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Esta obra foi publicada pela primeira vez em 2020 por Cinética: Escola do Movimento. 
Direitos autorais © 2020 por Cinéticaedu. Todos os direitos reservados. 
 
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou distribuída de qualquer forma ou 
por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, ou armazenada em um banco de dados ou sistema de 
recuperação, por meio de cobrança monetária, está é uma obra que deve ser distribuída de forma 
integral e gratuita. 
 
ISBN (Registro Biblioteca Nacional): 978-65-901210-3-5 
 
As informações incluídas neste livro são apenas para fins educacionais. Não se destina ou 
está implícito como substituto do aconselhamento médico profissional. O leitor sempre deve 
consultar seu médico/ nutricionista/ fisioterapeuta / psicólogo/ treinador, para determinar a 
adequação das informações para sua própria situação ou se tiver alguma dúvida sobre uma 
condição médica ou plano de tratamento. 
 
A leitura das informações deste livro não constitui uma relação médico-paciente. 
 
O autor / proprietário não reivindica nenhuma responsabilidade a qualquer pessoa ou 
entidade por qualquer responsabilidade, perda ou dano causado ou supostamente causado direta 
ou indiretamente como resultado do uso, aplicação ou interpretação das informações aqui 
apresentadas. 
 
 
 
RAMIRO MARQUES INCHAUPE 
 
 
 
 
 
MANUAL DA BANDAGEM FUNCIONAL 
 
 
 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
Porto Alegre / RS 
2019 
ISBN: 978-65-901210-3-5 
 
 
Sobre o Autor 
 
 Desde muito jovem se destacou no âmbito esportivo como atleta de Handebol, chegando a 
defender as seleções brasileiras de base sub 16 e sub 17, logo ingressou na faculdade onde cursou 
Fisioterapia e Educação Física com bolsa atleta fazendo a faculdade totalmente gratuita por meio 
do esporte, desde os primeiros semestres conciliou aulas, treinamento e participação em projetos 
de pesquisa e extensão onde encontrou sua paixão a reabilitação e treinamento. Durante a 
graduação participou como estagiário das Olimpíadas Escolares com a delegação do Rio Grande 
do Sul, Jogos Universitários Brasileiros e Projeto Brasil Olímpico 2016. 
 Em meio a todos estes projetos nosso autor realizou o curso de formação de oficiais de 
basquetebol promovido pela Federação Gaúcha de Basquetebol, em pouco menos de um ano foi 
promovido a árbitro nacional da modalidade e convidado a participar do Novo Basquete Brasil – 
NBB sendo o segundo maior campeonato das américas apenas atrás dos EUA, já no ano de 2014 
foi indicado para fazer parte da Federação Internacional de Basketball – FIBA onde conseguiu 
aprovação e o título de árbitro internacional. 
 Inquieto, esta é a palavra para definir nosso autor e atitude acima de tudo, após terminar a 
graduação imediatamente buscou continuar os estudos buscando especialização em treinamento 
neuromuscular e fisioterapia desportiva, mestrado em saúde da criança e do adolescente e 
 
 
doutorado em ciências da reabilitação, novamente junto aos estudos outros projetos estavam por 
vir, a criação do departamento de Aptidão Física Junto a Confederação Brasileira de Basketball – 
CBB e posteriormente foi convidado para realizar o mesmo projeto junto a Federação Internacional 
de Basketball – FIBA (Órgão máximo do esporte mundial), junto a esses novos desafios vieram 
convites para lecionar em cursos de Graduação e Pós-Graduação, participar de grandes eventos 
científicos, coordenar o controle de aptidão física nos Jogos Pan Americanos Lima 2019 e 
Campeonato Mundial de Basquetebol China 2019. 
Junto a todas essas mudanças ele continuou os estudos buscando o doutorado em Ciências 
da Reabilitação e a criação de uma metodologia de reabilitação e treinamento: Cinesioterapia 
Funcional - Reabilitação e Treinamento Funcional, onde já teve artigos e livro publicado sobre o 
tema, nosso autor buscou formação internacional nas áreas da reabilitação e do treinamento físico 
e treinamento funcional, com diversos cursos como: Kettlebell junto a Kettlebell Academics órgão 
máximo mundial, Strongfirt, CORE 360, FIFA, Polar Team Pro Analyses além da formação nos 
métodos de bandagem funcional (MacConnell e Kinesio Taping by Kenzo) além de toda sua 
experiência de quase dez anos trabalhando com essa ferramenta fantástica. 
*** 
 O intuito deste projeto inovador é levar o conhecimento deste conceito e metodologia 
incrível ao maior número de pessoas possíveis, quanto mais pessoas tiverem acesso a informação 
mais trabalharemos, a ideia é passar um pouco do conhecimento teórico e prático e os fundamentos 
e conceitos necessários para o entendimento e aplicação. O livro ilustra e define muito bem todos 
os conceitos, métodos, protocolos e técnicas, mas é fundamental que o profissional leitor realize e 
principalmente pratique todo o conteúdo que aprendeu antes de iniciar com seu paciente ou aluno, 
pois é claro que a prática leva a perfeição. 
sdas 
 
 A 
Conteúdo 
CAPÍTULO 01 ________________________________________________________________________________________ 3 
APRESENTAÇÃO E HISTÓRIA _______________________________________________________________________________ 3 
Metodologia Cinética _________________________________________________________________________ 4 
HISTÓRIA __________________________________________________________________________________ 7 
CAPÍTULO 02 _______________________________________________________________________________________ 13 
CONCEITOS E MÉTODOS _________________________________________________________________________________ 13 
SPIRAL TAPING _____________________________________________________________________________ 14 
MCCONNEL TAPING ___________________________________________________________________________ 16 
WHITE ATHLETIC TAPING _______________________________________________________________________ 19 
KINESIO TAPING _____________________________________________________________________________ 20 
Cinética bandagem funcional __________________________________________________________________ 24 
CAPÍTULO 03 _______________________________________________________________________________________ 30 
ANATOMIA E FISIOLOGIA FUNCIONAL _________________________________________________________________________ 30 
ENTENDENDO NOSSOS SISTEMAS ___________________________________________________________________ 31 
CONHECENDO A PELE _________________________________________________________________________ 33 
DERME __________________________________________________________________________________ 37 
PLASTICIDADE ______________________________________________________________________________ 48 
CAPACIDADE SENSORIAL ________________________________________________________________________ 57 
CAPÍTULO 04 _______________________________________________________________________________________ 68 
ASPÉCTOS BIOMECANICOS _______________________________________________________________________________ 68 
CONHECENDO AS BANDAGENS ____________________________________________________________________ 69 
TERAPÊUTICA ______________________________________________________________________________ 72 
Função muscular __________________________________________________________________________ 75 
articular ________________________________________________________________________________ 79 
linfática ________________________________________________________________________________ 80 
Resumo _________________________________________________________________________________ 87 
CAPÍTULO 05 _______________________________________________________________________________________ 88 
Bandagem funcional _________________________________________________________________________________ 88 
sdas 
 
 B 
Indicações _______________________________________________________________________________ 89 
Contra indicações __________________________________________________________________________ 90 
Tipos de cortes ____________________________________________________________________________91 
Tipos de Aplicações _________________________________________________________________________ 92 
Preparo para aplicação ______________________________________________________________________ 95 
MATERIAIS ________________________________________________________________________________ 98 
REFERÊNCIAS ______________________________________________________________________________________ 102 
 
 
 
 
 
 3 
CAPÍTULO 01 
APRESENTAÇÃO E HISTÓRIA 
A obra em questão é a primeira edição do livro Segredos da 
Bandagem Funcional – Conceitos, Técnicas e Aplicações, sendo fruto do 
sucesso de uma edição piloto que demonstrou grande procura pelos 
profissionais da área da reabilitação e treinamento, deixando muito claro 
a necessidade de fazer uma obra mais completa pra preencher e sanar 
duvidas sobre a bandagem funcional elástica e rígida na reabilitação e no 
treinamento. 
Neste primeiro capítulo vamos abordar um pouco os motivos que nos 
levaram a realizar essa obra e da história e do surgimento dessa nova 
metodologia incrível como ferramenta de trabalho. 
 
 
 
 4 
Metodologia Cinética 
A nossa metodologia de trabalho foi criada e desenvolvida baseada 
nos fundamentos básicos da anatomia, fisiologia e biomecânica, e também 
nos conceitos já existes sobre as bandagens, pelo nosso Expert Ramiro 
Inchauspe, que depois de realizar formações em algumas metodologias já 
conhecidas, cursos e quase 10 anos de experiência no esporte e nos 
maiores eventos esportivos mundiais como Jogos Olímpicos, Pan 
Americanos e Campeonatos Mundiais, sentiu a necessidade de uma 
abordagem diferente e principalmente um consenso sobre a aplicação das 
técnicas de maneira clara e objetiva. 
Após anos de estudos através de congressos, livros, publicações 
cientificas sobre o uso das bandagens funcionais e principalmente a 
pratica diária das bandagens funcionais levou nosso Expert a missão de 
preencher essa lacuna que existe sobre as bandagens funcionais, incluindo 
bandagens rígidas e elásticas, outro fator importante que foi verificado ao 
longo dos 5 anos de docência do nosso expert é a clara duvida ou 
desconhecimento das técnicas por parte de estudantes e profissionais, a 
maioria simplesmente aplica bandagens baseados em imagens ou figuras, 
 
 5 
em nenhum momento buscou alguma certificação em nenhum método ou 
nem sequer cursos de curta duração. 
A bandagem funcional ainda é pouco explorada em toda a sua 
plenitude, conceitos e métodos. Pensando nisso foi colocado ao longo do 
livro muito mais que informações sobre aplicações das bandagens e sim 
informações sobre biomecânica dos movimentos, controle motor e 
plasticidade neural e muscular, complexos sensoriais e a neurofisiologia da 
dor. O mais entendimento de alguns conceitos que vamos abordar na 
presente obra irá possibilitar a escolha da melhor técnica de aplicação com 
a bandagem que mais seja de acordo com o seu tratamento ou 
treinamento e principalmente para os diferentes problemas, lembrando 
que a bandagem é uma ferramenta que pode ser utilizada com auxilio de 
outras técnicas assim o seu sucesso será ainda maior. 
Demonstrar algumas experiências de vida com pacientes e atletas e 
principalmente a resposta de cada um deles com o uso da bandagem foi 
o que me motivou para realizar essa obra. Para conseguir passar para 
todos os leitores que a bandagem funcional é um recurso de baixo custo, 
fácil aplicação e pode auxiliar muito na continuidade dos estímulos que 
buscamos em nosso tratamento, a bandagem pode oferecer estímulos 
 
 6 
constantes e duradouros, dependendo do modo de aplicação e por um 
determinado período de tempo. 
O uso da bandagem funcional pelos diferentes profissionais e cada 
vez maior e a bandagem está cada vez mais em alta no esporte, tendo 
amantes e não amantes da ferramenta, hoje temos além dos profissionais 
da fisioterapia e educação física, dentistas, fonoaudiólogos e terapeutas 
ocupacionais. 
Espero realmente que a criação dessa obra possa auxilia-lo a 
entender melhor os conceitos, métodos e aplicações da bandagem 
funcional nas diferentes patologias ou tratamentos, e principalmente que 
você consiga passar ao paciente mais uma ferramenta que vai ajudar a sua 
recuperação pelo uso da bandagem funcional. 
Ramiro Marques Inchauspe 
 
