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Linguagem dos Meios Audiosvisuais - Orientação-Execução de curta-metragem - Unidade 4

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LINGUAGEM DOS MEIOSLINGUAGEM DOS MEIOS
AUDIOVISUAISAUDIOVISUAIS
ORIENTAÇÃO/EXECUÇÃOORIENTAÇÃO/EXECUÇÃO
DE CURTA-METRAGEMDE CURTA-METRAGEM
Autor: Me. Duil io Maximiano Lanzoni
Revisor : Car los Br ioschi
IN IC IAR
introdução
Introdução
Vamos executar um projeto na prática, mediante uma série de orientações.
Trata-se da primeira experiência após os estudos realizados. Será a gravação
de um curta-metragem live-action com duração que pode variar de 60
segundos a 180 segundos. Devemos utilizar os equipamentos e os recursos
de que dispomos.
Dessa forma, vamos aplicar os conhecimentos sobre a linguagem dos meios
audiovisuais empregando os tipos de narrativas adequados ao projeto, bem
como as técnicas de roteiros apropriadas para a realização de um curta-
metragem. Usaremos os enquadramentos e toda a parte tecnológica, além
das terminologias especí�cas para cada ação, na produção desse audiovisual.
Lançaremos mão, igualmente, das técnicas de edição e montagem para
�nalizar a produção.
A importância da execução deste projeto está no fato de que ele irá contribuir
muito para a �xação dos conteúdos assimilados, servindo como parte do
treinamento para inserir você, como produtor, no fascinante mundo dos
audiovisuais. Salientamos que produzir um �lme de forma independente
implica participar de todas as fases de sua produção.
Sabemos que os recursos são escassos e o tempo para a execução é muito
curto, portanto estamos cientes do grande desa�o que está sendo lançado.
Para os alunos que pensam em se projetar como futuros produtores nessa
área, uma sugestão é lançar mão do processo do crowdfunding (�nanciamento
colaborativo) para viabilizar a produção. O crowdfunding está sendo muito
utilizado para �nanciar iniciativas de jovens empreendedores e consiste,
basicamente, em lançar, por meio da internet, um projeto, usando uma
plataforma colaborativa. Deve-se aguardar o apoio de grupos ou pessoas que
queiram investir neste projeto, com valores pequenos ou mais signi�cativos.
Trata-se de uma espécie de “vaquinha”. Se o projeto for adiante e tiver bons
resultados, os investidores participarão do lucro obtido com a sua execução.
OrientaçãoOrientação
Outro ponto importante é que teremos oportunidade de complementar
nossos conhecimentos práticos aplicando as técnicas que aprendemos sobre
produção de roteiro e organização de pré-produção e produção de conteúdo
audiovisual.
Cronograma de Produção de Curta-
metragem
É muito importante estabelecer um cronograma das atividades fundamentais
a serem desenvolvidas na produção do audiovisual. Elaborar um cronograma
implica planejar previamente o conjunto de decisões sobre as diversas etapas
da produção, para que os trabalhos sejam coordenados com mais facilidade e
de forma sincronizada, o que traz inúmeras vantagens, principalmente em
relação ao tempo e aos recursos a serem aplicados. Um cronograma bem
elaborado é uma ferramenta que servirá como um guia visual para que toda a
equipe obtenha, da melhor forma possível, o objetivo proposto.
Figura 4.1 - Captação de imagem
Fonte: geogra�ka / 123RF.
Quadro 4.1 - Checklist de produção em audiovisual
Fonte: Elaborado pelo autor.
Esse é o cronograma das atividades essenciais no processo de produção,
porém cada atividade, em particular, tem que estabelecer também um
cronograma próprio, anotando todos os trabalhos a serem feitos por aquele
núcleo. Para isso, é preciso tomar como guia esse cronograma principal, para
que o projeto �ua de forma coordenada.
Etapas Duração Atividades
Pré-produção 10 dias
Escolha do tema.
Pesquisa de campo.
Criação do roteiro.
Levantamento de custos.
Formação de elenco (se for o caso).
Agendamento de locais, solicitação
de autorizações, preparação de
cenários, pré-ensaio (se for o caso).
Produção 8 dias
Execução da �lmagem
Captação de imagem e som local.
Captação de imagem e som de
encenações (se for o caso).
Captação de imagem e sons extras
ou de apoio.
Pós-produção 5 dias
Edição do material gravado
Decupagem: cortes, inserções e
montagem.
Colocação de sonora de estúdio e
efeitos.
Finalização do som.
Revisão de vídeo e áudio.
Cada núcleo, no entanto, ao montar o seu cronograma, deve calcular o tempo
de duração, o número de pessoas envolvidas naquela atividade e outros
detalhes, sempre em contato com os outros núcleos da produção para que
haja uma perfeita sincronização. Além disso, deve-se estabelecer sempre uma
ordem de prioridade das tarefas que são fundamentais. O núcleo da pesquisa
de campo, por exemplo, ao escolher o local para gravação, deve se reunir com
o núcleo de gravação, com o elenco e com a equipe de iluminação para
escolher o horário que oferece as condições ideais para a gravação, evitando,
assim, viagens repetidas e custos adicionais.
