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Apol Historia e Memoria

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Questão 1/10 - História e Memória
Observe atentamente o fragmento de texto: 
“Memória, história: longe de serem sinônimos, tomamos consciência que tudo opõe uma à outra. ‘A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta a dialética da lembrança e do esquecimento [...]. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. Uma representação do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e História. A problemática dos lugares. In: Projeto História 10. PUCSP, São Paulo, 1993. pp. 9 
Considerando as informações do fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões sobre a relação entre História e Memória, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	História e memória referem-se ambas a acontecimentos passados e, por isso, não existem diferenças entre elas.
	
	B
	História e memória são distintas, porque a memória não tem serventia para o estudo do passado.
	
	C
	História e memória se ligam, porque é por meio da memória que o historiador descobre como um fato realmente aconteceu no passado.
	
	D
	A História refere-se a estudos do passado distante temporalmente e, por isso, a memória é uma forma mais fiel e confiável de se investigar determinados acontecimentos.
	
	E
	História e memória têm uma importante relação, mas diferem-se entre si. Enquanto a memória é um relato testemunhal e parcial do passado, a história é uma reconstrução desse passado a partir de um distanciamento emocional e construída por meio de métodos e técnicas.
Você acertou!
Segundo o livro-base “Na concepção da historiografia atual, podemos afirmar, aliás, que é a história que se apropria da memória, pois hoje existe a consciência de que a memória sempre é um fragmento, um registro solto de uma lembrança do passado. Ela é suscetível a afetividades, emoções em geral, manipulações e usos diversos. Em vista disso, a história tem a memória como sua matriz (é na memória que a história encontra as bases de sua atuação); todavia, atua na desconstrução e análise dos registros da memória, justamente visando explicar suas diferentes características e possibilidades de uso ao longo do tempo (Ricoeur, 2007, p. 100, 291).” “Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. ”
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir: 
“[...] existem nas lembranças de uns e de outros, zonas de sombra, silêncios, ‘não-ditos’. As fronteiras desses silêncios e ‘não-ditos’ com o esquecimento definitivo e o reprimido inconsciente não são evidentemente estanques e estão em perpétuo deslocamento.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3 - 15, 1989. p. 6. Disponível em:<http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf>. Acesso em: 20/08/2018. 
De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere ao (s) esquecimento (s) como fenômenos que também devem ser analisados ao trabalharmos as relações entre história e memória, analise as afirmações abaixo, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) A narração memorial se mostra seletiva, pois traz algumas lembranças à tona e deixa de lado outras, ocasionando o fenômeno do esquecimento.
II. ( ) Além do esquecimento involuntário (de coisas que parecem insignificantes) há o “esquecimento de ocultação”, ou seja, um esquecimento voluntário, de coisas que se desejam esquecer.
III. (   ) Na constituição das nações o processo de esquecer não ocorre pois, para se constituir uma identidade nacional, todos os fatores do passado são levados em conta.
IV. (   ) Para o historiador tem pouca importância a análise sobre quem deseja esquecer de algo, sobre o que/quem se quer esquecer, e por que se busca esquecer. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V -  V - F – F
Você acertou!
As afirmativas I e II estão corretas: “[...] a narração memorial é seletiva, pois traz à tona algumas lembranças e deixa de lado outras. [...] Como pondera Joutard (2007, p. 223), “o esquecimento é de duas ordens: há o esquecimento daquilo que parece ser insignificante e não merece ser relembrado, involuntário; e há o ‘esquecimento de ocultação’, o esquecimento voluntário, aquele do qual não se quer ter lembranças, pois ele perturba a imagem que se tem de si”. Já as afirmativas III e IV são falsas: “Os processos de esquecer, silenciar e ocultar estão, aliás, na base da constituição das nações: para formar uma nação, é preciso que os indivíduos agreguem o que têm em comum e esqueçam tantas outras diferenças. [...] É sempre necessário analisarmos o que se quer esquecer, bem como quem se deseja esquecer e por quê. Esse processo se mostra mais evidente na censura imposta por regimes autoritários e também revolucionários ou contra revolucionários que pretendem simbolicamente um rompimento com o passado, [...]”.  (livro-base, p. 130, 131).
	
	B
	V – V – V - F
	
	C
	V – F - V - F
	
	D
	V – F – F - F
	
	E
	F – V – V - F
Questão 3/10 - História e Memória
Leia a citação de texto a seguir: 
“[...] a memória estava no centro da psicologia agostiniana, que considerava que a inteligência humana era composta de intelligentia, de amor e de memoria. A memória era a memória do pecado e de Deus, a memória como distração e como consciência, a ponte entre a perfeição intemporal do Criador e a natureza temporal e múltipla da criatura humana imperfeita.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEARY, Patrick. Memória. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J.C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 2. p. 167. 
Tendo em vista a dada citação e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, analise as seguintes proposições relacionadas à questão da memória na Idade Média:
I. Os sistemas de memorização se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, sendo utilizados para lembrar o paraíso ou o inferno. Os modos de lembrar na Idade Média foram marcados pelas imagens, datas e comemorações cristãs.
PORQUE
II. A memória e a mnemotécnica (as técnicas de memorização) foram cristianizadas no medievo. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	C
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Os sistemas de memorização, que se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, eram utilizados então para lembrar o paraíso ou o inferno. Surgiram, assim, as liturgias de recordação dos mortos, dos santos. A memória e a mnemotécnica foram, portanto, cristianizadas. A memória coletiva foi repartida entre uma memória litúrgica e uma memória laica de pouca penetração cronológica. Os modos de lembrar na Idade Média seriam marcados pelas imagens cristãs, pelas datas e comemorações cristãs (Natal, Quaresma, Páscoa, etc.). (livro-base, p. 89).
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Questão 4/10 - História e Memória
Leia a seguinte passagem de texto: 
“A lembrança é uma experiência eminentemente individual, mas o fato de crer no compartilhamento de lembrançasorigina essa memória compartilhada, o que estaria na base da função política da memória ou daquilo que se denomina hoje como ‘políticas de memória’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, M. L. M. Políticas da memória e políticas do esquecimento. Aurora - revista de arte, mídia e política. n. 10, p. 102-118,  p. 2011.  p. 106. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/4500/3477>. Acesso em 20/08/18. 
A partir da passagem de texto e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, a respeito das políticas de memória é possível afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	As políticas de memória e sua promoção são atos e ações desvinculados de relações de poder em diferentes contextos.
	
