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Aula 6-Aconselhamento

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Aconselhamento
Aula 6: Mediação de con�itos
Apresentação
Nesta aula, estudaremos os principais modelos de aconselhamento pastoral aplicados à libertação da pessoa
aconselhada, ao seu crescimento integral e à sua experiência da transcendência, na reconciliação consigo mesmo, com o
próximo, com o meio ambiente e com Deus.
Começaremos a aplicar os conteúdos estudados até aqui, alargando os horizontes epistêmicos e usando uma visão
ampla da problemática existencial da pessoa que busca ajuda para resolver seus problemas à luz da fé, da esperança e do
amor.
Para isso, é necessário usar seus conhecimentos cientí�cos, pois o aconselhamento não é uma mera terapia psicológica,
mas uma ajuda teológica, uma poimênica, um serviço pastoral. É, no sentido paulino, uma caridade (1Cor 13,1-13).
Chegaremos, portanto, ao centro deste componente curricular, usando todos os conhecimentos verdadeiros a serviço da
vida plena dos �lhos e das �lhas de Deus.
Objetivos
Identi�car os modelos de aconselhamento pastoral;
Explicar os modelos noutético e integracionista de aconselhamento;
Discutir estratégias de mediação de con�itos pessoais, familiares, comunitários, sociais e globais.
Modelos de aconselhamento cristão
Como vimos na aula anterior, são vários modelos, paradigmas de atendimento psicológicos e várias técnicas de terapias com
fundamentos na ciência da psique, na psicologia e nas ciências humanas.
Conheceremos, a seguir, alguns modelos de aconselhamento cristão, aconselhamento bíblico e/ou aconselhamento pastoral,
com fundamento na ciência teológica.
Você perceberá que há um pluralismo teológico que fundamenta os modelos de aconselhamento pastoral. É importante
ressaltar mais uma vez, portanto, a necessidade da perspectiva holística, de acolher a pessoa na sua totalidade e compreendê-
la globalmente e fazer a síntese teológica, separar o trigo do joio (Mt 13,24-39.36-43) na metodologia do aconselhamento.
"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por
meio de �loso�as e vãs sutilezas, segundo a tradição dos
homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo
Cristo".
Colossenses 2:8
"No coração dos que maquinam o mal há engano, mas os
que aconselham a paz têm alegria [...] O que despreza a
palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será
galardoado".
(Pr 12,20;13,13)
Aconselhamento pastoral e seus principais modelos
No livro pastoral Care in historical perspective, os autores William A. Clebsch, historiador da igreja, e o especialista em
aconselhamento pastoral Charles R. Jaekle a�rmam:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
"A lição a ser aprendida a esse respeito da história da
poimênica é simplesmente que a abertura para novas teorias
e noções psicológicas de fato representa e continua sendo
uma tendência poderosa, que pode ser encontrada em cada
época do pastorado. A grande tradição da poimênica está
constantemente disposta a receber suas ideias e seu
vocabulário tanto dos teóricos da psicologia quanto da
linguagem popular sobre a alma. Na perspectiva histórica, o
traço normativo da poimênica não é nem uma psicologia
especi�camente cristã nem uma linguagem determinada com
a qual a a�ição humana deva ser descrita, mas sim a
constância da postura pastoral e as quatro funções pastorais
de cura, sustentação, orientação e reconciliação".
(CLEBSCH; JAEKLE 1964, p.79.)
O aconselhamento pastoral deve ser dialógico com os diversos saberes sobre a pessoa humana, mas deve ter a sua
especi�cidade teológica, ou seja, um serviço espiritual de libertação ou de cura, sustentação, orientação e reconciliação.
 O que diz a Bíblia
 Fonte: Shutterstock por: Keep Smiling Photography
No Primeiro Testamento (A.T), o aconselhamento é constitutivo do “laos”, do povo de Deus a caminho da Terra Prometida (Ex
18,13-26). O povo de Deus sempre teve o compromisso do amor ao próximo e do cuidado até pelo inimigo. O aconselhamento
sempre foi centrado na luta da pessoa humana para resgatar a sua relação amorosa com Deus.
