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Resolução de Problemas Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Viviane Macedo Revisão Textual: Profa. Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni Método para Resolução de Problemas 5 • Introdução • Discutindo o Método • Pesquisas • Estudo de caso • Aplicação do Método • Resolvendo Problemas · Conhecer o que é um método e, então, compreender os métodos para Resolução de Problemas; · Diferenciar abordagem qualitativa da abordagem quantitativa. · Entender o que são pesquisas e seus tipos. · Definir estudo de caso e sua contribuição para a resolução de problemas organizacionais. Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. Método para Resolução de Problemas 6 Unidade: Método para Resolução de Problemas Contextualização Para iniciarmos nossa unidade, veja a charge no link abaixo: http://www.ufrgs.br/frontdaciencia/imagens/the-scientific-method.jpg Observem na charge acima que podemos ter diferentes métodos em pesquisa. Dessa forma é sempre importante definir qual método é o melhor a ser utilizado. Pense nisso ! 7 Introdução Para começar nosso estudo é importante que você entenda o que a palavra método engloba. Método é o caminho ou processo racional utilizado para se atingir um determinado fim. Na esfera da administração, agir com um determinado método supõe uma análise dos objetivos que se pretende atingir, das situações a enfrentar, dos recursos e do tempo disponíveis. Ou seja, o método é uma ação planejada que se baseia em uma série de procedimentos sistematizados. O método também pode ser visto como uma forma sequencial e eficiente de realizar qualquer tarefa. O método é um facilitador da atividade que se pretende realizar. Fonte: Thinkstock/Getty Images No decorrer do texto, ficará demonstrado que o método de resolução de problemas ajuda a encontrar soluções e realizações as mais apropriadas possíveis para colocar em prática o projeto da organização. Em um método de trabalho organizacional, assim como nos demais métodos, há diversas fases. Veja, no quadro abaixo a separação entre elas: 1º Situação Nesta fase, é necessário que se identifique um problema ou uma necessidade existentes no meio. 2º Enunciar a Situação É importante esclarecer a situação sempre da forma mais clara possível. A situação deve ser enunciada de forma detalhada, buscando uma solução adequada ao problema. 3º Investigação Na etapa investigativa, busca-se angariar o máximo de materiais e informações para uma base sólida que ajude a reconhecer, da melhor forma possível, o problema em questão e, a partir daí, encontrar as melhores ideias e soluções. 4º Solução A resolução dos problemas identificados por métodos pressupõe uma elaboração de propostas das soluções mais adequadas. 5º Realização Com base nos projetos elaborados, são empregadas as técnicas e aplicados os materiais adequados à sua realização. 6º Avaliação É preciso analisar o trabalho desenvolvido nas demais fases e testar a eficácia do produto final ou do projeto. 8 Unidade: Método para Resolução de Problemas Discutindo o Método Um método pode ser traduzido por um conjunto de processos que traz, à tona, o conhecimento de uma determinada realidade. Ele ajuda a produzir objetos e até a desenvolver procedimentos e técnicas. O método é caracterizado pela escolha de procedimentos na descrição de uma situação “x” que esteja sob análise, e essa escolha sempre deverá estar pautada em dois critérios, quais sejam: · a natureza do objetivo ao qual se aplica o método; · o objetivo que se pretende atingir no estudo. Um método bem recorrente é o científico. Na visão da maioria dos estudiosos, na utilização desse método, podemos optar por abordagens qualitativas ou quantitativas, mas é verdade que existem alguns que discordam da dicotomia dessas abordagens. A abordagem qualitativa é amplamente utilizada para estudos voltados à compreensão da vida humana em grupos, na sociedade, e sua interação com o meio em campos como psicologia, sociologia, antropologia. Esta abordagem preocupa-se com a cultura como um todo. A abordagem qualitativa é a grande precursora da evolução das ciências sociais e do pensamento científico. Mas para facilitar seu entendimento, grosso modo, é possível dizer que a abordagem qualitativa engloba estudos que localizam o observador no mundo com um enfoque naturalístico e interpretativo da realidade. Fonte: Thinkstock/Getty Images A abordagem quantitativa tem como foco números e preocupa-se única e exclusivamente com a quantificação de dados, utilizando métodos estatísticos. Esta abordagem costuma ser utilizada em pesquisas descritivas, buscando descobrir e classificar a relação entre variáveis ou em pesquisas conclusivas, que procuram analogias de causalidade entre eventos. Fonte: Thinkstock/Getty Images 9 Pesquisas Vamos ver alguns procedimentos da pesquisa qualitativa para colher dados relevantes, mas, antes, você precisa conhecer parte dos materiais utilizados na pesquisa de natureza empírica. Fazem parte da variedade de procedimentos: · estudos de casos; · históricos culturais; · experiências pessoais; · relatos de introspecções; Relatos de introspecção são os relatos extraídos da observação que uma pessoa faz com base em seus conceitos, sentimentos e valores · materiais que descrevem a rotina da vida humana; · materiais que relatam os significados da vida humana. É importante ter em mente que, ao optar pela utilização de um dos procedimentos ou, até mesmo, pela combinação de alguns procedimentos, as abordagens qualitativa e quantitativa estão ligadas a escolhas epistemológicas e a várias maneiras de se representar a realidade. Escolhas epistemológicas são escolhas com base em conhecimento científico que se pautam em estudos da natureza e do conhecimento humano Existem correntes de estudiosos que defendem uma abordagem assim como os que defendem a outra abordagem, não sendo possível distinguir a supremacia de uma abordagem em detrimento da outra. 10 Unidade: Método para Resolução de Problemas Estudo de caso Vamos tratar do método de estudo de caso, pois este está inserido na abordagem qualitativa e costuma ser utilizado para coletar dados na esfera organizacional. É verdade que este método não é tão rigoroso, pois não é objetivo o bastante para que possa ser caracterizado como um método de investigação científica. Existem pontos negativos do estudo de caso: · as informações obtidas podem ser facilmente alteradas ou distorcidas, pois o pesquisador é uma figura humana; · com os estudos de caso, não é possível estabelecer bases de comparação científica; · geralmente são demorados, demandando um tempo excessivo, o qual poderia ser empregado em outras tarefas; · acabam culminando na inclusão de alguns documentos e relatórios que são de absoluta subjetividade. Alguns aspectos relevantes norteiam o método do estudo de caso e, é claro, não poderíamos deixar de mencioná-los. Veja-os nos itens abaixo: · A natureza da experiência, relativa ao que está sendo pesquisado; · O conhecimento que se pretende adquirir com base nos estudos traçados; · A possibilidade de generalização de estudos a partir do método. Agora vamos entender um pouco cada um desses aspectos apresentados acima. Quanto à natureza da experiência, é possível dizer que o método é compatível com a experiência daqueles que o pesquisam, podendo ser facilmente criticado, pois, mesmo que não haja a intenção do pesquisador ou dos pesquisadores, acabam se criando generalizações, ou seja, a relação com a intencionalidade é marcante. Na esfera das ciências sociais, na qual os estudos são pautados na relaçãodireta entre profundidade e experiência vivenciada esta observação torna-se ainda mais relevante. Em relação ao tipo de conhecimento que se pretende adquirir, quando o objetivo é a ampliação de experiência, a desvantagem narrada acima, de certa forma, acaba por desparecer. Para se falar da possibilidade de generalização a partir do método de estudo de caso, é preciso, antes de tudo, saber do que se trata um estudo de caso. Um caso pode ser identificado e definido como certo evento ocorrendo em um contexto da natureza. Em outras palavras, o caso é uma unidade de análise, que pode ser um indivíduo, um grupo de indivíduos, uma organização, organizações que têm a mesma atividade, um grupo étnico ou, até mesmo, uma nação inteira. Todos esses exemplos citados são unidades sociais. Os estudos de caso podem ser também definidos temporariamente (eventos que ocorrem apenas em um determinado lapso temporal) ou espacialmente (estudo de um evento que ocorre ou ocorreu em um determinado ambiente). De forma breve e resumida, um caso pode ser um fenômeno simples ou complexo, e ele apenas será reconhecido, de fato, como caso se for especificado. 11 Um estudo de caso pode ser utilizado de forma isolada em algumas circunstâncias: quando se utiliza o caso para se determinar se as bases de uma teoria estão corretas; quando o caso sob análise se tratar de algo raro; quando o caso for revelador, ou seja, permitir fácil acesso às informações disponíveis. Um estudo de caso pode ser feito, também, quando há conjugação de casos múltiplos para a organização, como, por exemplo, o estudo para introduzir mais tecnologia dentro de uma empresa ou permitir comparação de estratégias operacionais entre diferentes empresas que atuam com a mesma atividade. É preciso ter cautela em alguns pontos: critério de amostragem número de casos selecionados casos excepcionais Preocupar-se com o critério de amostragem é importante porque, em estudos desse gênero, a escolha da amostra não se fundamenta na incidência de fatos, mas sim no interesse do caso em relação ao fato sob estudo e às variáveis realmente relevantes. População Sim Não Não Sim Amostra Fonte: Adaptado de datalyzer.com.br O número de casos selecionados está relacionado à certeza que se pretende extrair do estudo; quanto mais casos estudados, mais completo será o estudo e maior a probabilidade de se obter informações mais precisas. Importante! O critério de escolha deve estar acompanhado de um cuidado especial: a busca incessante por interação, evitando, ao máximo, delimitar o universo para escolha, pois, assim, podem se revelar facetas que, inicialmente, não haviam sido pensadas para a pesquisa, oferecendo mais dados para comparação. Os casos excepcionais permitem que o pesquisador consiga qualificar e especificar suas descobertas e contingências sob as quais o fenômeno se manifesta. 