Escolha do Tema
Esse é o primeiro passo em uma produção audiovisual, mas se você não
estiver muito seguro sobre o que pretende produzir e, principalmente, sobre
o tema a ser desenvolvido, sugerimos que faça uma primeira leitura das
orientações contidas nas etapas seguintes, especialmente no item sobre
roteiro, para optar pelo tema que lhe dará mais segurança.
Lembre-se de que toda boa ideia deve ser bem estruturada e desenvolvida
com muito cuidado, para se obter um trabalho de boa qualidade. A história
deverá ser contada num espaço de tempo que vai de um a três minutos.
Enquadre o seu tema na categoria, no gênero e no formato a ser
desenvolvido (drama, terror, humor…).
Se você não tiver ainda um fato ou uma história por onde começar, ative sua
imaginação. Um fato que parece corriqueiro para os demais pode ser uma
inspiração para quem tem diante de si uma câmera. Há casos de �lmes em
que a história foi pensada a partir da observação de um pequeno atrito entre
duas pessoas. O autor, observando aquilo, criou na imaginação toda uma
história das razões que levaram aquelas pessoas a se envolverem naquela
questão.
A seguir, pense num objetivo a ser atingido que justi�que a importância da
escolha do tema, fundamentando sua base na análise de alguns aspectos
importantes, tais como: a) per�l de público ; b) abrangência de público que
pretende atingir – se será amplo ou limitado a uma determinado segmento; c)
veículo de exibição. Nesse último item, você conta com algumas plataformas
e redes sociais que poderão servir como veículos de sua produção. Como
exemplo, podemos citar a plataforma do YouTube, redes sociais como
Facebook, Twitter, Instagram, etc.
Nesses casos, você deverá fazer um estudo detalhado sobre a abrangência e
o per�l do público, para adequar a sua narrativa e o seu roteiro a esse
propósito. Vale lembrar, ainda, que quase todas essas mídias são interativas,
portanto você terá oportunidade de dialogar com os espectadores, podendo
estender a sua produção para novos desdobramentos.
Pesquisa de Campo
Escolhido o tema, é hora de fazer uma pesquisa in loco (no local) para
conhecer todos os aspectos que necessitam ser observados para produzir o
audiovisual. A pesquisa deve abranger todos os aspectos do problema. Você
deve ir, com antecedência, ao local para observar os fatores geográ�cos, tais
como: topogra�a do terreno, vegetação, construções, ruas, movimentos,
objetos existentes no local. Tudo isso é importante porque, dependendo do
assunto que irá abordar, você tem que levar em conta os problemas de
ruídos, movimentos de pessoas e luminosidade, para escolher o melhor
horário para a gravação. É importante observar com cuidado o visual e os
objetos existentes no local.
Além disso, deve-se veri�car a necessidade de autorizações, caso precise
adentrar em recintos públicos ou mesmo privados.
Se for entrevistar pessoas, por exemplo, especialista no assunto que está
sendo abordado, agende com antecedência e prepare as perguntas que serão
feitas. Todo esse levantamento é essencial, pois lhe será útil na hora de criar a
narrativa e montar o roteiro para a gravação.
Resumindo: pesquise com antecedência o local da gravação para veri�cartopogra�a, horários, autorizações, luminosidade, sons e ruídos. Um cenário
em movimento, por exemplo, pode trazer di�culdades para planos em close-
up no caso do uso de apenas uma câmera.
Criação do Roteiro
Um roteiro é basicamente um guia contendo as cenas e os diálogos que irão
compor o �lme. O roteiro, no Brasil, é chamado também de “argumento”, em
Portugal de “guião” e, em inglês, é “ script ”. A partir do momento em que você
já de�niu o tema, a tarefa de construir o roteiro para ele se torna um pouco
mais fácil, exigindo, contudo, muita inspiração, criatividade, dedicação,
persistência e um pouco de improvisação. É lógico que depende do tipo de
�lme a ser realizado: se de curta ou de longa-metragem. No Brasil, existe a
“Lei do Curta”, que diz que o curta deve ter duração igual ou inferior a 15
minutos.
Quando se tem uma ideia simples já concretizada na cabeça, roteirizar se
torna uma tarefa relativamente fácil, no caso de um curta, mas quando se
pretende realizar um longa-metragem, a situação se torna bastante
complicada. Existem muitos tipos de roteiros, por exemplo, roteiro de �cção,
Figura 4.2 - Um cenário em movimento
Fonte: Aqib Touheed / unsplash.
roteiro de documentário e de outros gêneros. Podemos roteirizar um
romance, adaptando-o para ser produzido pelo cinema, assim como podemos
criar uma �cção e roteirizá-la. Dessa forma, pode-se dizer que tudo que será
produzido para cinema e vídeo tem que ser roteirizado.