Sacerdotes (Lv 12s;1Sm1,9ss; Ne 8-9), anciãos e juízes tomam decisões em caso de con�itos (Rt 4). Os profetas admoestam,
consolam e aconselham o povo de Deus (Br 6,1-72), são verdadeiros aconselhadores da �delidade à Aliança do Horeb-Sinai. Os
reis buscam em Deus o Dom da Sabedoria para aconselhar e orientar o povo de Deus que está sob sua responsabilidade (1Rs
3,6-9; Sb 1-18).
No Segundo Testamento, o aconselhamento está profundamente ligado à koinonia (At 2,42-47; 4,32-34; 6,1-7; 1Cor 12,1-11, 1 e
2 Tm), ou seja, uma prática que integra a “cura espiritual e física”, aconselhamento, celebração, interpretação das leis de Deus, o
amor, o perdão (Mt 18,12-22; Lc 17,3-4; Tg 2,1-26;5,13-19) e sabedoria de vida.
Jesus de Nazaré amplia a dimensão do serviço de ajuda ao próximo, que pode ser o estranho (Lc 10,29-37). O aconselhador é
um excelente Samaritano, é um Cirineu que carrega com o aconselhado a cruz do sofrimento (Lc 23,26-32), muitas vezes do
justo que sofre inocentemente (Is 42,1-9; 49,1-7; 50,4-11;52,13-53,1-12; Jó 1-2).
Ainda no Segundo Testamento (N.T.), a poimênica e o aconselhamento
pastoral aparecem como “ministérios de ajuda da comunidade cristã para
seus membros e para outras pessoas que a procuram” como um serviço de
inclusão, libertação e redenção.
O aconselhamento pastoral aborda as tensões interiores, os diferentes complexos que interferem na qualidade de vida da
pessoa e as questões socioeconômicas que impedem de viver a vida plena vivida e anunciada por Jesus de Nazaré (Jo 10,10).
Portanto, não é apenas psicanalisar a mente humana, mas uma ajuda de caridade no Stricto Sensu da palavra (1Cor 13,1-13).
Origem da expressão aconselhamento pastoral
Como vimos anteriormente, o aconselhamento não é algo novo. Na História da Salvação judeu-cristã sempre houve
aconselhamento. Igualmente nas religiões como budismo, islamismo e africanas também encontramos esta prática de ajuda
no mergulho da interioridade humana e no diálogo da pessoa com o transcendente, com o absoluto, com Deus. É uma prática
fora da história judeu-cristã, portanto, uma prática profundamente humana.
Apenas no século XX, porém, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, apareceu a expressão “aconselhamento pastoral”
para denominar o serviço pastoral de auxiliar a pessoa no cuidado de si mesma por meio de uma maior compreensão de sua
interioridade, de sua subjetividade, de sua singularidade e dos con�itos que a a�igem.
Segundo Clinebell, o aconselhamento pastoral está conectado com a longa tradição de ajuda libertadora nas Sagradas
Escrituras:
"É importante que nós, aconselhadores pastorais, nos
vejamos dentro da longa e rica herança da poimênica.
Quando se engajam em poimênica e aconselhamento com
pessoas atribuladas, os pastores estão andando nas pegadas
de uma longa �la de pastores sensíveis e dedicados que se
estende, através dos séculos, até um jovem carpinteiro judeu
cujas palavras e cujo toque trouxeram cura e crescimento
para pessoas atribuladas no primeiro século de nossa era."
CLINEBELL, 1987, p.38.
Identidade do conselheiro pastoral: mediador de con�itos
Ao exercer este ministério, não esqueça que você está se colocando dentro desta longa tradição de ajuda ao próximo na
perspectiva cristã.
Não confunda com outros modelos de aconselhamento como, por exemplo, o aconselhamento praticado pelos psicólogos.
Esses são pro�ssionais formados para a prática psicoterápica cuja função principal é o acompanhamento, a ajuda, o
atendimento de pessoas acometidas por distúrbios psíquicos e psicossociais, com o objetivo de superar con�itos no processo
de autoconhecimento. Ao passo que o aconselhamento pastoral aborda questões e problemas existenciais à luz da iluminação
teológica e espiritual, buscando auxiliar a pessoa no seu crescimento integral em quatro dimensões: Consigo mesma, com o
próximo, com a criação (meio-ambiente) e, sobretudo, com Deus.
