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CFCDEAAZ.COM|ESCOLACONTABIL.COM 
 
 
 1 
 
SUMÁRIO 
 
1 Ativo Imobilizado ............................................................................................................................ 2 
2 Ativo Não Circulante Imobilizado ................................................................................................... 2 
2.1 Conceito De Imobilizado Segundo A Lei 6.404/76 E CPC 27 ............................................................... 2 
3 Custo De Um Ativo Imobilizado ...................................................................................................... 4 
3.1 Reconhecimento Inicial ....................................................................................................................... 4 
3.2 Mensuração Subsequente ................................................................................................................... 7 
3.3 Gastos De Capital X Gastos Do Período .............................................................................................. 8 
4 Ativo Construído Pela Empresa .................................................................................................... 10 
5 Ativo Qualificável .......................................................................................................................... 11 
5.1 Contabilização Da Capitalização Dos Custos Dos Empréstimos ........................................................ 12 
6 Critério De Avaliação Do Ativo Imobilizado .................................................................................. 13 
6.1 Depreciação ....................................................................................................................................... 13 
6.1.1 Encargos de Depreciação X Depreciação Acumulada ............................................................... 13 
6.2 Início Da Depreciação ........................................................................................................................ 14 
6.3 Métodos de Depreciação. ................................................................................................................. 14 
6.3.1 Método da linha reta ou linear ou método das quotas constantes .......................................... 14 
6.3.2 Método Da Soma Dos Dígitos Ou Método De Cole Ou Método Das Quotas Decrescentes ..... 18 
6.3.3 Método De Unidades Produzidas .............................................................................................. 20 
6.3.4 Método Das Horas De Trabalho ................................................................................................ 20 
7 Estimativa Contábil Versus Critério Fiscal .................................................................................... 21 
8 Depreciação Acelerada ................................................................................................................. 22 
9 Depreciação No Pronunciamento CPC 27 – Ativo Imobilizado .................................................... 22 
10 Alteração Da Vida Útil E Valor Residual Do Imobilizado ........................................................... 23 
11 Valor Residual > Valor Contábil ................................................................................................ 24 
12 Amortização .............................................................................................................................. 27 
13 Exaustão .................................................................................................................................... 28 
13.1 Exaustão De Bens Aplicados Na Exploração De Recursos Minerais E Florestais ............................... 29 
14 Resumo Dos Pontos Comentados Nesta Aula .......................................................................... 30 
15 Outras Questões Comentadas .................................................................................................. 32 
16 Questões Comentadas Nesta Aula ........................................................................................... 43 
17 Gabarito Das Questões Comentadas Nesta Aula ..................................................................... 53 
 
 
CFCDEAAZ.COM|ESCOLACONTABIL.COM 
 
 
 2 
1 Ativo Imobilizado 
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? 
Sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso CFC De A a Z para o Exame de Suficiência. 
Na aula de hoje falaremos sobre o ativo imobilizado. O assunto é essencial e tem grandes chances 
de ser cobrado nos próximos Exames. Historicamente, sempre temos uma questão sobre esse 
tema. 
Novamente, a leitura desta aula é indispensável. 
Um abraço. 
Prof. Gabriel Rabelo. 
@contabilidadefacilitada 
 
2 Ativo Não Circulante Imobilizado 
O ativo imobilizado tem definição básica em dois diplomas. O primeiro e principal é a lei 6.404/76. 
O segundo é o CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
2.1 Conceito De Imobilizado Segundo A Lei 6.404/76 E CPC 27 
Segundo a Lei 6.404/76: 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Segundo o CPC 27: 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou 
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
 
CFCDEAAZ.COM|ESCOLACONTABIL.COM 
 
 
 3 
 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
Assim, classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas 
e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível. 
A regra é a classificação de bens de propriedade da companhia. Bens locados não satisfazem, em 
regra, o critério para serem classificados como ativo. 
 
Sobre o trecho “inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, 
riscos e controle desses bens(...)” 
Trata-se esta última parte de bens que não são de propriedade da empresa juridicamente, como os 
bens objetos de arrendamento. 
Com as alterações do CPC 06, tanto o arrendamento operacional como o financeiro passam a ficar 
contabilizados no ativo do arrendatário pelo valor presente. Essa mudança se tornou válida a partir 
de 2019. A exceção se faz para arrendamento de curto prazo e pequeno valor. Esses podem 
continuar sendo contabilizados como despesa. 
 
Ativo Imobilizado
Mantido para uso na 
produção ou fornecimento
Mercadorias
Prestação de serviços
Mantido para aluguel a 
outros (quando aluguel não 
é o fim) 
Mantido para fins 
administrativos
Espera-se utilizar por mais 
de 1 período
Item tangível
Regra 
Classificação dos bens de propriedade 
da companhia
CFCDEAAZ.COM|ESCOLACONTABIL.COM 
 
 
 4 
3 Custo De Um Ativo Imobilizado 
3.1 Reconhecimento Inicial 
Conforme a lei 6404/76: 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os 
seguintes critérios: 
 
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido 
do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; 
Portanto, o imobilizado é avaliado inicialmente ao custo! 
 
 
 
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu 
custo, o qual inclui todos os custos necessários para colocá-lo em 
condições de uso. 
Conforme o Pronunciamento CPC 27 – Ativo Imobilizado: 
16. O custo de um item do ativoimobilizado compreende: 
 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 
entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
 
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 
33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item 
do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca 
CFCDEAAZ.COM|ESCOLACONTABIL.COM 
 
 
 5 
o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o 
equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
 
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
Custo do ativo imobilizado (CPC 27) 
Inclui Não inclui 
Preço de aquisição + Imposto Importação 
+ Impostos não recuperáveis 
Descontos comerciais e abatimentos 
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação 
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor 
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais 
Testes Custos de treinamento 
Honorários profissionais 
(engenheiros, arquitetos, por exemplo) 
Transferência posterior (novo local) 
Custos de desmontagem 
(futuro, traz a valor presente) 
Custos administrativos 
Custo de remoção (futuro, traz a valor presente) Outros custos indiretos 
Outros custos diretamente atribuíveis Remoção, desmontagem de máquinas antigas 
 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado 
cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. 
1. (CONSULPLAN /Exame de Suficiência/2018.1) 
Uma empresa agroindustrial que tem o real como moeda funcional importou uma colheitadeira no 
valor de US$ 10.000,00 (dez mil dólares). Por ocasião do desembaraço aduaneiro, efetuado no dia 
30 de abril, foram pagos tributos não recuperáveis no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais). A 
colheitadeira foi usada ao longo do mês de maio. O pagamento foi acordado para ser efetuado em 
30 de junho, ao final da colheita da safra. As cotações hipotéticas do dólar no período são: 
 
Tendo em vista as informações apresentadas anteriormente bem como o disposto nas Normas 
Brasileiras de Contabilidade sobre conversão de demonstrações contábeis e ativo imobilizado, é 
correto afirmar que deverá ser registrado o valor desta colheitadeira em 30 de abril: 
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 6 
A) R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais). 
B) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). 
C) R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais). 
D) R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). 
Comentários: 
O equipamento deve ser convertido na data em que ficou disponível para uso, nas condições 
desejadas pela administração. 
Como a questão já solicita o valor em 30 de abril, vamos calcular o valor da colheitadeira para essa 
data. 
US$ 10.000 x R$ 3,30 = R$ 33.000 
Vamos agora somar o valor do desembaraço aduaneiro: R$ 33.000 + R$ 2.000 = R$ 35.000 
Valor da máquina em 30 de abril = R$ 35.000 letra B 
Gabarito → B 
 
2. (FBC/Exame de Suficiência/2015/1) 
De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, assinale a opção que apresenta os custos 
diretamente atribuíveis a um ativo imobilizado. 
a) Custos administrativos e custos de abertura de nova instalação. 
b) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes. 
c) Custos de instalação e montagem e custos de preparação do local. 
d) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço. 
Comentários: 
Segundo o item 19 do CPC 27. 
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
Os custos que a empresa tem para instalar e montar, além de preparar o local são diretamente 
atribuíveis e por isso são somadas ao ativo imobilizado. 
Gabarito → C. 
 