Podemos escolher como tema um fato histórico ou basear o enredo do �lme
num fato real ocorrido com alguém ou, ainda, criar uma estória (fato não real,
ou �ctício). A maioria dos �lmes são, de fato, estórias, isto é, criação de um
escritor �ccionista, ou mesmo de autores independentes.
Escrever um roteiro é muito mais do que escrever. Em todo caso, é
escrever de outra maneira: com olhares e silêncios, com
movimentos e imobilidades, com conjuntos incrivelmente
complexos de imagens e de sons que podem possuir mil relações
entre si, que podem ser nítidos ou ambíguos, violentos para uns e
suave para outros, que podem impressionar a inteligência ou
alcançar o inconsciente, que se entrelaçam, que se misturam entre
si, que por vezes até se repudiam, que fazem surgir as coisa
invisíveis... o romancista escreve, enquanto que o roteirista trama,
narra e descreve (COMPARATO, 2000, p. 20).
O roteiro, hoje, ao contrário de outras épocas, é utilizado para qualquer
projeto audiovisual. O produtor de audiovisual de hoje tem que ser
polivalente, operando em todas as ações de uma produção, principalmente
quando se faz um curta-metragem.
Tradicionalmente, os roteiristas costumam dizer que toda história tem
começo, meio e �m, e que os roteiros seguem uma forma quase padronizada
no seguinte esquema:
Quadro 4.2 - Organização de roteiro
Fonte: Elaborado pelo autor.
Início Meio Fim
Ato I Ato II Ato III
Syd Field, em seu livro Manual do Roteiro , explica: Ato I = apresentação; Ato II
= confrontação e Ato III = resolução.
Toda história tem início, meio e �m bem de�nidos. Em “Bonnie and
Clyde”, o início dramatiza os encontros de Bonnie e Clyde e a
formação de sua quadrilha. No meio, eles assaltam diversos
bancos e a lei os persegue. No �m, são capturados e mortos pelas
forças da sociedade. Apresentação, confrontação e resolução
(FIELD, 2001, p. 11-12).
No caso de um curta-metragem, seja um documentário ou uma história de
�cção, dispomos de muito pouco tempo para passar a nossa mensagem aos
espectadores. Dessa forma, trata-se da produção de um vídeo com tempo
realmente muito curto, ou seja, de um a três minutos, portanto di�cilmente
conseguiríamos produzir dentro do padrão de três atos. Assim, devemos,
então, pensar em uma peça informativa ou de carácter documental ou, ainda,
produzir uma gag , isto é, uma piada ou gesto cômico. Nesse caso, você tem a
vantagem de: a) usar um tempo muito curto; b) poucos movimentos de
câmera; c)  pouco diálogo ou nenhum, isto é, trabalhar só com gestos e usar
bastante efeito sonoro; d) outra vantagem é que se trata de uma peça fácil de
ser colocada nas mídias sociais.
O roteiro de �cção contém as indicações para os atores: os diálogos; a
impostação da voz; a posição diante das câmeras; ações corporais e demais
movimentos. Contém também os momentos de entrada em cena, de iniciar a
fala e de fazer os movimentos. Atualmente, os roteiros seguem um modelo
chamado Master Scenes , que apresenta as informações de maneira mais
rápida e de fácil interpretação.
O roteiro de documentário é um pouco similar ao roteiro de �cção na sua
forma, porém ele difere muito em relação ao tipo de documentário que se
pretende produzir: se é histórico, geográ�co, biográ�co, sobre um evento,
sobre condições sociais e tantos outros assuntos da sociedade. No caso do
roteiro de um documentário, o roteirista deve iniciar o seu trabalho com uma
exaustiva pesquisa sobre o tema que irá desenvolver. Ele deve organizar
todas as informações coletadas e todo o material pesquisado. Em seguida, irá
planejar todas as ações técnicas, principalmente visualizando as cenas a
serem gravadas. Após isso, deve redigir o texto e encaixá-lo no modelo
tradicional de um roteiro, seguindo as diretrizes da narrativa proposta para
atingir, com êxito, o objetivo para o qual aquele documentário se destina.
Podemos, também, pensar num documentário sobre o nosso cotidiano, com
nossos afazeres, nosso espaço geográ�co e as coisas interessantes que
vemos no nosso trajeto. Assim, o documentário deve retratar a visão do
documentarista sobre determinado fato ou espaço. O documentarista, por
sua vez, deve se preocupar em retratar situações a partir da sua  visão como
observador.
Quer seja um curta �ccional ou um documental, o produtor deve sempre se
guiar pelo objetivo que pretende atingir, para “encaixar” o projeto.
Após escrever o roteiro, a fase seguinte é montar os storyboards , que são
grá�cos mostrando os desenhos, em sequência, quadro a quadro, com o
esboço das principais cenas de toda a história que será �lmada.