É uma abordagem das tensões interiores e dos diferentes complexos que interferem no desenvolvimentointegral da pessoa,
exigindo do aconselhador (conselheiro cristão) uma compreensão profunda e ampla do ser humano em todas as dimensões
do seu Ser imagem e Semelhança da Trindade (Gn 1,26-30; Gn 2,4; Mt 19,1-9).
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Por esta razão, o conselheiro cristão precisa captar a complexidade do fenômeno humano nas suas “nuanças”, “singularidade”,
“potencialidade”, “estrutura,” “desenvolvimento”, “dinâmica” e “funcionamento”. Assim poderá auxiliar a compreensão do sentido
da liberdade cristã como constitutivo da realidade humana, cuja fonte é Deus, e ajudar no desenvolvimento e no enfrentamento
das mazelas humanas. Nesta perspectiva, a�rma Schneider:
"É descobrir com as pessoas em diferentes situações da sua
vida e, especialmente em con�itos e crises, o signi�cado
concreto da liberdade cristã dos pecadores cujo direito de
viver e cuja autoaceitação vêm da graça de Deus. O seu
objetivo também é ajudá-las para que possam viver a relação
com Deus, consigo mesmas e com o próximo de uma
maneira consciente e adulta. Isto inclui a capacitação das
pessoas para assumirem a sua responsabilidade como
cidadãos que se engajam em favor de uma melhora das
condições de vida do seu povo numa sociedade livre,
democrática e justa."
SCHNEIDER. 1998, p. 256
 Tipos de crises
 Fonte: Shutterstock por: OneSmallSquare
Segundo as abordagens psicológicas, há três tipos de crises que todas as pessoas enfrentam. As primeiras são as crises de
desenvolvimento, que aparecem nos momentos de transição e necessitam de redirecionamento do projeto de vida,
reorganização da agenda existencial ou um ajuste do GPS antropológico.
O segundo paradigma de crise diz respeito às crises acidentais, que golpeiam com mais dureza o projeto humano por serem
imprevisíveis.
Por �m, as crises existenciais. Estas são cognitivas e relacionadas ao enfrentamento de verdades perturbadoras que
perseguem o ser humano ao longo de sua existência, inequivocamente relativas ao processo de amadurecimento,
envelhecimento, às perdas, às angústias provenientes da ausência de sentido e signi�cado existencial e muitas outras fontes
de desespero e ansiedade.
O papel do aconselhamento pastoral
O aconselhamento pastoral é, portanto, uma ação eclesial que apoia e auxilia aqueles que se encontram em situação de
sofrimento, angústia e vulnerabilidade social, sedentos de um gesto de alteridade, de solidariedade, de fraternidade, de
compreensão, de compaixão, de misericórdia, de amor, de esperança, de fé. Dos que necessitam de cuidado num contexto
urbano, industrial, tecnológico, repleto de pessoas fustigadas pelas adversidades e golpeadas pelos infortúnios.
No aconselhamento católico, além do aconselhamento propriamente dito há a direção espiritual, que é um discernimento de
como Deus está se revelando na vida espiritual do aconselhado.
No caso de diagnóstico de pecado, o sacerdote está preparado para, através do sacramento da reconciliação, absorver em
nome de Jesus Cristo, que encarnou e morreu por nós, a absolvição do ou dos pecados, libertando o aconselhado da
culpabilidade e reintegrando-o na história da salvação.
Atenção
Esta breve re�exão explicita que o conselheiro e a conselheira pastoral estão numa posição estratégica, numa posição vital para
in�uenciar no direcionamento ou no discernimento que as soluções para a crise vão encaminhar.
Como gestor de con�itos existenciais, pro�ssionais-trabalhistas, familiares, sociais e globais, o conselheiro pastoral é um
paci�cador, um “diplomata”, um mediador de con�itos.
É um reconciliador que se coloca na linha dos patriarcas, como Abraão (Gn 18-19), dos grandes líderes como Moisés (Ex 13-
14.19-20), Josué (Js 1,12-18.), dos juízes como Samuel (1Sm 8,1-220), dos reis como Salomão (1Rs 3, 16-28), dos profetas de
Israel (1Rs 18) de Jesus de Nazaré (Mt 11,28-30; Lc 10,38-42), dos Apóstolos (1e 2 Tm) e os Santos padres da Igreja: cenobitas,
anacoretas, Agostinho, Basílio, Ambrósio, Bento e tantos outros que serviram a Deus no aconselhamento do povo da Aliança de
salvação.