	B
	Por questões de ética, ao historiador não cabe questionar quem produz memórias e políticas de memória, quais os interesses envolvidos e que tipos de memórias são difundidas.
	
	C
	O Brasil é um país sem memória, pois não houve em sua trajetória projetos diferenciados que buscaram instituir determinados tipos de memória.
	
	D
	A construção de memórias compartilhadas carece de função política, pois o Estado e as instituições públicas não têm atuação nesse processo. 
	
	E
	As memórias públicas - geradas a partir de políticas de memória-  comumente sofrem enquadramentos, gerando memórias homogeneizantes que deixam de lado memórias conflitantes e contradições.
Você acertou!
A afirmação de que o Brasil é um país sem memória se tornou comum. Entretanto, ao examinarmos mais de perto essa questão, percebemos que existem projeto diferenciados que pretendem instituir determinado tipo de memória (pública), [...]. Comumente há um enquadramento da memória - sobretudo da memória pública - que fica mais evidente nas datas comemorativas. As memórias conflitantes, divididas, cedem lugar a memórias homogeneizantes, [...]”. (livro-base, p. 151).
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto:
“No estudo histórico da memória histórica é necessário dar uma importância especial às diferenças entre sociedades de memória essencialmente oral e sociedades de memória essencialmente escrita”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão et al. 6ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. P.409.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a trajetória da memória ao longo do tempo, conforme a visão de Jacques Le Goff, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. Memória étnica
2. Progressos da memória na Idade Moderna
3. Desenvolvimento contemporâneo da memória
(  ) Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão.
(  ) Memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador.
(  ) Em sociedades sem o uso da escrita, o aprendizado e a transmissão da memória estão mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem.
Agora selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-3-1 conforme síntese das ideias de Jacques Le Goff apresentada no quadro da p. 54 do livro-base:
1) A memória étnica: Em sociedades sem o uso da escrita. Nestas, o aprendizado e a transmissão da memória estariam mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem; 2) Progressos da memória na Idade Moderna: Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão; 3) Desenvolvimentos contemporâneos da memória: A memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador (livro-base p. 54).
	
	C
	1 – 3 – 2
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	3 – 2 – 1
Questão 6/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf>
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.
(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 - 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 - 2 – 1 - 3
Questão 7/10 - História e Memória
Confira o excerto de texto abaixo: 
“O lugar e o papel ocupados pela História na educação básica brasileira, na atualidade, derivam, pois, de transformações na política educacional e no ensino de História, conquistadas a partir de lutas pela democracia nos anos 1980, da promulgação da Constituição Federal de 1988 e da implantação da novaLDB ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, S. G. A história na educação básica: conteúdos, abordagens e metodologias. In: ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010. p. 1-13. p. 1. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7168-3-4-historia-educacao-basica-selva/file>. Acesso em: 20/08/18. 
Considerando o excerto dado e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, a respeito das transformações no ensino de História no Brasil e a abordagem do estudo do campo da memória nas salas de aula, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, intelectuais e governo se aliaram para rejeitar uma educação e ensino de História voltados a interesses políticos e a uma glorificação nacional. 
	
	B
	Entre 1945 e 1964, período no qual o país viveu um momento democrático, não houve avanços na formação de professores e criação de cursos universitários para o estudo da História. Esses foram criados no período da Ditadura Militar.
	
	C
	No período da Ditadura Militar, entre 1964 até o fim da década de 1980, o ensino de História foi particularizado e destacado no currículo nacional, seguindo uma abordagem crítica e problematizadora dos conteúdos.
	
	D
	Com a redemocratização e durante a década de 1990, houve uma revisão no ensino de História, maior diálogo com a produção acadêmica e a inclusão do trabalho com grupos tradicionalmente excluídos da memória nacional.
Você acertou!
“Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da História como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de História nas escolas. [...] Na década de 1990, como continuidade a esse processo, os debates a respeito da LBDEN [...] impulsionaram uma revisão do ensino de História, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos. [...] A redemocratização do Brasil na década de 1980 abriu espaço para o questionamento de modelos de ensino enraizados na educação, entre eles o ensino de História. O modelo de ensino dessa disciplina até então predominante foi questionado. Assim, buscou-se maior aproximação com a historiografia, que desde a década anterior vinha demonstrando especial apreço pelos sujeitos tradicionalmente marginalizados do passado. (livro-base, p. 249).
	
	E
	Na década de 1990 foi mantido e renovado o ensino das disciplinas de Educação Moral e Cívica (EMC) e Organização Social e Política Brasileira (OSPB) nos diferentes níveis de ensino.
Questão 8/10 - História e Memória
Observe o excerto de texto abaixo: 
“A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; [...]. Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam. [...]. A memória instala a lembrança no sagrado. [...]. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução de Kenzo Paganelli. Projeto história, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História do Departamento de História, São Paulo, n.10, p. 07-28, dez/1993. p. 9. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763>. Acesso em: 20/08/18. 
Com base no excerto de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, referente à discussão sobre memória coletiva analise as seguintes proposições:
I. A memória emerge de um grupo que ela desune.
PORQUE
II. A memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores de um conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, que encontra o sentimento de pertença e elo no tempo por meio dessa memória. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
Você acertou!
“Como afirma Nora (1993, p. 9 grifo nosso), ‘a memória emerge de um grupo que ela une’. Portanto, a memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores por um dado conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, o qual encontra o sentimento de pertença e elo no tempo através dessa memória em comum”.  (livro-base, p. 52).
	