 
 7 
HISTÓRIA 
A bandagem funcional é muito mais antiga do que podemos 
imaginar, desde os tempos antigos esse instrumento já é utilizado para o 
auxílio de técnicas, Hipócrates por exemplo as utilizava após realizar uma 
manipulação manual para corrigir um pé torto congênito, com o intuito de 
manter o posicionamento do membro e prologar o efeito da manipulação. 
Ambroise Paré também trabalhava com a terapia manual associada as 
bandagens para correções articulares e Nicholas Andry utilizava 
bandagens umedecidas para tratar lesões de ligamentos articulares. 
Talvez o uso de bandagens mais famoso do mundo se fazia no Egito 
antigo para a conservação dos corpos após a morte nos processos de 
mumificação. Já no século XVIII, o dermatologista Paul Gerson, 
desenvolveu as famosas meias elásticas de compressão para comprimir a 
perna no tratamento de úlceras de origem venosa, e que até hoje é muito 
utilizado para tratamentos de controle de edema de membros inferiores. 
As bandagens funcionais podem ser feitas de material elástico ou 
rígido, que utilizam como auxílio externo o corpo humano, as elásticas 
apresentam a capacidade de se estirar e as rígidas que não se alteram, são 
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 8 
feitas a partir de componente químico com aderência e na maioria das 
vezes não causando alergia a quem está utilizando. 
Há muitas marcas de bandagens elásticas em todo o mundo. Na 
década de 1970, surgiu na Ásia uma das primeiras, a Kinesio Taping®, cujo 
fundador foi Kenso Kase. Durante anos, outras foram aparecendo, como, 
por exemplo, Cure Tape® (Espanha), K. Taping® (Alemanha), Sport Tex® 
(Coreia do Sul) e Physio Taping® (China). Elas foram desenvolvidas para 
proporcionar maior liberdade de movimento, uma vez que as primeiras 
bandagens utilizadas para tratamento eram rígidas. Estas ainda são muito 
empregadas e incluem, entre outras, o esparadrapo e a técnica da 
australiana McConnel. 
Visando o tratamento e correções articulares, Jenny Mcconnel 
apresentou em 1984 um conceito de bandagem funcional rígida, e 
publicou seu estudo em 1986, inicialmente usada para corrigir posições 
patelares anormais em atletas com síndrome de dor patelo-femoral. 
Outro modo de aplicação, proposto por Kenzo Kase, em 1986, 
consiste na aplicação de uma fita adesiva de algodão hipoalérgica que 
pode ser deformada até 140% do seu tamanho original, tornando-se 
 
 9 
altamente elástica e resultando em menos esforço de mecanismo, em 
comparação com um tape convencional. 
Considera-se que o Kinesio Taping aumenta a propriocepção, 
fornecendo uma estimulação aferente constante através da pele. De 
acordo com seu criador, o Kinesio Taping proporciona estímulos cutâneos 
que modulam o movimento, facilitam a função muscular normal, corrigem 
os possíveis desalinhamentos articulares aliviando a tensão muscular, 
reduzem a dor, melhoraram a circulação sanguínea e linfática, e auxiliam 
na redução do edema. 
A grande exposição da bandagem funcional se tornou muito fácil a 
adquirir o produto e principalmente informações de diferentes veículos de 
comunicação e muitas opiniões pessoas e pouca pesquisa, o uso se tornou 
fácil e rápido com um custo baixo, qualquer pessoa pode comprar um rolo 
de bandagem colocar em um site de vídeos e se auto aplicar, e assim o uso 
da bandagem funcional está empregado de maneira empírica e sem 
nenhuma avaliação, critério ou até mesmo profissional apto para o mesmo. 
Grande parte das pessoas que utilizam as bandagens profissionais ou 
não, desconhecem para que estão utilizando ou pelo menos a parte 
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fisiológica da bandagem, para o uso dessa metodologia que consiste em 
técnicas de aplicação e principalmente para poder aplica-las é necessário 
um conhecimento aprofundado sobre, anatomia, fisiologia, biomecânica, 
dor, efeito placebo, mecanismos de lesão, tipos de tecido entre outro. As 
técnicas não devem ser aplicadas por pessoa que não sejam profissionais 
da área da saúde e que estejam aptos a aplicar a técnica estando 
qualificado para o mesmo. Os profissionais precisam ter a clareza de que, 
se aplicada com sabedoria e de maneira correta poderá produzir 
melhoras, porem do contrário poderá causar danos. 
Desde os anos 2000 as bandagens funcionais estão cada vez mais 
populares e cada vez mais rápido vemos pessoas e atletas fazendo o uso 
das mesmas de certa forma sem um controle ou acompanhamento 
profissional adequado, a bandagem funcional se tornou febre entre os 
amantes do esporte após o astro do futebol David Beckham fazer um gol 
e ao levantar a camiseta estar em suas costas a aplicação, desde então elas 
cresceram muito e hoje se debate muito a sua utilização. 
 
 11 
 
Figura: David Beckham, jogador de futebol. 
O método da bandagem funcional hoje é reconhecido como uma 
habilidade essencial para todos os envolvidos no tratamento e reabilitação 
de lesões. É amplamente utilizado não apenas para lesões esportivas, mas 
também para muitas outras condições, como desequilíbrio muscular, 
articulações instáveis e controle neural prejudicado. Durante o tratamento 
e a reabilitação, a aplicação da bandagem ajuda no processo de 
cicatrização, apoiando e protegendo as estruturas lesionadas de mais 
lesões ou estresse, reduzindo assim a necessidade de tratamento 
prolongado e afastamento do trabalho. 
Novas técnicas estão sendo desenvolvidas constantemente para a 
prevenção de lesões, que também podem ser usadas na prática geral e no 
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 12 
ambiente hospitalar para a população não esportiva. Uma vez dominadas 
as técnicas básicas, cabe aos profissionais modificar, alterar e desenvolver 
elas mesmas novas técnicas, sempre aderindo aos princípios da gravação. 
A medicina esportiva se inclina para a mobilização precoce por meio 
de terapia funcional, e a imobilização total em moldes de gesso está se 
tornando menos comum. Em vez disso, é usado um suporte removível para 
permitir que a terapia continue durante toda a fase de recuperação. Usar 
o método em um membro ou parte do corpo é como aplicar um 'molde 
flexível' que ajuda na prevenção de mais lesões e repousa a parte afetada. 
Moldes de fita flexíveis limitam a amplitude de movimento e podem ser 
usados em muitos esportes onde suportes rígidos não são permitidos. 
 
 
 
 13 
CAPÍTULO 02 
CONCEITOS E MÉTODOS 
 
Neste capitulo vamos apresentar os conceitos e metodologias já 
descritas na literatura sobre bandagem funcional, em uma breve descrição 
das técnicas já apresentadas em artigos publicados, hoje encontramos 
diversos métodos de aplicações de bandagens cada uma com suas 
individualidades e especificidades dependendo muito dos princípios 
básicos que a norteiam, foram encontrados quatro diferentes métodos na 
literatura sendo eles: Spiral Taping, McConnel Taping, Kinesio Taping, 
Athletic Taping. O mais importante é conhecer o seu paciente e saber o 
que ele precisa, assim tendo um conhecimento geral de cada metodologia 
e suas particularidades você terá várias opções na hora de tomar a decisão 
e saber qual delas será melhor para a sua situação. 
 
 
 14 
SPIRAL TAPING 
Em 1980, o Prof. Nobutaka Tanaka, Japonês, medico acupunturaste e 
técnico em ortopedia, quando trabalhava em sua clinica, usando 
bandagens em lesões no corpo de atletas, perceberam que de acordo a 
direção do enfeixamento, se para direita ou esquerda, a dor da lesão 
aumentava ou diminuía, foi então, por meio dessas experiências, que 
pesquisando a relação entre músculo e articulação percebeu que o 
equilíbrio do local a ser tratado, estava relacionado com o ponto 
correspondente do lado inverso a cada articulação ultrapassada. Com isso, 
ao utilizar sua descoberta, obteve excelentes resultados em tratamentos 
de doenças crônicas como as lombalgias. 
Com colagem de fitas adesivas em lugares determinados e com 
formatos específicos, provoca-se um estímulo no sistema nervoso havendo 
a liberação de substâncias relaxantes musculares, analgésicos e anti-
inflamatórios, fazendo com que essa terapia seja indicada para doenças 
osteomusculares. 
Em 1985, concluiu que ao utilizar uma simples fita de esparadrapo, 
comum ou especial, adotando alguns critérios ou testes onde se observava 
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 15 
os fluxos da energia: se para direita ou esquerda, largura das fitas, 
checagem da dose do estimulo, muscular ou articular, anterior posterior, 
etc. ele podia atenuar ou eliminar dores e até restabelecer, por completo, 
o equilíbrio físico e energético de partes do corpo lesionadas, dos seus 
pacientes, chegando-se a conclusão por meio de estudos científicos, e 
pela repetitividade dos resultados, que a técnica possui embasamento 
cientifico. 
Finalmente em 1994, Spiral Taping se tornou conhecida em toda a 
nação japonesa em virtude da competição HAKONE EKI-DEN (maratona 
de revezamento mais famoso e tradicional desde 1920 – Japão) A 
Universidade de Yamanash ganhou a competição estabelecendo um novo 
recorde com a ajuda de Spiral Taping. 
A técnica do Spiral Taping vem ganhando espaço no que se diz sobre 
tratamento para alívio da dor, na reabilitação neuromuscular e até em 
harmonização energética do organismo. Trata-se de aplicação de tiras de 
esparadrapo com larguras especificas, de forma estratégica e sem 
medicamentos, nas áreas afetadas, tendo efeito anti-inflamatório, 
analgésico, de sinergismo muscular e proporcionando equilíbrio 
energético. Essa técnica tem como vantagem não ser invasiva, apresentar 
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baixo custo, facilidade na aplicação, rápido resultado e acessibilidade do 
material usado. O trabalho a seguir dá informação sobre a técnica da 
terapia do esparadrapo, mostrando sua utilidade, eficiência e a 
possibilidade de associar aos conhecimentos da Medicina Tradicional 
Chinesa. 
 
Figura: Método Spiral Taping 
MCCONNEL TAPING 
O método McConnel Taping, foi criado na Austrália pelo 
fisioterapeuta Jenny McConnel, que durante anos utilizou na sua pratica 
clinica as bandagens rígidas como um conjunto de técnicas para o 
tratamento da condromalácia patelar e sua pesquisa foi publicada no ano 
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 17 
de 1986, constatando que a técnica era eficaz no controle da dor, e foram 
se popularizando pelo mundo em pouco tempo, além de se expandir para 
outras partes do corpo como coluna, ombros e tornozelos. 
O objetivo dos procedimentos de McConnel é atuar na recuperação 
biomecânica e proativa de articulações, corrigir o deslocamento patelar 
anormal para permitir que o paciente realize movimentos e exercícios, 
diminua a dor, altere a biomecânica, abordando um dos quatro 
componentes do desalinhamento que talvez precisem ser corrigidos. Estes 
são deslizamento medial, inclinação medial, inclinação anterior e rotação. 
Embora existam várias variações do procedimento de aplicação de 
bandagens recomendadas, dependendo das necessidades específicas do 
paciente (por exemplo, deslizamento, inclinação e / ou rotação). 
Essa técnica utiliza uma bandagem super rígida de algodão com um 
adesivo forte e uma pré-bandagem sem látex (Leuko tape® com Cover-
Roll®, ou uma fita Endura®Sports com uma fita Endura®FIX) ou até mesmo 
o nosso popular esparadrapo é uma ótima alternativa para aplicação do 
método. Incluídas, são usadas para disfunções biomecânicas articulares, 
como síndromes femuropatelares, por exemplo. Permaneça no paciente 
pormais de 12 horas e geralmente não mais do que 24 a 36 horas. 
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Está foi a primeira técnica envolvendo bandagens funcionais descrita 
na literatura, com certeza a que abriu portas para muitos outros métodos 
com a utilização de bandagens, é uma técnica muito conhecida na 
reabilitação e no esporte, principalmente por fisioterapeutas, profissionais 
de educação física e atletas sendo muito popular nas famosas botas de 
esparadrapo no tornozelo. 
 