Con�itos
Ao fazer parte deste legado de poimênica, de ajuda ao
próximo, de aconselhador da paz (Is 9,5; 52,7), o conselheiro
pastoral se compromete a superar um con�ito que é
constitutivo da natureza.
Segundo a química, no interior do átomo há um con�ito
permanente entre elétrons e prótons, mediado pelos
nêutrons, que buscam o equilíbrio da matéria. A física
a�rma que toda partícula carrega dentro de si duas forças:
Entropia e negaentropia. A primeira é destrutiva e a segunda
é conservação.
 Fonte: Shutterstock por: Rawpixel.com
A psicanálise descobriu que no inconsciente há um eterno con�ito entre Id (vontade, liberdade, desejo, libido) e o superego
(interdição, proibição) mediado pelo ego, que é o discernimento − também chamado de eros, vida, e thanatos, morte.
A sociologia marxiana fala que uma das leis da evolução social, lei da sociedade, é a luta de classes, que na época de Karl Marx
se travava entre proletários e burgueses. A teologia fala da luta interior dentro de cada pessoa humana de pecado e graça, vida
e morte, salvação e condenação.
Além disso, a Sagrada Escritura é repleta de casos de con�itos entre irmãos: Abel e Caim (Gn 4), Isaú e Jacó (Gn 27), José do
Egito e seus irmãos (Gn 37,1-36). Entre parentes: Abraão e Ló (Gn 13).
Na época de Jesus de Nazaré a situação não era muito diferente. Irmãos não
falavam a mesma língua e não tinham o mesmo entendimento sobre as
solicitações do pai (Mt 21, 28-32). Não tinham harmonia e comunhão para
dividir a herança (Lc 12,13-21) e invertiam as regras dos bons costumes
familiares.
No judaísmo, quando morre o pai o primogênito �ca com a metade da
herança e ele reparte com a mãe e os mais novos a outra metade. Em Lc
15,11-31, o pai está vivo e o �lho mais novo pede a metade da herança do
mais velho e vai embora.
Em 1Cor 1, 10-31, Paulo busca mediar o con�ito na comunidade de Corinto,
que se estendeu por muito tempo (2Cor 10-12). Portanto, o(a)
conselheiro(a) é um mediador dos con�itos interiores e exteriores, é um
mensageiro da comunhão, da harmonia, da fraternidade, da alteridade, da
igualdade e da paz.
Modelos de aconselhamento pastoral
Roger Hurding, no livro A árvore da cura, fala de cinco modelos de aconselhamento pastoral em diálogo e em con�ito com as
psicologias. O primeiro é de exclusão da contribuição da psicologia, com ênfase na revelação divina através da palavra na
Sagrada Escritura. Desconsidera a graça comum e a revelação geral.
O segundo modelo é o de assimilação, que acolhe em níveis diferentes as diferentes metodologias e abordagens
psicoterápicas. O terceiro paradigma pode ser chamado de ecletismo, pois os conselheiros que o praticam adotam ideias e
métodos de fontes da psicologia de diversas tendências, como behaviorismo, psicanálise, psicologia cognitiva, Gestalt,
psicologia humanista etc.
O quarto paradigma é o da compartimentação. Neste modelo de aconselhamento pastoral, teologia e psicologia são parceiras
para o desvelamento do sofrimento humano e instrumentos imprescindíveis para a prática do cuidado cristão. No entanto,
neste modelo “há uma rígida classi�cação dessas áreas”, que leva ao dualismo.
O quinto e último modelo de aconselhamento pastoral é o da integração. Nele, os conselheiros cristãos buscam articular
teologia e psicologia e outras áreas do conhecimento na convicção de que esta comunhão de saberes é positiva para o
ministério de ajuda, pois se acredita “que toda verdade é revelada por Deus criador e redentor de todas as coisas, seja nos
escritos da Sagrada Escritura ou dos conhecimentos cientí�cos”. (HURDING,1994, p. 305, 314).
Atenção
Outros autores como Schneider, por exemplo, a�rmam que na eclesiologia evangélica há quatro modelos de aconselhamento. O
primeiro é o fundamentalista ou noutético de Jay Adms. Toda a relação de ajuda é centrada na Sagrada Escritura como única
fonte de abordagem, diagnóstico e orientação para libertaçãodo sofrimento humano, rejeitando toda contribuição da psicologia.