Orientamos aos alunos que, no caso de criarem uma história inédita, isto é,
original , devem registrar o roteiro e o storyboard o�cialmente no Escritório
dos Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional (EDA/FBN), para
garantir o seu direito legal sobre aquela obra.
Levantamento de Custo
Uma realidade que devemos enfrentar é relativa ao custo de uma produção
audiovisual. Nesse caso, você deverá contar com o que tem disponível para
esse trabalho, por isso o conselho é que coloque esse fator na hora de
escolher o tema e de fazer o roteiro. Colocaremos algumas informações
necessárias para o aprendizado, no caso de futuras gravações de produtos
audiovisuais, com a intenção de produzir um vídeo mais elaborado e para
outras �nalidades. Lembramos, por outro lado, que caso a produção tenha
por �nalidade obter lucros, deve-se fazer os cálculos sobre as despesas para
projetar a receita a ser obtida. O orçamento prévio sobre as despesas deve
levar em consideração os seguintes fatores:
aluguel de equipamentos;
aluguel de salas, salões ou mesmo de estúdios;
pagamento de diárias de atores, �gurantes, dublês, narradores,
apresentadores e entrevistados que cobram pela entrevista;
imagens aéreas;
impostos e taxas tributárias.
Formação do Elenco
No caso da produção de um documentário, não há necessidade de formação
de elenco. A preocupação será quanto aos cuidados que deverão ser tomados
na hora da captação das imagens. Deve-se evitar imagens ou movimentos que
comprometam a integridade da produção.
Se a produção girar em tempo de uma história ou de uma �cção, por ser um
tempo muito limitado, a utilização de um cast (elenco) também é
limitadíssimo. Caso use um ator pro�ssional, obviamente, o custo será
elevado, pois, geralmente, o ator recebe por diárias ou por contratos, o que,
às vezes, não compensa ou não se justi�ca. O mesmo se aplica aos �gurantes,
que são as pessoas que participam da cena, mas não falam, apenas
emprestama imagem.
Trabalhar com atores requer um certo treinamento como diretor de cena,
razão pela qual os principiantes procuram começar com projetos mais
simples, como documentários, por exemplo.
Agendamento do Local de Gravação,
Autorizações, Cenários e Ensaios
Estando com o tema de�nido e o roteiro em andamento, é aconselhável que o
produtor do vídeo faça uma visita ao local, ou aos locais onde vão ser
gravadas as cenas, a �m de realizar uma pesquisa e um levantamento das
condições que enfrentará. A recomendação de ir até o local das futuras
gravações, antes mesmo de terminar de escrever o roteiro, é justamente para
ajustá-lo e adequá-lo a situações que só in loco é possível detectar.
Essa deve ser uma visita técnica e uma sondagem para levantar as
necessidades materiais e também legais do local. Para isso, devem ser
observados, sobretudo, os seguintes itens:
espaço geográ�co: topogra�a, vegetação, etc.
aluguel do estúdio;
cenogra�a: construções locais, objetos e materiais;
necessidades técnicas: câmera(s), tripés, microfones, equipamentos
de iluminação;
aspectos legais: autorizações, horários permitidos, responsáveis;
necessidade de uso do “Termo de Uso de Imagem” (Quadro 4.3).
O Termo de Uso de Imagem é muito importante, pois o direito de imagem é
protegido pela Constituição Federal da República de 1988, artigo 5º, e pelo
Código Civil Nacional de 2002. Dessa forma, ao executar um projeto
audiovisual cujo principal elemento é a imagem, há a necessidade de se
prevenir, tomando cuidado com todas as imagens que serão gravadas.
As pessoas que aparecerão na gravação, sejam pro�ssionais (atores e atrizes)
ou não, têm o direito sobre sua imagem assegurado, mas poderão consentir o
seu uso em três condições:
1. mediante pagamento e com consentimento tácito, sendo permitida a
gratuidade com consentimento tácito;
2. mediante pagamento e com consentimento expresso, sendo permitida a
gratuidade com consentimento expresso;
3. paga mediante consentimento condicionado a grati�cação �nanceira.
Veja, a seguir, um modelo de termo de autorização de uso de imagem:
MODELO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM
Eu,___________________________________________________, portador da
Cédula de Identidade nº _________________, inscrito no CPF sob nº
________________, residente à rua _____________________________, nº _______,
na cidade de ____________________, AUTORIZO o uso de minha imagem
(ou do menor _______________________________ sob minha
responsabilidade) em fotos ou �lme, sem �nalidade comercial, para
ser utilizada no trabalho ___________________________________. A presente
autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso da
imagem acima mencionada em todo território nacional e no exterior,
em todas as suas modalidades e, em destaque, das seguintes formas:
(I) home page; (II) cartazes; (III) divulgação em geral. Por esta ser a
expressão da minha vontade, declaro que autorizo o uso acima
descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos
conexos à minha imagem ou a qualquer outro.