Figura: Método MacConnel Taping 
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 19 
WHITE ATHLETIC TAPING 
A bandagem Athletic é comumente confundida com o método 
McConnel muito semelhante ao método McConnel e possivelmente foi 
desenvolvida através do mesmo, já foi a bandagem mais utilizada 
mundialmente; rígida, geralmente requer uma pré-bandagem para não 
agredir a pele. É conhecida como Bandagem Funcional, que, apesar do 
nome, não promove efetivamente a função devido à falta de elasticidade. 
Aplica-se adequadamente a imobilizações articulares e a limitações de 
movimentos não funcionais ou patológicos. 
 
Figura: White Athletic Taping 
 
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As principais desvantagens são o curto período de permanência na 
pele, ficando geralmente, de 24 a 48 horas no paciente. Existe a 
possibilidade de reação alérgica resultante da presença de látex, podendo 
até causar feridas na pele. 
Os objetivos gerais são restringir o movimento de uma articulação 
lesionada, comprimir tecidos moles para reduzir o inchaço, apoiar 
estruturas anatômicas envolvidas na lesão, servir como uma tala ou 
proteger uma tala, curativos ou curativos seguros, proteger a articulação 
lesada ferir novamente e proteger a parte lesada enquanto a parte lesada 
estiver em processo de cicatrização. 
KINESIO TAPING 
O método Kinesio Taping, foi criado no Japão no ano de 1986 pelo 
quiropraxista Kenzo Kase, utilizando bandagem funcional elástica o que 
para o período foi algo diferente e exatamente por revolucionar as técnicas 
de bandagens existem, uma vez que a mesma além de exercer as funções 
básicas de outras bandagens, permitia também que o paciente não 
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perdesse a amplitude de movimento e tão pouco a função dada ao 
seguimento afetado. 
Quando o Kenzo Kase estava desenvolvendo a técnica de Kinesio 
Taping, a sua investigação despertou o interesse de toda a comunidade 
de saúde e que após anos de pesquisa com diversos materiais, 
desenvolveu um tipo de fita aderente com características semelhantes a 
pele humana, com relação a elasticidade e a textura, em resposta as 
limitações que ele encontrava no tratamento de seus pacientes com o 
tradicional método de bandagens rígidas. 
Desde então, já foram desenvolvidos mais de vinte tipos de 
bandagens, chegando à bandagem atual, a Kinesio Tex Tape Gold. 
Comparada as bandagens tradicionais, é fina e complacente (pode ser 
estendida de 40% a 60% do seu comprimento original), apresentando 
elasticidade semelhante à da pele. Assim, vem sendo aplicada com grande 
eficiência em atletas de alto desempenho e também na população em 
geral, de recém-nascidos a idosos. 
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A técnica foi apresentada internacionalmente pela primeira vez nas 
olimpíadas de Seul em 1988, mas a porta de entrada para o ocidente 
ocorreu nos Estados Unidos da América somente em 1995, e na Europa 
em 1996. Recentemente, a presença maciça em diversos medalhistas nas 
Olimpíadas de Athenas. Pequim e Londres, também serviu para a 
divulgação e conhecimento internacional do método. Hoje, está presente 
em centros olímpicos ou de reabilitação e em clínicas e consultórios 
espalhados por todo o mundo. 
 
 23 
Além de centros de reabilitação e treinamentos para atletas, 
atualmente o Método Kinesio Taping é muito utilizado em grandes centros 
médicos e clubes dos mais diversos esportes de alto rendimento por todo 
o mundo, bem como na parte estética, fonoaudiologia, terapia 
ocupacional e recentemente pelos dentistas. 
Dentro os inúmeros benefícios que este método pode proporcionar, 
tais como redução do quadro álgico por estimulo sensorial cutâneo; 
correção da biomecânica articular e de funções musculares; alinhamento 
de tecidos moles, como pele e aponeuroses; melhora da circulação dos 
fluidos orgânicos (sangue e linfa); otimização da reparação de lesões 
teciduais; alivio da compressão de tecidos moles; e facilitação ou limitação 
dos movimentos, drenagem linfática; 
Está e com certeza a técnica que mais despertou o interesse mundial 
pelo tema das bandagens e com certeza hoje a mais conhecida entre os 
profissionais das saúdes e esporte, porem hoje elas empregam um papel 
importante desde o nascimento até o envelhecimento podendo ser 
utilizadas nos mais diversos casos, com resultados seguros e com poucos 
efeitos colaterais, além de permitir a interação em conjunto com outras 
terapias, como a cinesioterapia funcional, terapias manuais, ventosas, 
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kalya
Realce
 
 24 
acupuntura, CRIOTERAPIA, eletrotofototerapia e muitas outras, sem 
alterara a função das mesmas e atuando de forma conjunta na redução do 
tempo de recuperação. 
Cinética bandagem funcional 
 
O método Cinética foi desenvolvido no ano de 2019 pelo 
Fisioterapeuta e Profissional de Educação Física Ramiro Inchauspe, com o 
proposito de elaborar uma nova metodologia de trabalho onde fosse 
possível reunir a reabilitação e o treinamento e que atendesse as inúmeras 
e diferentes necessidades dos estudantes e profissionais da fisioterapia e 
educação física para o uso da bandagens funcionais . 
Como criar uma base sólida ou uma espinha dorsal, que pudesse 
servir como um novo conceito onde fosse possível trabalhar desde 
indivíduos sedentários até o atleta de alto rendimento, trabalhar na 
prevenção, reabilitação de lesões e performance através do uso de 
bandagens funcionais. Pacientes ou alunos com a mesma altura, mesma 
idade, mesmo peso e até o mesmo objetivo, porem, entender que cada 
kalya
Realce
 
 25 
pessoa é única e precisa ser trabalhar conforme sua individualidade e 
especificidade. 
Conseguimos incluir o que consideramos de melhor em cada 
metodologia e conceito sobre as bandagens funcionais e conseguimos 
chegar muito próximo do que seria um programa ideal e completo que foi 
possível unir as aplicações Elásticas e Rígidas nos conceitos da Reabilitação 
ao Treinamento de maneira inovadora e inédita. 
Refere-se a uma metodologia flexível, adaptável e eficiente, onde 
você poderá implantar em academias, clínicas, hospitais, centro de 
treinamentos, clubes, praças e parques, clubes e outros, é de 
 
 26 
responsabilidade do profissional entender os objetivos e conceitos do 
programa para determinada pessoa e assim identificar as necessidades 
para a realização do programa. 
Todas as fases do programa não devem ser encaradas com algo 
maçante ou amargo por nossos pacientes ou alunos e sim algo prazeroso 
que com a variedade de técnicas o profissional deve se tornar o diferencial 
e único. 
 Com o melhor dos conceitos já existe, prática profissional e análise de 
muitos estudos foi possível moldar a melhor metodologia sobre 
bandagens funcionais, algo que venha para auxiliar, desenvolver melhorar 
e até mesmo revolucionar todas as técnicas já existentes, 
O ponto chave do método é buscar o equilíbrio corporal tecidual 
através dos estímulos sensoriais externos e cutâneos, os tecidos contrateis 
e outros tecidos moles (fáscias, ligamentos e tendões) queas bandagens 
promovem, quando submetidos a estímulos gerados por um suporte 
externo, consequentemente buscam suas funções normais. 
O método Cinética não é baseado apenas na colocação de uma de 
uma ou mais bandagens apenas pelo fato de colocar, e sim em todo um 
 
 27 
processo de conhecimento dos fatores fundamentais que são a base para 
qualquer aplicação de bandagem funcional, sendo eles: anatômicos, 
fisiológicos e biomecânicos. A avaliação individual e específica de cada 
caso, buscando o maior número de informações sobre a Causa da 
disfunção e seus tecidos envolvidos e depois então o problema, saber 
entender, avaliar e diagnosticar os problemas apresentados e então 
identificar a forma específica de aplicação com a devida tensão, direção e 
correção. E quando necessário identificar as limitações do método para o 
caso em questão, buscando outras maneiras ou formas de abordar essa 
condição. 
 
 
 28 
Portanto não se pode garantir que as aplicações apresentadas neste 
livro estão resolvendo as condições abordadas em qualquer pessoa, pois 
em situações clínica e patológicas em comum, diversos possíveis 
desequilíbrios e disfunções podem estar presentes de diferentes formas. 
O corpo humano é um sistema com inúmeras Capacidade Funcionais 
e infinitas habilidades, se através desse método os profissionais 
compreenderem os desafios de cada paciente ou aluno e utilizado 
ferramentas universais e métodos que se adaptam a diferentes situações e 
perfis, cria-se, consequentemente, um processo de avaliação constante 
que garantirá melhorias progressivas ao próprio treino através do uso das 
Bandagens Funcionais. 
 Trata-se de uma metodologia que vem com objetivo de desenvolver 
profissionais da área da saúde, Fisioterapeutas e Profissionais de Educação 
Física que busquem aprofundar seus conhecimentos sobre o uso das 
Bandagens Funcionais no âmbito da reabilitação e treinamento, que une 
os conhecimento fundamentais da anatomia, fisiologia e biomecânica 
aliados ao Método Cinética de Bandagem Funcional, onde surge uma 
nova metodologia baseada na Individualidade, especificidade e 
funcionalidade. 
 
 29 
Esta proposta deve ser compreendida sob a ótica do princípio da 
funcionalidade, pensando no seu aluno ou paciente. 
 
A elaboração e aplicação de uma Bandagem Funcional deve fornecer 
a adequada “dose” frente as possibilidades de resposta ao estímulo e 
garantir adaptações ótimas em relação aos critérios de eficácia e 
funcionalidade. 
(Ramiro Marques Inchauspe, 2019) 
 
 30 
CAPÍTULO 03 
ANATOMIA E FISIOLOGIA FUNCIONAL 
 
Neste capítulo vamos apresentar alguns conceitos básicos sobre 
anatomia e biomecânica para que o entendimento sobre aplicação da 
bandagem funcional possa ser cada vez mais amplo e melhor entendido, 
hoje podemos dividir em quatro grandes grupos sendo eles: Derme, 
Musculo, Articulação e Linfa. 
 