O segundo modelo é o evangelical ou psicologia pastoral, que integra teologia e psicologia no aconselhamento pastoral. É o
paradigma psicoteológico. O terceiro paradigma evangélico é o modelo holístico ou libertador e de crescimento integral de
Clinebell, em que a pessoa humana é concebida como Imagem e Semelhança de Deus e, através de Jesus Cristo, alcança a vida
plena.
O quarto e último modelo é o paradigma contextual, que trabalha a relação de ajuda em grupos por uma causa nobre: Excluídos:
pobres, moradores de rua, sem-terra, sem-teto etc.
Modelo noutético
Um dos mais ilustres representantes deste paradigma é o pastor presbiteriano Jay Adams, doutor em teologia pela
Universidade de Missouri, professor de aconselhamento no seminário teológico de Westminster e fundador dos ministérios
National Association of Nouthetic Counselors e Christian Counseling.
A sua tese é de que a Sagrada Escritura é a única fonte legítima para o aconselhamento cristão. O conselheiro deve se deixar
guiar pelo Espírito Santo no ministério de ajuda. A habilidade e competência não são inatas e nem desenvolvidas através de
técnicas e ou estudos, mas dom, carisma concedido pelo Espírito Santo que quali�ca o conselheiro para este ministério e atua
no efetivo exercício do aconselhamento.
O conselheiro deve usar a Sagrada Escritura no processo de ajuda, pois sem esta o Espírito não atua e, portanto, não há cura,
não há libertação, não há solução dos problemas e das crises.
"O aconselhamento noutético inverte o pecado que iniciou no
Éden”. A pessoa humana, em vez de desculpar-se ou pôr a
culpa em outra pessoa (Gn 3,8-13), assume a
responsabilidade e a culpa declarando-se réu convicto,
confessando o pecado e pedindo perdão a Cristo, que
reconciliou a humanidade com Deus depois da desobediência
de Adão e Eva ao cederem às tentações de satanás".
Segundo este paradigma, toda enfermidade ou crise tem sua origem
primária no pecado. É uma insurreição contra toda “proeminência da
psicologia”, psicanálise e psiquiatria.
Como saberes ateus são fundamentalmente anticristãos, é impossível uma
prática integrada com a teologia no aconselhamento pastoral. Segundo
Adams, o pluralismo psicológico é a prova de que a psicologia é um
conhecimento con�ável, ou seja, cientí�co. Os recursos, técnicas ou
terapias psicológicas cumprem ao que se propõem.
Aconselhamento somente aos cristãos
Este paradigma defende que somente os cristãos devem ser aconselhados nesta metodologia ou nouteticamente. Se o não
cristão quiser ser aconselhado nesta metodologia de ajuda ao próximo, deverá aceitar a mensagem de Jesus Cristo.
O conselheiro, que é um evangelista, pode fazer um pré-aconselhamento até que o aconselhado aceite a Boa nova de Jesus
Cristo. Caso não aceite, o aconselhamento será interrompido. Ou seja, somente haverá poimênica se houver conversão ao
cristianismo. Assim o aconselhado alcançará a cura completa.
Desvantagem
Como vimos, o paradigma noutético apresenta a vantagem de um aconselhamento com fundamentos bíblicos e um
conselheiro pastoral guiado pelo Espírito santo, portanto, uma pessoa de fé, de esperança e de caridade. Uma pessoa de
oração, de profunda espiritualidade, o que realmente é positivo e necessário para o agente de pastoral que desempenha este
ministério de ajuda, pois um cego não pode guiar outro cego, ambos cairão no mesmo buraco (Lc 6,39-45).
No entanto, as exigências do ethos cristão não precisam desconsiderar por completo a contribuição de outras formas de
conhecimento sistemático como as ciências, a �loso�a e especialmente as ciências humanas, que têm muito a contribuir com
a teologia no conhecimento sistemático da pessoa humana destinatário da Encarnação do Verbo de Deus (Mt 1,18-25; Lc 1,26-
38; Jo 1,14; Gl 4,4).