3. (FBC/Exame de Suficiência/2012/1) 
Não integram o custo de aquisição dos bens do Ativo Imobilizado: 
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 7 
a) Os custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente e os custos com 
honorários profissionais. 
b) Os custos de abertura de novas instalações, os custos incorridos na introdução de novo produto 
ou serviço e os custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de 
clientes. 
c) Os custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de 
item do ativo imobilizado e os custos de preparação do local. 
d) Os custos de frete e de manuseio e os custos necessários para instalação e montagem. 
Comentários: 
Vamos lá! Respondendo: 
a) Os custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente e os custos com 
honorários profissionais. 
Entram no custo do imobilizado. 
b) Os custos de abertura de novas instalações, os custos incorridos na introdução de novo 
produto ou serviço e os custos da transferência das atividades para novo local ou para nova 
categoria de clientes. 
Errado. Uma vez que o ativo esteja no local e condições pretendidas, novos gastos são considerados 
como despesas. 
c) Os custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição 
de item do ativo imobilizado e os custos de preparação do local. 
Correto. Salário de empregados que estejam diretamente ligados à construção do ativo e custos 
com preparação do local são atribuíveis e devem ser somados ao custo. 
d) Os custos de frete e de manuseio e os custos necessários para instalação e montagem. 
Correto também. Frete, manuseio e os custos para instalar e montar são somados no custo do 
ativo. 
Gabarito → B. 
3.2 Mensuração Subsequente 
Assim como os outros ativos, o ativo imobilizado pode mudar de valor. Ele pode se desgastar, pode 
sofrer perda no seu valor de mercado ou perder também o valor que se espera em relação à 
capacidade de gerar produtos. 
Depois de integrado, ele fica sujeito à depreciação, amortização e exaustão e ao 
teste de recuperabilidade. 
A previsão para estes institutos encontra-se na Lei 6.404 do seguinte modo: 
Art. 183. § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
 
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 8 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perdade utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros 
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de 
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração. 
 
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a 
recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de 
que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de 
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou 
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para 
recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007) 
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil 
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
3.3 Gastos De Capital X Gastos Do Período 
Conforme o livro “Contabilidade Societária”, da equipe de professores da USP, os gastos 
subsequentes podem ser de duas espécies: 
Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados 
ao valor do ativo imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento de um ativo. 
Exemplo: custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem, etc. 
Avaliação do Imobilizado 
Custo - Depreciação/Amortização/Exaustão – Redução Valor Recuperável 
Diminuição Perda do valor aplicado: 
Depreciação 
Por desgaste 
Por uso 
Por ação da natureza 
Por obsolescência 
Amortização 
Por aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial com 
existência ou exercício de duração limitada 
Por aquisição de direitos cujo objeto sejam bens de utilização por prazo 
legal ou contratualmente limitado 
Exaustão Recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração. 
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 9 
Gastos do período (despesas): são os que devem ser agregados às contas de despesas do período, 
pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em condições de 
operar, não lhe aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o potencial de gerar 
benefícios econômicos futuros para a entidade. Logo, não podem ser reconhecidos como ativo, mas 
sim como despesa. Exemplo: manutenção e reparos, etc. 
Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para despesa) e as 
paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é contabilizado 
no custo do ativo, e passa a ser depreciado). 
 
A prática anterior era a de provisionar o valor da parada programada. Mas este procedimento foi 
alterado, pois não há base para o reconhecimento de um passivo neste caso. Não há obrigação 
presente. 
O método atual é de dar baixa no valor contábil do item substituído e capitalizar (contabilizar como 
ativo) o novo item. 
Segundo o CPC 27: 
12. Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, a entidade não 
reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da 
manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos 
no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são 
principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem 
incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes 
descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
 
13. Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição 
em intervalos regulares. Por exemplo, um forno pode requerer novo 
revestimento após um número específico de horas de uso; ou o interior dos 
aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir substituição 
diversas vezes durante a vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também 
podem ser adquiridos para efetuar substituição recorrente menos frequente, 
tal como a substituição das paredes interiores de edifício, ou para efetuar 
substituição não recorrente. Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, 
a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo 
da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de 
reconhecimento forem atendidos. O valor contábil das peças que são 
substituídas é baixado de acordo com as disposições de baixa deste 
Pronunciamento (ver itens 67 a 72). 
 
14. Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por 
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções 
Manutenção 
periódica
Gastos do período
Só beneficiam um 
exercício social
Despesa na DRE
Paradas 
programadas
Gastos de capital
Beneficiam mais de 
um exercício social
Ativo Imobilizado
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 10 
importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item 
serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o 
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como 
uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer 
valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças 
físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção 
anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido ou 
construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante 
pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção 
existente, quando o item foi adquirido ou construído. 
4 Ativo Construído Pela Empresa 
O custo de ativo construído pela própria empresa determina-se utilizando os mesmos princípios 
de ativo adquirido. Se a entidade produz ativos idênticos para venda no curso normal de suas 
operações, o custo do ativo é geralmente o mesmo que o custo de construir o ativo para venda. Por 
isso, quaisquer lucros gerados internamente, são eliminados para determinar tais custos. 
Basicamente, se a empresa produz ativos para vender, mas resolve utilizar um ou alguns como 
imobilizado, a mensuração deve ser feita pelos mesmos princípios do ativo adquirido, isto é, você 
irá capitalizar a mão de obra, gastos com seguro, materiais, honorários de engenheiros, entre 
outros. 
Se o ativo construído pela empresa custou R$ 300.000,00, e é vendido por R$ 500.000,00, ele ficará 
contabilizado por R$ 300.000,00, pois não devemos reconhecer lucros gerados internamente. 
De forma semelhante, o custo de valores anormais de materiais, de mão-de-obra ou de outros 
recursos desperdiçados incorridos na construção de um ativo não é incluído no custo do ativo. 
4. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1) 
Uma Sociedade Empresária que atua no ramo de construção civil está construindo um prédio onde 
será instalada uma de suas filiais. 
Para essa construção, a Sociedade Empresária está utilizando materiais provenientes de seu 
estoque, bem como usando a mão de obra de seus empregados. 
Considerando-se o estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade, os gastos com a 
construção do referido prédio deverão ser reconhecidos em uma conta de: 
a) Estoque. b) Imobilizado. c) Intangível. d) Investimentos. 
Comentários: 
Como explicamos, o prédio onde será instalada uma das filiais da empresa será classificado como 
Ativo Imobilizado e os gastos com a construção do referido prédio deverão ser reconhecidos no seu 
custo, isto é, no Imobilizado. 
Gabarito →B. 
 
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 11 
5 Ativo Qualificável 
O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos estabelece critérios para o 
reconhecimento dos juros como componente do valor contábil de um item do ativo imobilizado 
construídopela própria empresa. 
Os juros de empréstimos contratados para a construção ou aquisição de ativo qualificável (ativo 
que demanda um tempo substancial para ficar pronto para o seu uso ou venda pretendidos) devem 
ser capitalizados, ou seja, são contabilizados como custo do ativo qualificado. 
Um ativo qualificável (tradução de “qualifying assets”) é um ativo que, 
necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto 
para seu uso ou venda pretendidos. 
Os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo 
qualificável devem ser capitalizados, ou seja, contabilizados como custo do estoque. 
Os outros custos de empréstimos (que não são para ativos qualificáveis) devem ser reconhecidos 
como despesas no período em que incorrerem. 
Custos de empréstimos - hoje: 
Ativos qualificáveis - Parte do custo dos ativos 
Outros custos de empréstimos - Despesa na DRE 
 
