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Atividade 2 - Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública

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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso de Administração Pública 
Disciplina: Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública
Nome do Aluno: Renan Emygdio Moura Dos Santos
Polo: NI
Questão 1: Como Malmegrin (2011, p. 19) define as Redes de Prestação de Serviços Públicos?
Inicialmente a autora aponta que a definição conceitual é ampla e oriunda de vários campos do conhecimento e, embora não forneça uma definição explícita e direta das Redes de Prestação de Serviços Públicos, a autora nos sugere que essas redes são formadas pela associação de órgãos da estrutura do Estado em suas diversas instâncias com organizações não estatais devidamente autorizadas por lei para a prestação de serviços públicos descentralizados ou terceirizados. Portanto, a definição de Redes de Prestação de Serviços Públicos são arranjos colaborativos entre entidades estatais e não estatais para oferecer serviços públicos de forma descentralizada ou por meio de terceirização, com base na autorização legal.
Questão 2: No livro texto de Malmegrin (2011, p.20), a autora aborda que Cunha (2003) estudou as características das redes e alguns aspectos são comuns em diversos conceitos. Quais são estes aspectos observados por Cunha? Defina cada um dos aspectos.
De acordo com o texto, Cunha (2003) estudou as características das redes e identificou três aspectos comuns em diversos conceitos:
1. Ação orientada para lógica coletiva: Esse aspecto implica que as redes são formadas com o propósito de buscar objetivos coletivos em vez de objetivos individuais. Isso significa que os participantes da rede colaboram em direção a metas compartilhadas, trabalhando juntos em prol de um bem comum. Essa lógica coletiva pode ser observada em várias perspectivas, como econômica, social e política, onde as ações são direcionadas para alcançar resultados que beneficiem a todos os envolvidos.
2. Estabilidade temporal: A estabilidade temporal refere-se à continuidade e permanência das relações estabelecidas entre os membros da rede ao longo do tempo. Isso implica que as interações entre os participantes ocorrem com frequência, permitindo a construção de confiança, aprendizado mútuo e comprometimento ao longo do tempo. Essa estabilidade é alcançada através de mecanismos formais (como contratos) ou informais, que garantem a consistência e a continuidade das relações entre os membros da rede.
3. Flexibilidade de arranjos: A flexibilidade de arranjos diz respeito à capacidade das redes de se adaptarem a diferentes situações e necessidades. Isso inclui a capacidade de encontrar soluções variadas por meio da colaboração de agentes interconectados. A flexibilidade também está relacionada à habilidade da rede em absorver novas informações e se ajustar às mudanças no ambiente em que opera. Em termos práticos, as redes flexíveis podem se reconfigurar de acordo com as demandas emergentes e explorar oportunidades de maneira ágil.
Portanto, esses três aspectos - ação orientada para lógica coletiva, estabilidade temporal e flexibilidade de arranjos - são elementos cruciais que Cunha identificou como comuns nas características das redes, contribuindo para seu funcionamento, desenvolvimento e capacidade de atingir objetivos compartilhados.
Referências: Malmegrin, Maria Leonídia. Gestão de redes de cooperação na esfera pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011.

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