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6ºAula
Considerações sobre textos: 
elementos estruturais
Caro(a) aluno(a),
Estamos em nossa sexta aula e a partir de agora nos dedicaremos 
mais a um assunto de grande interesse para todos nós: trataremos 
sobre as noções acerca do texto e também veremos como proceder 
para elaborar textos claros e coesos.
Ademais, abordaremos questões referentes à organização textual e 
aos mecanismos de leitura contidos na compreensão e na interpretação 
de textos.
Assim, desejo que tenhamos uma grande ascensão teórica em 
relação aos temas abordados.
Bom trabalho!
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, você será capaz de:
• identificar e conceituar, a partir das teorias textuais, um texto e suas particularidades linguísticas referentes à 
estrutura;
• entender como acontece o processo de compreensão e de interpretação textuais.
• compreender a estrutura e a expressão textuais;
• entender e reconhecer e empregar com precisão a coesão e a coerência textuais.
161
Linguagem e Argumentação 42
1 - Noções de texto
2 - Compreensão e interpretação textual
3 - Estrutura, conteúdo e expressão
4 - Coerência e coesão textual
Seções de estudo
1 - Noções de texto
Esta aula foi preparada para que você não encontre grandes di culdades. 
Contudo, podem surgir dúvidas no decorrer dos estudos! Quando isso 
acontecer, acesse a plataforma e utilize as ferramentas “Quadro de 
avisos” ou “Fórum” para interagir com seus colegas de curso ou com seu 
tutor. Sua participação é muito importante e estamos preparados para 
ensinar e aprender com seus avanços. Lembre-se, ainda, de ler e re etir 
sobre os objetivos de aprendizagem e as Seções de Estudo da Aula 6. 
A nal, você é o protagonista de sua aprendizagem!
Contamos com a sua participação!
Na sua opinião, o texto tem segredos?
Que tal desvendarmos!
Pois bem, a palavra texto aparece com alta frequência 
no linguajar cotidiano, tanto no interior da escola quanto 
fora de seus limites. Não são estranhas a ninguém expressões 
como: “redija um texto”, “texto bem elaborado”, “o texto 
construído não está suficientemente claro”, “os atores da 
peça são bons, mas o texto é ruim”, “o redator produziu 
um bom texto etc.
Por causa, exatamente, dessa alta frequência de uso, todo 
estudante tem algumas noções sobre o que significa texto. 
Dentre essas noções, algumas ganham importância especial 
para esta e as próximas aulas, que se propõem a orientar a 
leitura e a escrituração de textos.
Nesta aula introdutória, vamos fazer duas considerações 
fundamentais sobre a natureza do texto, Platão & Fiorin 
(2002) nos sugerem as que seguem:
1.1 - Primeira consideração: O texto 
não é um aglomerado de frases
A revista Veja de 1º de junho de 1988, em matéria 
publicada nas páginas 90 e 91, traz uma reportagem sobre um 
caso de corrupção que envolvia, como suspeitos, membros 
ligados à administração do governo do Estado de São Paulo e 
dois cidadãos portugueses dispostos a lançar um novo tipo de 
jogo lotérico, designado pelo nome de “Raspadinha”.
Entre os suspeitos figurava o nome de Otávio Ceccato, 
que, no momento, ocupava o cargo de secretário de Indústria 
e Comércio e que negava sua participação na negociata.
O fragmento a seguir foi extraído da parte final da referida 
reportagem, relata a resposta de Ceccato aos jornalistas nos 
seguintes termos:
Na sua posse como secretário de Indústria 
e Comércio, Ceccato, nervoso, foi infeliz ao 
rebater as denúncias: “Como São Pedro, nego, 
nego, nego”, disse a um grupo de repórteres, 
referindo-se à conhecida passagem em que 
São Pedro negou conhecer Jesus Cristo três 
vezes na mesma noite. Esqueceu-se de que São 
Pedro, naquele episódio, disse talvez a única 
mentira de sua vida (VEJA, Ano 20, pp. 22:91).
Note que a defesa do secretário foi infeliz e desastrosa, 
produzindo efeito contrário ao que ele tinha em mente: ao 
invés de inocentá-lo, acabou por comprometê-lo!
Sob o ponto de vista da análise do texto, qual teria sido a 
razão do equívoco lamentável cometido pelo secretário?