Ativo qualificável demora um tempo substancial para ficar pronto. E qual seria esse “tempo 
substancial”? Um ano? Seis meses? 
Não há uma definição ou determinação sobre esse prazo. A empresa deve usar o seu melhor 
julgamento técnico, para enquadrar um ativo como qualificável ou não. As normas falam sempre 
em “tempo substancial”, mas não definem quanto é esse tempo. Assim, eventuais questões sobre 
esse assunto devem mencionar que a construção do ativo demorou um “tempo substancial” ou 
algum sinônimo (“demorou muito tempo”, “demorou um tempo excessivamente longo”, e por aí 
vai.) 
Estudamos a inclusão dos juros no ativo. Agora vejamos a exclusão dos juros. 
Conforme o Pronunciamento CPC 27 – Imobilizado: 
23. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista 
na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos 
normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos 
pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período 
(...), a menos que seja passível de capitalização de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. (g.n.) 
Vamos supor que uma empresa possa comprar um ativo à vista, por 100.000,00, ou a prazo, por 
110.000,00. Nesse caso, o total a prazo excede o preço à vista, e tal diferença deve ser reconhecida 
(contabilizada) como despesa com juros. 
Digamos que o prazo seja de um mês. A contabilização seria a seguinte: 
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 12 
Compra à vista: 
D – Imobilizado (ativo) 100.000 
C – Caixa/bancos (ativo) 100.000 
100.000,00 100.000,00 
Imobilizado Caixa
 
Na compra a prazo: 
Ao invés de contabilizar o ativo pelo valor total, como é o procedimento normal, o correto é o 
seguinte: 
D – Imobilizado (Ativo) 100.000 
D – Juros a apropriar (ret. Passivo) 10.000 
C – Fornecedores (Passivo) 110.000 
100.000,00 10.000,00 110.000,00 
Imobilizado (A) Juros a apropriar (Ret. P) Fornecedores (P)
 
Passado um mês, teríamos: 
D – Despesa financeira (resultado) 10.000 
D – Fornecedores (Passivo) 110.000 
C - Juros a apropriar (ret. Passivo) 10.000 
C – Caixa/bancos (ativo) 110.000 
100.000,00 10.000,00 10.000,00 110.000,00 110.000,00 
10.000,00 110.000,00 
Imobilizado (A) Juros a apropriar (Ret. P) Fornecedores (P)
Despesa finan. Caixa
 
Resumindo: 
1 – Na construção de ativo qualificado devemos incluir os encargos financeiros no custo do Ativo. 
2 – Na compra a prazo de ativos, devemos excluir os encargos financeiros, os quais serão 
apropriados como Despesa Financeira por competência. 
5.1 Contabilização Da Capitalização Dos Custos Dos Empréstimos 
Normalmente, a contabilização dos custos de empréstimos (no caso de ativos não qualificáveis) é 
feita a débito de despesa financeira e crédito do passivo: 
D – Despesa financeira (resultado) 
C – Empréstimos a pagar (Passivo) 
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 13 
XX,XX XX,XX
Desp. Finan. (Resul) Emp. a pagar
 
Observação: a contabilização acima refere-se à situação em que o custo do empréstimo é tratado 
como despesa financeira. Ou seja, quando não estamos diante de um ativo qualificável. 
No caso dos ativos qualificáveis, para capitalizar os custos dos empréstimos, debitamos o Ativo 
que está sendo adquirido ou construído: 
D – Ativo qualificado em construção 
C – Empréstimo a pagar (passivo) 
XX,XX XX,XX
Ativo qual. em constru. Emp. a pagar
 
Pelo término da construção do ativo: 
D – Ativo (Estoque ou imobilizado ou intangível, etc,) 
C – Ativo qualificado em construção. 
Normalmente, durante a construção, é usada uma conta transitória, denominada “Ativo em 
Construção”, que recebe todos os valores que compõe o custo do ativo. 
Depois de concluído, a conta transitória é zerada e seu saldo transferido para ativo imobilizado, ou 
ativo intangível, enfim, para a conta definitiva. 
6 Critério De Avaliação Do Ativo Imobilizado 
Dissemos que o ativo imobilizado é classificado pelo custo de aquisição, subtraído da depreciação, 
amortização, exaustão, e/ou, ainda, ajuste por redução ao valor recuperável. 
Ativo Imobilizado 
Custo de aquisição 
(-) Depreciação, amortização, exaustão 
(-) Ajuste ao valor recuperável 
Valor contábil líquido 
6.1 Depreciação 
6.1.1 Encargos de Depreciação X Depreciação Acumulada 
Pessoal, é muito importante que tenhamos em mente a diferença entre encargos de depreciação e 
depreciação acumulada. 
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 14 
 
Por exemplo, móvel adquirido em 01.01.X1, por R$ 1.000,00 que deprecia 10% ao ano, sem valor 
residual. 
Qual o encargo de depreciação e qual a depreciação acumulada no encerramento do exercício em 
31.12.X2? 
Bom, nesta hipótese, a depreciação anual é de R$ 100,00 (10% de 1.000,00). 
O encargo de depreciação representa a conta do exercício, refere-se à depreciação deste período, 
conta esta que é zerada no encerramento do exercício social. Portanto, no exercício de X2 será R$ 
100,00. É uma conta de despesa, fica no resultado do exercício. 
A depreciação acumulada, por sua vez, é uma conta retificadora do ativo. Como o próprio nome 
sugere, ela computa a soma da depreciação acumulada. Esta conta só é baixada, zerada, com o fim 
da vida útil do bem, e sua baixa ou alienação. 
Então, a depreciação acumulada em 31.12.X2 será 200,00 (100,00 de X1 + 100,00 de X2). 
Agora, vamos falar um pouco sobre os métodos de depreciação. 
6.2 Início Da Depreciação 
A depreciação se inicia quando o ativo está pronto para uso. 
Então, em regra, o mês de aquisição vai entrar no cálculo. Você deve procurar, nas questões, a data 
em que o ativo está pronto para ser utilizado. 
O mais correto tecnicamente é adotar a data em que o ativo está pronto para uso. Por exemplo, se 
estiver pronto no dia 20, deprecia a partir desta data. Todavia, para facilitar os cálculos, em provas, 
pode aparecer da seguinte maneira: 
- Se o imobilizado está pronto para uso até o dia 15: deprecia o mês todo. 
- Se o imobilizado está pronto para uso após o dia 15: deprecia a partir do mês seguinte. 
Como saber? Somente testando os números. 
6.3 Métodos de Depreciação. 
Há vários métodos para se calcular a depreciação. Apresentaremos, a seguir, os principais 
abordados em prova. Os mais usados são: 
6.3.1 Método da linha reta ou linear ou método das quotas constantes 
Disparadamente o método mais cobrado em provas! 
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 15 
Este é o método tradicional e o mais recorrente em provas. Dividimos o valor depreciável pelo 
tempo de vida útil estimada. Se nada disser a questão sobre um método específico, devemos 
utilizar o da linha reta. 
Ex.: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 100.000. 
 Depreciação anual = $ 100.000 / 10 anos = $ 10.000/ano. 
Como calcular a depreciação pelo método da linha reta? 
1) Pegue o valor de aquisição. 
2) Encontre o valor residual. Se não falar nada, é igual a zero. 
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição eo valor residual e encontraremos o chamado valor 
depreciável. 
4) Encontre a vida útil (em meses ou anos, geralmente). 
5) Divida o valor depreciável pela vida útil 
6) Você encontrará o valor da depreciação. 
Atenção! Se a questão der no enunciado uma vida útil e disser o prazo que é aceito pelo fisco, 
utilize o prazo contábil. É este que vale, já que a legislação fiscal, segundo a Lei 6.404/76, não tem o 
condão de alterar os dispositivos da legislação contábil! 
5. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1) 
Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, que ficou disponível para uso, nas condições 
operacionais pretendidas pela administração, em 2.1.2012, pelo valor contábil de R$180.000,00. 
A vida útil do equipamento foi estimada em 10 anos e seu valor residual, em R$18.000,00. 
A depreciação do equipamento é calculada pelo Método Linear e não foram observados indicativos 
de perda durante toda a vida útil do equipamento. 
No dia 31.12.2016, a Sociedade Empresária vendeu esse equipamento por R$90.000,00. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO 
IMOBILIZADO, o valor contábil a ser baixado desse equipamento, em 31.12.2016, é de: 
a) R$72.000,00. 
b) R$90.000,00. 
c) R$99.000,00. 
d) R$162.000,00. 
Comentários: 
Para encontramos o valor contábil a ser baixado, precisamos encontrar a depreciação acumulada 
até o momento da venda do equipamento: 
Valor de Custo R$ 180.000,00 
(-) Valor Residual R$ 18.000,00 
= Valor Depreciável R$ 162.000,00 
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 16 
Vida útil 10 anos 
Depreciação anual R$ 162.000/10 = R$ 16.200,00 
Período de utilização até a venda 5 anos 
Depreciação Acumulada 16.200 x 5 = R$ 81.000,00 
Valor Contábil Líquido 180.000 – 81.000 = R$ 99.000,00 
Gabarito →C 
 
6. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) 
 Uma Sociedade Empresária adota o Método de Depreciação Linear, de acordo com a NBC TG 27 
(R3) – ATIVO IMOBILIZADO. 
As características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir: 
- Valor de compra R$1.600.000,00 
- Vida útil 20 anos 
- Valor residual R$160.000,00 
Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo 
Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para uso são, respectivamente: 
a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00. 
b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00. 
c) R$400.000,00 e R$1.200.0 
d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00. 
Comentários: 
Valor de compra 1.600.000,00 
(-) Valor residual (160.000,00) 
Valor depreciável 1.440.000,00 
Depreciação anual = Valor depreciável/vida útil 
Depreciação anual = 1.440.000,00/20 = 72.000,00/ano. 
Ao final do 5º ano a depreciação acumulada será de: R$ 72.000,00 x 5 = 360.000,00 
No balanço ficará assim: 
Valor de aquisição 1.600.000,00 
(-) Depreciação acumulada (360.000,00) 
Valor contábil 1.240.000,00 
Gabarito → A. 
 
7. (FBC/Exame de Suficiência/2016/1) 
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 17 
 Um hotel adquiriu uma caldeira para o aquecimento da água a ser consumida pelos hóspedes e 
pagou por isso R$10.800,00 à vista. O fornecedor ficou responsável pela entrega do produto. Para a 
instalação da referida caldeira, o hotel pagou mais R$3.600,00. A caldeira tem vida útil estimada em 
10 anos. O valor residual é estimado em R$2.400,00. A caldeira ficou pronta para uso em 1º.8.2015. 
O hotel calcula a depreciação usando o Método Linear. 
Com base nos dados informados, a despesa de depreciação da caldeira, no mês de agosto de 2015, 
é de: 
a) R$70,00. 
b) R$100,00. 
c) R$120,00. 
d) R$140,00. 
Comentários: 
Valor pago R$ 10.800,00 
Custo de instalação e montagem R$ 3.600,00 
Custo do ativo imobilizado R$ 14.400,00 
A depreciação começa a ser contabilizada a partir do momento que a caldeira estiver pronta para 
uso, isto é, 01.08.2015. Portanto, a despesa de depreciação mensal será: 
Valor Contábil R$ 14.400,00 
(-) Valor Residual R$ 2.400 
= Valor Depreciável: R$ 12.000 
Vida útil: 10 anos ou 120 meses. 
Depreciação mensal: 12.000/120 = R$ 100,00. 
Gabarito → B. 
 
8. (FBC/Exame de Suficiência/2015/2) 
Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 30.11.2014, uma máquina por R$39.000,00. Para deixar a 
máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo vendedor, 
sem custo adicional, em 31.12.2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150 meses; e o valor 
residual é de R$6.000,00. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o Método das Quotas 
Constantes. 
Considerando-se os dados informados, o saldo da conta Depreciação Acumulada, em 31.8.2015, é 
de: 
a) R$1.760,00. 
b) R$1.980,00. 
c) R$2.080,00. 
d) R$2.340,00. 
Comentários: 
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 18 
Apesar de a data de aquisição da máquina ter sido em 30.11.2014, a depreciação será contabilizada 
a partir do momento que o imobilizado estiver pronto para uso, isto é, 31.12.2014. 
Agora podemos calcular a depreciação acumulada em 31.08.2015. 
Valor de aquisição 39.000,00 
Vida útil 150 anos 
Valor residual 6.000,00 
Valor depreciável (39.000 – 6.000) 33.000,00 
Depreciação mensal (33.000/150) 220,00 
Portanto, em 31.08.2015, 8 meses após a instalação, depreciação acumulada será de 8 x 220 = 
R$1.760,00. 
Gabarito → A. 
6.3.2 Método Da Soma Dos Dígitos Ou Método De Cole Ou Método Das 
Quotas Decrescentes 
Através deste método, somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada algarismo pela soma. 
Por exemplo: Se temos em nossa empresa uma máquina cuja vida útil é de 5 anos, tomaremos os 
seguintes procedimentos: 
Somamos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. 
Depreciação: 
Ano 1 = 5 / 15; 
Ano 2 = 4/15; 
Ano 3 = 3/15; 
Ano 4 = 2/15 e 
Ano 5 = 1/15. 
Mas por que, professor?! Por que isso? Há uma justificativa técnica para tal método: a de que a 
despesa de depreciação menor nos últimos anos é compensada pelo aumento das despesas de 
manutenção. Ademais, o declínio do valor do ativo é mais acentuado nos primeiros anos. 
Vejam que a despesa de depreciação será decrescente. Começará maior e terminará menor. 
Supondo um bem cujo valor depreciável é R$ 90.000,00. 
Ano 1: 5/15 x 90.000 = 30.000,00 
Ano 2: 4/15 x 90.000 = 24.000,00 
Ano 3: 3/15 x 90.000 = 18.000,00 
Ano 4: 2/15 x 90.000 = 12.000,00 
Ano 5: 1/5 x 90.000 = 6.000,00 
Total da depreciação = 90.000,00 
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 19 
9. (FBC/Exame de Suficiência/2015/1) 
Uma prefeitura adquiriu dez ambulâncias, no valor total de R$660.000,00. Após um estudo, 
decidiu-se por realizar a depreciação utilizando-se o Método da Soma dos Dígitos na forma 
decrescente, pois esse método reflete o padrão em que os benefícios econômicos futuros e o 
potencial de serviços dessas ambulâncias serão consumidos pela prefeitura. 
Informações: 
- As ambulâncias entraram em operação imediatamente à sua chegada, ocorrida no dia 2.1.2014. 
- A vida útil dessas ambulâncias é de 4 (quatro) anos. 
- Foi determinado um valor residual das 10 (dez) ambulâncias, em um total de R$132.000,00. 
Com base nas informações acima, o Valor Líquido Contábil, ao final do terceiro ano, será de: 
a) R$475.200,00. 
b) R$184.800,00. 
c) R$132.000,00. 
d) R$105.600,00. 
Comentários: 
Na questão apresentada, temos as seguintes informações: 
Vida útil 4 anos 
Soma dos dígitos: 4+3+2+1 = 10 
Valor de aquisição 660.000,00 
Valor residual 132.000,00 
Valor depreciável (660.000 – 132.000) 528.000,00 
Portanto, o cálculo da depreciação a cada ano será: 
Ano 1: 4/10 x 528.000 = 211.200,00 
Ano 2: 3/10 x 528.000 = 158.400,00 
Ano 3: 2/10 x 528.000 = 105.600,00 
Total da depreciação acumulada = 475.200,00 
Agora, podemos encontrar o Valor Líquido contábil: 
Valor Líquido Contábil = 660.000 – 475.200 = 184.800 
Gabarito → B 
 