São Paulo, ____ de _________________________ de 2020.
_________________________________________
Assinatura
A equipe de agendamento do local de gravação deverá se encarregar dessa
tarefa e pesquisar com antecedência a necessidade ou não da autorização
para gravação no espaço desejado. Quanto ao pessoal que aparecerá nas
gravações, esse Termo é obrigatório, para evitar problemas futuros.
Se houver necessidade de montagem de cenários, a situação se torna mais
trabalhosa. Nesse caso, você tem que veri�car se é preciso construir um
cenário ou  se se trata apenas de colocação de objetos no local.
Se uma história for encenada, há necessidade de: montar o cenário;
providenciar os ensaios com antecedência; veri�car e listar tudo o que vai
usado durante as gravações. É importante ressaltar que, em primeiro lugar,
deve-se conferir as condições técnicas da(s) câmera(s): lentes, gravador,
microfones, tripés, bateria. Os acessórios e tudo o que vai aparecer na
gravação também devem ser veri�cados. En�m, a produção só deve ser
iniciada quando tudo estiver preparado para evitar atropelos e improvisações.
praticar
Vamos Praticar
Figura 4.3 - Estúdio de gravação comercial
Fonte: Daniil Peshkov / 123RF.
Ao escolher um tema, que pode ser um fato corriqueiro ou uma história �ctícia
inspirada  pela nossa imaginação, colocamos um objetivo a ser atingido para
justi�car a escolha desse assunto para a produção audiovisual. Em todos os casos,
no entanto, o importante é atender aos seguintes quesitos: a) per�l de público, b)
abrangência da obra e c) veículo adequado para a sua exibição. Levando isso em
consideração, assinale a alternativa que apresenta corretamente o propósito para o
qual estes três quesitos são necessários.
a) Selecionar as imagens e os sons que irão fazer parte do objetivo do
audiovisual, na fase de pré-produção.
b) Estes quesitos são necessários para cumprir todas as etapas de uma
produção de audiovisual.
c) Os quesitos servem para agendar os locais de gravação.
d) Adequar a narrativa e o roteiro aos objetivos da escolha.
e) Facilitar a programação dos diálogos e das cenas que farão parte da
produção.
O equipamento a ser utilizado em uma produção deve ser uma câmera
pro�ssional, ou semipro�ssional, ou, ao menos, uma compacta. Porém, o
aluno poderá   executar o seu curta-metragem (de 1 a 3 minutos) em um
aparelho de telefone móvel (um smartphone ) ou em um IPad ou IPhone. Não
é a câmera que importa, mas sim o conhecimento e a criatividade.
Sugerimos a mesma lógica no que diz respeito à edição, que pode ser feita
diretamente no seu equipamento, desde que ele contenha recursos para
edição. Conhecemos belíssimos curtas-metragens editados 100% em
smartphones .
Execução de Curta-Execução de Curta-
MetragemMetragem
reflita
Re�ita
No vasto campo da produção de
audiovisuais, muitas vezes, nos
deparamos com atividades especí�cas,
cujos pro�ssionais são confundidos
pelo público como sendo a mesma
coisa. Estamos falando do videomaker
e �lmmaker , cujas atuações são e
diferem em numerosos pontos: o
videomaker é o responsável por todas
as fases da produção, desde a criação
até a pós-produção; já o �lmmaker não
faz o trabalho sozinho, ele está ligado
literalmente à tarefa de fazer �lmes,
quer seja de curta, média ou longa-
metragem, ou seja, ele exerce
especi�camente uma função em uma
produção cinematográ�ca, geralmente
de diretor. Na atual conjuntura, o
�lmmaker acaba migrando para a
televisão para dirigir novelas e
minisséries. O videomaker , por seu
lado, está tendo in�nitas
oportunidades oferecidas pelo
surgimento de um diversi�cado e
grande número de redes e mídias
Os smartphones estão cada vez mais tecnologicamente avançados no sentido
de serem usados para fotografar e gravar vídeos, pois suas câmeras estão
cada vez mais evoluídas, sendo capazes de fazer efeitos. Alguns desses
celulares são capazes de fazerem vídeos com de�nição Full HD e até em 4K.
Captação de Imagens e Sons no
Local
Estamos atravessando um momento muito interessante em relação aos
produtos audiovisuais, em que as mídias tradicionais, como televisão e
cinema, dividem espaço com os novos meios de circulação de conteúdos
(mídias sociais).   O público consumidor, por seu lado, não busca somente
informação, mas, também, interação.
sociais, que se alimentam das
produções de audiovisuais.
Na era dos equipamentos digitais, a
formação do pro�ssional da área é
praticamente a mesma, porém, temos
que levar em conta as habilidades
naturais que acabam por de�nir
talento e tendência para exercer uma
função com mais qualidade. Re�ita
sobre a sua tendência e o seu talento
e meça a sua capacidade para exercer
funções diferentes.