12 Unidade: Método para Resolução de Problemas Guia de questões Para direcionar seus estudos, veja o guia abaixo com algumas perguntas cruciais que o farão saber se o critério escolhido para seleção dos casos foi adequado: 1 A amostra escolhida é relevante e ajudará a responder as questões da pesquisa? 2 O fenômeno de interesse central pode ser identificado na amostra? 3 Os casos selecionados permitem comparação entre si? 4 Os casos escolhidos possuem algum grau de generalização? 5 As descrições que podem ser obtidas do estudo de casos são consoantes com a vida real? 6 Os casos selecionados são tidos como viáveis? (verificar acesso a dados, custos, demanda de tempo). 7 Os casos escolhidos atendem a princípios éticos? Aplicação do Método Estudar um caso é mais do que apenas relatar uma história; é algo mais completo, abrangente e intenso, pois o estudo de caso pode, também, ser utilizado para testar hipóteses, avaliar estatísticas e, até mesmo, ser um relato de pesquisa institucional, entre outras possibilidades. Na aplicação do estudo de caso, por exemplo, costuma-se testar a confiabilidade de teorias. Características dos estudos de caso: • são descrições complexas da realidade; • englobam diversos dados; • os dados são extraídos da observação pessoal; • os relatos são informais; • os relatos são narrativos; • geralmente são complementados por ilustrações; • as comparações costumam ser implícitas. Pelas características dispostas acima, é possível concluir que um estudo de caso é mais indicado para ampliar a compreensão de um fenômeno do que para delimitá-lo e, embora seja utilizado para construir teorias, há que se imaginar que não seja o melhor caminho para isso. 13 Fases do projeto de pesquisa do estudo de caso: • escolha do referencial com o qual se pretende trabalhar; • seleção de casos e criação de protocolos para a coleta de dados; • coleta e análise de dados; • relatório minucioso de cada dado coletado e etapa ultrapassada; • análise dos materiais obtidos em consonância com o teor das teorias escolhidas; • interpretação final dos resultados. Veja, na tabela abaixo, a separação das tarefas por fases: 1ª Fase Começa-se a direcionar a condução do estudo de caso. Nesta etapa, é muito importante ficar atento ao protocolo, pois nele teremos todos os procedimentos e regras que deverão ser seguidos no estudo. Assim, será possível organizar e listar a visão global do projeto. 2ª Fase Nesta fase, serão obtidas as evidências necessárias para complementar o material sobre o caso em estudo, que podem ser documentos da empresa, de órgãos públicos, de órgãos institucionais e outros. Essas evidências podem ser obtidas, também, no desenrolar das entrevistas concedidas pelas pessoas que têm relação com o caso ou, ainda, ser extraídas da observação do pesquisador. Essa observação pode ser participativa (quando o pesquisador interage na pesquisa) ou indireta (com o uso de instrumentos como câmeras fotográficas e gravadores). O essencial, nesta fase, é a mescla e a utilização de múltiplas fontes de evidência, como a mistura de dados, de avaliadores, de métodos, de teorias e demais elementos que existam. O desrespeito à regra do parágrafo anterior é o maior gerador dos erros frequentemente apontados, inclusive, o pior deles, a generalização. Seguindo a linha de pensamento e de execução de trabalho proposta, as chances de o estudo de caso cair no erro da generalização é praticamente reduzida a zero. 3ª Fase A terceira é a última fase do estudo de caso. É quando se busca classificar e separar, por categorias, os dados obtidos. Esta etapa pode ser desenvolvida de várias formas distintas, mas, usualmente, as estratégias mais usadas são as seguintes: · Basear a análise em presunções teóricas, organizando, dessa forma, o conjunto de dados, com base nas teorias, sempre buscando ligações nas relações causais propostas na teoria; · Criar uma estrutura descritiva que possibilite a identificação de padrões de relacionamento entre os dados. 