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 20 
6.3.3 Método De Unidades Produzidas 
Por este método, estima-sea quantidade total de unidades que será produzida. A depreciação é 
feita dividindo-se o total efetivamente produzido pela capacidade total de produção. 
Por exemplo, uma máquina custou 100.000 e com capacidade de produção total, ao longo de toda 
a sua vida útil, de 1.000.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 80.000 unidades. 
Portanto, a depreciação em X1 será: 
(80.000 / 1.000.000) = 0,08 ou 8%. 
Valor da depreciação em X1: $100.000 x 8% = $ 8.000,00. 
Por último, resta o método das horas trabalhadas... 
6.3.4 Método Das Horas De Trabalho 
É feito de forma semelhante ao método explicado anteriormente. Inicialmente, estima-se o total 
de horas que determinado ativo vai trabalhar, ao longo de sua vida útil. 
E a depreciação é calculada dividindo-se as horas efetivamente trabalhadas pelo total de horas. 
Ex. Máquina com vida útil de 50.000 horas. Trabalhou 4.500 horas em X1. 
Depreciação anual: 4.500 / 50.000 = 0,09 ou 9%. 
10. (FBC/Exame de Suficiência/2015/1) 
Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$25.000,00, para uso em suas 
atividades. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00. O 
equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equipamento por 5 
anos. O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação adotado. 
A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas. 
O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto. 
O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e produziu 1.800 
unidades. 
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de 2014, 
foi de: 
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes. 
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção. 
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas. 
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos. 
Comentários: 
Vamos calcular... 
Valor de aquisição 25.000 + 1.500 = 26.500 
(-) Valor residual (2.500) 
Valor depreciável 24.000 
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 21 
Método da linha reta: 24.000/5 = 4.800 
Método das horas de produção: 2.600/12.00 x 24.000 = 5.200 
Método das unidades produzidas: 1.800/8.000 x 24.000 = 5.400 
Método da soma dos dígitos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15 
2014 → 5/15 x 24.000 = 8.000 
Gabarito → A 
7 Estimativa Contábil Versus Critério Fiscal 
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível. 
Exemplificando. Se a Empresa ALFA adquire dois veículos idênticos e estima que um terá vida útil 
de 10 anos e o outro terá vida útil de 7 anos, deve depreciá-los conforme esta estimativa. 
Ocorre que a RFB aceita apenas determinados prazos para cálculo da depreciação. As diferenças 
deveriam ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda. Com isso, as empresas passaram a usar o 
critério fiscal. 
Todavia, contabilmente, deve ser usada a melhor estimativa técnica, ainda que diferente do critério 
fiscal. 
Para concursos, devemos usar o que informa a questão. Se não mencionar vida útil, usamos o que o 
fisco determina: 
Caso a questão seja silente! 
Depreciação: Taxas permitidas pelo fisco para efeito de IR: 
Veículos: 5 anos ou 20% ao ano 
Máquinas e equipamentos: 10 anos ou 10% ao ano 
Móveis e utensílios: 10 anos ou 10 % ao ano 
Imóveis: 25 anos ou 4 % ao ano. 
Tratores: 4 anos ou 25%. 
11. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) 
Uma Sociedade Empresária tem por política substituir cada máquina utilizada na produção após 5 
anos de uso. Para uma determinada máquina adquirida em julho de 2016, foram apuradas as 
seguintes informações de vida útil: 
 - Vida útil média informada pelo fabricante: 15 anos 
 - Durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas: 12 anos. 
Existe, na legislação tributária vigente, a possibilidade de se utilizar um período de 3 anos para 
depreciação, independentemente do real tempo de uso da máquina pela Sociedade Empresária. 
Considerando-se os dados informados, e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, a 
vida útil da máquina a ser adotada, para fins de registro contábil da depreciação, será de: 
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 22 
a) três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem 
revisão anual. 
b) cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito 
a revisão anual. 
c) doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas, 
sujeito a revisão anual. 
d) quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão anual. 
Comentários: 
Segundo a NBC TG 27 (R3), o valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma 
sistemática ao longo da sua vida útil estimada, que no caso da questão é de 5 anos. 
De acordo com a mesma norma, o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos 
ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança 
deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas 
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 
Assim, a vida útil da máquina a ser adotada é de cinco anos, por ser o período de tempo durante o 
qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito a revisão anual. 
Vale destacar que algumas questões recentes fornecem o critério fiscal como forma de confundir o 
candidato, pois o critério que deve prevalecer é o critério contábil – melhor estimativa. 
Gabarito → B 
8 Depreciação Acelerada 
Para o caso em que os ativos sejam utilizados em dois ou mais turnos de 8 horas de trabalho, o 
Fisco admite que a depreciação seja acelerada: 
Utilização da depreciação acelerada 
1 turno de 8 horas: fator 1,0 
2 turnos de 8 horas: fator 1,5 
3 turnos de 8 horas: fator 2,0 
9 Depreciação No Pronunciamento CPC 27 – Ativo 
Imobilizado 
Falemos agora sobre as novidades contábeis trazidas com o CPC 27, que trata sobre o ativo 
imobilizado. 
De acordo com o texto do pronunciamento CPC 27: 
43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo 
total do item deve ser depreciado separadamente. 
44. A entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo 
imobilizado aos componentes significativos desse item e os deprecia 
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 23 
separadamente. Por exemplo, pode ser adequado depreciar separadamente a 
estrutura e os motores de aeronave, seja ela de propriedade da entidade ou 
obtida por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro. De forma 
similar, se o arrendador adquire um ativo imobilizado que esteja sujeito a 
arrendamento mercantil operacional, pode ser adequado depreciar 
separadamente os montantes relativos ao custo daquele item que sejam 
atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis ou 
desfavoráveis em relação a condições de mercado. 
 
45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a 
vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o 
método de depreciação de outro componente significativo do mesmo item. 
Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de 
depreciação. 
 
46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um 
item do ativo imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente 
do item. Esse remanescente consiste em componentes de um item que não são 
individualmente significativos. Se a entidade possui expectativas diferentes 
para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para 
depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão 
de consumo e/ou a vida útil desses componentes. 
 
47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um 
item que não tenhamcusto significativo em relação ao custo total do item. 
Normalmente, as diversas partes e itens que compõe um ativo são depreciados conjuntamente. 
Todavia: 
De acordo com o pronunciamento, um item do ativo imobilizado com custo 
significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente. 
Assim, a empresa pode, por exemplo, como disse o próprio CPC, depreciar uma aeronave em 12 
anos e depreciar os motores da aeronave em 5 anos. 
10 Alteração Da Vida Útil E Valor Residual Do 
Imobilizado 
Nos termos do CPC 27: 
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática 
ao longo da sua vida útil estimada. 
 
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final 
de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a 
mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, 
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segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro. 
Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as empresas 
usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam, durante a vida útil do ativo. 
Todavia, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo 
menos ao final de cada ano. Se houver diferença, deve ser realizada e tratada como mudança de 
estimativa contábil, como reza o artigo 51 do CPC 27. 
A vida útil e valor residual agora podem aumentar e diminuir. 
A mudança na depreciação deve ser considerada mudança de estimativa contábil, isto implica 
produzir efeitos prospectivos – no ano corrente e nos anos futuros. Não deve ser feita nenhuma 
alteração nos valores já contabilizados como depreciação. 
Vida útil e Valor residual → Revisados a cada período 
 
11 Valor Residual > Valor Contábil 
Segundo o CPC 27: 
52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o 
seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor 
contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de 
depreciá-lo. 
 
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor 
residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é 
significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável. 
 
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será 
zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor 
contábil. 
Quem quiser entender melhor estes pontos pode assistir a esta revisão de 40 
minutos que fizemos em nosso canal do YouTube. 
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=6sEJj4HoeaY&t=734s 
Vamos lá! Vamos explicar. 
Nós reconhecemos inicialmente o ativo pelo seu valor de aquisição. Correto? Subtraímos o valor 
residual e encontramos o valor depreciável. 
Quando retiramos a depreciação anualmente, encontramos o que chamamos de valor contábil. 
Pode acontecer muitas vezes de o valor justo (valor de mercado) ser superior ao valor contábil. A 
depreciação é reconhecida mesmo se o valor justo exceder o valor contábil. Não há problemas 
nesta hipótese. 
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 25 
 
Por exemplo, você tem um valor contábil de uma edificação de R$ 15.000,00 e seu valor de 
mercado de R$ 25.000,00. Você deve continuar a depreciar normalmente. 
Todavia, como o valor residual pode aumentar, se ele exceder o valor contábil, então devemos 
suspender a depreciação até que essa situação se inverta. O valor da depreciação será zero. 
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será 
zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor 
contábil. 
 