Diante disso, o produto audiovisual é, hoje, consumido por um público muito
heterogêneo, em que a maioria é incapaz de quali�car esse produto,
principalmente diferenciar o grau de pro�ssionalismo aplicado em sua
produção.Atualmente, temos os grandes centros de produção, que são os
estúdios, competindo com uma imensidão de produtores independentes e
amadores colocando seus produtos por meio das mídias sociais.   Isto não
signi�ca que, ao produzir um conteúdo audiovisual, não se deva aplicar o
mínimo das técnicas da linguagem dos meios audiovisuais.
Assim, é muito importante conhecer os procedimentos e condutas de uma
produtora pro�ssional e aplicar as técnicas da linguagem dos meios
saibamais
Saiba mais
“Chegamos, �nalmente, à imagem eletrônica.
No universo do vídeo e da televisão, efeitos
de natureza cronofotogra�a têm sido
fartamente produzidos por procedimentos
diversos. O mais simples desses
procedimentos consiste em associar uma
imagem em movimento a um efeito de
feedback. Quando uma câmera está dirigida
para a tela do mesmo monitor ao qual se
encontra ligada pelo gravador, o resultado é
a repetição da imagem da tela ao in�nito,
graças a um processo de realimentação
ininterrupto”.
Fonte: Machado (2007, p. 173).
ASS IST IR
audiovisuais, mesmo que seja para uma produção independente.
Produtora
Chegamos à fase de produção e convém entendermos a composição de uma
produtora. Uma grande produtora possui um grande número de
pro�ssionais, cada qual com suas atribuições e competências.
Direção
Artística
Direção de
Produção
Direção de
Fotogra�a
Desenho de
Som
Quadro 4.3 - Produtora convencional de cinema e vídeo
Fonte: Elaborado pelo autor.
No Departamento de Direção Artística, temos:
Diretor Artístico : é uma das funções mais importantes dentro de
um estúdio; ele é responsável pela execução e supervisão do projeto.
É ele que de�ne com o diretor de fotogra�a os diversos
enquadramentos e tomadas de ângulos. Ele atua, também, junto ao
Desenhista de Som para de�nir trilha sonora e efeitos sonoros. N
�nal das gravações, ele vai atuar junto ao editor para �nalizar a
produção.
Em seguida, subordinados a ele, temos os seguintes pro�ssionais: Diretor de
Ator, Diretor de Ação, Coreógrafo e Continuista, Cenógrafo, que são
encarregados de cuidar da interpretação dos atores e atrizes, supervisionar as
falas e os movimentos em cena. Trabalham com eles o maquiador e o
cabeleireiro.
No Departamento de Direção de Produção, temos:
Produtor : aquele que atua na área empresarial, �nanciando a
realização de projetos. É o que entra com os recursos necessários,
sendo o responsável diretamente pela contratação de toda a equipe
que irá executar o projeta. É, também, o que participa do maior
volume do lucro do �lme.
Produtor Executivo : o assistente do produtor e, muitas vezes, o
responsável direto pela captação e controle dos recursos �nanceiros.
Coordenador de Produção : responsável pelo andamento dos
projetos que a produtora está realizando. Os grandes estúdios,
geralmente, têm vários projetos em andamento e é este o
pro�ssional que deve fazer a coordenação de todos os projetos.
Produtor de Locação : pro�ssional que deve cuidar de toda a
locação utilizada numa gravação; responsável, inclusive, por cuidar
de toda a movimentação dos atores, equipamentos e demais
elementos da equipe.
Produtor de Elenco : responsável pela escolha dos atores e atrizes. É
uma pessoa que tem que ter muita percepção estética, estando
bastante a�nada com a narrativa, para escolher pro�ssionais com
características físicas e conceituais que apresentem o per�l ideal
planejado pelo autor da obra. Junto a esse pro�ssional, atuam,
também, o Produtor de Base e o produtor de Set, o Contrarregra e o
Boy de Set.
No Departamento de Fotogra�a, temos:
Diretor de Fotogra�a : responsável pela de�nição dos
enquadramentos, das tomadas de ângulos e, também, pela
iluminação e pelo som do local de �lmagem. Também deve ser um
pro�ssional com bastante sensibilidade estética, muito conhecimento
das propostas indicadas pela narrativa e pelo roteirista.
Praticamente, é ele que de�ne o deve ser captado pelas câmeras.
Foguista ou Primeiro Assistente de Câmera : pro�ssional que
opera o equipamento de �lmagem. É ele que faz todo o acerto das
lentes e faz a decupagem do material gravado.
Ele conta com o Segundo Assistente de câmera e com o Maquinista
, que é responsável por movimentar câmeras nos dolly e nos trilhos.
No Departamento de Som, temos:
Desenhista de Som , que se responsabiliza pela concepção estética
do som do �lme, veri�cando o som gravado diretamente no
ambiente da �lmagem, como, também, pela trilha sonora e pelos
efeitos sonoros especiais.