 
 31 
ENTENDENDO NOSSOS SISTEMAS 
A evolução e transformação do corpo humano ao longo dos milhões 
de anos para buscar adaptações a diferentes ambientes e desenvolver seu 
potencial físico e psicológico, todas as adaptações do corpo humano se 
dão por meio do ambiente que ele vive e desenvolve suas relações, seus 
funcionamentos e suas manifestações segundo Sobotta, 2006. O corpo é 
constituído por diversos e diferentes sistemas que possibilitam melhor 
integração entre ele e o ambiente, para que suas funções sejam as mais 
adequadas possíveis. A integração do corpo humano se dá pelos ajustes 
corporais frente a estímulos sensoriais que captam informações e as 
transmitem ao sistema nervoso central, as quais são interpretadas e 
enviadas como resposta ao sistema osteomuscular. 
Para os autores Mello, 1998 e Gardner, 2006, a formação dos sistemas 
corporais acontece desde a vida intrauterina. À medida que o embrião se 
desenvolve no útero materno, os sistemas corporais são formados ao 
longo dos 9 meses, reunindo todas as informações genéticas herdadas dos 
pais para a constituição física da criança. Mesmo que cada indivíduo 
apresente características morfológicas distintas (variações anatômicas), 
 
 32 
estas não se traduzem necessariamente em prejuízo funcional. Tais 
diferenças fazem com que cada um se distinga do outro (raça, sexo, 
biotipo, idade) mesmo que as funções corporais sejam iguais para todos. 
Para Moore, 2007, os sistemas corporais são totalmente 
interrelacionados, ou seja, dependem uns dos outros para o bom 
funcionamento do corpo humano. Cada sistema, cada órgão é responsável 
por uma ou mais atividades, possibilitando ao individuo atitudes 
diferenciadas como resposta aos diversos estímulos. Milhares de reações 
químicas acontecem a todo instante em nosso corpo, seja para captar 
energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se 
de ferimentos e doenças ou manter a temperatura adequada. O corpo 
humano funciona de maneira complexa promovendo a interação de 
inúmeros elementos químicos, mas, ao mesmo tempo, pode ser 
interpretado de modo simples porque é constituído na medida certa. 
Todas as partes que o constituem funcionam de maneira integrada, em 
harmonia e sincronia, para que maximizem sua potencialidade. 
 
 33 
CONHECENDO A PELE 
Sempre que prensamos na aplicação de uma bandagem logo 
buscamos identificar as alterações biomecânicas ou patologias, e na 
maioria das vezes não levamos em consideração um fator importante a 
Pele, e para que qualquer um dos métodos seja compreendi se torna 
indispensável o conhecimento e o comportamento da pele com intuito de 
melhorar os processos terapêuticos e saber identificar fatores que podem 
alterar as propriedades físicas da pele, como: etnia, idade, peso, hábitos 
alimentares, genética, sexo, regiões do corpo, disposição do colágeno, 
elastina e outros. 
 
 
 34 
Figura: Imagem emblemática sobre a Pele de Valverde de Hamusco, 
1556. 
O médico Andreas Vesalius, belga, considerado por muito como um 
ícone da anatomia moderna foi um dos primeiros a fazer referencias sobre 
estudos de pele. 
A pele sadia tem a capacidade de ser extensível a fim de não limitar 
qualquer movimento ao sistema musculoesquelético. Assim, todas as 
vezes que ocorre um movimento articular, a pele deve acompanhá-lo, 
estirando-se na mesma direção. Na maioria das regiões, ela se estende 
mais em determinadas direções que em outras; isso também se dá com a 
força de tensão. Com o passar dos anos, a habilidade da matriz de tecido 
elástico de retornar a pele do estado estendido ao completamente 
relaxado (deformação elástica) é gradualmente perdida, e a 
extensibilidade é substituída por flacidez (deformação plástica), que 
cumpre a mesma função de viabilizar a liberdade de movimentos. 
As tensões submetidas à pele podem ser de origem estática ou 
dinâmica. As estáticas são as naturalmente existentes na pele e 
dependentes das características estruturais cutâneas de cada individuo. As 
 
 35 
linhas de clivagem descrevem esse tipo de tensão predominante em 
determinado local sem nenhuma referência às influências dinâmicas do 
sistema musculoesquelético. As tensões dinâmicas são oriundas da 
combinação de forças relacionadas com as ações musculares voluntárias, 
como o movimento articular e a expressão facial. Além disso, a força da 
gravidade também exerce grande influência nos dois tipos de tensão, pois 
altera a magnitude e a direção das tensões locais. 
Linhas de Clivagem: 
-São as linhas de tensão ou de Langer. 
-Longitudinalmente espirais nos membros e transversais no pescoço e no 
tronco. 
-Estão relacionadas à direção predominante de fibras colágenas na pele. 
 
 
 36 
 
Figura: Linha de Clivagem, indicam a direção predominante das fibras 
colágenas na derme. 
Ocorre variação de tensões na pele nos diferentes locais anatômicos 
e em direções distintas, e, conforme ocorre o envelhecimento biológico, a 
tensão da pele diminui. Contudo, sob a açãode uma força constante 
 
 37 
mantida ao longo do tempo, a pele continua a estirar, como observado em 
técnicas de expansão tecidual, na gestação ou na obesidade. 
DERME 
O primeiro conceito que vamos apresentar é sobre a derma (Pele) e 
se pensarmos essa seria toda a base para as bandagens funcionais, porém 
este conceito vai muito além de simplesmente entender a pele, mas tudo 
que envolver esse sistema e suas funções. 
A Derme pode ser conhecida por ser o sistema analgésico, resultante 
de ações sensoriais da bandagem funcional sobre mecanoreceptores por 
meio de pressão, tensão, elevações, descompressões e trações 
relacionadas a pele. Portanto, devido ao estímulo tátil superficial, acontece 
a ativação dos nervos periféricos que estão presentes na pele, 
proporcionando um efeito de analgesia, de acordo com a teoria das 
comportas medulares de Melzack e Wall (1965), segundo os autores a 
condução das informações de dor agude e crônica transmitidas, 
respectivamente, pelas fibras A-Delta e Tipo C, ambas possuem um menor 
diâmetro, poderiam ser inibidas pela atividade de fibras aferentes 
 
 38 
periféricas do tipo A- Beta de maior diâmetro, ou pela atividade de vias 
descendentes do cérebro relacionadas a modulação da dor. 
Então, os efeitos analgésicos podem ser relacionados como um 
mecanismo de (fechamento das comportas) na medula espinhal, associada 
a liberação de opióides endógenos a nível encefálico e medular, uma vez 
alcançado determinando grau de estímulo. Desse modo, o simples contato 
das bandagens, associado ao deslizamento, a pressão e a tensão da pele 
permitem o alívio da dor e a sensação de desconforto local e em tecidos 
subjacentes. Entretanto o estímulo cutâneo não é a principal fonte de 
analgesia por meio da bandagem funcional, mas sim abertura de espaço 
desencadeada a nível de derme e epiderme por meio das circunvoluções 
que serão apresentadas adiante. 
Mecanoreceptores cutâneos: as sensações exteroceptivos incluem 
tato, pressão e vibração. Embora sejam frequentemente classificadas 
como sensações distintas, são detectadas pela mesma classe de 
receptores chamados mecanoreceptores. 
 
 39 
 
Figura: Efeitos Terapêuticos Exteroceptivos. 
 Existem pelo menos seis tipos de mecanoreceptores e podemos 
citar cinco como os principais exteroreceptores: Terminações de Ruffini, 
Discos de Merkel, Corpúsculos de Meissner, Receptor do Folículo Piloso e 
Terminações de Pacini. 
 
 40 
 
Figura: Derme e suas terminações. 
Adaptação lenta -> Terminações de Ruffini e Discos de Merkel: 
Respondem durante a aplicação do estímulo e continuam emitindo 
PA (potencial de ação) durante a presença do estímulo (redução gradual 
da frequência), detectam intensidade e duração do estímulo. 
 
 41 
 
Figura: exteroreceptores adaptação lenta. 
Terminações de Ruffini 
Tem por característica principal a adaptação lenta a uma tensão 
constante. Desse modo, se tornam indispensáveis para a sinalização de 
estados contínuos de deformação da pele e dos tecidos profundos, como 
sinais intensos e contínuos de tato e sinais de pressão. Já nas articulações, 
atuam na sinalização do grau de rotação articular. 
 
 42 
 
Figura: Corpúsculo de Ruffini e Discos de Merkel. 
Terminações multi-ramificadas situadas em camadas mais profundas 
da pele e tecidos profundos. 
Adaptam-se muito pouco, importantes para detecção de estados 
contínuos de deformação da pele e de tecidos profundos. 
Presente em grande quantidade nos ligamentos periodontais. 
 
 
 43 
Teste de Sensibilidade 
Pressione o braço do colega ao lado (que deve estar com os olhos 
fechados) com os dedos e mantenha a pressão contínua. Verifique se ele 
continua sentindo o estímulo após algum tempo (30 segundos). 
Pressione os seus dentes e mantenha a pressão. 
Discos de Merkel 
Estão localizados nas pontas dos dedos e na epiderme, são os 
responsáveis por detectarem as pressões contínuas, são importantes na 
determinação de texturas. 
 Receptores táteis de extremidades expandidas presentes em grande 
quantidade na pele glaba (polpa dos dedos). 
Adaptam-se lentamente. Com os Corpúsculos de Meissner são 
responsáveis pela localização exata do estímulo e pelo reconhecimento da 
textura, do contorno, da forma dos objetos tocados. São mais superficiais 
que os receptores de Ruffini. 
 
 
 44 
Teste de Sensibilidade 
Desenhe uma forma na palma da mão do colega. Faça-o descrever a 
forma desenhada. 
Toque o dorso da mão repetidamente e de forma aleatória com a 
extremidade aguda e romba de um alfinete. 
Adaptação Rápida -> Corpúsculo de Meissner, Receptor do Folículo 
Piloso e Corpúsculo de Pacini: 
Respondem durante a aplicação do estímulo e continuam emitindo 
PA durante a presença do estímulo (redução gradual da frequência), 
detectam intensidade e duração do estímulo. 
 
 
 45 
 
Figura: exteroreceptores adaptação rápida. 
Corpúsculos de Meissner 
Adaptam-se rapidamente após o estímulo, sendo muito sensíveis ao 
movimento de objetos leves sobre a superfície da pele e também à 
vibração de baixa frequência. 
Terminações nervosas em espirais. 
Detectam velocidade (adaptam-se rápido, 1 segundo). 
Encontrados na pelo glaba (polpa dos dedos, lábios e outras áreas). 
BRAILLE. 
 
 46 
Movimentos leves sobre a pele e vibração de baixa frequência. 
Não respondem a estímulos de pressão contínua. 
Teste de Sensibilidade 
Passe um algodão sobre o lábio e em seguida deixe o algodão 
parado. 
Receptores do Folículo Piloso 
Estão associados com todos os pêlos. Em animais concentram-se nas 
vibrissas. Adaptam- se muito rapidamente. 
Teste de Sensibilidade 
Passe o algodão sobre a pele com pêlos e em seguida deixe-o 
parado. 
Corpúsculos de Paccini 
Também conhecidos como Adaptação Muito Rápida, estão 
localizados nas camadas mais profundas da pele, estimulados por 
movimentos rápidos dos tecidos, vibrações e mudanças de pressões. 
 