	C
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“As noções de ‘identidade’ e ‘memória’ são ambíguas, pois ambas estão subsumidas no termo representações, um conceito operatório no campo das Ciências Humanas e Sociais, referindo-se a um estado em relação à primeira e a uma faculdade em relação à segunda”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012. p. 21. 
Refletindo sobre o fragmento de texto apresentado e os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere às dimensões e manifestações da memória, relacione corretamente os conceitos abaixo com suas respectivas definições:
1. Protomemória
2. Memória propriamente dita (ou memória-lembrança)
3. Metamemória
(  ) É uma memória de alto nível e diz respeito à recordação ou ao reconhecimento. Refere-se ao ato, à capacidade, de recordar-se de algo.  
(   ) Refere-se à representação que cada pessoa faz da própria memória, bem como à forma como ela constrói e explicita a sua identidade a partir das lembranças e da leitura de si.
(  ) É a forma de memória mais primária, relaciona-se a uma” memória-hábito” nas diferentes sociedades. Fazem parte dela o aprendizado e repetição de costumes, tradições, elementos da língua (tal como o sotaque).  
Agora, assinale a alternativa que contém a numeração em sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
“A primeira forma de memória é aquela de baixo nível, denominada de protomemória, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, o que na concepção do filósofo francês Henri Bergson – na qual Candau se apoia – refere-se à memória repetitiva ou memória-hábito. A protomemória é imperceptível, ocorre sem tomada de consciência, ou seja, ela é garantida pela memória familiar. [...] A protomemória está relacionada ao que Bordieu chamou de habitus. Como exemplo, podemos pensar nas diversas formas por meio das quais as pessoas falam (o sotaque) e que são apreendidas no grupo de convívio. [...] O segundo tipo é a de alto nível, denominada memória propriamente dita, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança. Refere-se ao ato de recordar. [...]. Já o terceiro tipo de memória é o que Candau (2012) chama de metamemória. Por um lado, ela se refere à representação que cada indivíduo faz da própria memória, o conhecimento que tem dela. Por outro, refere-se ao que ele diz dela, às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e à forma como constrói e explicita sua identidade. Em suma, a metamemória é a leitura que cada ser humano faz de si mesmo, considerando-se como as lembranças são acionadas e atualizadas pelo presente. (livro-base, p. 229-230). 
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	3 – 2 - 1
	
	E
	2 – 1 - 3
Questão 10/10 - História e Memória
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, casoqueira observar detalhadamente a imagem, ela está disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Museo_del_Prado#/media/File:Museo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg>. Acesso em: 20/08/2018.   
A imagem acima é da chamada “Puerta de Velázquez”, na fachada do bicentenário Museu do Prado, localizado na cidade de Madrid, Espanha. De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à criação de museus e outros lugares de memória na contemporaneidade, analise as asserções abaixo:
I. Processos políticos significativos, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, levaram a uma negação da memória e dos lugares de memória.
II. Após o século XVIII e com a formação dos Estados-Nação no século XIX, novas bases de institucionalização da memória surgiram, iniciava-se assim um período de demarcação de memórias das nações.
III. Novos suportes e formas de demarcação da memória surgiram. Além dos museus, temos festas e datas relacionadas a episódios históricos, selos, moedas, medalhas comemorativas, memoriais, entre outros.
IV. A construção de museus distancia-se da noção de construção de memórias de povos e nações para formação de identidades nacionais. 
Agora, marque a alternativa que contém apenas as asserções corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
Você acertou!
As afirmativas II e III são corretas, já as afirmativas III e IV são incorretas, pois: “Após processos históricos significativos como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos no século XVIII, foram formuladas novas bases de institucionalização da memória, em grande parte ligadas a acontecimentos políticos e de representação de povos e seus Estados-Nação. Do final do século XVIII até o século XX, ocorreu a instituição de datas e festas comemorativas relacionadas à episódios históricos. Esse período delimitou o início de um domínio de demarcação de memórias; além disso, novos suportes foram configurados, tais como medalhas, selos, moedas, monumentos como as estátuas de figuras históricas, memoriais, pinturas de episódios históricos, entre outros. [...]. A efetivação de suportes de materialização e exteriorização da memória, como os painéis em azulejo presentes ainda hoje na Estação Ferroviária da cidade do Porto {*imagem no livro do painel representando o infante D. Henrique na conquista de Ceuta}, em Portugal, demonstra como as nações procuraram erigi-los para manter certos ideais vivos e presentes na memória coletiva de um povo. Museus também passaram a ser construídos. Muitos surgiram ainda no final do século XVIII, como o Museu do Prado, em Madrid (1785). [...] Museus dedicados à memória folclórica foram abertos na Escandinávia (Le Goff, , 2003). No Brasil, ainda com D. João VI, houve a criação de um Museu Nacional, no campo de Santana, [...]”. (livro-base, p. 99-101).
	