Uma resposta adequada pode ser que ao citar a passagem 
bíblica, o acusado esqueceu-se de que ela faz parte de um texto 
e, em qualquer texto, o significado das frases não é autônomo.
(http://xantipaemarx.blogspot.com.br/2014/06/conceito-
de-texto.html)
Desse modo, não se pode isolar frase alguma do texto 
e tentar conferir-lhe o significado que se deseja. Como bem 
observou o repórter, no episódio bíblico citado pelo secretário, 
São Pedro, enquanto Cristo estava preso, foi reconhecido 
como um de seus companheiros e, ao ser indagado pelo 
soldado, negou três vezes seguidas conhecer aquele homem. 
Segundo a mesma Bíblia, posteriormente, Pedro arrependeu-
se da mentira e chorou copiosamente.
Esse relato serve para demonstrar de maneira simples 
e clara que uma mesma frase pode ter significados distintos 
dependendo do contexto dentro do qual está inserida. O 
grande equívoco do secretário, para sua infelicidade, foi o 
de desprezar o texto de onde ele extraiu a frase, sem se dar 
conta de que, no texto, o significado das partes dependem das 
correlações que elas mantêm entre si.
Para entender qualquer passagem de um texto, é necessário 
confrontá- la com as demais partes que o compõem, sob pena de dar-
lhe um signi cado oposto ao que ela de fato tem.
Em outros termos, é necessário considerar que para fazer 
uma boa leitura, deve-se sempre levar em conta o contexto em 
que está inserida a passagem a ser lida.
Entende-se por contexto uma unidade linguística maior 
em que se encaixa uma unidade linguística menor. Assim, 
a frase encaixa-se no contexto do parágrafo, o parágrafo 
encaixa- se no contexto do capítulo e o capítulo encaixa-se no 
contexto da obra toda.
Uma observação importante a fazer é que nem sempre 
o contexto vem explicitado linguisticamente. O texto mais 
amplo dentro do qual se encaixa uma passagem menor pode 
vir implícito: os elementos da situação em que se produz o 
texto podem dispensar maiores esclarecimentos e dar como 
pressuposto o contexto em que ele se situa.
Para exemplificar o que acaba de ser afirmado, observe o 
exemplo a seguir:
162
43
Exemplo com erro:
Queremos, neste momento, observar que o aceite àquela condição 
não deve ser entendido como uma aprovação à mesma, não no que 
diz respeito ao valor, que, apesar de ter ultrapassado a importância de 
R$ 350,00, que achávamos justa, dela não se afastou em demasia, mas, 
sim, quanto ao prazo de reajuste, qual seja, semestral, contrariando o 
relacionamento comercial passado, calcado no prazo de um ano, não 
nos dando sequer a chance de contra-argumentação.
Exemplo corrigido:
Porém, gostaríamos de registrar nossa insatisfação com a mudança 
do prazo de reajuste que, ao se tornar semestral, sem a possibilidade 
de negociação, contraria nosso relacionamento comercial passado, 
calcado no prazo de um ano.
Fonte: http://kerllyherenio.blogspot.com.br/2013/03/a-redacao-
empresarial. html
Toda leitura, para não ser equivocada, precisa, necessariamente, levar 
em conta o contexto que envolve a passagem que está sendo lida, 
lembrando que esse contexto pode vir manifestado explicitamente 
por palavras ou pode estar implícito na situação concreta em que é 
produzido.
Assim, podemos observar dois pontos de contradição 
para a escrita do texto no exemplo acima.
a) A forma com que o autor desenvolve seu texto nos 
deixa confuso como se somente, houvesse um amontoado de 
palavras e se apresenta muito confuso para o entendimento;
b) Ao expressar-se sobre sua indignação sobre o prazo 
de reajuste semestral, o uso formal e de poucas palavras pode 
elevar o nível de compreensão por meio desse comunicado.
Assim, podemos notar o quão importante é sabermos ler 
e escrever de fato!
1.2 - Segunda consideração: Todo 
texto contém um pronunciamento 
dentro de um debate de escala mais 
ampla
Nenhum texto é uma peça isolada, nem a manifestação da 
individualidade de quem o produziu.
De uma forma ou de outra, constrói-se um texto para, 
por meio dele, marcaruma posição ou participar de um debate 
de escala mais ampla que está sendo travado na sociedade. 