 47 
Respondem em um intervalo de tempo pequeno e detectam a vibração 
dos tecidos ou outras alterações rápidas do estado mecânico. 
 Localizam-se abaixo da pele e em tecidos profundos. 
Emitem apenas 1 ou 2 potenciais de ação para cada estímulo. 
Adaptam-se em milissegundos. 
Respondem à vibração. 
Teste de Sensibilidade 
Vibração: Aplique o Diapasão (instrumento) sobre diferentes 
proeminências ósseas (mão, cotovelo e outras). 
Depois desse resumo sobre como atuam os exteroreceptores e suas 
funções, espero que tudo tenha ficado um pouco mais claro, porque com 
certeza o objetivo dos terapeutas e treinadores é que seu paciente e 
aluno/atleta tenham condições de realizar movimentos cada vez mais 
eficientes e eficazes, sempre levando em consideração a individualidade e 
especificidade de cada um. 
 
 48 
Portanto, precisamos ter um aparelho locomotor em ótimo estado de 
funcionamento, comandado pelo nosso sistema motor, que recebe os 
resultados dos processamentos neuronais, que acontecem devido as 
atividades neurais. Que então iniciam com a transdução da informação 
pelo sistema sensorial, dos estímulos biofísicos em sinais eletroquímicos. 
PLASTICIDADE 
O sistema nervoso é uma pedra angular no estudo de neurociências 
e desde sempre exerceu grande fascínio sobre cientistas, clínicas e até 
leigos. Nas últimas décadas, grandes descobertas, em razão do incentivo 
ao capital intelectual e dos números de avanços tecnológicos, recebem 
guia de profissionais para profissionais da área de pesquisa e saúde, como 
médicos, fisioterapeutas farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, entre 
outros. O intuito é melhorar a compreensão sobre esse sistema complexo 
e envolvente, além de desenvolver e aperfeiçoar a abordagem de cada um 
desses profissionais na sua prática diária. 
Um dos temas recorrentes estudados nas neurociências é a 
neuroplasticidade ou plasticidade neural, principal assunto deste capítulo. 
 
 49 
Consista emflexibilidade e maleabilidade de neurônios e circuitos neurais 
para alterações estruturais e funcionais, em resposta a uma experiência 
(Sale et al., 2014). Representa uma função constante e um recurso do 
sistema nervoso, que ocorre diariamente e determina a capacidade desse 
sistema de adaptar-se às mudanças nas condições do ambiente, desde 
uma alteração nos processos de aprendizado e memorando vasculares, 
desmielinizantes, degenerativas e tumorais. Apresenta diversas 
configurações que, em geral, fundamentam a capacidade do sistema 
nervoso de modificar sua organização a partir de numerosas e complexas 
etapas temporárias que ocorrem desde níveis moleculares, sinápticos, 
eletrofisiológicos e estruturais. 
As possibilidades de adaptação são inúmeras, e as mudanças podem 
ser transitórias, com duração de alguns segundos (curto prazo) ou até 
permanentes (longo prazo). Quando se consegue um prazo longo, são 
capazes de produzir alterações fisiológicas adicionais que podem ser 
alteradas anatômicas, como, por exemplo, uma remoção de conexões 
sinápticas preexistentes e novas. Esse fenômeno ocorre desde 
embriogênese, também em condições patológicas e, de modo mais 
significativo, em resposta a diversas experiências e aprendizados. Na 
 
 50 
formação do cérebro em desenvolvimento, uma experiência interativa 
com informações genéticas de modo que ou o fenótipo final seja uma 
combinação de recursos, as habilidades serão cada uma de sua própria 
individualidade, incluindo a era do bi. 
Funções e células do sistema nervoso 
O sistema nervoso, em conjunto com o sistema endócrino, coordena 
todas as funções orgânicas. Receba estímulos recebidos dentro de um 
fórum e responda a eles para manter o indivíduo em homeostase 
completa. Comanda desde eventos como sensibilidade e motricidade até 
fenômenos psíquicos complexos, como memória e comportamento 
emocional. Suas células características, que operam sincronicamente, são 
os neurônios e as células da glia (neuroglia ou gliócitos). 
Neurônios 
São unidades morfofuncionais fundamentais do sistema nervoso com 
função de recebimento, processamento e envio de informações. 
Altamente excitáveis, comunicadas entre si ou com células efetoras como 
células musculares ou glandulares. Apresentam duas propriedades 
 
 51 
exclusivas: excitabilidade e condutibilidade, funcionando como unidades 
de informação. São dotados de: corpo celular contendo núcleo, com 
material genético, e citoplasma, como as organelas citoplasmáticas; 
dendritos, com prolongamentos múltiplos e ramificados, especializados na 
recepção da informação (aferências); e axônio, com prolongamento 
delgado e extenso, especializado na transmissão de informações 
(eferências). Este último, a partir das profundezas ramificadas no seu 
terminal (telodendro), contém as vesículas sinápticas, que, por sua vez, 
compõem o mecanismo de neurotransmissores. Vale ressaltar a existência 
de microtúbulos no interior do axônio, estruturas fundamentais para o 
transporte axoplasmático anterógrado e retrógrado, quais são as possíveis 
substâncias químicas que são causadas, respectivamente, do corpo celular 
ao terminal do axônio. 
Os neurônios operam em circuitos ou redes neurais a partir de sinais 
quimioelétricos. Apresenta vários tipos e tamanhos e pode ter ou não 
bainha de mielina, ou que determina a velocidade de condução dos sinais 
elétricos. 
Células da glia, neuróglia ou gliócitos 
 
 52 
São as células predominantes do sistema nervoso. Derivada da 
palavra grega glia, que significa “cola”, e forma uma matriz complexa que 
fornece agregação e sustentação aos neurônios. No entanto, as estatísticas 
atuais apontam que suas funções são muito mais complexas e essenciais 
para o bom funcionamento do sistema nervoso. Caracterize um acordo 
com seu tamanho em macros e micróglia e também em acordo com suas 
funções. Pertencem ao grupo de macros os seguintes tipos de celulares: 
astrócitos, células ependimárias, oligodendrócitos no sistema nervoso 
central (SNC) e células de Schwann no sistema nervoso periférico (SNP). 
Dentre as células da macro e suas funções, destacadas: 
Astrócitos: células gliais predominantes no SNC; os pés astrocíticos 
ligam neurônios a capilares sanguíneos, desempenhando a função 
nutritiva. Esse modo, como recuperar os vasos sanguíneos, também ajuda 
na barreira hematológica, impedindo a entrada de patógenos invasores e 
outras substâncias indesejáveis no sistema nervoso. Em embriogênese, 
apresentando papel importante no desenvolvimento inicial do SNC, por 
fornecer uma via para neurônios em reprodução, já que se estende da 
superfície dos ventrículos ao córtex cerebral revestido pela pia. 
 
 53 
Adicionalmente, regule a concentração de íons e neurotransmissores nas 
secções de neurônios, viabilizando, para estes, ou restabelecendo mais 
rapidamente o gradiente eletroquímico normal. Por fim, após lesões do 
sistema nervoso, há proliferação dessas células no tornozelo das lesões, 
promovendo uma cicatrização glial (gliose), que resulta na reorganização 
da estrutura do tecido para isolamento físico da área das lesões Nesse 
contexto, essas células são capazes de produzir fatores neuroprotetores 
como citocinas antiinflamatórias e fatores neurotróficos, contribuindo para 
a sobrevivência de neurônios. 
Oligodendrócitos: responsáveis pela produção da bainha de mielina 
no SNC. Um fato curioso que será abordado mais adiante na rede central, 
o bloqueio por essas células, contém moléculas proteicas que bloqueiam 
a capacidade regenerativa dos axônios centrais. 
Células ependimárias: revestidas como cavidades ventriculares, o 
aqueduto cerebral do mesencéfalo e o canal central da medula espinal. 
Constituem os plexos corióideos e são responsáveis pela produção do 
líquido cefalorraquidiano. 
 
 54 
Células de Schwann: são responsáveis pela produção da bainha de 
mielina no SNP. Em caso de lesão dos nervos periféricos, use um suporte 
de apoio aos cones de crescimento regenerativo. Nessas condições 
também são capazes de fagocitar e limpar o ambiente neural e os fatores 
neurotróficos, auxiliar no processo de regeneração. 
Fenômenos plásticos 
Os fenômenos plásticos podem ser classificados em: plasticidade 
somática, plasticidade dendrítica, plasticidade axônica e plasticidade 
sináptica (Doretto, 1996; Cohen, 2001; LundyEkman, 2008; Quaresma, 
2010). 
Plasticidade somática 
Uma plasticidade somática pode ser compreendida como uma 
possibilidade de alteração da capacidade proliferativa ou da morte de uma 
população de neurônios em resposta a interferências do ambiente 
externo. Entretanto, não apenas o controle da proliferação como também 
a morte celular, ambos exercitados durante o desenvolvimento, têm um 
componente genético forte e estão sujeitos a influências apenas do 
 
 55 
microambiente neural. O mundo exterior, até onde se sabe atualmente, 
não interfere nesses processos. No entanto, pesquisas recentes mostram 
que alguns neurônios têm capacidade proliferativa (chamadas 
“célulastronco”) e são capazes de disseminar e diferenciar números de 
tipos celulares, sejam gliócitos ou neurônios. Esse fenômeno já foi 
mostrado em epítopos sensoriais, como o olfatório, o auditivo e o otolítico, 
e em regiões situadas em torno dos ventrículos laterais, que geram 
neurônios para hipocampo e outras áreas encefálicas, como hipotálamo, 
retina, negra e amígdala. 
Plasticidade dendrítica 
Existem substâncias que apontam para a plasticidade estrutural ou 
morfológica dos dendritos, sugerindo que o período ontogênico ocorra a 
plasticidade nos troncos e espinhas dendríticas, e, na fase adulta, ela se 
restrinja às espinhas, 
pode modificar os dendritos, então, por ação do ambiente. Esse 
modelo plástico é de grande importância, pois é fundamental para o 
estabelecimento e recuperação da memória, uma vez que os 
experimentos recentes registram esses achadosno hipocampo. 
 
 56 
Plasticidade axônica 
A plasticidade axônica dividida em brotamento colateral e 
brotamento regenerativo. O primeiro ocorre quando um alvo desnervado 
é reinervado por ramificações de axônios intactos, conforme Figura 4.3. O 
segundo, como resultado de lesão sobre um axônio, caracteriza-se pelo 
recrutamento do coto proximal do mesmo axônio (Figura 4.4). 
Plasticidade sináptica 
Uma plasticidade sináptica é o maior componente da 
neuroplasticidade. Sua presença na resposta ao padrão de atividade 
elétrica foi postada pelo psicólogo canadense Donald Hebb, que 
introduziu o conceito de que o padrão de atividade elétrica é importante 
para induzir mudanças na sináptica. A Hebb incorporou, em particular, a 
noção de que a atividade correlacionada entre os neurônios pré-pós-
sinápticos promove uma potencial atividade sináptica, ou a atividade não 
correlacionada promove a interatividade-sináptica, as alterações 
dinâmicas e funcionais.
 
