Eritema • Edema: maléolos • Deformidades o Pé plano/cavum o Pé valgo/varo o Hálux valgo PALPAÇÃO: • Calor • Eritema • Tornozelo o Dorsoflexao e flexão plantar – tibio talar o Inversão e eversão – articulação subtalar o Tendão aquileu • Pe o Metatarso falangiana, interfalangiana o Squeeze test metatarsos o Fáscia plantar o Artrite reumatoide, espondiloartrite, gota – acometem o pe Resumindo EM PE: • Coluna torácica, lombar e MMII: inspeção estática e dinâmica. • Coluna lombar: Schober. • Joelhos: inspeção • Pés: inspeção • Marcha SENTADO: • Ve pressão • Mãos: “squeeze” • Punhos: Tinel punho, Phalen, Finkelstein • Cotovelos: epicondilite lateral (Cozen) e medial • Ombros o Arco doloroso, Jobe, Patte, Gerber, Speed, Yergason. o Impacto: Neer, Hawkins, Yocum. • Coluna cervical: “spurling”. Neuro (força e reflexo): cervical + lombar DEITADO: • Coluna lombar: Lasègue • Quadril: bursa, FABERE • Joelho: tecla, onda, gaveta, estresse varo/valgo, Appley • Tornozelo e pé: Aquileu, fáscia e “squeeze” • Forca reflexo e sensibilidade – vejo se há necessidade de avaliar • Focar na reclamação do paciente, dor no ombro, avalio o ombro principalmente.
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