Deus nos procurou em todos os cantos da criação. Após a queda (Gn 3,10), o homem e a mulher se esconderam de Deus,
então, Ele nos Encontrou na humanidade de Maria de Nazaré “e o Verbo se fez carne e habitou no meio de nós” para a nossa
Salvação.
Efetivamente as ciências são formas autônomas, de investigação, de pesquisa e isto é necessário e positivo. No entanto, como
enfatiza o paradigma noutético, não têm compromisso com a fé religiosa e/ou cristã. Daí a necessidade da suspeita e da crítica
teológica, pois a ciência teológica parte da fé, do amor e da esperança e percorre todo processo gnosiológico neste caminho.
Enquanto as ciências partem do empírico, do veri�cável que será corroborado ou falsi�cado.
O conhecimento cientí�co apresenta ainda outros dois problemas: A questão ética da sustentabilidade, ou seja, a ciência refém
da tecnologia que polui e destrói o planeta; e a ciência refém do capital, refém da burguesia, portanto cara e inacessível para os
pobres e excluídos. A ciência burguesa serve a burguesia, na maioria das vezes contra os pobres.
Alguns cientistas, porém, como Marcelo Gleiser, já admitem a
necessidade do diálogo entre ciências, �loso�a, literatura e teologia
na busca da verdade sobre a origem, evolução e destinação �nal do
universo.
Após esta imersão no “anarquismo epistemológico” na busca do
conhecimento do ser humano, do mundo e de Deus − e não
esquecendo que na Idade Média a teologia escolástica não dialogava
com as ciências, haja vista os casos de Giordano Bruno e Galileu
Galilei −, vamos agora a um paradigma com uma proposta dialógica,
interacionista ou holística.
O paradigma integracionista
Diferentemente do noutético, este paradigma defende a tese do diálogo, da integração, da interação. Ou seja, um paradigma
epistemológico e terapêutico não dualista, mas holístico.
Pensadores como Seward Hiltner, Tom Oden, Jack Dominian e Henri Nouwen a�rmam que a sociedade se encontra perplexa
diante das a�ições e tragédias que a assolam. Assim, o aconselhamento deve ser democrático, universal, como é a Boa Nova
de Jesus Cristo. Defendem, portanto um paradigma holístico não dualista, em rota de colisão, de negação, pois todos que
buscam apoio e ajuda em tempos de crises, angústias, perdas e lutas têm o direito do atendimento cristão.
Neste paradigma, o aconselhamento deve ser integral na metodologia de atendimento, além dos recursos espirituais clássicos
tais como bíblia, oração, comunhão e sacramentos; novos elementos como a psicoterapia e a abordagem medicamentosa, que
sugerem o fortalecimento desse trabalho de compaixão.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Fonte: Shutterstock por: Kris L
Diálogo com outras ciências
Segundo este modelo, abordar o sofrimento humano exige
habilidades e competências interdisciplinares,
multidisciplinares, pluridisciplinares e transdisciplinares. Os
conselheiros cristãos devem desenvolver uma compaixão
ampla das crises, angústias, con�itos, ansiedades e,
sobretudo, do sofrimento humano. Isto é possível através de
uma formação teológica em diálogo com as ciências, com a
�loso�a e com a literatura.
Esse paradigma de aconselhamento propõe o diálogo
transversal e transdiciplinar, ou seja, entre conselheiros
cristãos e pro�ssionais de outras áreas do conhecimento
cientí�co, sobretudo das ciências humanas na busca de um
atendimento centrado na libertação e no crescimento
integral do aconselhado.  Fonte: Shutterstock por: carlos castilla.
 Fonte: Shutterstock por: BRAIN2HANDS
 Diagnóstico
O diagnóstico precisa ser preciso, a exemplo da medicina
atual, que realiza uma bateria de exames laboratoriais antes
de começar o tratamento.
Assim, segundo este paradigma, na fase diagnóstica é
imprescindível a precisão da real causa da ansiedade,
angústia, estresse, neuroses, psicoses, depressão, crises
cognitivas, crises espirituais etc. No caso do
aconselhamento, é a escuta que faz isso, o ouvir o
aconselhado. Depois o conselheiro pode iniciar a fase da
terapêutica, do tratamento, ou seja, a palavra certa para a
pessoa certa, na hora certa.
No aconselhamento, a palavra é a medicação. Esta deve ser,portanto, teológica, fundamentada na Sagrada Escritura. É uma
palavra divina, inspirada, que induz a uma nova vida, plena de sentido e signi�cado.
