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DISCIPLINA: PROJETO DE INTERVENÇÃO NO PATRIMÔNIO EDIRFICADO - Professor Claudio Bahia Aluna: Bianca Pereira do Rosário Curso de Arquitetura e Urbanismo Texto de apoio: Fichamento de dossiê 1 Obra em Fichamento PASPARTU, Arquitetura e Urbanismo. Projeto de restauração comercial Floresta edificações n° 1285/1297. Volume 1: identificação e conhecimento do bem, WRV empreendimentos e participações, Belo Horizonte, 2018. 2 Resumo Na parte inicial do dossiê os responsáveis pela elaboração do mesmo utilizaram um método que tem como objetivo descrever as duas edificações localizadas no bairro Floresta em Belo Horizonte, além de descrever os imóveis em si, o dossiê detalha as características dos arredores, tais como calçadas, iluminação e sinalização. Foram feitos vários tipos de estudo a respeito do histórico dos edifícios, além dos métodos construtivos, acessos, usos e acabamentos. 2 Especificação do Objetivo geral O objetivo geral dos capítulos lidos do dossiê é identificar e conhecer o Bem, de certa forma representa o levantamento de dados na fase inicial do projeto, visando compreender e analisar a edificação sob âmbitos estéticos, artísticos, técnicos e históricos. Através de todos os dados levantados se faz possível compreender a evolução das edificações e seu entorno, os valores de seu reconhecimento como patrimônio, além das mudanças em seu significado e utilidade. 3 Citações “Ambas as edificações possuem partido, métodos construtivos e acabamentos típicos das construções do período eclético, do início do séc. XX em Belo Horizonte. A Ed. nº1297, construída para uso residencial, possui dois pavimentos; o piso superior, originalmente de utilização residencial, e o inferior, que abrigava, provavelmente, áreas de depósito e áreas de serviço, sendo depois adaptado para uso comercial a partir da substituição de duas janelas por uma porta de acesso direto à via pública.” (p.8). ‘’Como já citado anteriormente, sendo característica comum das edificações da época, existe um grande apuro no tratamento da fachada frontal, o que não ocorre nas fachadas laterais e de fundo. A fachada frontal apresenta elementos decorativos em estuque com temática floral, além de cimalhas e platibanda decorativa. Também são decoradas as colunas que aparecem nessa fachada, recebendo capitéis de estilo coríntio, com volutas e temas florais.’’ (p. 8). 4 Comentário Observa-se uma preocupação em detalhar, não só as edificações em análise como também todo o seu entorno. Os idealizadores do dossiê relatam de forma assertiva o contexto geográfico e histórico do local, e trabalham bem a relação do mesmo com as duas edificações alvo do estudo. Por sua vez os dois edifícios são bem descritos, desde método de construção, finalidades inicias e atuais, sua mudança e evolução com o passar do tempo e principalmente a sua composição em si. 5 Opinião do leitor O dossiê contém uma escrita correta e contém informações com detalhes primordiais. Acredito que houve bastante envolvimento na pesquisa e na elaboração da mesma. No entanto, foi pedido que fizesse a leitura de apenas dois capítulos, mas que, o dossiê por completo implicaria num avanço da minha percepção (como estudante) sobre o tema proposto. Fichamento do Texto 1 1 Obra em Fichamento BAHIA, Claúdio. Identidade, lugar e paisagem: uma perspectiva da Geografia Cultural e da Arquitetura, Projeto de Intervenção no Patrimônio Edificado, p. 1-2, 2º semestre 2019. 2 Resumo Neste artigo, o professor Claúdio Bahia introduz uma narrativa ao termo paisagem, onde aponta conceitos a partir do ponto crítico do geógrafo Augustin Berque, da perspectiva de Claval e análises de Brunet. Foram descritos vários aspectos do termo paisagem cultural e paisagem urbana. Nesse âmbito, Bahia, levantou uma análise e investigação sobre o território, ou seja, o território utilizado pelo homem como meio de vivência, o patrimônio, sendo ele urbano ou edificado e a paisagem, que é caracterizada como urbana ou cultural, que de certa forma constitui uma similaridade em suas formações. No texto, ele cita a importância da relação entre sujeito e objeto. 