 57 
CAPACIDADE SENSORIAL 
Sabemos que a seguinte afirmação será um pouco controversa para 
alguns leitores, explicando em seguida: “O sistema nervoso central não 
tem nenhuma ideia do que acontece na periferia!” Ao analisar os estímulos 
externos como, por exemplo, ondas sonoras, ondas de luz, temperatura 
etc., é possível perceber que o SNC não pode interpretar diretamente. 
Tornar misterioso ou auxílio de um sistema que possa codificar em 
atividade neural. Esse sistema se chama sistema sensorial, ou qual traduz 
tais estímulos na atividade eletroquímica de um neurônio, ou seja, na 
linguagem compreendida pelo SNC. Com essa atividade iniciada uma 
corrente de deflagrações em vários neurônios, que se transforma no 
processamento neuronal. 
Vale ressaltar a diferença entre os termos de atividade neural e 
processamento neuronal. O primeiro se refere à atividade eletroquímica 
de um neurônio, e o segundo, ao processamento, ou qual envolve uma 
rede de neurônios. Assim, esse processamento é algo mais complexo e 
 
 58 
aberto, não apenas como trocas de informações entre neurônios 
circunvizinhos, mas também entre distintas e distantes áreas do SN. 
 
Tem a possibilidade de ocultar o sistema de informações cruciais para 
quem pode controlar o aparelho locomotor. Neste ponto, faremos uma 
 
 59 
análise inversa dos itens supracitados, ou será, pensar no que a maioria 
dos terapeutas faz nas suas clínicas: oferece estímulos sensoriais. 
 
Figura: Resposta cerebral a estimulação. 
Um objetivo primordial dos terapeutas é que seus pacientes sofrem 
condições de realizar movimentos cada vez mais eficientes e podem 
perder sem vista, evidentemente, uma individualidade de cada um. Assim, 
 
 60 
é preciso contar com um aparelho locomotor adequado, comandado por 
um sistema motor, ou receber os resultados cruciais dos processos 
neuronais, que ocorreram devido a atividades neurais. Estas, por sua vez, 
iniciam com codificação (transdução), pelo sistema sensorial, dos 
estímulos biofísicos em sinais eletroquímicos. Destarte, a maioria dos 
trabalhos terapêuticos tem seu início no sistema sensorial, uma porta de 
entrada para o universo neurológico do paciente. 
 
Figura: Modelo de BioFeedBack Sensorial pela Bandagem 
Funcional. 
 
 61 
É importante enfatizar e descrever ainda mais o sistema sensorial 
como contribuição indispensável para o bom funcionamento do motor. 
Como mencionado anteriormente, os estímulos biofísicos devem ser 
capturados pelos receptores, que codificam como informações recebidas 
na periferia em atividade neural. Evidentemente, não faria sentido essas 
informações recém-codificadas ficariam no nível periférico, pois, para que 
possam ser processados, devem ter acesso ao SNC. Assim, inicie a 
segunda etapa: o transporte para uma parte central do SN. Ao chegar à 
SNC, essas informações são decodificadas. Cabeçalho que mostra que 
essa decodificação não é significativa que o córtex cerebral deve ser 
obrigatório no processo. Como se sabe, várias e importantes informações 
permanecem abaixo do nível de consciência, como por exemplo, como 
proprioceptivas e táteis, como quais as respostas ao cerebelo e / ou à 
formação reticular. 
Vejamos um exemplo: o leitor prezado deve estar sentado neste 
momento. Seu córtex está altamente concentrado no ler este capítulo, 
analisar, guardar várias informações, entre outras atividades. Entretanto, 
seu córtex não é capaz de sinalizar com qual bônus muscular a musculatura 
paravertebral está sendo controlada. Isso significa que várias informações 
 
 62 
proprioceptivas não têm acesso ao córtex cerebral e são processadas 
abaixo do nível de consciência, como, por exemplo, no nível cerebelar. 
Assim, esse processo de decodificação significativa do SNC, já em níveis 
subcorticais, compreende o que está ocorrendo na periferia. A partir disso, 
esse sistema pode avaliar e definir motoras. Agora você tem vontade de 
tomar uma xícara de café que está em cima da mesa à sua frente, mas, 
inadvertidamente, toca na xícara extremamente quente, seu SN reconhece 
que, por mais que esse capítulo seja interessante, da xícara. 
Há outro processo extremamente importante a ser observado: a 
integração das distintas informações oriundas de variados canais 
sensoriais. O SNC tem uma capacidade inestimável de integrar 
informações sensoriais para arquivamentos e recrutamentos quando 
necessário. Além disso, o córtex cerebral confere uma outra significante, a 
percepção. Assim, arquivar e recrutar faz parte do processo de memória, 
não somente o que diz respeito à memória cognitiva (p. Ex., quanto ao 
conhecimento da capital de um país ou nome de um objeto), mas também 
à memória neuromcular. 
 
 63 
Vejamos como essas integrações são importantes: imagine uma 
criança cega ou com paralisia cerebral. Ela é privada de informações 
sensoriais essenciais ao controle do motor e tem grande dificuldade para 
desenvolver os sensores sensoriais homogêneos. Uma variabilidade de 
informações é primordial para uma integração adequada, ou seja, o SN é 
uma variável de variação, pois existe uma maneira de aprender se há algo 
para comparar; finalmente, é necessária alguma diferença! Imagine agora 
fechando todas as janelas da sala, apagando as luzes e ficando no escuro 
e sem silêncio completo. O que farão seus olhos automaticamente? 
Procure uma fonte de luz! E que farão suas orelhas? Procure uma fonte 
sonora! O SN atendimento de diferenças; por isso, um dos objetivos 
terapêuticos deve basear-se em fornecer uma variabilidade das 
informações ao SN dos pacientes. Nesse contexto, associado, de modo 
qualitativo, diferentes instrumentos terapêuticos favorecem a recuperação 
do paciente. 
A partir dessa integração, o SN está apto a preparar uma sequência 
de movimentos executados para executar uma intenção. Imaginese agora 
sentindo sede e com vontade de beber água. Neste momento, sua 
intenção cortical conduzirá uma série de atividades eletroquímicas, e seu 
 
 64 
sistema premium se preparará para recrutar os neurônios motores e seus 
motores de movimento em uma sequência ordenada e econômica para 
Somente após uma preparação adequada dos neurônios motores 
inferiores que não são afetados pelo tronco encefálico e pela medula 
espinal, podem receber como salvas de impulsos nervosos de centros 
superiores e envios de músculos, capazes de executar uma ação. Só assim 
você pode pegar o copo, levantar a boca e beber na água. 
Influência do sistema sensorial sobre o sistema motor por feedback e 
feed forward. 
O sistema sensorial influencia o sistema motor de duas maneiras 
concomitantes: (1) por retroalimentação (feedback), informações se os 
movimentos intencionados pelo córtex seguem seus rumos corretos e (2) 
por antecipação (avançar) seja, antes de que os movimentos tenham sido 
realizados / finalizados. 
Feedback | Reativo, adaptativo 
Análise uma situação hipotética: você estácom os olhos fechados e 
quer retirar seus olhos com a mão esquerda. Existe, então, uma intenção 
 
 65 
de aposentadoria e, em seguida, ocorre uma preparação: seu SN se 
orienta para saber onde e como está distanciando partes do corpo, onde 
está a mão esquerda, onde está o nariz etc., ou seja, ele precisar saber qual 
é o ponto de partida dos movimentos, algo denominado esquema 
corporal. Logo em seguida, o SN deve posicionar seu corpo dentro do 
espaço circundante: há objetos entre a mão esquerda e os óculos? O braço 
pode fazer um caminho direto desde o ponto de partida até os óculos? 
Essa orientação do corpo dentro do espaço é denominada imagem 
corporal. O somatório dos dois, esquema e imagem corporal, forma ou 
chama de representação interna. 
Posto isso, sigamos com o nosso exemplo: ao tentar remover os 
óculos, sua mão toca a bochecha esquerda. Nesse momento, os 
receptores (p. Ex., Pressão e pressão) informam ao SN que a mão não 
encontra onde deve estar, que ocorreu um erro. Estruturas como o próprio 
córtex, o cerebelo e a formação reticular podem comparar a intenção 
inicial cortical e, em seguida, ativar mecanismos neuronais para corrigir os 
movimentos; ocorrer uma reprogramação do sistema motor e você mover, 
muito provavelmente, a mão em direção aos óculos sobre o nariz. Essa 
 
 66 
correção ocorre depois de uma primeira tentativa de chegar aos óculos. 
Ela é, então, algo reativo, adaptativo, é uma retroalimentação. 
Avançar | Previamente, proativo, antecipadamente 
Veja outro exemplo: você está jogando tênis e seu adversário bate 
forte com uma raquete na bola. Você acompanha a trajetória inicial da bola 
e pode, de acordo com suas experiências, exibir onde ela toca ou o chão 
e para onde direcionar. Nesse momento, todos os seus movimentos 
podem contribuir para que você se posicione em um lugar adequado no 
fim de um jogo de bola de boliche para o outro lado da quadra, onde 
encontrar ou outro jogador. Nesse momento, o adversário lança uma bola 
de tênis com efeito certo, de tal sorte que ela toca o chão no local previsto, 
mas, infelizmente, não segue uma trajetória que você imagina. Sendo 
assim, você, que já estava se posicionando em determinado lugar para 
aguardar ansiosamente a chegada da bola, viu que seguiu outro caminho. 
O sistema de informações visuais únicas ao SN que move, ainda que não 
concluído (porque uma bola ainda não foi atingida pela volta para o outro 
lado da quadra), será corrigido antecipadamente. Esse novo ajuste de 
motor é um somatório entre os dados do sistema visual (informações para 
 
 67 
corrigir) e os dados informados há pouco pelos controladores (cerebelo 
[CB], núcleos da base [NB] e formação reticular [FR]). Está claro que há 
outros sistemas que obtêm informações para corrigir e / ou adequam os 
movimentos antes, na primeira vista, sejam concluídos (como exemplo de 
exemplo com óculos, descrito anteriormente). Esses outros sistemas são o 
sistema auditivo, o vestibular e o límbico, que controlam como emoções. 
Juntos, eles participam do controle do motor pelo mecanismo de avanço. 
Neste capitulo mostramos aspectos gerias da pele e de cinco 
receptores cutâneos que dão ao sistema musculoesquelético capacidade 
de identificar estímulos apostos a pele, em pequenas ou grandes áreas ou 
de pequena ou longa duração que são os principais responsáveis, quando 
estimulados corretamente, pelos efeitos benéficos da bandagem funcional 
ou seja, pela homeostase tecidual e corporal nos níveis superficiais e 
profundos do corpo, portanto, todos estes aspectos são de grande 
importância para ao profissional que deseja trabalhar com as bandagens 
funcionais. 
 
