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O artigo destaca a importância de se empregar as ciências que são trabalhadas na escola, em especial a Biologia, que se deve possibilitar aos alunos articulações entre a vida cotidiana e os conhecimentos teóricos apresentados institucionalmente, contribuindo para a tomada de decisões. Outro destaque apresentado é que as questões que envolvem o ambiente em que o indivíduo se encontra e a prática social desempenhada por este. Tal relação é desafiadora e, ainda assim, possível. Demanda-se aí a construção de novos saberes que privilegiem um estudo socioambiental relacionado ao local no qual os estudantes encontram-se inseridos, partindo da sua realidade enquanto sujeitos sociais ativos e com potencial construtivo. Assim a visão socioambiental busca por orientar-se considerando a complexidade das relações humanas com o ambiente, não se estabelecendo por uma visão de natureza intocada, mas que possui e se constitui como meio de atuação e relações. O homem é percebido como um ser que constitui o meio em que habita, explorando recursos e fazendo uso desses, ainda que por vezes de forma arbitrária e extremamente danosa. E não se separa homem-natureza, justamente por reconhecer sua integração na vida social, natural e cultural. Nem sempre a relação homem-natureza se constitui como danosa ou ruim, podendo, inclusive, constituírem-se como sustentáveis. · O TRABALHO COM IMAGENS FOTOGRÁFICAS De acordo com artigo é importante se trabalhar com imagens, pois, Trabalhar com percepções através da imagem é considerar a possibilidade e a necessidade de romper com o olhar naturalista. É transgredir e ampliar percepções. O uso do ‘através’, propositalmente inserido, diz respeito ao movimento necessário de ultrapassar um olhar superficial sobre a imagem, rompendo-a. Dessa forma, imagens não devem ser percebidas como realidades puramente explicitas. São, antes de tudo, visões imprecisas de seu produtor. E que ao vemos essa captura temos o desafio de compreender imagem a torna relevante, dando margem ao entendimento da captura e ampliando as perspectivas de seu observador. É na imagem produzida pela fotografia que se combinam realidades e ficções, promovidas pelo micro, considerado como foco do olhar de quem fotografa. Já as metodologia segue esse roteiro: · Escolha do tema a ser trabalhado; · Questionamentos para problematização do assunto a ser trabalhado; · Planejamento dos conteúdos; · Objetivos a seres atingidos no processo ensino-aprendizagem; · Delimitação da sequência de atividades, levando-se em consideração a formação de grupos, material didático, cronograma, integração entre cada atividade e etapas, e avaliação dos resultados. Sobre cada etapa, é necessário esforço para uma análise que compreenda a subjetividade do indivíduo, na busca de indícios sobre sua forma de pensar. Já os resultados se espera que o entorno da escola, compreendido como o que a rodeia, inserida dentro de uma comunidade com características próprias, pode propiciar vivências únicas de aprendizagens. Para isso, é necessário um movimento de desapego à forma clássica e cartesiana de se ensinar Biologia; trata-se da construção de um conjunto de práticas outras que favoreçam e disparem uma maior percepção socioambiental, destacado na Sequência Didática por meio das imagens fotográficas.
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