Até mesmo uma simples notícia jornalística, sob a aparência 
de neutralidade, tem sempre alguma intenção por trás, ou seja, 
nenhum texto é desprovido de ideologia.
Assim, quando finalizarmos o estudo desta aula é 
fundamental estarmos seguros sobre as seguintes questões:
a. Uma boa leitura nunca pode basear-se em fragmentos 
isolados do texto, já que o significado das partes sempre é 
determinado pelo contexto dentro do qual se encaixam.
b. Uma boa leitura nunca pode deixar de apreender o 
pronunciamento contido por trás do texto, já que sempre se 
produz um texto para marcar posição frente a uma questão 
qualquer.
Agora, para ampliar seus conhecimentos, sugerimos 
que exercite sua leitura e a produção textual. Para tanto leia 
atentamente as instruções abaixo:
a. Para que você continue praticando a leitura e a 
escrituração de textos, sua atividade de hoje será a de redigir um 
texto dissertativo, ou seja, deverá expor, defender e argumentar 
suas ideias sobre um dos temas abaixo relacionados, lembrando 
que neste tipo de texto não deve fazer uso da primeira pessoa 
do singular (eu), nem conjugar verbos nesta pessoa (acredito).
b. Lembre-se de que leituras deverão ser feitas sobre o 
tema escolhido para que tenha argumentos para defender o 
que pensa. Não deixe para fazer este texto na última hora, 
como alguns fazem, vez que, sem tempo para reflexões, não 
poderá desenvolver uma boa atividade e, consequentemente, 
será prejudicado!
c. Seu texto terá que ter, no mínimo, 20 linhas e, no 
máximo, 28 linhas. Não escreva um texto com menos de 
quatro parágrafos.
d. A atividade é individual e não precisa ser encaminhada 
no ambiente virtual, uma vez que se trata de uma auto avaliação 
de sua aprendizagem.
Temas sugeridos:
• A leitura e o seu poder transformador.
• O desafio de conviver com as diferenças.
• A escrita como transmissão de conhecimento no 
meio empresarial.
• Viver em rede no século 21: propostas e desafios.
Conhecer o repertório de estratégias de aprendizagem e os seus hábitos 
de estudo constitui um passo fundamental para que você enriqueça 
sua capacidade de aprender, previna di culdades de aprendizagem e 
avance no desenvolvimento de seu desempenho acadêmico.
Para tanto, ao iniciar os estudos da Seção 2, aproveite a oportunidade 
para posicionar-se criticamente diante dos conteúdos e das estratégias 
didáticas propostas.
2 - Compreensão e interpretação 
textual
Segundo Oliveira (2008),
[...] é a partir da leitura que o aluno pode 
compreender e entender a realidade em que 
está inserida e chegar a importantes conclusões 
sobre o mundo em que vive e os aspectos que 
o compõem. A habilidade de leitura é essencial 
e da suporte para o estudo de outras áreas do 
conhecimento, essas habilidades ultrapassam 
a uma simples decodi cação, na verdade, vão 
além da própria compreensão do que foi lido. 
A leitura é um processo no qual o “Leitor” é 
um sujeito ativo que processa o texto e este lhe 
proporciona seus conhecimentos, o próprio 
leitor constrói o sentido do texto.
Complementando este ponto de vista, Orlandi (2006, 
p.38) afirma que “o leitor não apreende meramente um 
sentido que está lá; o leitor atribui sentido ao texto... E isto lhe 
traz informações, conhecimentos etc”.
Dessa forma, o texto tem seu sentido, e, a “cada leitura 
é uma transação que ocorre entre o leitor e o texto em um 
determinado momento e lugar. (...) O sentido não está pronto 
nem dentro do texto nem dentro do leitor, mas surge durante 
163
Linguagem e Argumentação 44
3 - Estrutura, conteúdo e expressão
a transação”. (ROSENBLATT, 2004, p. 1369 apud Leffa, 
2010, p.3).
Vejamos o esquema a seguir, o qual ponta alguns dos tipos 
de conhecimentos que incidem na compreensão de texto:
Figura 6.1 Compreensão textual.
FONTE: NEHEMIAS SLIDESHARE. Compreensão e interpretação textual. Disponível 
em: <http://www.slideshare.net/nehemiasj/compreenso-e-interpretao-textual>. 
Acesso em: 3 maio 2014.