14 Unidade: Método para Resolução de Problemas Vamos estudar algumas estratégias para análise de dados nos próximos parágrafos. Adequação ao padrão É a fase em que são confrontados os modelos empíricos encontrados no estudo, sejam derivados de teorias ou de outras evidências. Construção da explanação É um tipo um pouco mais complexo de adequação ao padrão, pois buscam-se relações mais palpáveis, que são as relações de causa e efeito entre os dados, o que exige a utilização de vários casos para que se possa fazer a comparação. Análise de séries temporais É utilizada quando a comparação de padrões se dá a partir de uma variável ao longo de um determinado espaço de tempo. Essa espécie de análise é utilizada quando se busca responder indagações como: “como” e “por que” um evento sofreu modificações ao longo do tempo Análise de dados a partir de modelos anteriormenteformulados esse tipo de análise é importante por usar precedentes que já foram utilizados, isto é, quando a análise envolve um encadeamento complexo de eventos ao longo do tempo, experiências anteriores acabam por ser esclarecedoras de fatos ocorridos no momento do novo estudo e que poderão, até mesmo, ocorrer futuramente. Estudo de Caso Metodológico X Estudo de Caso Organizacional A principal diferença entre o método do estudo de caso, enquanto escolha metodológica, e o desenvolvimento de casos no método do caso, enquanto escolha organizacional, pauta-se na análise dos dados coletados, pois, no método do caso, enquanto instrumento empresarial, não se pretende chegar a conclusões teóricas para contribuir para qualquer avanço científico, mas, ao contrário, pretende-se desenvolver ações que ajudem a organização na tomada de decisões. Thinkstock/Getty Images 15 Resolvendo Problemas Com base no estudo de caso, é resolvida uma série de problemas e tantos outros são evitados, mas a verdade é que não ele não é suficiente para suprir a demanda de imprevistos ao quais uma organização está à mercê. Cada dia é mais forte a tendência de incluir funcionários de todos os níveis hierárquicos na solução dos problemas de uma organização em funcionamento. Pois, assim, todas as tarefas serão mais produtivas e acabam tendo mais qualidade. É interessante que cada funcionário resolva os seus próprios problemas diários, pois, quando se delegam tarefas, existe a possibilidade de as pessoas que recebem essas tarefas não as aceitarem, e isso pode culminar em mais conflitos. Por isso, uma solução bastante viável é que cada funcionário resolva os próprios problemas que surgirem diariamente, assumindo um papel ativo na solução de problemas organizacionais. Para pensar Certamente você está se perguntando: como cada funcionário pode resolver os problemas? A resposta é simples: os funcionários tornam-se ativos e aptos a partir do momento em que têm autonomia para isso e conseguem desempenhar bem essa função com a ajuda de treinamentos, que podem ser oferecidos pela própria organização. Os funcionários, em linhas gerais, podem seguir os seguintes tópicos: 1º. descrever e analisar, da melhor forma possível, o problema; 2º. decidir se é preciso ou não tomar uma decisão imediata; 3º. analisar as informações que tiver e tomar decisões com base no planejamento; 4º. idealizar planos; 5º. revisar ações e tomar decisões de continuação; 6º. pensar em alternativas. Um funcionário criativo deve ser valorizado, mas também é preciso que a organização imponha certo limite a essa criatividade. T hinkstock/G etty Im ages 16 Unidade: Método para Resolução de Problemas O que é criatividade ou pensamento criativo? A criatividade é a capacidade de criar ou desenvolver. Criar é dar vida à algo, trazer à existência, dar forma, fazer acontecer, gerar, produzir por meio da imaginação, projetar e, até mesmo, inventar. Daí, além da solução de problemas, podem ser criados novos produtos ou serviços, ampliando os horizontes da organização e permitindo que a empresa se mantenha atualizada, competitiva e sempre evolua com a aquisição de novos mercados. A organização deve sempre analisar todas as ideias apresentadas, seja por pesquisadores de estudo de casos, seja por colaboradores ou por funcionários, procurando filtrar os conteúdos na busca de redundâncias e possíveis ligações entre as ideias e, a partir disso, trabalhar em cima do que entender como a melhor solução possível. Bons administradores partem do pressuposto de que nenhum plano está livre de um possível desastre, então devem planejar medidas corretivas. Eles sabem que não podem prever todas as contingências, mas podem procurar descrever a situação ideal. Essas ações acabam por determinar uma administração proativa. T hinkstock/G etty Im ages 17 Material Complementar Agora você irá aprofundar seus conhecimentos. Segue abaixo a indicação de materiais importantes para complementar seu aprendizado e reforçar seus conhecimentos. Não deixe de ver nenhum material. Vídeos: Estudo de Caso Organizacional https://www.youtube.com/watch?v=gjEy5M2s-O4 Estudo de Caso https://www.youtube.com/watch?v=_y9SdH8VB4A Sites: Estudo de Caso http://www.insper.edu.br/casos/estudo-caso/ http://www.infoescola.com/sociedade/estudo-de-caso/ 18 Unidade: Método para Resolução de Problemas Referências ADIZES, I. Como Resolver as Crises de Antigerência. Ed. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios: São Paulo. 1987. ASSIS, Arthur L. J. H. Manual de Gestão de Crise Financeira e Turnaround. Ed. IOB: São Paulo. 2009. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. Ed. Saraiva: São Paulo. 2001. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing (edição compacta). Ed. Atlas: São Paulo. 1996 YIN, Robert K. Estudo de caso – planejamento e métodos. 2º. Ed. Porto Alegre: Bookman. 2001. 19 Anotações