Há que se salientar ainda que se o valor justo for menor do que o valor contábil estamos diante de 
uma hipótese de ajuste ao valor recuperável de ativos. Fica assim: 
Valor justo > Valor contábil 
Deprecia normalmente 
Valor residual > Valor contábil 
Depreciação = Zero 
Valor justo < Valor contábil 
Teste de Recuperabilidade 
 
Falta um último aspecto. 
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor 
residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é 
significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável. 
Em tese, o valor depreciável é encontrado quando pegamos o valor de aquisição e subtraímos o 
valor residual. 
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Todavia, na prática, o valor residual pode ser imaterial, ou seja, irrelevante para o cálculo da 
depreciação. Por exemplo, um veículo geralmente tem valor residual. Contudo, máquinas de 
produção não. A empresa usa e depois desmancha, para não criar ou não fortalecer a concorrência. 
Imagine que determinada empresa tenha máquinas para produzir sabão em pó. No fim da vida útil, 
as máquinas ainda estão em bom estado e ela aliena para um pequeno concorrente no interior. 
Nesta hipótese, você vai vender máquinas para um concorrente? Para que ele possa se fortalecer? 
Não! 
A maioria das empresas não alienam, por isso o valor residual pode ser considerado imaterial. 
 
 
 
12. (FBC/Exame de Suficiência/2014/1) 
De acordo com a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou 
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde 
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. 
II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo. 
III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida 
útil estimada. 
IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, 
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como 
retificação de erro de período anterior. 
A sequência correta é: 
a) F, F, V, V. b) F, V, F, V. c) V, F, V, F. d) V, V, F, F. 
Comentários: 
Analisaremos item a item... 
I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, 
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. 
O item está correto! Mesmo que o valor de mercado do ativo seja maior do que o seu valor 
contábil, a depreciação deve ser reconhecida. Todavia, se em alguma hipótese, o valor residual 
deste ativo superar o seu valor contábil, então a depreciação não será mais reconhecida até que se 
reestabeleça. 
II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo. 
O item está incorreto. Por mais que um ativo seja reparado e tenha manutenção, isso não implica a 
desnecessidade de depreciação. 
III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua 
vida útil estimada. 
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Item correto. A depreciação é apropriada ao longo da vida útil, de forma sistemática. Vejam que 
sistemático não significa necessariamente o mesmo valor, mas sim de modo contínuo, calculado, 
exato, de acordo com a melhor estimativa da vida útil. 
IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, 
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como 
retificação de erro de período anterior. 
 Item incorreto. A vida útil e o valor residual devem ser sim revisados. Todavia, eventual mudança 
deve ser tratada como mudança de estimativa e não como retificação de erro. 
Gabarito → C 
12 Amortização 
Segundo a Lei das S.A.s (Lei 6404/76) 
 § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível 
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedadeindustrial ou comercial e quaisquer outros 
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de 
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
A amortização refere-se geralmente aos itens classificados no Intangível. 
Mas pode ocorrer também com itens do Imobilizado, como no caso de Benfeitoria em Propriedades 
de Terceiros, que pode ser depreciada ou amortizada. 
A amortização baseia-se na vida útil do Intangível. 
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o período de tempo no qual a 
entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades 
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 
Se o item a ser amortizado tiver um valor residual, o mesmo deve ser abatido do valor que será 
amortizado. 
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil 
definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve 
ser amortizado. 
Resumo geral: 
1) Vida útil é: 
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou 
b) o número de unidades de produção. 
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado. 
Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado. 
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3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, 
ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da 
maneira pretendida pela administração. 
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na 
data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. 
5) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser 
utilizado o método linear. 
6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor 
amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também 
conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades 
produzidas. 
7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode também ser incluída 
no custo de outros ativos. 
Exemplo: A empresa KLS adquiriu um ativo intangível, no valor de $ 120.000,00, com valor residual 
de $30.000,00 e vida útil de 5 anos. 
Calcule o valor da amortização mensal. 
Valor amortizável: $ 120.000 - $ 30.000 = $ 90.000 
Prazo: 5 anos = 60 meses 
Amortização mensal: $90.000 / 60 meses = $ 1.500 por mês. 
13 Exaustão 
De acordo com a Lei 6404/76 (Lei das SA): 
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração. 
A exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança (quantidade efetivamente explorada 
no ano) do recurso mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar 
os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de concessão. 
Exemplo: A empresa ABC pagou R$ 10.000.000 por uma mina com possança de 10.000 toneladas. 
No primeiro ano, a empresa extraiu 800 toneladas. 
Calcule a exaustão do primeiro ano. 
800 tons/10.000 tons. = 0,08 ou 8,0% 
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R$ 10.000.000 x 8% = R$ 800.000 
Esse é o cálculo que usualmente vai aparecer na sua prova: a questão dá uma capacidade z e fala 
que no ano x foi extraído y. Você então dividirá y/z e encontrará o percentual exaurido. 
Contabilização: 
D – Custo do minério extraído (Ativo) 800.000 
C – Exaustão acumulada (Ret. Ativo) 800.000 
Atenção! Vejam que, nesta hipótese, não vai direto para o resultado como despesa. Primeiro, 
colocamos em uma conta custo do minério extraído. Essa conta é uma conta de estoque. Você está 
diminuindo da capacidade da mina e colocando em uma conta de estoque! 
13.1 Exaustão De Bens Aplicados Na Exploração De Recursos 
Minerais E Florestais 
A lei 6404/76 menciona que estão sujeitos à exaustão os “recursos minerais e florestais, ou bens 
aplicados nessa exploração”. 
A doutrina, entretanto, considera que os bens tangíveis usados na exploração dos recursos minerais 
e florestais sofrem depreciação, de acordo com o estabelecido no regulamento do Imposto de 
Renda. 
 
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 30 
14 Resumo Dos Pontos Comentados Nesta Aula 
Classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas e 
equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível. 
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os 
custos necessários para colocá-lo em condições de uso. 
Custo do ativo imobilizado (CPC 27) 
Inclui Não inclui 
Preço de aquisição + Imposto Importação 
+ Impostos não recuperáveis 
Descontos comerciais e abatimentos 
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação 
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor 
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais 
Testes Custos de treinamento 
Honorários profissionais 
(engenheiros, arquitetos, por exemplo) 
Transferência posterior (novo local) 
Custos de desmontagem 
(futuro, traz a valor presente) 
Custos administrativos 
Custo de remoção (futuro, traz a valor 
presente) 
Outros custos indiretos 
Outros custos diretamente atribuíveis Remoção, desmontagem de máquinas 
antigas 
 
Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados ao 
valor do ativo imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento de um ativo. 
Exemplo: custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem, etc. 
Gastos do período (despesas): são os que devem ser agregados às contas de despesas do período, 
pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em condições de 
operar, não lhe aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o potencial de gerar 
benefícios econômicos futuros para a entidade. Logo, não podem ser reconhecidos como ativo, mas 
sim como despesa. Exemplo: manutenção e reparos, etc. 
Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para despesa) e as 
paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é contabilizado 
no custo do ativo, e passa a ser depreciado). 
1 – Na construção de ativo qualificado devemos incluir os encargos financeiros no custo do Ativo. 
2 – Na compra a prazo de ativos, devemos excluir os encargos financeiros, os quais serão 
apropriados como Despesa Financeira por competência. 
Método de depreciação da linha reta. 
Este é o método tradicional e o mais recorrente em provas. Dividimos o valor depreciável pelo 
tempo de vida útil estimada. Se nada disser a questão sobre um método específico, devemos 
utilizar o da linha reta. 
Ex: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 100.000. 
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 31 
Depreciação anual = $ 100.000 / 10 anos = $ 10.000/ano. 
Como calcular a depreciação pelo método da linha reta? 
1) Pegue o valor de aquisição. 
2) Encontre o valor residual. Se não falar nada, é igual a zero. 
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual e encontraremos o chamado valor 
depreciável. 
4) Encontre a vida útil (em meses ou anos, geralmente). 
5) Divida o valor depreciávelpela vida útil 
6) Você encontrará o valor da depreciação anual. 
Atenção! Se a questão der no enunciado uma vida útil e disser o prazo que é aceito pelo fisco, 
utilize o prazo contábil. É este que vale, já que a legislação fiscal, segundo a Lei 6.404/76, não tem o 
condão de alterar os dispositivos da legislação contábil! 
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível. 
Caso a questão seja silente! Depreciação: Taxas permitidas pelo fisco para efeito de IR: 
Veículos: 5 anos ou 20% ao ano 
Máquinas e equipamentos: 10 anos ou 10% ao ano 
Móveis e utensílios: 10 anos ou 10 % ao ano 
Imóveis: 25 anos ou 4 % ao ano. 
Utilização da depreciação acelerada 
1 turno de 8 horas: fator 1,0 
2 turnos de 8 horas: fator 1,5 
3 turnos de 8 horas: fator 2,0 
Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as empresas 
usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam, durante a vida útil do ativo. 
Todavia, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo 
menos ao final de cada ano. Se houver diferença, deve ser realizada e tratada como mudança de 
estimativa contábil, como reza o artigo 51 do CPC 27. 
 
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15 Outras Questões Comentadas 
13. (Consulplan/Exame de Suficiência/2018.1) 
Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por R$ 
8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos programas 
necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um antivírus anual. Além 
disso, o computador veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por 
mais um ano, por R$ 100,00. 
A vida útil econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a 
empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da 
empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou 
que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 
2.970. 
Já o valor líquido de venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor 
contábil do computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a 
NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
A) R$ 1.620,00. 
B) R$ 1.800,00. 
C) R$ 2.100,00. 
D) R$ 3.240,00. 
Comentário: 
Vamos apurar o valor contábil do computador: 
Computador 8.000 
Frete 100 
Instalação programas necessários 300 
Total 8.400 
Todos os gastos necessários para deixar o imobilizado nas condições pretendidas pela 
administração integram o valor do bem. 
O antivírus e a garantia estendida não entram, pois não são necessários para o funcionamento do 
computador. Serão contabilizados como despesa. 
A empresa pretende usá-lo por 5 anos e depois doá-lo. 
Depreciação = Valor $8400 / 60 meses = $140 por mês 
O computador foi usado de 02/04/2014 a 31/12/2016, o que corresponde a 33 meses. 
Depreciação acumulada = $140 x 33 meses = $4.620 
Valor contábil em 31/12/2016 = $8.400 - $ 4.620 = $ 3.780. 
A empresa efetua o teste de recuperabilidade para o computador nessa data (31/12/2016). 
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O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Nessa questão, é o 
valor líquido de venda, de $3.240,00. 
Como o valor recuperável é menor que o valor contábil, a empresa reconhece uma perda por 
recuperabilidade e o valor do computador passa para $ 3.240.00. 
Perda de recuperabilidade: $3.780 - $3.240 = $540 
Vida útil restante: 60 meses – 33 meses = 27 meses 
Nova depreciação mensal: $ 3.240 / 27 meses = $120 por mês. 
Agora vamos calcular a depreciação de 2017: 
Depreciação 2017 = $120 x 12 meses = $1.440 
Valor contábil em 31/12/2017 = $3.240 - $1.440 = $ 1800 
Gabarito →B 
 
14. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) 
 Uma Sociedade Empresária vendeu um imóvel de uso, à vista, por R$200.000,00. 
Na data da venda, a composição do valor contábil de R$52.500,00 desse imóvel era a seguinte: 
Custo de aquisição R$ 500.000,00 
Depreciação acumulada R$ 350.000,00 
Perda estimada para redução ao valor recuperável R$ 97.500,00 
Com base nos dados informados, o resultado líquido obtido com a venda do imóvel foi: 
a) ganho de R$102.500,00. 
b) ganho de R$147.500,00. 
c) perda de R$150.000,00. 
d) perda de R$300.000,00. 
Comentários: 
Questão muito tranquila. Para saber o ganho obtido com o imóvel é só subtrair valor de venda – 
valor contábil. 
R$ 200.000,00 – R$ 52.500,00 = R$ 147.500,00 (ganho) 
Gabarito → B. 
 
15. (FBC/Exame de Suficiência/2014/1) 
Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, 
composto pelos seguintes valores: 
Custo de Aquisição R$ 80.000,00 
(-) Depreciação Acumulada R$ 20.000,00 
(-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00 
Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00. 
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 34 
O resultado apurado nesta operação é uma perda de: 
a) R$1.000,00. 
b) R$6.000,00. 
c) R$21.000,00. 
d) R$26.000,00. 
Comentários: 
O valor contábil é a subtração do custo de aquisição, a depreciação já acumulada e a perda 
existente decorrente de redução ao valor recuperável. Portanto: 
Custo de aquisição 80.000,00 
(-) Depreciação acumulada (20.000,00) 
(-) Perda por recuperabilidade (5.000,00) 
Valor contábil 55.000,00 
Como o bem foi vendido por R$ 54.000,00, podemos dizer que houve uma perda de R$ 1.000,00. 
Gabarito → A. 
 
16. (FBC/Exame de Suficiência/2013/2) 
Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina por R$200.000,00 em 1º.4.2011. Foi instalada e 
colocada em condições de funcionamento no dia 1º.7.2011. A vida útil é de 20 anos, não há valor 
residual e a depreciação é calculada pelo método linear. 
Com base nessas informações, em dezembro de 2013, o bem terá sido depreciado em: 
 a) 15%. 
 b) 13,75%. 
 c) 12,5%. 
 d) 10%. 
Comentários: 
A depreciação não começa a ser contabilizada no momento da aquisição da máquina, mas partir do 
momento estiver pronta para uso, isto é, 01.07.2011. 
Portanto, a despesa de depreciação mensal será: 
Valor de aquisição 200.000,00 
Vida útil 20 anos 
Valor residual 0 
Valor depreciável (200.000 – 0) 200.000,00 
Depreciação Anual (200.000/20) 10.000 
Portanto, em 31.12.2013, 2,5 anos após a instalação, depreciação acumulada será de 2,5 x 10.000 = 
R$ 25.000. 
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 35 
Em termos percentuais: 25.000/200.000 = 12,5%. 
Gabarito →C 
 
17. (FBC/Exame de Suficiência/2013/1) 
Uma sociedade empresária adquiriu dois terrenos por R$50.000,00 cada um. Na transação, a 
sociedade emitiu cheque de 20% e aceitou uma duplicata do restante da dívida com vencimento 
para o fim do mês da operação. 
No dia seguinte, a empresa aceitou vender um desses terrenos por R$60.000,00, recebendo apenas 
um cheque de 40% e a promessa de receber o restante em 45 dias. 
Contabilizando-se as operações de aquisição, venda e baixa do imobilizado indicadas, sem levar em 
conta quaisquer implicações de ordem tributária e sem ajustes a valor presente, o ativo da empresa 
aumentará em: 
a) R$10.000,00. 
b) R$40.000,00. 
c) R$90.000,00. 
d) R$110.000,00. 
Comentários: 
Terreno A 50.000,00 
Terreno B 50.000,00 
Na compra: 
D – Terrenos 100.000,00 (Aumenta ativo) 
C – Bancos 20.000,00 (Diminui ativo) 
C – Financiamentos a pagar 80.000,00 (Aumenta passivo) 
Na venda: 
D – Caixa 24.000,00 (Aumenta ativo) 
D – Duplicatas a receber 36.000,00 (Aumenta ativo) 
C – Terrenos 50.000,00 (Diminui ativo) 
C – Outras receitas 10.000,00 (Aumenta resultado) 
Portanto, temos: 100.000 – 20.000 + 24.000 + 36.000 – 50.000 = 90.000,00 (aumentono ativo). 
Gabarito → C. 
 