	E
	III e IV
Questão 1/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“Malgrado a década de 1920 ter sido pautada por discussões acerca da educação brasileira com sobrelevada atuação da Associação Brasileira de Educação, foi somente no decênio seguinte que quaisquer alterações de maior monta foram registradas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, C.L.K. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográ?ca. História Unisinos, n.15, v.1, p..40-49, jan./abr. 2011. p.43.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o ensino de História e a memória no período do governo Getúlio Vargas (1930-1945), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos anos de 1930 e 1940 o ensino de História foi ressignificado com conteúdos e interesses políticos, com ênfase em um projeto nacionalista.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque, conforme o livro-base (p.246) “A partir dos anos de 1930, o ensino de História foi novamente ressignificado, mas, dessa vez, com conteúdo e interesses políticos. Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), buscou-se construir um projeto nacionalista de nação em que a escola e o ensino de História teriam função importante”. As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, o conteúdo do livro-base p. 246-247.
	
	B
	O ensino de História foi utilizado, nos anos 30 e 40, para promoção da ideologia fascista italiana e valorização da história europeia.
	
	C
	Em 1932 educadores como Anísio Teixeira e Fernando Azevedo defenderam a extinção da disciplina de História.
	
	D
	Em 1931 ocorreu a Reforma Francisco Campos, defendida por Getúlio Vargas, que valorizou apenas o aspecto memorizativo do ensino de História.
	
	E
	Nos anos 1930 e 1940 as disciplinas de História e Geografia foram fundidas na disciplina de Estudos Sociais nos ensinos primário e secundário.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“As identidades são fabricadas por meio da marcação da diferença. Essa marcação da diferença ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de representação quanto por meio de formas de exclusão social. A identidade, pois, não é o oposto da diferença: a identidade depende da diferença”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, T. T. da. A produção social da identidade e da diferença. In. SILVA, T. T. da. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p.40.
Considerando o extrato do texto  e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as três concepções de sujeito na história apresentadas por Stuart Hall que compõem as mudanças identitárias, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. O sujeito do iluminismo
2. O sujeito sociológico
3. O sujeito pós-moderno
( ) Pertence a múltiplos grupos, com uma identidade fragmentada, formada e transformada constantemente e, muitas vezes, contraditória.
( ) Baseia-se em uma concepção de peso como indivíduo, totalmente centrado, unificado e dotado das capacidades de razão, consciência e ação.
( ) Sujeito não autônomo, formado nas relações com pessoas consideradas importantes para ele – alguém que transita entre os universos pessoal e público.
Agora marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3-2-1
	
	B
	2-3-1
	
	C
	1-2-3
	
	D
	2-1-3
	
	E
	3-1-2
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 3-1-2, pois são estas as concepções de sujeitos:
[3] O sujeito pós-moderno: que pertence a múltiplos grupos, com uma identidade fragmentada, formada e transformada constantemente e, muitas vezes, contraditória.
[1] O sujeito do Iluminismo: baseado em uma concepção de peso como indivíduo, totalmente centrado, unificado e dotado das capacidades de razão, consciência e ação.
[2] O sujeito sociológico: não autônomo, formado nas relações com pessoas consideradas importantes para ele – alguém que transita entre os universos pessoal e público. (livro base p.212-213).
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o fragmento do texto:
“Na figura de Tiradentes todos podiam identificar-se, ele operava a unidade mística dos cidadãos, o sentimento de participação, de união em torno de um ideal, fosse ele a liberdade, a independência ou a república. Era o totem cívico. Não antagonizava ninguém, não dividia as pessoas e as classes sociais, não dividia o país, não separava o presente do futuro”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, J. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. P.68.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a construção da memória de Tiradentes ao longo dos séculos XIX e XX, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	com a proclamação da República em 1889, em um contexto em que predominavam as ideias positivistas, Tiradentesfoi alçado à categoria de mártir, de herói da nação.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Como nesse momento [período da proclamação da República] predominava o positivismo como modelo para a escrita da história, Tiradentes foi envolvido em uma aura de mártir, de herói da nação. O ensino de História, veiculado por professores formados no modelo positivista e pensado como instrumento para construir ideais civistas e nacionalistas, contribuiu para enraizar uma outra memória sobre esse personagem histórico” (livro-base p. 147-148) as demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, o conteúdo do livro-base (p.147-149).
	
	B
	O ensino de história, já nas primeiras décadas do século XX, no início da República, contribuiu para desconstruir a imagem de Tiradentes como mártir e herói da nação.
	
	C
	No período do Regime Militar (1964-1985) a figura de Tiradentes foi desvalorizada em função de ele ter liderado uma revolta, o que, aos olhos dos militares, não satisfazia a ideia de herói da nação.
	
	D
	Durante o Estado Novo (1937-1945), com Vargas, houve uma tentativa de substituir a representação heroica de Tiradentes por uma representação mais vinculada as pessoas comuns, extrato social do qual ele pertencia.
	
	E
	Uma memória histórica positiva de Tiradentes foi construída ainda no período imperial (1822-1889) como forma de valorizar seus feitos e construir uma identificação entre seus ideais e o projeto de nação daquele contexto.
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o extrato de texto a seguir:
“Com exceção de alguns casos patológicos, todo indivíduo é dotado dessa faculdade (a memória) que decorre de uma organização neurobiológica muito complexa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 21.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1. Protomemória
2. Memória propriamente dita
3. Metamemória
( ) é aquela de baixo nível, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, ligadas aos hábitos, à linguagem, etc.
( ) é a memória de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento.
( ) se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela e às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	2 – 3 – 1
	
	C
	1 – 2 – 3
Comentário: A sequência correta é 1-2-3, pois a protomemória “é aquela de baixo nível, denominada protomemória, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade”; a memória propriamente dita “ou de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança” e a metamemória “se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela” e “às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade” (livro-base, p.229-230).
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir:
“A primeira geração surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 e seu intento era modesto: coligir material para os historiadores futuros; seria um instrumento para os biógrafos vindouros. Ela está decididamente do lado das ciências políticas e se ocupa somente dos notáveis”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, P. História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. de M. (Org.). Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. p.45.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral enquanto uma metodologia moderna, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos anos 1950 nos EUA, quando a história oral começou a formar arquivos sonoros, registrou-se primeiramente a história de norte-americanos ilustres.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: “Inicialmente, nos anos de 1950, a história oral se preocupou em registrar a história de pessoas ilustres da sociedade norte-americana (a história oral como técnica moderna de documentação apareceu pela primeira vez em 1948, na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, com a criação da Oral History Association) – primeira geração dos pesquisadores em história oral” (livro-base p. 181). As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, os conteúdos do livro-base páginas 180-183.
	