O aconselhamento pastoral não pode, portanto, diabolizar e satanizar todo pedido de ajuda que chega às igrejas. Deve
diagnosticar com precisão laboratorial, através da escuta empática do aconselhado.
Este ouvir pressupõe a competência, a habilidade e a técnica dos pro�ssionais das ciências humanas e também o ouvir
teológico, da compreensão, da aceitação, da misericórdia, da paciência, da calma. Mandar para o intelecto e compreender,
enviar em seguida para o coração e amar. Em seguida, dizer a palavra curadora, que levará o aconselhado a encontrar o sentido
e o signi�cado da plenitude da existência humana.
Howard J. Clinebell
Clinebell, um dos sistematizadores deste paradigma, estudou no seminário teológico União, onde teve aula com Paul Tilick, e
na Universidade de Colúmbia. Exerceu seus ministérios de evangelização e de aconselhamento em Nova York e na Califórnia,
mas tem in�uenciado o aconselhamento holístico no mundo inteiro. Para conhecer melhor a sua proposta, leia seu famoso
livro Aconselhamento pastoral: Modelo centrado em libertação e crescimento.
Segundo Clinebell (1987), o pecado é apenas um obstáculo que bloqueia o caminho de libertação e do crescimento integral da
pessoa humana. O aconselhamento, portanto, é a libertação em direção a vida plena, para solicitude e competência crescentes
para um modo de vida criativo. É libertação para a vida no Espírito consubstanciada no serviço amoroso. É libertação de todas
as forças negativas nas pessoas, nos relacionamentos, grupos e instituições que sufocam o pleno desenvolvimento das
potencialidades humanas.
Este paradigma concebe a antropologia, a pessoa humana como um ser de potencialidades adormecidas, zona de conforto,
que bloqueiam o desenvolvimento integral, a libertação para a vida plena. Seu fundamento, portanto, é tridimensional:
Crescimento, libertação e globalidade. A pessoa deve crescer em todas as dimensões constitutivas: Biológica ou individual,
familiar, comunitária, social e global ou transcendental.
Aconselhamento holístico
Segundo Clinebell, através do aconselhamento holístico a pessoa humana deve enriquecer o cognitivo, revitalizar o corpo,
renovar e enriquecer as relações interpessoais, interagir de forma proativa cuidando da biodiversidade, progredir na dimensão
institucional-social e aprimorar o relacionamento com Deus, ponto central para a vida plena no Espírito.
Este paradigma revela um modelo de aconselhamento pastoral de crescimento em todas as dimensões da pessoa humana, é
um processo de cura integral: Físico, psíquico, espiritual, individual e social. Potencializa e renova o desenvolvimento humano
pessoal, familiar, eclesial, social e global.
É uma proposta de intervenção, ou melhor, de ajuda em diálogo com todas as formas de saber constituídos ou conhecimentos
cienti�camente comprovados que estão a serviço da vida plena e da sustentabilidade planetária. Reconectando o ser humano
consigo mesmo, com o outro, com a criação e com o criador.
Atividades
1. Assinale a alternativa verdadeira sobre os autores que defendem a tese a seguir:
“A lição ser aprendida a esse respeito da história da poimênica é simplesmente que a abertura para novas teorias e noções
psicológicas de fato representa e continua sendo uma tendência poderosa, que pode ser encontrada em cada época do
pastorado. A grande tradição da poimênica está constantemente disposta a receber suas ideias e seu vocabulário tanto dos
teóricos da psicologia quanto da linguagem popular sobre a alma. Na perspectiva histórica, o traço normativo da poimênica não é
nem uma psicologia especi�camente cristã nem uma linguagem determinada com a qual a a�ição humana deva ser descrita,
mas sim a constância da postura pastoral e as quatro funções pastorais de cura, sustentação, orientação e reconciliação.”
