Buscar

AUTISMO PRONTO (2)

Prévia do material em texto

· De acordo com associação Americana de autismo- ASA, o autismo é uma deficiência no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. Não se conhece as causas do autismo, embora estudos indicam que essa desordem pode ser em parte genética, ainda não foi descoberto os fatores causadores desse distúrbio.
 Os sintomas do autista, geralmente persistem ao longo da vida e são verificados através de muita observação, tais como:
A interação social: que é muito prejudicada não necessariamente porque estão desinteressados, mas porque não sabem interagir e manter vínculos, são resistentes a mudanças de rotina.
 Acentuada hiperatividade física: a presença desse traço, ou seja, da inquietude excessiva de uma criança que conviva com autismo, faz com que haja grandes prejuízos no processo de observação e avaliação da criança com um possível autismo. Isso acontece porque a criança inquieta e agitada passa a ter muito menos capacidade de interação social, capacidade de contato visual, entre outros. Muitas vezes, o pequeno não fica mais comportado nem mesmo para fazer determinadas atividades específicas, em que os especialistas costumam acompanhar para detectar se a criança tem o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou TEA. É importante salientar que a hiperatividade atrasa o diagnóstico de autismo.
 Preferências por brincadeiras relacionadas a enfileirar ou empilhar coisas: o nível e modelo do brincar de uma criança autista pode ser diferente do que é esperado para um desenvolvimento neurotípico. As crianças podem preferir (e em muitos casos preferem) utilizar os brinquedos empilhando, enfileirando, separando-os por cor, tamanhos, construindo torres e derrubando-os, repetindo esse comportamento várias vezes, sem procurar outras pessoas para participar da sua brincadeira. 
Prejuízos na comunicação: Muitas vezes, as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não sabem como usar a linguagem da mesma forma que as crianças neurotípicas. Ainda que muitas sejam capazes de usar palavras e estratégias verbais para se comunicar e interagir, podem também usar a linguagem de uma maneira singular.
Por exemplo, a ecolalia — imitação e repetição de palavras ou frases — é comum em crianças com TEA. Além disso, elas podem usar palavras inventadas (neologismos); falar a mesma palavra repetidamente; confundir pronomes e se referirem a si mesmos em terceira pessoa. Pode ocorrer atraso ou até mesmo ausência de linguagem.
Às vezes torna-se agressivo, destrói objetos, ataca e fere pessoas aparentemente sem motivo: Irritação, gritos, birras intensas e agressividade. Quem convive de perto com alguém que faça parte do TEA, sabe que esse que isso é bastante comum no comportamento autista. Essas crises, muitas vezes, chegam a tal ponto que a agressividade é voltada para si mesmo, ou seja, a própria criança vive os prejuízos da violência. A agressividade pode começar quando a criança sente tantas coisas e tudo que ela consegue transmitir em gestos ou palavras lhe parece insuficiente. Assim também são as questões da sensibilidade, muitas vezes afetada pelas mudanças no ambiente que, para uma pessoa neurotípica, podem passar despercebidas. ¹
 Existem outras diversas características, para um diagnóstico preciso, de TEA.

Continue navegando