2 Especificação do Objetivo geral O objetivo do estudo consistiu em exemplificar e explicar o simbolismo da paisagem. Seja ela, urbana ou cultural, paisagem-marca ou paisagem-matriz. 3 Citações “Marca, pois expressa uma civilização, e matriz porque participa dos esquemas de percepção e de ação da cultura – que canalizam, em certo sentido, a relação de uma sociedade com o espaço e com a natureza, e, consequentemente a paisagem de seu ecúmeno.” (p.1) “De maneira sintética, no desenvolvimento do pensamento geográfico e arquitetônico observa-se que, na trajetória dos conceitos de paisagem e paisagem urbana identificam-se aspectos de convergências e divergências.” (p.1) “A partir dessa reflexão percebeu-se que a descrição de uma paisagem de cidade é mais do que qualquer entendimento lógico-científico que se possa ter da própria cidade. Assim, esta tese formulou outra investigação de paisagem, pela dilatação do tempo e espaço da cultura urbana, e passou a buscar uma descrição de outra possível paisagem - a paisagem cultural das cidades. Desse modo, pelo viés fenomenológico da geografia cultural, deixou-se de valorizar apenas a descrição do mundo físico e humano para também enfatizar a descrição do mundo vivido, onde a relação cidadão/cidade é percebida e interpretada pelos vários agentes que a experimentam e a vivenciam.” (p.1) 4 Comentário Observa-se que o conceito paisagem se refere a tudo que podemos perceber ao utilizar os nossos sentidos. Ou seja, todo o ambiente ao nosso redor pode ser considerado uma paisagem. Os termos naturais e culturais da paisagem abrangem expressões que variam de elementos constituídos pela natureza até à utilização dos espaços pelo homem. Portanto, faz-se necessário compreender que ambos não se segregam e que pode se sobrepor no espaço. A paisagem é capaz de trazer uma narrativa de manifestações perceptíveis ou ocultas à história daquele lugar. 5 Opinião do leitor O texto foi desenvolvido de uma forma clara e objetiva. As várias formulações do conceito da paisagem foram bem explicadas e descritos por pontos de vista muito parecidos entre os autores citados, o que enriqueceu o diálogo com o leitor. Fichamento do Texto 2 1 Obra em Fichamento BAHIA, Claúdio. Identidade, lugar e paisagem: uma perspectiva da Geografia Cultural e da Arquitetura, Projeto de Intervenção no Patrimônio Edificado, p. 1-2, 2º semestre 2019. 2 Resumo Neste artigo, o professor Claúdio Bahia introduz uma narrativa ao termo paisagem, onde aponta conceitos a partir do ponto crítico do geógrafo Augustin Berque, da perspectiva de Claval e análises de Brunet. Foram descritos vários aspectos do termo paisagem cultural e paisagem urbana. Nesse âmbito, Bahia, levantou uma análise e investigação sobre o território, ou seja, o território utilizado pelo homem como meio de vivência, o patrimônio, sendo ele urbano ou edificado e a paisagem, que é caracterizada como urbana ou cultural, que de certa forma constitui uma similaridade em suas formações. No texto, ele cita a importância da relação entre sujeito e objeto. 2 Especificação do Objetivo geral O objetivo do estudo consistiu em exemplificar e explicar o simbolismo da paisagem. Seja ela, urbana ou cultural, paisagem-marca ou paisagem-matriz. 3 Citações “Marca, pois expressa uma civilização, e matriz porque participa dos esquemas de percepção e de ação da cultura – que canalizam, em certo sentido, a relação de uma sociedade com o espaço e com a natureza, e, consequentemente a paisagem de seu ecúmeno.” (p.1) “De maneira sintética, no desenvolvimento do pensamento geográfico e arquitetônico observa-se que, na trajetória dos conceitosde paisagem e paisagem urbana identificam-se aspectos de convergências e divergências.” (p.1) “A partir dessa reflexão percebeu-se que a descrição de uma paisagem de cidade é mais do que qualquer entendimento lógico-científico que se possa ter da própria cidade. Assim, esta tese formulou outra investigação de paisagem, pela dilatação do tempo e espaço da cultura urbana, e passou a buscar uma descrição de outra possível paisagem - a paisagem cultural das cidades. Desse modo, pelo viés fenomenológico