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As mudanças que ocorreram no mundo nas últimas décadas impactaram também no mercado de trabalho onde ouve grandes transformações, com o avanço da tecnologia e a mudança nos meios de produção trouxe consigo um impacto gigantesco com uma diminuição de postos de trabalho e consequente aumento do número de pessoas desempregadas e também mudanças nas relações empregado-empregador. Além da perda de postos, o aumento do ritmo de trabalho e a grande cobrança por uma maior produção, levou muitos trabalhadores a adoecerem, além disso a diminuição de direitos, o enfraquecimento dos sindicatos e das relações do trabalhador com a empresa, como exemplo podemos destacar o aumento de postos de trabalho de terceirizados, mostra como houve muito mais uma valorização do capital, enquanto os trabalhadores foram colocados em segundo plano. Na obra de Antunes vimos que o autor destacou pontos como a introdução da automação, da robótica, favoreceu o trabalho abstrato, mais intelectualizado, que contribuiu para uma maior produção visto que uma só máquina é capaz de realizar o trabalho de várias pessoas além de manter um padrão e uma qualidade superior mas acabou enfraquecendo a classe trabalhadora menos qualificada gerando um desemprego estrutural globalizado, redução dos empregos tradicionais, expansão do setor de serviços, etc., tornando o ambiente de trabalho complexo e fragmentado, outro ponto que pode ser colocado é a supressão do trabalhador que gera riqueza para o capital que se torna cada vez mais rico e em contrapartida recebe um salário que muitas vezes não supre suas necessidades básicas o que acaba desmotivando ainda mais os trabalhadores. Para o autor o trabalho é uma necessidade natural, um intercâmbio homem/natureza e não pode ser tão somente uma mera venda da força de trabalho ao capital , por isso a importância das lutas das classes trabalhadoras para dar sentido à emancipação do trabalho perante a ameaça ao capitalismo pelo próprio capital considerando as desigualdades sociais, o resultado do trabalho é um produto alheio ao trabalhador que o produz, é a alienação do ser social e a perda de identidade própria e do sentido da vida podemos definir que essas mudança levaram ao fim da classe que trabalha para viver e o surgimento da classe que só vive para trabalhar.
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