	B
	A história oral se desenvolveu a partir da preocupação na salvaguarda de registros orais das comunidades indígenas norte-americanas.
	
	C
	Os primeiros arquivos orais se constituíram de entrevistas feitas com pessoas em situação de vulnerabilidade social da sociedade norte-americana.
	
	D
	A primeira geração de pesquisadores em história oral se preocupou em dar voz e vez aos negros e mulheres norte-americanas.
	
	E
	Nos Estados Unidos, a história oral se preocupou especialmente com o registro das campanhas eleitorais para presidente.
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“[...] Se a memória carregaria indelevelmente a afetividade dos sujeitos, a história traria consigo a imparcialidade, a objetividade dos fatos; uma se aproximaria do passado para revivê-lo, ao passo que a outra se distanciaria para analisá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, D. J. F. O (des) encontro entre Memória e História. Revista História e Historiografia, Ouro Preto, n.21, p.132-139, ago. 2016. p. 133.
Em uma aula de História um professor solicitou aos seus alunos que escrevessem exemplos de memória (individual, coletiva, histórica) e de história. Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões, relacione corretamente os seguintes elementos aos seus respectivos exemplos:
(1) Memória
(2) História
(  ) O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas.
(  ) O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar.
(  ) As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância.
(  ) As comemorações do aniversário da cidade.
A sequência correta é:
Nota: 0.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-2-1-1
Comentário: A sequência correta é 1-2-1-1. Os exemplos: “O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas”, “As comemorações do aniversário da cidade”, “As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância” são exemplos de memória pois referem-se à memória histórica, a uma memória coletiva e a uma memória individual respectivamente. O exemplo “O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar” trata-se de material confeccionado a partir a historiografia (produção do conhecimento histórico feito por historiadores). “A memória acaba demonstrando uma relação afetiva e emocional com o passado, pois, acima de tudo, ela emerge de maneira pessoal, individual. Para além disso, a memória se mostra extremamente seletiva e suscetível ao esquecimento (Joutard, 2007). Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento.Esse tipo de abordagem passou a ser frequente a partir do século XIX, com a promoção da história como área de conhecimento distinta, como disciplina científica, juntamente com a formação de um método de investigação” (livro-base, p. 33).
	
	C
	2-2-1-1
	
	D
	1-2-2-1
	
	E
	2-2-1-2
Questão 7/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“Pode-se considerar que o grande acontecimento, decisivo na oscilação da noção de verdade, é quando Lorenzo Valla consegue estabelecer a falsidade da doação de Constantino. Esse documento, importante na partilha entre a autoridade papal e imperial, estabelecia que o imperador Constantino teria dado ao Papa Silvestre a possessão de Roma e da Itália e aceitaria a autoridade temporal do Vaticano sobre o Ocidente cristão.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOSSE, F. A História. Trad. Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru: Edusc, 2003. P.28.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões, a falsificação do documento da doação de Constantino por parte da Igreja Católica na Idade Média constitui que tipo de dinâmica de memória? Assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Esquecimento de memória
	
	B
	Memória subterrânea
	
	C
	Memória histórica
	
	D
	Manipulação da memória
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Muitas vezes a memória é manipulada para atender a determinados objetivos e expectativas. Documentos históricos e fontes de memória podem ser destruídos, distorcidos, manipulados para a criação de versões específicas. Um grande exemplo foi o documento falso chamado ‘A doação de Constantino’ [...] O documento da doação de Constantino teria sido originalmente produzido no século VIII e foi muito utilizado pela Igreja para afirmar seu poder perante a cristandade e as autoridades do Sacro Império Romano Germânico, até o período em que foi desmascarado. ” (livro-base, p. 127)
	
	E
	Jogo da memória
Questão 8/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto a seguir:
“O ato da memória que se manifesta no apelo à tradição consiste em expor, inventando se necessário, ‘um pedaço de passado moldado às medidas do presente’ de tal maneira que se possa tornar uma peça do jogo identitário”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 122.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a relação memória-tempo-identidade no processo de criação das memórias, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória é o componente temporal da identidade e é responsável por criá-la e situá-la no tempo.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A memória, como afirmou Paul Ricoeur (2007, p. 94), é o componente temporal da identidade, é a responsável por criá-la e situá-la no tempo” (livro-base, p. 121). As demais alternativas ou não se relacionam ao texto-base ou distorcem ao conteúdo apresentado no livro-base nas páginas 121 e 122.
	
	B
	Identidades coletivas são formadas apenas a partir de memórias estáveis, nunca por meio de memórias em disputa.
	
	C
	Na constituição de identidades coletivas, em diferentes tempos e lugares, a memória permaneceu intocada pelo interesse e controle dos grupos de poder.
	
	D
	Identidades nacionais se formam apenas com elementos verificáveis, ficando de fora de sua constituição tradições inventadas e a busca por heróis da nação.
	