 68 
CAPÍTULO 04 
ASPeCTOS BIOMECANICOS 
 
Principalmente no âmbito funcional e esportivo a Biomecânica ou 
Cinesiologia, preocupa-se então com o estudo das forças em presença, e 
dos seus efeitos, nos espaços de realização funcional e desportiva, seja em 
prevenção, seja em treino, seja em competição, seja perspectivando a 
etiologia da lesão, ou a sua profilaxia, seja ainda estudando os 
equipamentos e os materiais à disposição, ou utilizados pelos praticantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 69 
CONHECENDO AS BANDAGENS 
A bandagem funcional elástica é composta de um adesivo 
hipoalergênico, é a prova de água, sensível ao calor e não contém 
qualquer substância medicamentosa impregnada. É composta de 100% 
algodão com adesivo 100% acrílico termoativo. 
Foi desenvolvida para permitir uma elasticidade longitudinal com 
cerca de 15% a 80% de alongamento do seu comprimento em repouso, 
tendo espessura e textura similares às da pele. Não apresenta elasticidade 
no sentido transversal. Contém linhas que representam a distribuição da 
cola adesiva à imagem de impressões digitais, a fim de simular os diversos 
sentidos da elasticidade da pele humana. Em seu processo de fabricação, 
as bandagens funcionais elásticas recebem uma tensão de 10%. Assim, 
quando removida do papel e aplicada diretamente sobre a pele do 
paciente, já se encontra com 10% de tensão. Em geral, a bandagem é 
aplicada por um período de 1 a 3 dias, de acordo com o objetivo e a 
técnica a ser utilizada. 
 
 70 
A bandagem funcional rígida é composta de um adesivo 
hipoalergênico, é a prova de água, sensível ao calor e não contém 
qualquer substância medicamentosa impregnada. É composta de adesivo 
100% acrílico termoativo. Não tendo nenhuma capacidade de 
alongamento. É comumente utilizada com uma pré tape para que não 
cause alergias ou marcas na pele por ter um adesivo muito potente. Utiliza-
se muito como alternativa a bandagem rígida esparadrapo. 
As técnicas de bandagem funcional vêm sendo utilizadas 
globalmente por diversos profissionais da área da saúde. Dentro de cada 
especialidade, há métodos e técnicas de avaliação específicas, porém, 
para um bom aproveitamento da técnica, conhecimentos específicos em 
anatomia, fisiologia, biomecânica, anatomia palpatória, em testes de 
função, de força muscular e de amplitude de movimento e na clínica das 
disfunções de movimento tornam-se essenciais. Portanto, além de todo 
conhecimento musculoesquelético, é necessário aplicar a técnica 
específica adequada à disfunção em questão. 
O uso das técnicas de bandagem funcional pode ser aplicado, nas 
articulações, na circulação linfática, nas fáscias, na derme, em tendões e 
 
 71 
ligamentos. Sendo assim, é primordial o diagnóstico do componente 
específico envolvido na causa da disfunção, que pode ser de origem 
neurológica, muscular, articular, fascial ou aponeurótica, dérmica, 
circulatória, linfática, etc. O sucesso da aplicação está diretamente 
relacionada com esses conhecimentos semiológicos e da aplicação correta 
da bandagem. 
A grande maioria das bandagens funcionais tem uma elasticidade 
que varia de 15% a 80% do seu comprimento em repouso, sendo a 
elasticidade máxima conhecida como 100% de tensão da bandagem. 
Quando liberada do papel a 10%, 15% de tensão e retorna a seu 
comprimento de repouso, a tensão remanescente é classificada como 0% 
(normotensão ou sem tensão). Por exemplo, ao cortar uma faixa de 
bandagem elástica de 10 cm de comprimento e esticá-la até a sua tensão 
máxima, este aumentará em torno de 4 a 6 cm, alcançando 14 a 16 cm de 
comprimento total. Isso representa 100% de tensão da mesma. Portanto, 
ao aplicar à pele do paciente com uma tensão de 50%, deve-se dar um 
acréscimo de 2 a 3 cm, levando a aproximadamente 12 a 13 cm de 
comprimento. 
 
 72 
 
• Na maior parte das aplicações são utilizadas tensões abaixo de 50%. 
Assim, quanto menor a tensão, mais efeitos sensitivos são 
desencadeados; quanto maior, mais efeitos mecânicos. 
TERAPÊUTICA 
De maneira geral sempre que fizermos a aplicação de uma bandagem 
funcional devemos ter alguns pontos obrigatórios que são âncoras ou 
pontos fixos, nos quais sempre devem ser aplicadas a 0% de tensão, que, 
 
 73em geral, estão localizadas nas extremidades da bandagem (algumas 
aplicações a âncora será colocado no centro da bandagem). Entre elas, 
localiza-se a zona terapêutica, local da bandagem que recebe a tensão de 
tratamento para o tecido alvo. 
 
 
 
 74 
O ideal é utilizar ancoras sem economizar, pois, ancoras pequenas 
tracionam as extremidades da bandagem sobre a pele, podendo causar 
irritações, microlesões, aumento do edema e até mesmo de hemorragias. 
Geralmente, indica-se ancoras de 3 a 5 cm nas aplicações abaixo de 40% 
de tensão. Acima de 50% de tensão, são necessárias ancoras maiores 
(dependendo do local). Além da tensão empregada, outro fator que 
determina o tamanho da âncora é o comprimento da zona terapêutica. 
Portanto, quanto maior a zona terapêutica, maior a ancoragem. Toda 
ancoragem, inicial ou distai sempre deve possuir 0% de tensão. Também, 
deve-se levar em consideração o uso excessivo de técnicas de bandagens, 
pois intensificam o estímulo de mecânoceptores, causando processos de 
dor e irritação tecidual. 
A direção da aplicação, ou seja, a direção terapêutica da Kinesio Tex 
interfere diretamente sobre os tecidos alvos. Isso deve-se principalmente 
a um efeito mecânico da bandagem conhecido como recuo, efeito que 
traciona a bandagem em direção à âncora inicial. Sendo assim, o recuo 
sempre será́ oposto ao sentido da direção terapêutica. 
 
 
 75 
Função muscular 
Seu objetivo é desencadear efeitos diretamente sobre a musculatura, 
estimulando e ativando o músculo ou um grupo muscular durante o 
movimento. Desse modo, é possível melhorar a contração sinérgica de um 
músculo enfraquecido, inibido, hipotônico e desequilibrado, estatísticas 
de fadiga, contratações, espasmos e lesões musculares. 
Uma exposição sobre a pele é deixada abaixo da bandagem 
otimizada para comunicação neural com mecanismos, a redução do 
número de unidades motorizadas durante uma contração. Assim, quando 
aplicado para facilitar, melhora a força muscular corrigindo a função, ao 
fortalecer músculos fracos ou inativos. Como as pesquisas que revelaram 
este efeito muscular, o aumento do bônus e o recrutamento de unidades 
motoras podem ser explicados por um efeito reflexo sobre o sistema 
nervoso. 
Há também o aumento da atividade eletromiográfica bioelétrica 
muscular, que provou a estimulação cutânea e a comunicação com os 
tecidos mais profundos fornecidos pela bandagem ao executar nos 
receptores mecânicos da pele e da epiderme. 
Por outro lado, esse método também pode ser usado em condições 
em que músculos se mostram hiperativos, hipertônicos e excessivamente 
 
 76 
fortes. Nesse caso, a bandagem desenvolve efeitos inibitórios, relaxantes, 
isoladamente, como hiperatividades musculares. 
Para cada função muscular, excitatória ou inibidora, há uma aplicação 
específica. Por questões didáticas, serão descritas, a seguir, como formas 
de empregar a bandagem, conforme o efeito permitido. 
Função Muscular Ativação 
Aplicação de Proximal para Distai ou Origem (Ponto Fixo) para a 
inserção (Ponto Móvel) Muscular: neste caso, uma bandagem será aplicada 
para ativar a musculatura que apresenta fraca, hipotrófica, hipotônica, 
intuitiva, frequentemente encontrada em afecções crônicas. Deve-se 
posicionar uma âncora proximal ou inicial adjacente à origem do músculo, 
fixando uma zona terapêutica sobre ou ao redor do ventre muscular com 
uma tensão de 15% até 80% da tensão máxima, finalizando com uma 
âncora distai ou final seguinte ou após a inserção muscular. 
Na figura abaixo, observa-se a bandagem preta aplicada com 
ancoragem inicial na origem do músculo deltóide, direção terapêutica 
centrífuga e ancoragem distai na inserção desse mesmo músculo. Assim, 
verifica-se o recuo, representado pela seta no sentido oposto à direção da 
tensão aplicada, ou seja, direção centrípeta. 
 
 77 
 
Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da bandagem 
Função Muscular Inibição 
Aplicação de Distai para Proximal ou Inserção (Ponto Móvel) para uma 
origem (Ponto Fixo) muscular: neste caso, uma bandagem deve ser 
aplicada sem sentido para inibir os músculos excessivamente fortes, ativos, 
hipertônicos, comuns em condições agudas como os espasmos 
musculares. Deve-se posicionar uma âncora inicial na inserção do músculo 
 
 78 
ou antes dessa, passando com uma zona terapêutica ou ao redor do ventre 
muscular e das junções musculares com uma tensão 10% a 15% no máximo 
25% da tensão máxima, finalizando com a âncora final próxima ou após a 
origem muscular. 
 
Figura. Direção da Tensão e Direção do Recuo da bandagem 
Para músculos lesionados no período agudo, a aplicação é realizada 
desde o ponto de fixação até o início do músculo para suprimir sua função. 
Para fraqueza muscular crônica, o objetivo é aliviar as contrações 
 
 79 
musculares na direção oposta. Quando a bandagem do ponto de fixação 
ao início do músculo, 15-25% de tensão é usada com um adesivo (ou seja, 
a tensão com a qual é colada pelo fabricante na base de papel). Lembre-
se de que o déficit de tensão é muito melhor que o excesso de tensão. 
Quando a bandagem é iniciada desde o início do local de fixação 
muscular, 25-50% da tensão do adesivo (com esse grau, é visível a fácil 
separação das fibras elásticas). 
articular 
A função articular resulta de melhorias da dessalinização biomecânica 
e da instabilidade das estruturas osteomusculares, desencadeadas com 
frequência por disfunções de movimento, que, em geral, estão 
relacionadas a uma atividade constante e repetitiva, a manutenções 
posturais estáticas e desequilíbrios musculares (encurtamento, fraqueza, 
tensão, perda de rigidez, distonias, entre outras condições). Nestas 
situações, uma faixa de idade diretamente sobre o alinhamento articular, 
facilitando a relação e o equilíbrio entre os músculos agonistas, 
 
 80 
antagonistas e sinergistas, e possibilitando o controle dos movimentos 
patológicos e a reeducação motora. 
Uma normalização biomecânica desencadeia ou controla o bônus 
muscular, promove uma ação muscular, aumenta a ADM (amplitude de 
movimento), reduz as dores articulares e melhora a propriocepção local. 
Para um resultado positivo da técnica deve avaliar e constatar onde 
está o desequilíbrio primário (muscular, fáscia, tendinoso, ligamentar ou 
articular), e é anterior, posterior, lateral ou médio. 
Nas bandagens articulares ou de estabilização pode-se usar 
bandagens rígidas ou até 100% da tensão da bandagem elástica. 
linfática 
Aplicações linfáticas são usadas em distúrbios da drenagem linfática. 
A aplicação linfática provoca elevação da pele. O espaço entre a pele e o 
tecido subcutâneo é aumentado, estimulando assim os coletores linfáticos 
a retomar sua função. Os coletores são os sistemas ativos de transporte 
vascular do corpo humano. Para evitar um refluxo da linfa, existem válvulas 
 