Nesse contexto, podemos dizer que um texto é uma 
ocorrência linguística, na modalidade escrita, de qualquer 
extensão, dotada de significação, ou seja, apresentam unidade 
semântica e formal.
Para ser compreendido e interpretado, o texto exige 
conhecimentos de várias naturezas, conforme a figura 6.1 
demonstra.
Ainda, temos outros aspectos que devem ser levado em 
consideração nesse contexto de compreensão e interpretação, 
como representado na Figura 6.2:
Figura 6.2 Elementos de compreensão e de interpretação.
FONTE: NEHEMIAS SLIDESHARE. Compreensão e interpretação textual. Disponível 
em: <http://www.slideshare.net/nehemiasj/compreenso-e- interpretao-textual>. 
Acesso em: 3 maio 2014.
A partir destes elementos podemos construir inferências 
que nos darão condições de chegar ao real sentido do texto, ou 
seja, conseguiremos compreender e interpretar de forma que 
os níveis de processamento de sentido sejam contemplados.
Seguindo de um esquema das características do moderno 
texto empresarial (Gold, 2010, p.8):
CONHECIMENTO 
DO CONTEXTO 
SÓCIO-HISTÓRICO-
CULTURAL
CONHECIMENTO 
DO SISTEMA 
LINGUISTICO
CONHECIMENTO 
DOS MECANISMOS 
DE PRODUÇÃO DE 
SENTIDO
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
TEXTO
LITERAIS EXPLÍCITOS
NÃO-
LITERAIS
MECANISMOS 
DE PRODUÇÃO 
DE SENTIDO
CONTEXTO 
LINGUISTICO
VOCABULÁRIO E 
COMBINAÇÕES
IMPLÍCITOS
CORREÇÃO GRAMATICAL
LINGUAGEM ADEQUADA
TEXTO EMPRESARIAL 
MODERNO
OBJETIVIDADE 
CONCISÃO
CLAREZA 
COERÊNCIA
Saber Mais
Para ampliar seus conhecimentos, é importante que leia o texto 
referenciado a seguir: RIBEIRO, José Roberto Boelter. Por um nível 
metaplícito na construção do sentido textual. Disponível em: <http:// 
andreboelter.blogspot.com.br/2009/07/por-um-nivel-metaplicito-na- 
construcao.html>. Acesso em: 3 maio 2014.
Mas o que são estes níveis?
Segundo Poersch (1991), o primeiro nível é o explícito 
que corresponde àquelas informações que estão expressas 
na superfície textual. A compreensão desse nível depende 
meramente de uma atividade de decodificação.
O segundo nível é o implícito, em que não estão escritas 
no texto, devendo a recuperação ocorrer a partir daquilo que 
é apresentado pelo autor. Embora faça parte do texto, as 
informações implícitas não são expressas porque o emissor 
julgou desnecessário, ou seja, considerou que, a partir daquilo 
que escreveu, o leitor terá condições de inferir as informações 
não ditas.
Já o terceiro nível é o metaplícito, o qual está relacionado 
às circunstâncias de produção e veiculação do texto. Assim, 
para construir esse nível, o leitor precisa possuir informações 
que estão fora do texto: dados relativos ao autor, ao 
destinatário, à relação entre autor e destinatário, ao contexto 
histórico, geográfico, social e cultural. É importante salientar 
que o sentido metaplícito constitui o modo como o texto deve 
ser lido, o que exige do leitor a consideração dos elementos 
situacionais da comunicação.
Assim consolida-se o processo de compreensão e 
interpretação textual.
Passemos, agora, ao estudo da seção 3, na qual estudaremos 
sobre a estrutura, o conteúdo e a expressão de um texto.
3.1 - Estrutura textual
A estrutura compreende a unidade, organicidade e forma.
Vamos conhecer cada uma:
a. Unidade: a redação constitui-se de um só assunto; 
deve-se organizar em função de um só núcleo temático. Ter 
unidade é fazer com que o texto siga um “único” fio condutor 
de ideias, desenvolver a ideia que deseja.
b. Organicidade: as partes da redação (introdução, 
desenvolvimento e conclusão) devem ser organizadas como 
um todo e articuladas de forma coerente e lógica. Quando 
as partes de um texto se encaixam, a leitura do texto flui de 
maneira clara.
c. Forma: é a maneira de se apresentar o conteúdo. 