	E
	Memórias não-oficiais carecem da capacidade de construir identidades coletivas, pois são para sempre enterradas pelas memórias oficiais.
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir sobre a História oral:
“[...] é uma história vista como alternativa a todas as construções historiográficas baseadas no escrito. Desenvolveu-se à margem da Academia, baseando-se implicitamente na ideia de que se chega à ‘verdade do povo’ graças ao testemunho oral”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. p.89.
Considerando o extrato do texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A oralidade só passou a ser considerada nas pesquisas acadêmicas no século XXI.
	
	B
	A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador no século XX.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra B, pois “A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador”(livro-base, p.179). As demais alternativas distorcem parcial ou totalmente os conteúdos do livro-base p.179-181.
	
	C
	Na Grécia Antiga a oralidade tinha menos valor que o documento escrito, historiadores gregos antigos rejeitavam os depoimentos orais.
	
	D
	No século XVIII, com o Iluminismo, houve a valorização da oralidade em detrimento do documento escrito oficial para o conhecimento da história.
	
	E
	A interdisciplinaridade teve pouca importância para a difusão do uso da história oral no meio acadêmico.
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“A contaminação da Memória pela História ou por materiais cronísticos previamente conhecidos, por exemplo, constitui uma importante questão a ser considerada com relação aos processos de elaboração da memória coletiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, J. D. Memória e História: uma discussão conceitual. Tempos Históricos, São Paulo, v.15, p. 317-343, 1º sem. 2011. p. 335.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória histórica, como reconstrução do passado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica reconstitui o passado de maneira fiel, narrando eventos históricos com extrema precisão.
	
	B
	A memória histórica, como reconstrução do passado, é permeada por critérios e métodos que buscam filtrar os dados das memórias individual e coletiva.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque:  “A memória histórica, enquanto reconstrução do passado, mas permeada por critérios e métodos (diferente da constituição da memória coletiva), possui uma característica fundamental: a produção de um efeito de verdade, um efeito de real” (livro-base, p. 61). As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base (p.61-62) pois deve-se levar em consideração que o passado não pode ser reconstruído tal qual ocorreu. A memória histórica é sempre um discurso sobre o passado mediado pelas questões do presente. Também nunca é uma visão homogênea, neutra e objetiva, ao contrário, é construída segundo determinados interesses e objetivos que buscam produzir um efeito de verdade.
	
	C
	Por meio do estudo da memória histórica é possível acessar o passado integralmente e produzir uma narrativa imutável e absoluta sobre ele.
	
	D
	Os historiadores, ao se debruçarem sobre a memória histórica, contribuem para a produção de discursos legítimos e únicos sobre o passado.
	
	E
	Pode-se afirmar que a memória histórica, diferente da memória individual e coletiva, carece de elementos de subjetividade.
Questão 1/10 - História e Memória
Leia o extrato de texto a seguir:
“Com exceção de alguns casos patológicos, todo indivíduo é dotado dessa faculdade (a memória) que decorre de uma organização neurobiológica muito complexa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 21.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória,relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1. Protomemória
2. Memória propriamente dita
3. Metamemória
( ) é aquela de baixo nível, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, ligadas aos hábitos, à linguagem, etc.
( ) é a memória de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento.
( ) se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela e às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	2 – 3 – 1
	
	C
	1 – 2 – 3
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-3, pois a protomemória “é aquela de baixo nível, denominada protomemória, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade”; a memória propriamente dita “ou de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança” e a metamemória “se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela” e “às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade” (livro-base, p.229-230).
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir sobre a História oral:
“[...] é uma história vista como alternativa a todas as construções historiográficas baseadas no escrito. Desenvolveu-se à margem da Academia, baseando-se implicitamente na ideia de que se chega à ‘verdade do povo’ graças ao testemunho oral”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. p.89.
Considerando o extrato do texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A oralidade só passou a ser considerada nas pesquisas acadêmicas no século XXI.
	
	B
	A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador no século XX.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra B, pois “A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador”(livro-base, p.179). As demais alternativas distorcem parcial ou totalmente os conteúdos do livro-base p.179-181.
	
	C
	Na Grécia Antiga a oralidade tinha menos valor que o documento escrito, historiadores gregos antigos rejeitavam os depoimentos orais.
	
	D
	No século XVIII, com o Iluminismo, houve a valorização da oralidade em detrimento do documento escrito oficial para o conhecimento da história.
	
	E
	A interdisciplinaridade teve pouca importância para a difusão do uso da história oral no meio acadêmico.
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“Natan Watchel demonstra bem como na sociedade inca uma visão de mundo, que anterior ao período da Conquista estava em harmonia com um determinado tipo de organização social torna-se trágica após a destruição do império pelos espanhóis. A visão dos vencidos se perpetuou na ‘memória coletiva’ e se manifesta, ainda hoje, em uma tradição de resistência passiva à sociedade branca”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 151-152.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, pode-se considerar o texto citado acima como exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Memória involuntária
	
	B
	Memória forte
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: O trecho citado é um exemplo de memória forte:“uma memória forte é uma memória organizadora no sentido de que se trata de uma dimensão importante da estruturação de um grupo e da representação que ele vai ter de sua própria identidade. Uma memória forte é compartilhada mais massivamente pelo grupo, sendo mais facilmente encontrada em grupos menores. Geralmente, ela vem à tona entremeada por sentimentos (positivos ou negativos), os quais devem ser captados pela sensibilidade do pesquisador tanto na hora de fazer a entrevista como no momento de se apropriar dela para a produção de uma narrativa histórica. A memória forte se refere, portanto, a eventos que marcaram de alguma forma a vivência do grupo: uma festa, o recebimento de um prêmio, a visita de alguém importante, uma tragédia, um crime, um acontecimento inesperado, a trajetória de alguém que se destacou no grupo por suas realizações e atitudes etc.” (livro-base, p. 231) O exemplo do texto-base corrobora com esse conceito de memória-forte.
	