Junto a ele trabalha, também, o Mixador de Som e o Editor de Som .
O universo do audiovisual, principalmente o dedicado ao entretenimento, é
muito competitivo. Diante desse mercado, uma empresa cinematográ�ca ou
televisiva tem que oferecer novos produtos com muita frequência para poder
dar sustentabilidade e viabilidade econômica a sua atividade.
Figura 4.4 - Estúdio  Pro�ssional com equipe completa  de gravação
Fonte: ppengcreative / 123RF.
O pro�ssional de audiovisual dos dias atuais deve ser capacitado a atuar em
diferentes atividades relacionadas aos processos de produção de conteúdos
para os principais meios audiovisuais, incluindo cinema, televisão, vídeo e
internet. Ele deve estar apto tanto para trabalhar em uma grande produtora,
em uma função especí�ca, como individualmente numa produção
independente.
Captação de Imagem
Uma grande produtora é, na verdade, uma grande indústria, contando com
pro�ssionais especializados em cada área da produção. No nosso caso,
chegou o momento de iniciar as tomadas de cenas. Esse é um dos momentos
mais importantes na produção do projeto que planejamos. Longe de contar
com uma equipe do porte que acabamos de analisar, vamos, então, ter que
realizar a empreitada sozinho ou contar com poucos auxiliares voluntários.
Caso seja uma equipe, cada um vai assumir a sua função: o diretor, o
produtor, o cinegra�sta ( cameraman ) e o pessoal de apoio. Caso seja apenas
um curta-metragem e você esteja sozinho, você deverá executar todas as
funções necessárias para a captação das imagens para posterior edição.
Se o aluno for executar o projeto com um smartphone , deve-se tomar alguns
cuidados básicos - o mais ingênuo é gravar com o telefone na vertical, pois a
imagem sairá “espremida” com uma faixa preta de cada lado - então a
gravação deve ser feita com ele sempre na horizontal. Outros cuidados são:
estabilidade, luz ambiente, enquadramento e muita atenção com o som ao
redor. É importante usar um tripé como acessório. Existe um adaptador
universal e serve como suporte (para qualquer celular) que é bastante prático;
ele pode ser �xado em qualquer superfície. Existe, também, um microfone de
lapela chamado Holder que minimiza muito os ruídos próximos à gravação,
que tem, como vantagem, ter um cabo bastante longo.
Siga o roteiro estabelecido e leve consigo uma claquete e uma planilha para
anotar as cenas. A claquete pode ser feita com um simples papelão, ou
mesmo papel, com as marcações. Veja a seguir um exemplo em que o mais
importante é anotar a data, a cena e a tomada da gravação.
A claquete ou clapboard (em inglês) é uma placa feita de madeira ou acrílico,
que contém as informações necessárias utilizadas pela equipe de produção
na hora das tomadas e que servirão para a orientação dos trabalhos de pré-
produção. Nessa claquete, deverão ser anotados: o nome da produção, o
nome do diretor, o número da câmera que gravou a cena, a data e o número
da tomada. A   imagem da claquete é gravada no primeiro e no último take ,
para que o editor tenha uma orientação bastante precisa.
Quadro 4.4 - Planilha de gravação
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 4.5 - Claquete usada nas gravações
Fonte: Milosh Kojadinovich / 123RF.
Local Data Cena Take
Início
H/M/S
Final
H/M/S
Ex. Rua 3 05/05 1 1 10h15’18” 10h16’43”
Rua 3 05/05 2 1 11h05’17” 11h12’14”
As anotações da claquete devem ser passadas para a planilha de gravação,
com marcação de hora, minuto e segundos, como o exemplo apresentado.
Elas são muito importantes e  deverãoser anotadas com muita precisão, pois
serão utilizadas na edição, no momento de fazer os cortes e as transições.
Edição de Curta-Metragem
Findo o processo de captação de imagens, como dizem os pro�ssionais da
área, agora é hora de pegar o vídeo bruto e ir “quebrado” e ir montando os
pedaços de vídeo, de acordo com a sua história. Agora, mais do que nunca,
devemos seguir o roteiro.
Todas as cenas devem ser passadas para um programa de Edição de Vídeo.
Pode ser: Sony Vegas, Avid, Final Cut Pro ou mesmo o Windows Movie Maker.
No caso dos smartphones , temos alguns excelentes aplicativos para editar
vídeos. Veja a relação abaixo:
Filmora Go : entre os aplicativos para Android e iOS, este é um dos
mais famosos e popular. Ele já vem com muitos temas instalados e já
dispõe de algumas trilhas sonoras ou podemos colocar uma trilha
própria, de acordo como nosso roteiro. É bastante fácil editar por ele,
basta selecionar os vídeos ou fotos gravadas. Terminada a edição,
basta salvar o vídeo ou compartilhá-lo diretamente nas redes sociais,
como o YouTube.