O tema poderá ser abordado de forma descritiva, narrativa 
ou dissertativa. Quando solicitar ao aluno uma descrição, 
evidentemente não se pode admitir a forma dissertativa, se a 
solicitação for uma carta comercial,não cabe ao aluno escrever 
um poema, um conto ou um texto narrativo/descritivo. Cada 
forma textual deve ser adequada ao que está sendo solicitado.
Agora, vejamos o que cabe ao conteúdo!
3.2 - Conteúdo textual
Quanto ao conteúdo, ele exige coerência e clareza e
significa a própria mensagem a ser transmitida.
Vejamos, então, de forma sucinta, a coerência, pois ela 
será novamente abordada nesta aula com mais clareza.
164
45
3.2.1 - Coerência
A redação deve apresentar um conteúdo em que haja ideias 
fundamentais e pertinentes ao tema proposto. As ideias devem 
ser elaboradas segundo critérios que possibilitem perfeita 
relação, visando ao entendimento entre emissor e receptor. 
Nesse item, a principal observação a ser feita é que não pode 
haver fuga ao tema proposto, nem inclusão de citações ou 
informações que não sejam pertinentes ao desenvolvimento 
do assunto. Um texto coerente é aquele que tem significado, 
tem sentido para o leitor.
Por exemplo, segundo Gold (2010, p.99):
CONEXÃO ENTRE AS 
ORAÇÕES
CARACTERÍSTICAS DA 
COERÊNCIA
CONEXÃO ENTRE AS 
PALAVRAS
CONEXÃO ENTRE OS 
PARAGRAFOS
FRASES:
CURTAS
CARACTERÍSTICAS
DA CLAREZA
PALAVRAS: SIMPLES
E ADEQUADAS
PROBLEMAS DE
LINGUAGEM:
POSICIONAMENTO E
AMBIGUIDADE
ELIMINAÇÃO
DE CLICHÊS
CARACTERÍSTICAS
DA CONCISÃO
MÁXIMO DE 
INFORMAÇÕES 
COM MÍNIMO DE 
PALAVRAS
ELIMINAÇÃO DAS 
REDUNDÂNCIAS E 
IDEIAS EXCESSIVAS
Assim, podemos identificar que essas características fazem 
com que a harmonia de um texto aconteça coerentemente. 
Sendo que, a conexão das palavras faz-se sobre a significação 
dos elementos; a conexão das orações eleva o elo entre as 
frases; e por fim, a conexão dos parágrafos traz a sequência e 
organização de todo o texto.
3.2.2 - Clareza
A clareza é consequência da coerência. A falta de contato 
com o tema, a abordagem tangencial ou fragmentada afetam 
a clareza por apresentar o conteúdo sem contornos definidos, 
diluídos ao longo da redação.
Outro obstáculo à clareza é a frase mal estruturada ou 
ambígua que dificulta a compreensão e distorce o sentido. 
Quanto à clareza, convém evitar o uso de palavras ou expressões 
vagas, o pleonasmo (tautologia), ou seja, a repetição da mesma 
ideia e o uso de palavras ou expressões ambíguas.
Assim, pode-se dizer que a clareza traz algumas 
características relevantes:
As palavras bem usadas podem estabelecer um significado 
coerente para o receptor da mensagem, mas se não tiver uma 
clareza pode ser distorcida e mal interpretada. Dessa maneira, 
a utilização de palavras simples e adequadas viabiliza maior 
entendimento, evite termos técnicos, além de frases curtas e 
sempre evitando a ambiguidade das palavras.
A clareza refere-se ao domínio do léxico e estrutura da língua. Para se 
conseguir boa expressão é fundamental a leitura de bons escritores e o 
manuseio habitual do dicionário.
Atenção
Para assegurar a concisão de um texto é fundamental que faça 
correções, ou seja, procure rever se utilizou formas adequadas, do 
ponto de vista da gramática normativa e do dicionário.
3.2.3 - Criatividade
Criatividade diz respeito à originalidade. Consiste em saber 
apresentar uma positiva contribuição pessoal, seja variando 
expressões comuns, seja concorrendo para a renovação de 
formas antigas. O trabalho usado mediante a sua criatividade 
pode levar o emissor ao sucesso de sua mensagem.