	C
	Memória fraca
	
	D
	Memória voluntária
	
	E
	Esquecimento
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“A memória é uma das três potências da alma racional (as outras são o entendimento e a vontade) e, como reflexo das dignidades de Deus, ela é boa, grande, duradoura, poderosa, sábia, voluntariosa, virtuosa, verdadeira e gloriosa, e tem princípio, meio e fim, maioridade, igualdade e menoridade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, R. História e memória: a importância da preservação e da recordação do passado. SINAIS (Revista Eletrônica-Ciências Sociais). Vitória: CCHN, UFES, Edição n.02, v.1, p.02-15, out. 2007. p.4.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre memória e história na Idade Média, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Uma tradição mnemônica cristã se fortaleceu na Idade Média, ou seja, sistemas de memorização que eram verdadeiras liturgias da recordação, baseadas em datas e fatos da fé cristã.
Você acertou!
Comentário: Alternativa correta letra A. A memória no ocidente medieval é pautada em uma interpretação cristã. Essa ideia é confirmada no texto-base. Essa ideia é confirmada também no livro-base na página 89 “Nessa trama se fortaleceu, ao longo do medievo, uma tradição mnemónica cristã, centrada nas artes da memória como meio de ordenar ‘intenções espirituais’. Os sistemas de memorização, que se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, eram utilizados então para lembrar o paraíso ou o inferno. Surgiram, assim, as liturgias de recordação dos mortos, dos santos” (livro-base, p. 89). As demais alternativas distorcem os conteúdos do livro-base das páginas 89 e 90.
	
	B
	Na visão histórica da Idade Média, os grandes atores eram os homens, constituindo uma noção laica de memória histórica, em que os ritos religiosos não importavam.
	
	C
	O cristianismo medieval apresentou uma continuidade com o pensamento romano pagão ao demarcar o tempo com as noções de criação, encarnação e juízo final.
	
	D
	No medievo a concepção de tempo, inclusive da memória, era uma concepção cíclica (marcada por uma eterna repetição dos acontecimentos), própria da fé cristã.
	
	E
	Toda a memória no Ocidente Medieval se constituiu a partir da ideia de messianismo, derivada da influência muçulmana na Europa.
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“A contaminação da Memória pela História ou por materiais cronísticos previamente conhecidos, por exemplo, constitui uma importante questão a ser considerada com relação aos processos de elaboração da memória coletiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, J. D. Memória e História: uma discussão conceitual. Tempos Históricos, São Paulo, v.15, p. 317-343, 1º sem. 2011. p. 335.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-baseHistória & Memória: diálogos e tensões sobre a memória histórica, como reconstrução do passado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica reconstitui o passado de maneira fiel, narrando eventos históricos com extrema precisão.
	
	B
	A memória histórica, como reconstrução do passado, é permeada por critérios e métodos que buscam filtrar os dados das memórias individual e coletiva.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque:  “A memória histórica, enquanto reconstrução do passado, mas permeada por critérios e métodos (diferente da constituição da memória coletiva), possui uma característica fundamental: a produção de um efeito de verdade, um efeito de real” (livro-base, p. 61). As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base (p.61-62) pois deve-se levar em consideração que o passado não pode ser reconstruído tal qual ocorreu. A memória histórica é sempre um discurso sobre o passado mediado pelas questões do presente. Também nunca é uma visão homogênea, neutra e objetiva, ao contrário, é construída segundo determinados interesses e objetivos que buscam produzir um efeito de verdade.
	
	C
	Por meio do estudo da memória histórica é possível acessar o passado integralmente e produzir uma narrativa imutável e absoluta sobre ele.
	
	D
	Os historiadores, ao se debruçarem sobre a memória histórica, contribuem para a produção de discursos legítimos e únicos sobre o passado.
	
	E
	Pode-se afirmar que a memória histórica, diferente da memória individual e coletiva, carece de elementos de subjetividade.
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“O século XVI teria, portanto, favorecido a eclosão de uma corrente histórica baseada na consciência de uma cesura radical entre o passado e o presente que se anuncia nesse período que qualificaríamos de moderno”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOSSE, F. A História. Trad. Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru: Edusc, 2003. p.60.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as relações entre História e Memória na Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir do Renascimento a história e a memória passam a ser pensadas como uma só.
	
	B
	Na Idade Moderna, as noções da história como aprendizado para a vida e para o exercício da política permaneceram inválidas.
	
	C
	Até o Iluminismo, a concepção de história predominante foi o método escolástico de São Tomás de Aquino e a defesa do gênero hagiográfico.
	
	D
	O método analítico estabelecido no Iluminismo introduziu na produção histórica a busca pela razão universal imutável nos acontecimentos humanos.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: No período moderno, especialmente no século XVIII com o Iluminismo, valorizou-se a busca da razão imutável universal como maneira explicativa da vida humana. Conforme livro-base (p.95-96) “O método analítico introduzido pelo Iluminismo adentrou na produção histórica, introduzindo nela a busca pela razão universal imutável presente nos acontecimentos humanos. Filósofos conhecidos, como Voltaire, Diderot, Montesquieu, entre outros, afirmaram a segurança na razão crítica, alegando a necessidade de separar a análise histórica de erros provocados pela superstição e pelo dogma religioso, apontando a necessidade de um método racional para a averiguação dos documentos do passado”. As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base páginas 95-96.
	