 81 
no sistema de transporte que garantem um fluxo central. O segmento 
entre duas válvulas é chamado de linfa nódulo e, através de suas 
contrações, pode impulsionar a linfa para a frente. 
Além disso, através do levantamento pela fita em combinação com o 
movimento corporal, a pele e o tecido subjacente são esticados. O 
resultado disso é que as pontes fibrosas podem ser afrouxadas e / ou 
evitadas. 
Linfo nódulos 
Com cadeias linfonodais intactas, as fitas são aplicadas na maioria dos 
casos com uma base comum a partir da qual são cortadas quatro tiras 
longitudinais estreitas, irradiando para fora da base. 
A base comum cria uma zona de baixa compressão que fornece à linfa 
um canal de drenagem claramente definido. 
Cadeia de linfonodo defeituosa, essa técnica também é usada com 
cadeias linfonodais defeituosas; neste caso, no entanto, fitas individuais 
cortadas em tiras estreitas são usadas com mais frequência. Na região das 
extremidades, essas tiras longas e estreitas são aplicadas radialmente na 
 
 82 
zona a ser drenada, levando a uma drenagemextensa, com a vantagem da 
conexão do tecido para impedir a formação de fibrose. 
As bacias hidrográficas são zonas baixas em vasos linfáticos que 
separam os grupos individuais de linfonodos (áreas tributárias = área de 
drenagem dos linfonodos) um do outro. As bacias hidrográficas, no 
entanto, não são barreiras intransponíveis, uma vez que uma rede capilar 
linfática superficial e sem valor cobre todo o corpo. Da mesma forma, 
existem canais pré-linfáticos (junções entre o sangue e os capilares 
linfáticos) que fazem a ponte entre as bacias hidrográficas linfáticas. Em 
certos pontos entre os grandes vasos linfáticos da parede do tronco, 
também existem junções aos coletores de territórios adjacentes 
(anastomoses interaxilares entre as axilas direita e esquerda na área do 
esterno e as escápulas e anastomoses axilinguinais na área do flanco entre 
axila e virilha). 
A distribuição das bacias hidrográficas dá origem a quatro territórios 
linfáticos, também conhecidos como quadrantes, no tronco. 
 
 83 
Duas bacias hidrográficas correm horizontalmente, uma na altura do 
umbigo, a outra na altura das clavículas, e uma bacia corre verticalmente 
no eixo central do tronco. 
Na área das nádegas, existe uma bacia hidrográfica da "calça", que 
forma um território dorsomedial e dorsolateral da coxa. 
Quando a cadeia linfonodal não está intacta, os capilares linfáticos e 
os canais pré-linfáticos, bem como as anastomoses, são usados, por meio 
da bandagem, para transportar a carga linfática obrigatória acumulada 
para um quadrante saudável com linfonodos intactos. 
Causas de linfostase 
Os edemas têm várias causas. Eles são diferenciados em insuficiência 
de alto volume, insuficiência de baixo volume e insuficiência de válvula de 
segurança. 
Insuficiência de alto volume 
Na insuficiência de alto volume, os vasos linfáticos são saudáveis e a 
capacidade de transporte do sistema linfático é normal. No entanto, a 
 
 84 
carga linfática obrigatória (líquido linfático) é superior à capacidade de 
transporte possível. Isso leva ao edema extracelular (7 Visão geral 2.1). 
Existem várias razões para isso, p. trauma e doença orgânica. O 
trauma causa lesão aos vasos linfáticos e, nas doenças orgânicas, 
predominantemente o coração (insuficiência venosa crônica - estágio I, IVC 
I) e os rins (hiperproteinúria) estão comprometidos. Consequentemente, 
há excesso de fluido por diferenças de pressão. A doença orgânica deve 
ser adequadamente controlada com medicação para que a terapia com K-
Taping seja realizada. 
 
 
 
 
 
 85 
 
Figura: sistema vascular linfático superficial com bacias hidrográficas 
relevantes à terapia, uma visão ventral e dorsal. 1. bacia vertical ventral, 2. 
bacia vertical dorsal, 3. bacia transversal, 4. divisor de águas na altura 
clavicular, 5. "assento da calça" divisor de águas, 6. anastomose 
interaxilar ventral; 7. Anastomose axilo-inguinal; 
 
 86 
 
Figura: diagrama da parede do tronco com as bacias hidrográficas e 
direção da drenagem da linfa; as vias anastomóticas são mostradas em 
verde, 1a anastomose interaxilar ventral, 1b anastomose interaxilar dorsal, 
2a anastomose interinguinal ventral, 2b anastomose interinguinal dorsal, 
3 anastomoses axilinguinal. 
 
 87 
Resumo 
O fluxograma abaixo demonstra de uma forma clara e objetiva os 
sistemas e algumas funções que a bandagem funcional tem em cada 
sistema. 
 
Imagem: Fluxograma sistemas e funções.
 
 88 
CAPÍTULO 05 
Bandagem funcional 
 
A partir de agora vamos falar um pouco de forma clara e objetiva 
como podemos utilizar as bandagens para que nossos alunos e pacientes 
tenham sucesso na utilização das bandagens. 
 
 
 
 89 
Indicações 
• Contusões; 
• Contraturas musculares; 
• Fissuras óssea: exemplo costelas; 
• Lesões ligamentares; 
• Lesões tendinosas; 
• Lesões musculares; 
• Lesões articulares; 
• Luxações; 
• Lesões capsulares; 
• Fraturas; 
• Edema; 
 
Retirada Pós-retirada do Aparelho Gessado para Início da 
Reabilitação; 
 
 
 
 90 
Contra indicações 
• Fraturas completas e recentes; 
• Lesões não diagnosticadas; 
• Ruptura completa dos tendões sem tratamento; 
• Ruptura completa dos ligamentos; 
• Grandes ferimentos abertos; 
• Alergia a materiais adesivos; 
• Problemas circulatórios de Retorno; Ações Alterações sensitivas; 
 
 
 91 
Tipos de cortes 
Uma fita mais encontrada comercialmente é de 5 cm de largura, 
dimensão que permite realizar diferentes cortes para cobrir como 
estruturas desejáveis em diferentes tecidos e técnicas. Ao optar por 
determinar o tamanho e o formato da bandagem, deve considerar que a 
tensão gerada pelas zonas terapêuticas é dissipada pelas âncoras, 
dividindo assim como Ajuda e criando áreas com menores pressões nos 
casos de edema e estas circulações. 
Há uma terminologia específica associada a cortes para definição de 
diferentes partes da bandagem. Como caudas são divididas a partir de 5 
cm de largura, ou seja, quando divididas em duas, tem duas caudas de 2,5 
cm; em quatro partes, tem-se quatro caudas de 1,25 cm. Outro termo 
comum é a base, parte da bandagem que fica na âncora inicial e como 
caudas. Em algumas situações, nas técnicas corretivas, uma base também 
é usada como zona terapêutica. 
Sempre que para aplicar uma bandagem, remover os cantos, deixar 
os arredondados. Isso evita ou desativa antecipadamente a bandagem 
pelo contato dessas pontas com roupas e outros objetos junto à pele. 
 
 92 
Abaixo, veja os principais tipos de cortes realizados com sua 
respectiva referência: 
 
Imagem: Tipos de cortes de bandagem funcional. 
Tipos de Aplicações 
 O tipo de aplicação A é modo mais comum de aplicar as bandagens 
é também o mais fácil, após medir o comprimento da bandagem no local 
a ser aplicado, o profissional irá marcar as duas pontas das bandagens com 
âncoras de aproximadamente 4 dedos e rasgar o papel se danificar a 
bandagem, então irá destacar uma das âncoras aplicar no local desejado, 
após a primeira âncora estar firme poderá então retirar o papel da zona 
 
 93 
terapêutica e dar a tensão segurando pela outra ancora ainda com o papel, 
após dar a tensão desejada prenda a bandagem na pele, e então retire o 
papel da segunda e fixando na pele. 
Figura: Tipo de aplicação A 
 
 
 94 
O tipo de aplicação B, é um pouco mais raro de ser visto e muita vezes 
é esquecido, após medir o comprimento da bandagem no local a ser 
aplicado, o profissional irá marcar as duas pontas das bandagens com 
âncoras de aproximadamente 4 dedos e rasgar o papel se danificar a 
bandagem, então irá retirar o papel da zona terapêutica e segurar com a 
bandagem pelas suas extremidades e então ira realizar a tensão com as 
suas mãos colocando a bandagem no local desejado prendendo primeiro 
a zona terapêutica e por ultimo as âncoras. 
 
Figura: Tipo de aplicação B 
 
 
 95 
Preparo para aplicação 
É necessária a preparação da pele para uma execução adequada da 
técnica, verificando se existem descontinuidades ou lesões cutâneas, 
como feridas, calosidades ativas, irritações e fístulas. Essas áreas devem ser 
evitadas. Em seguida, quando necessário, deve-se fazer uma limpeza da 
pele, pois é aconselhável que esteja livre de hidratantes, óleos ou cremes. 
Caso a pele seja fraca e fraca, como no caso de crianças, idosos e pessoas 
de pele muito clara, indica-se lavar a mesma com hidróxido de magnésio 
(leite de magnésia) para evitar possíveis irritações. 
A bandagem deve ser aplicada em uma postura que favorece o 
alongamento ou alongamento da pele e tecidos adjacentes, de forma a 
promover pouca tensão na bandagem durante os movimentos. Nos casos 
de aplicação em tecido não estirado, colocar uma tensão mais suave na 
bandagem, quanto menor a limitação da amplitude de movimento, menor 
será a tensão empregada. 
A bandagem é aplicada com tensão moderada ou severa apenas 
quando se realizacomo técnicas corretivas. 
 
 96 
Após a aplicação, lembre-se de friccionar bem a bandagem, pois a cola 
é ativada pelo calor. 
Limitações da Bandagem 
Para melhorar a aderência das bandagens em regiões do corpo onde 
há muitos, deve realizar uma tricotomia, caso contrário, uma bandagem 
pode sair com facilidade, e os estímulos cortados podem ser prejudicados. 
Nunca utilize giletes, pois pode cortar a pele; Aparelhos de cabelo são 
mais seguros. 
Em situações em que o indivíduo tenha hiperidrose ou atividades 
esportivas extenuantes e aquáticas, deve aplicar uma bandagem 30 
minutos antes da prática, para permitir a melhor utilização da cola acrílica. 
Para esses atletas, também pode ser usado em um pré-aplicador, a reforçar 
a aderência à pele. Esse período também é o mínimo para obter melhores 
resultados pelos mecanismos estimuladores. 
Cuidado com o uso de outras soluções, como, por exemplo, o benjoim 
puro, pois, quando usado de forma inadequada, pode causar 
dependência em excesso, provocar lesões cutâneas, irritações e até 
mesmo avulsão da pele durante a retirada da bandagem. Por isso, busque 
 
 97 
diluir o máximo possível e utilizar em situações muito necessárias. 
Contraindicado para crianças, idosos e outras pessoas que não são atletas 
de pele oleosa ou com muita sudorese. 
É importante ressaltar sobre a conscientização do paciente quanto aos 
cuidados com a bandagem, ao seu período de uso e possíveis alérgicas. 
 
Imagem: Aplicação. 
 
 
 98 
MATERIAIS 
Álcool 70% 
 
Tintura de beijoim ou Spray pré-taping 
 
 
 99 
 
Aparelho para tricotomia 
 
Algodão ou gaze 
 
 
 100 
Tesoura 
 
Pré tape 
 
 
 
 101 
Bandagem Funcional Elástica 
 
Bandagem Funcional Rígida 
 
 
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