Há de se evitar o uso de chavões, clichês estilísticos, 
chapas, lugares comuns etc.
3.2.4 - Propriedade
A propriedade diz respeito ao uso de palavras ou 
expressões adequadas ao assunto. Evitem os casos de 
impropriedade vocabular, tais como: O paralítico andava sobre 
cadeira de rodas. A exuberante alta dos preços. O ser humano 
nasce cru. Sendo de extrema importância a organização e o 
uso das palavras em seu contexto.
3.2.5 - Concisão
Consiste em exprimir apenas o necessário, em oposição 
à prolixidade (verbosidade, verborreia). Para se conseguir tal 
síntese de pensamento, observe o seguinte:
a) Eliminar o supérfluo, ou seja, formas redundantes.
b) Eliminar o uso excessivo dos indefinidos em e uma.
c) Evitar o emprego do pronome pessoal sujeito, 
obrigatório apenas nos casos de ênfase ou antítese.
d) Eliminar pormenores desnecessários.
Por exemplo, observemos as características de concisão 
para a organização das ideias:
Assim, percebe-se que o texto deve elencar seus 
objetivos e somente informar o mínimo de informações que 
vão ser relevantes, para que o receptor possa obter maior 
compreensão. E as normas gramaticais para essa redundâncias 
nas ideias são de extrema importância.
Agora, passemos ao estudo sobre coerência e coesão!
4 - Coerência e coesão textual.
Coerência deve ser entendida como unidade de texto. 
Um texto coerente é um conjunto harmônico, em que todas 
as partes se encaixam de maneira complementar de modo 
que não haja nada destoante, nada ilógico, nada contraditório, 
165
Linguagem e Argumentação 46
1 - COERÊNCIA 
NARRATIVA
3 - COERÊNCIA 
ARGUMENTATIVA
2 - COERÊNCIA 
FIGURATIVA
nada desconexo. Como afirma Gold (2010, p.97):
Coerência é a harmonia entre uma série de 
situações ou ideias. Um texto é coerente 
quando existe harmonia entre as palavras, isto 
é, quando elas apresentam vínculos adequados 
de sentido, e quando a mensagem organiza-se 
de forma sequenciada, com início, meio e m. 
As ideias expressas devem corresponder às 
ideias pensadas. Entretanto, para que haja essa 
conexão entre palavras, é necessário conhecer 
bem o signi cado delas, assim como possuir 
um amplo repertório de vocábulos para que 
se possa encontrar o mais exato para exprimir 
aquilo que se deseja.
Com isso o que podemos observar é que a coerência 
está relacionada como um todo ao significado das palavras, 
por meio da leitura. E somente tendo ideias bem pensadas e 
expressadas que será transmitido com as devidas significações.
Seguindo com Platão e Fiorin (2002), que pontuam três 
principais níveis em que a coerência precisa ser observada:
Vamos partir de exemplos de incoerências mais simples 
de perceber para mostrar o que é coerência.
4.1 - Coerência narrativa
É incoerente narrar uma história em que alguém 
está descendo uma ladeira num carro sem freios, que para 
imediatamente, depois de ter brecado, quando uma criança 
lhe corta a frente, certo?
Isto porque a preocupação com a coerência e a unidade 
As incoerências podem ser utilizadas para mostrar a dupla face de um 
mesmo personagem, mas esse expediente precisa car esclarecido de 
algum modo no decorrer do texto.
4.2 - Coerência figurativa
Suponhamos que se deseje figurativizar (dispor figuras) o 
tema “despreocupação”. Pode-se usar figuras como “pessoas 
deitadas à beira de uma piscina”, “drinques gelados”, “passeios 
pelos shoppings”.
Vale salientar que não caberia, no entanto, na figurativização 
desse tema, a utilização de figuras como “pessoas indo 
apressadas para o trabalho “ou fábricas funcionando a pleno 
vapor”, pois seria incoerente essa última escolha”.
Assim:
Figura 6.3 Coerência gurativa.
do texto pressupõe que se conjuguem apropriadamente esses 
elementos. Se na narrativa aparecem indicadores de que um 
personagem é tímido, frágil e introvertido, seria incoerente 
atribuir a esse mesmo personagem o papel de líder e agitador 
dos foliões por ocasião de uma festa pública.
Obviamente, a incoerência deixaria de existir se algum 
dado novo justificasse a transformação do referido personagem. 