a) Vigotski e Karl Roger
b) Jean Piaget e Karl Marx
c) William A. Clebsch e Charles R. Jaekle
d) Horward J, Clinebell e Joy Adms
2. Sobre a origem da expressão aconselhamento pastoral, assinale a alternativa verdadeira:
a) O aconselhamento não é algo novo. Na História da Salvação judeu-cristã sempre houve aconselhamento. Igualmente nas religiões
como budismo, islamismo e africanas também encontramos esta prática de ajuda no mergulho da interioridade humana e no diálogo da
pessoa com o transcendente, com o absoluto, com Deus. É uma prática fora da história judeu-cristã, portanto, uma prática profundamente
humana. Apenas no século XX, porém, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, apareceu a expressão “aconselhamento pastoral” para
denominar o serviço pastoral de auxiliar a pessoa no cuidado de si mesma por meio de uma maior compreensão de sua interioridade, de
sua subjetividade, de sua singularidade e dos conflitos que a afligem.
b) O aconselhamento não é algo novo. Na História da Salvação judeu-cristã sempre houve aconselhamento. Igualmente nas religiões
como budismo, islamismo e africanas também encontramos esta prática de ajuda no mergulho da interioridade humana e no diálogo da
pessoa com o transcendente, com o absoluto, com Deus. É uma prática fora da história judeu-cristã, portanto, uma prática profundamente
humana. Apenas no século XIX, porém, tanto na Ásia quanto na Oceania apareceu a expressão “aconselhamento pastoral” para denominar
o serviço pastoral de auxiliar a pessoa no cuidado de si mesma por meio de uma maior compreensão de sua interioridade, de sua
subjetividade, de sua singularidade e dos conflitos que a afligem.
c) O aconselhamento não é algo novo. Na História da Salvação judeu-cristã sempre houve aconselhamento. Igualmente nas religiões
como budismo, islamismo e africanas também encontramos esta prática de ajuda no mergulho da interioridade humana e no diálogo da
pessoa com o transcendente, com o absoluto, com Deus. É uma prática fora da história judeu-cristã, portanto, uma prática profundamente
humana. Apenas no século XVII, porém, tanto na América Latina quanto na África apareceu a expressão “aconselhamento pastoral” para
denominar o serviço pastoral de auxiliar a pessoa no cuidado de si mesma por meio de uma maior compreensão de sua interioridade, de
sua subjetividade, de sua singularidade e dos conflitos que a afligem.
d) Nenhuma das alternativas.
3. Sobre a identidade dos conselheiros pastorais, assinale a alternativa verdadeira sobre o defensor desta tese:
“É importante que nós, aconselhadores pastorais, nos vejamos dentro da longa e rica herança da poimênica Quando se engajam
em poimênica e aconselhamento com pessoas atribuladas, os pastores estão andando nas pegadas de uma longa �la de
pastores sensíveis e dedicados que se estende, através dos séculos, até um jovem carpinteiro judeu cujas palavras e cujo toque
trouxeram cura e crescimento para pessoas atribuladas no primeiro século de nossa era.”
a) Yung
b) Karl Rogers
c) Sigmundo Freud
d) Howard J. Clinebell
4. Ao estudar o paradigma de aconselhamento pastoral noutético, percebemos que este paradigma apresenta um dualismo
epistemológico. Sobre este paradigma, assinale a alternativa verdadeira:
a) Defende uma abordagem dos problemas humanos no aconselhamento pastoral para cristãos e não cristãos.
b) Defende uma abordagem dos problemas humanos apenas para os ateus.
c) Defende uma abordagem dos problemas humanos tanto para ateus quanto para cristãos.
d) Defende o aconselhamento pastoral somente para os membros da igreja, somente para os cristãos.
5. Um dos sistematizadores deste paradigma, estudou no seminário teológico União, onde teve aula com Paul Tilick, e na
Universidade de Colúmbia. Exerceu seus ministérios de evangelização e de aconselhamento em Nova York e na Califórnia, mas
tem in�uenciado o aconselhamento holístico no mundo inteiro: a) Defende uma abordagem dos problemas humanos no
aconselhamento pastoral para cristãos e não cristãos.
a) Sigmund Freud
b) Howard J. Clinebell
c) Joy Adms
d)Jean Piaget
Notas
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Referências
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CARPIGIANI, B. Psicologia: Das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Pioneira, 2001.
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CLINEBELL, Howard J. Aconselhamento pastoral: modelo centrado em libertação e crescimento. São Paulo: Sinodal, 1987;
Paulinas e Sinodal, 2000.
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SHENEIDER, H. C.; ZWETSCH, R. E. (org) Teologia prática no contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal, 1998.
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