	E
	No período moderno, mito e religião ganharam força nas formas de representar o passado, o que levou à sacralização da História e da memória.
Questão 7/10 - História e Memória
Leia o fragmento do texto:
“Na figura de Tiradentes todos podiam identificar-se, ele operava a unidade mística dos cidadãos, o sentimento de participação, de união em torno de um ideal, fosse ele a liberdade, a independência ou a república. Era o totem cívico. Não antagonizava ninguém, não dividia as pessoas e as classes sociais, não dividia o país, não separava o presente do futuro”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, J. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. P.68.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a construção da memória de Tiradentes ao longo dos séculos XIX e XX, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	com a proclamação da República em 1889, em um contexto em que predominavam as ideias positivistas, Tiradentes foi alçado à categoria de mártir, de herói da nação.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Como nesse momento [período da proclamação da República] predominava o positivismo como modelo para a escrita da história, Tiradentes foi envolvido em uma aura de mártir, de herói da nação. O ensino de História, veiculado por professores formados no modelo positivista e pensado como instrumento para construir ideais civistas e nacionalistas, contribuiu para enraizar uma outra memória sobre esse personagem histórico” (livro-base p. 147-148) as demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, o conteúdo do livro-base (p.147-149).
	
	B
	O ensino de história, já nas primeiras décadas do século XX, no início da República, contribuiu para desconstruir a imagem de Tiradentes como mártir e herói da nação.
	
	C
	No período do Regime Militar (1964-1985) a figura de Tiradentes foi desvalorizada em função de ele ter liderado uma revolta, o que, aos olhos dos militares, não satisfazia a ideia de herói da nação.
	
	D
	Durante o Estado Novo (1937-1945), com Vargas, houve uma tentativa de substituir a representação heroica de Tiradentes por uma representação mais vinculada as pessoas comuns, extrato social do qual ele pertencia.
	
	E
	Uma memória histórica positiva de Tiradentes foi construída ainda no período imperial (1822-1889) como forma de valorizar seus feitos e construir uma identificação entre seus ideais e o projeto de nação daquele contexto.
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 01, n. 01, p.1-6, 2002. p.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória mítica, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você acertou!
Comentário: Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadas páginas do livro-base sobre a memória mítica. “O mito é o meio pelo qual as sociedades encontram uma explicação para suas origens e também uma forma a partir da qual podem expressar uma identidade comum” (livro-base p. 75-76).
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre têm uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre otempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o fragmento do texto:
“Nas práticas educativas da História ensinada, cabe ao professor assumir um papel de mediador buscando trabalhar a metodologia da História Oral das memórias mais próximas do educando – a memória individual, familiar e coletiva da escola, do bairro e da própria cidade, estimulando o diálogo dos educandos com o seu próprio meio”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, E.V.C.P.; QUEIROZ, M.G. História oral como alternativa no ensino de História. SEMINÁRIO PESQUISA E EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE. Anais..., Caruaru, 12 a 14 de setembro de 2012. Disponível em: https://www.fundaj.gov.br/images/stories/epepe/IV_EPEPE/t2/P2-02.pdf. Acesso em: 12 de jun. 2019.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o uso da história oral em sala de aula, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O uso da história oral em sala faz os alunos sentirem-se partícipes dos processos históricos, rompendo com a ideia de história como estudo de um passado distante.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “No ensino de História, um dos objetivos é fazer os alunos se sentirem partícipes dos processos históricos, de modo a eliminar a visão tradicional da história como estudo de um passado distante e congelado no tempo. As experiências deles ou que lhes foram contadas pelos pais, avós, amigos, conhecidos ou parentes podem contribuir para discutir e problematizar diversos temas comumente estudados nas aulas de História” (livro-base, p. 262). As demais alternativas distorcem, parcial ou total, o conteúdo base do livro indicado nas páginas 262-263.
	
	B
	a experiência do uso da história oral em sala de aula possibilita que os alunos e professores atuem e ajam como historiadores orais profissionais.
	
	C
	O uso da história oral em sala de aula pode servir como maneira de substituir conteúdos do currículo considerados enfadonhos aos alunos, uma vez que os estudos com documentos são muito trabalhosos.
	
	D
	A história oral em sala de aula apresenta alguns complicadores ao trabalho do professor como o fato de as experiências de vida dos alunos e seus familiares serem alheias aos processos históricos coletivos.
	
	E
	O professor, em sala de aula, pode propor que os alunos realizem entrevistas aleatórias, de acordo com o gosto e aptidão de cada um, pois assim estudam com entusiasmo.
Questão 10/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto a seguir:
“O ato da memória que se manifesta no apelo à tradição consiste em expor, inventando se necessário, ‘um pedaço de passado moldado às medidas do presente’ de tal maneira que se possa tornar uma peça do jogo identitário”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 122.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a relação memória-tempo-identidade no processo de criação das memórias, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória é o componente temporal da identidade e é responsável por criá-la e situá-la no tempo.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A memória, como afirmou Paul Ricoeur (2007, p. 94), é o componente temporal da identidade, é a responsável por criá-la e situá-la no tempo” (livro-base, p. 121). As demais alternativas ou não se relacionam ao texto-base ou distorcem ao conteúdo apresentado no livro-base nas páginas 121 e 122.
	
	B
	Identidades coletivas são formadas apenas a partir de memórias estáveis, nunca por meio de memórias em disputa.
	
	C
	Na constituição de identidades coletivas, em diferentes tempos e lugares, a memória permaneceu intocada pelo interesse e controle dos grupos de poder.
	
	D
	Identidades nacionais se formam apenas com elementos verificáveis, ficando de fora de sua constituição tradições inventadas e a busca por heróis da nação.
	
	E
	Memórias não-oficiais carecem da capacidade de construir identidades coletivas, pois são para sempre enterradas pelas memórias oficiais.

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