da geografia cultural, deixou-se de valorizar apenas a descrição do mundo físico e humano para também enfatizar a descrição do mundo vivido, onde a relação cidadão/cidade é percebida e interpretada pelos vários agentes que a experimentam e a vivenciam.” (p.1) 4 Comentário Observa-se que o conceito paisagem se refere a tudo que podemos perceber ao utilizar os nossos sentidos. Ou seja, todo o ambiente ao nosso redor pode ser considerado uma paisagem. Os termos naturais e culturais da paisagem abrangem expressões que variam de elementos constituídos pela natureza até à utilização dos espaços pelo homem. Portanto, faz-se necessário compreender que ambos não se segregam e que pode se sobrepor no espaço. A paisagem é capaz de trazer uma narrativa de manifestações perceptíveis ou ocultas à história daquele lugar. 5 Opinião do leitor O texto foi desenvolvido de uma forma clara e objetiva. As várias formulações do conceito da paisagem foram bem explicadas e descritos por pontos de vista muito parecidos entre os autores citados, o que enriqueceu o diálogo com o leitor. Fichamento Texto 3 1 Obra em Fichamento ZANIRATO, Silvia Helena. Usos Sociais do Patrimônio Cultural e Natural, p. 1-14. 2 Resumo O texto faz o leitor refletir sobre os os diferentes usos sociais do patrimônio, tanto o natural quanto o cultural. Ele fala sobre a participação social, a conservação e a difusão dos bens que constituem a identidade de determinada coletividade. Além de explicar o envolvimento da população com os bens patrimoniais. 2 Especificação do Objetivo geral O objetivo da análise insinua que os limites são constituidos historicamente para a participação social nas politicas do patrimônio brasileiro. Para Zanirato, reconhecer que o coletivo é pertencente, é, um passo incontestável para a efetividade da proteção patrimonial, que se traduz no envolvimento do coletivo socais, que dispõem os bens, num processo que compreende a identificação, a conservação, o estudo e a difusão dos mesmos. 3 Citações “Ainda que as premissas para a sobrevivência patrimonial digam respeito à participação social, o fato é que a participação nas decisões relativas à política patrimonial no Brasil é reconhecidamente pequena.” (p.2) “As explicações para o escasso envolvimento da população brasileira com a conservação dos bens que configuram a memória e a história do país podem ser encontradas em dois campos. O primeiro diz respeito ao modo como foi instituída e divulgada uma compreensão sobre o patrimônio em nosso país. O segundo em uma ideologia de valorização da modernidade disseminada no social, que aquilata tudo aquilo que parece apregoar o progresso e rejeito outros signos entendidos como expressão do arcaico; entre esses as marcas do passado e da natureza.” (p.3-4) 4 Comentário Observa-se no texto que a comunidade nem sempre se identifica com o patrimônio, ou seja, no decorrer do texto a autora expõe o questionamento de como fazer com que ela contriubua a sua salvaguarda. Zanirato, afirma que lidar com o patrimônio é um desafio, e, fazer com que exista uma preocupação com a salvaguarda e que a mesma seja compartilhada com uma grande maioria de pessoas, englobaria uma grande participação da sociedade. Nesse ãmbito, a falta de participação nas decisões, historicamente falando, auxiliou para a efetivação da forma de configurar o patrimônio como uma prática social da qual a sociedade não participa. A autora ressalta também que o patrimônio deve ser entendido como os elementos materiais e imateriais, naturais ou culturais, herdados do passado ou criados no presente, no qual um determinado grupo de pessoas identifica características de sua identidade. 5 Opinião do leitor O texto foi desenvolvido de uma forma clara e divididos em tópicos, o que facilitou a assimilação das informações. Apontou um tema muito importante e que manifesta ao leitor um incomodo por não estarmos tão atentos a esses detalhes que auxiliam na preservação do nosso patrimônio. O reconhecimento, a educação e a participação das pessoas faz-se necessária para a conversa conservação patrimonial.
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