Quik : este aplicativo é muito simples e fácil de ser operado: basta
selecionar as imagens gravadas, escolher o estilo de grá�cos e
transições e seguir as instruções. Ele possibilita, também, fazer
ajustes variados, como incluir textos, selecionar efeitos especiais,
fazer alterações nos vídeos e fotos. Esse aplicativo é para
smartphone Android e IPhones.
KineMaster : é outro aplicativo excelente, principalmente para
treinar as habilidades em corte de cenas, para deixá-la mais perfeita.
Ele permite, inclusive, aplicar camadas escritas, o que é excelente
para vídeos informativos. Outra vantagem é que podemos fazer
transições em 3D. Ele pode ser instalado em Android e iPhones.
Adobe Premiere Cup : a conhecidíssima Adobe é a empresa que
mais desenvolveu os programas de edição de vídeos e imagens. O
interessante é que esse aplicativo permite começar a editar no
celular e, depois, terminar num computador que tenha o mesmo
programa, dando toques mais so�sticados. É para iOS e Smartphones
Android. Ele possibilita, também, inserir trilhas sonoras perfeitas.
VivaVideo : outro aplicativo com todas as ferramentas essenciais  e
disponível para iPhones e Androids. Com ela, é possível fazer cortes,
ajustes de velocidade, de�nir sequências e transições, podendo,
ainda, inserir textos, trilhas sonoras e áudios próprios. Ele conta
modos de sel�e e efeitos de lente, além de adesivos,  emojis e Gifs. É
para iPhones e Androids.
praticar
Vamos Praticar
Podemos executar um projeto de audiovisual usando smartphones , porque eles
estão cada vez mais tecnologicamente avançados, permitindo fotografar e também
gravar vídeos, inclusive com muita de�nição. No entanto, temos que tomar certos
cuidados. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o que devemos fazer
para que não apareça uma faixa preta de cada lado da imagem.
a) Não devemos gravar com a câmera na vertical.
b) Os smartphones não servem para gravar audiovisual, porque  a imagem sai
espremida.
c) As cenas gravadas com o smartphone são editadas na mesa de som.
d) Só no smartphone que o aplicativo Filmora Go gravar vídeos de alta
de�nição, sem deixar as faixas pretas.
e) Devemos usar o storyboard para não aparecer a imagem espremida.
indicações
Material
Complementar
FILME
1917
Ano : 2019
Comentário : O �lme 1917 é um �lme absolutamente
histórico, embora não mostrando a 1ª Guerra Mundial
em sua totalidade, mas bastante informativo sobre o
assunto e muito interessante para os estudantes de
cinema e vídeo, porque o diretor usou muito o plano
sequência e cortes perfeitos para auxiliar a contar,
principalmente as consequências dessa guerra
traumatizante. O diretor, Sam Mendes, que também foi
um dos roteiristas, mostra de forma quase didática o
ambiente horror que é o palco da guerra, com seus
mortos e feridos de forma trágica, e o resultado que
essas condições provocam nas relações humanas entre
os guerreiros em um campo de batalha. Para conhecer
mais sobre o �lme, acesse o link a seguir.
TRA ILER
LIVRO
Story - Substância, Estrutura, Estilo e os
Princípios da Escrita de Roteiros
Editora : Arte E Letra
Robert Mackee
ISBN – 13: 9788560499007
Comentário : Um excelente livro para aprimorar a arte
de escrever não só de roteiros mas, também, para se
aventurar no mundo da escrita de histórias de �cção. É
bastante didático, pois ele consegue esclarecer de
forma simples e inteligível  assuntos técnicos, tais
como: o que é clímax, sequência, cena, beat e outros
detalhes na concepção de um roteiro. O autor dá
muitos exemplos de roteiros de muitos �lmes
explicando a forma de como foram concebidos.
conclusão
Conclusão
A execução de um curta-metragem é uma fase muito importante para   ter
contato com uma experiência essencial para exercitar as noções básicas
adquiridas e aplicar as soluções técnicas e conceituais na prática. Criar um
projeto audiovisual dentro da realidade de um mundo tecnologicamente
avançado no campo das comunicações é uma tarefa que requer habilidade na
escolha do tema e no desenvolvimento do roteiro adequado à narrativa
proposta pelo autor.
A fase das gravações, seguindo um cronograma de atividades, é o momento
mais importante para a integração da linguagem dos meios audiovisuais com
o uso da tecnologia   de manipulação   da imagem. Os procedimentos
utilizados nas fases de  pré-produção, produção e na pós-produção de forma
técnica,   pautados no processo narrativo e no roteiro é útil para integrar a
estética ao conjunto de valores, dando, assim, sentido e identidade à sua
obra.
referências
Referências
Bibliográ�cas
COMPARATO, Doc. Da criação ao roteiro . Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
FIELD, Syd. Manual do roteiro . Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinema & pós-cinema . Campinas: Papirus, 2007.

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