 
 
 
 
18. (FBC/Exame de Suficiência/2013/1) 
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 36 
Uma sociedade apresentou a composição dos seguintes saldos de um item do Ativo Imobilizado em 
30.11.2012: 
 Veículos R$ 200.000,00 
(−) Depreciação Acumulada (R$15.000,00) 
(−) Perda por Desvalorização (R$30.000,00) 
Saldo em 30.11.2012 R$155.000,00 
No mês de dezembro de 2012, a empresa vendeu este item, a prazo, por R$176.000,00, para 
recebimento em uma única parcela, com vencimento em 15 meses e com juros embutidos na 
transação de 10% no mesmo período. 
 Desconsiderando a incidência de tributo sobre esta transação, o lançamento da venda e baixa do 
item provocará um impacto líquido nas contas de resultado de: 
a) R$5.000,00, positivo. 
b) R$9.000,00, negativo. 
c) R$21.000,00, positivo. 
d) R$25.000,00, negativo. 
Comentários: 
O valor contábil do ativo imobilizado é de R$ 155.000,00. 
O valor a ser recebido lá na frente é de R$ 176.000,00. 
Esse valor está com juros embutido de 10%. 
 Então, temos o seguinte: Valor de Venda + 10% x Valor de Venda = R$ 176.000 
110% Valor de Venda = 176.000 
Valor de Venda = 176.000/110% = 176.000/1,1 = 160.000,00. 
Portanto, esses R$ 160.000,00 representam o valor presente da venda. 
Portanto, são contas de resultado: 
Outras receitas 160.000,00 
Outras despesas 155.000,00 
Resultado 5.000,00 
E o valor dos juros? Os juros serão apropriados no resultado segundo o regime de competência e 
não são considerados como resultado propriamente dito da operação, mas, sim, ganho financeiro. 
Repetindo. O valor dos juros será apropriado segundo o regime de competência, no resultado. 
Gabarito → A. 
 
 
 
19. (FBC/Exame de Suficiência/2013/1) 
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 37 
O Ativo Imobilizado de uma determinada repartição pública estava assim constituído em 
31.12.2011: 
 
No decorrer do ano de 2012, não houve novas aquisições e nem baixas e não foram alterados os 
critérios de vida útil e valor residual. 
Considerando as informações fornecidas, o valor contábil do Ativo Imobilizado apresentado no 
Balanço Patrimonial em 31.12.2012 é de: 
a) R$143.200,00. 
b) R$230.600,00. 
c) R$236.800,00. 
d) R$239.500,00. 
Comentários: 
Vamos fazer o cálculo da depreciação anual: 
 
 
 
Gabarito → C. 
 
 
20. (FBC/Exame de Suficiência/2012/2) 
Itens Custo de 
Aquisição 
Vida útil Valor 
Residual 
Depreciação 
Acumulada 
Veículos R$ 60.000,00 4 anos R$ 12.000,00 R$ 36.000,00 
Máquinas e Equipamentos R$ 150.000,00 10 anos R$ 20.000,00 R$ 39.000,00 
Móveis e Utensílios R$ 20.000,00 10 anos R$ 2.000,00 R$ 5.400,00 
Instalações R$ 150.000,00 15 anos R$ 15.000,00 R$ 27.000,00 
Total R$ 380.000,00 R$ 107.400,00 
 
Depreciação anual VA VR Valor depreciável Vida útil Depreciação anual
Veículos 60.000,00R$ 12.000,00-R$ 48.000,00R$ 4 12.000,00R$ 
Máquinas 150.000,00R$ 20.000,00-R$ 130.000,00R$ 10 13.000,00R$ 
Móveis 20.000,00R$ 2.000,00-R$ 18.000,00R$ 10 1.800,00R$ 
Instalações 150.000,00R$ 15.000,00-R$ 135.000,00R$ 15 9.000,00R$ 
Depreciação Acumulado até 2011 2012 Total
Veículos 36.000,00R$ 12.000,00R$ 48.000,00R$ 
Máquinas 39.000,00R$ 13.000,00R$ 52.000,00R$ 
Móveis 5.400,00R$ 1.800,00R$ 7.200,00R$ 
Instalações 27.000,00R$ 9.000,00R$ 36.000,00R$ 
Valor contábil Valor de aquisição Depreciação acumulada Valor contábil
Veículos 60.000,00R$ 48.000,00R$ 12.000,00R$ 
Máquinas 150.000,00R$ 52.000,00R$ 98.000,00R$ 
Móveis 20.000,00R$ 7.200,00R$ 12.800,00R$ 
Instalações 150.000,00R$ 36.000,00R$ 114.000,00R$ 
236.800,00R$ Total
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 38 
 Uma sociedade empresária adquiriu um veículo em 1º.3.2008 por R$72.000,00, sendo estimado o 
seu valor residual em R$9.000,00 e a vida útil em cinco anos. Diante disso, o setor de Contabilidade 
efetuou, anualmente, todos os registros contábeis relativos às despesas de depreciação, 
elaborando o seguinte quadro demonstrativo da depreciação acumulada do citado bem: 
 
Em 31.12.2011, o veículo foi vendido por R$60.000,00. 
Após o registro da depreciação, o resultado da operação foi de um lucro de: 
a) R$36.300,00. 
b) R$38.400,00. 
c) R$48.900,00. 
d) R$51.000,00. 
Comentários: 
Primeiramente, vamos encontrar o valor contábil: 
Valor de aquisição 72.000,00 
(-) Depreciação acumulada (48.300,00) 
Valor contábil 23.700,00 
Agora, podemos calcular o lucro: 
Venda 60.000,00 
(-) Valor contábil (23.700,00) 
Lucro 36.300,00 
Gabarito → A. 
 
21. (FBC/Exame de Suficiência/2012/2) 
Em relação ao valor depreciável e ao período de depreciação, conforme a NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado, é incorreto afirmar que: 
a) a depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde 
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um 
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo. 
b) a obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou as melhorias na produção, ou 
a mudança na demanda do mercado para o produto ou o serviço derivado do ativo não são 
considerados na determinação de vida útil de um ativo. 
 Período Depreciação Depreciação Acumulada 
1º.3.2008 a 31.12.2008 R$10.500,00 R$10.500,00 
1º.1.2009 a 31.12.2009 R$12.600,00 R$23.100,00 
1º.1.2010 a 31.12.2010 R$12.600,00 R$35.700,00 
1º.1.2011 a 31.12.2011 R$12.600,00 R$48.300,00 
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 39 
c) o desgaste físico normal esperado, que depende de fatores, como o número de turnos durante 
os quais o ativo será usado e o programa de reparos e manutenção, são considerados na 
determinação de vida útil de um ativo. 
d) o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o 
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
Comentários: 
a) a depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, 
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção 
de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo. 
Item correto. Mesmo que o valor de mercado do ativo seja maior do que o seu valor contábil, a 
depreciação deve ser reconhecida. Todavia, se em alguma hipótese, o valor residual deste ativo 
superar o seu valor contábil, então a depreciação não será mais reconhecida até que se 
reestabeleça. 
b) a obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou as melhorias na produção, 
ou a mudança na demanda do mercado para o produto ou o serviço derivado do ativo não são 
considerados na determinação de vida útil de um ativo. 
O item está incorreto. A obsolescência é sim considerada na determinação da vida útil. 
c) o desgaste físico normal esperado, que depende de fatores, como o número de turnos durante 
os quais o ativo será usado e o programa de reparos e manutenção, são considerados na 
determinação de vida útil de um ativo. 
Item correto. O desgaste físico é um fator essencial na determinação da vida útil do ativo. 
d) o valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o 
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
Item correto. O valor residual e a vida útil devem ser revisados anualmente. Se o valor residual for 
superior ou igual ao valor contábil, a despesa de depreciação então será zero para os períodos 
subsequentes. 
Gabarito → B.

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