Uma bebedeira, por exemplo, poderia desencadear essa 
mudança.
Muitos outros casos de incoerência desse tipo podem ser 
apontados. Dizer, por exemplo, que um personagem foi a uma 
partida de futebol, sem nenhum entusiasmo, pois já esperava 
ver um mau jogo, e, posteriormente, afirmar que esse mesmo 
personagem saiu do estádio decepcionado com o mau futebol 
apresentado é incoerente. Quem não espera nada não pode 
decepcionar-se. Não é verdade?
COERENTE COERENTE COERENTE INCOERENTE
FONTE: ABRE. Homepage. Disponível em: <http://www.abrequipamentosdeseguranca.com.br/>. Acesso em: 3 maio 2014166
47
Por coerência figurativa entende-se, então, a articulação 
harmônica das figuras do texto, com base na relação de 
significado que mantêm entre si. As várias figuras que ocorrem 
num texto devem articular-se de maneira coerente para 
constituir um único bloco temático.
Note que a ruptura dessa coerência pode produzir efeitos 
desconcertantes. Todas as figuras que pertencem ao mesmo 
tema devem pertencer ao mesmo universo de significado.
4.3 - Coerência argumentativa
Quando se defende o ponto de vista de que o homem 
deve buscar o amor e a amizade, não se pode dizer em seguida 
que não se deve confiar em ninguém e que por isso é melhor 
viver isolado.
 Num esquema de argumentação, joga-se com certos 
pressupostos ou certos dados e deles se fazem inferências ou 
se tiram conclusões que estejam verdadeiramente implicados 
nos elementos lançados como base do raciocínio que se quer 
montar. Se os pressupostos ou os dados de base não permitem 
tirar as conclusões que foram tiradas, comete-se a incoerência 
de nível argumentativo.
Vale salientar que é incoerente defender ponto de vista 
contrário a qualquer tipo de violência e ser favorável à pena de 
morte, a não ser que não se considere a ação de matar como 
uma ação violenta.
Além de salientarmos exemplo de incoerência ocorrido 
em um memorando, Gold, (2010, p.98):
Exemplo incoerente:
Informamos que deixamos de analisar a empresa 
Transbraçal Prestação de Serviços Industrial e Comércio 
LTDA., enviada através do memorando da referência, pois a 
mesma já foi avaliada com base nas Demonstrações Contábeis 
de 31/12/2003 e estas mesmas demonstrações, atualizadas 
pelos índices oficiais, não alteram a sua avaliação.
Exemplo correto, com reformulações:
Informamos que a empresa Transbraçal Prestação de 
Serviços Industrial e Comércio LTDA, já foram analisados 
com a base nas Demonstrações Contábeis de 31/12/2003, e 
estas atualizadas pelos índices, não alteram a sua avaliação.
Com tudo, percebe-se que a incoerência se dá por meio 
do mal usa dos significados da organização das palavras em seu 
contexto. Assim, pode ser transmitida uma ideia que não foi a 
mensagem a ser transmitida inicialmente.
Parabéns! Até aqui é provável que já tenha percebido o que vem a ser 
um texto coerente... Agora, convidamos a ampliar seus conhecimentos 
sobre o que vem a ser a coesão textual.
4.4 - Coesão textual
O que é coesão textual
Quando lemos com atenção um texto bem construído, 
não nos perdemos por entre os enunciados que o constituem, 
nem perdemos a noção e conjunto. Com efeito, é possível 
perceber a conexão existente entre os vários segmentos de um 
texto e compreender que todos estão interligados entre si.
Dessa forma, são várias as palavras que, num texto, 
assumem a função de conectivo ou de elemento de coesão:
a. As preposições: a, de, para, com, por, etc.;
b. As conjunções: que, para que, quando, embora, mas, 
e, ou, etc.;
c. Os pronomes: ele, ela, seu, sua, este, esse, aquele, 
que, o qual, etc.;
d. Os advérbios: aqui, aí, lá, assim etc.
A título de exemplificação do que foi dito, observe o 
texto que vem a seguir, retirado do livro de Platão e Fiorin 
(2002, p. 39, grifo nosso):
É sabido que o sistema do Império Romano 
dependia da escravidão, sobretudo para a 
produção agrícola. É sabido ainda que a 
população escrava era recrutada principalmente 
entre prisioneiros de guerra. Em vista disso, 
a paci cação das fronteiras fez diminuir 
consideravelmente a população escrava. Como 
o sistema não podia prescindir da mão de obra 
escrava, foi necessário encontrar outra forma 
de manter inalterada essa população.
Como se pode observar, os enunciados desse texto não 
estão amontoados caoticamente, mas estritamente interligados 
entre si: ao se ler, percebe-se que há conexão entre cada uma 
das partes (ver palavras em negrito).
À conexão interna entre os vários enunciados presentes no texto dá-se 
o nome de coesão. Diz-se, pois, que um texto tem coesão quando seus 
vários enunciados estão organicamente articulados entre si, quando 
há concatenação entre eles.
Saber Mais
Para saber mais sobre a coesão e lembrar os elementos coesivos de um 
texto, sugerimos que acesse o material referenciado a seguir: PORTAL 
CP2. Elementos coesivos e articuladores de argumentos. Disponível em: 
<http://portalcp2. les.wordpress.com/2010/09/ elementos_coesivos_e_
articuladores_de_argumentos.pdf>. Acesso em: 3 maio 2014.
A coesão de um texto, isto é, a conexão entre os vários 
enunciados obviamente não é fruto do acaso, mas das relações 
de sentido que existem entre eles. Essas relações de sentido 
são manifestadas, sobretudo por certa categoria de palavras, as 
quais são chamadas conectivos ou elementos de coesão. Sua 
função no texto é exatamente a de pôr em evidência as várias 
relações de sentido que existem entre os enunciados.
O uso adequado desses elementos de coesão confere 
unidade ao texto e contribui consideravelmente para a 
expressão clara das ideias. O uso inadequado sempre tem efeitos 
perturbadores, tornando certas passagens incompreensíveis.
Retomando a aula
Chegamos, assim, ao nal da sexta aula. Esperamos 
tenha compreendido as engrenagens que cercam a 
construção de um texto, bem como seus elementos.
Para sedimentar nossa aprendizagem, vamos relembrar o que 
estudamos!
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Linguagem e Argumentação 48
1 - Noções de texto.
Na primeira seção vimos que para entender qualquer 
passagem de um texto, é necessário confrontá-la com as 
demais partes que o compõem, sob pena de dar-lhe um 
significado oposto ao que ela de fato tem.
2 - Compreensão e interpretação textual.
Prosseguindo, a seção 2, foi uma oportunidade de ampliar 
nossos conhecimentos sobre a compreensão de qualquer texto 
é feita a partir da conjugação de informações apresentados 
nos níveis explícito, implícito e metaplícito, havendo sempre 
manifestação e imbricação dos três em todo texto.
3 - Estrutura, conteúdo e expressão.
Já na seção 3, estudamos a estrutura de um texto que 
compreende a unidade, organicidade e forma.
Vimos também que o conteúdo exige coerência e clareza
e significa a própria mensagem a ser transmitida.
Finalmente, quanto à expressão, esta se refere ao 
domínio do léxico e estrutura da língua. Para se conseguir 
boa expressão é fundamental a leitura de bons escritores e o 
manuseio constante, habitual, do dicionário.
4 - Coerência e coesão textual.
Podemos dizer que a coerência e a coesão colaboram 
para conferir textualidade a um conjunto de frases. Assim, 
a coerência, manifestada em grande parte no nível chamado 
macrotextual (global), é o resultado da possibilidade de se 
estabelecer alguma forma de unidade de sentido ou relação 
entre os elementos do texto.
Já a coesão é manifestada no nível microtextual (parte 
interna do texto) e se refere ao modo como os vocábulos se 
ligam dentro de uma sequência.
Vale a pena
CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 
1994.
FÁVERO, Leonor. L. Coesão e coerência textuais. 3. ed. 
São Paulo: Editora Ática: 1995.
KATO, M. A. No mundo da escrita: uma perspectiva 
psicolinguística. São Paulo: Ática, 1986.
_____. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins 
Fontes, 1995.
KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: teoria e prática. 
Campinas: Pontes, Unicamp, 1993.
KOCH, Ingedore G. Villaça; Travaglia, Luiz Carlos. A 
coerência textual. 12. ed. São Paulo: Contexto, 2001.
POERSCH, J. M.; AMARAL, M. P. Como as categorias 
textuais se relacionam com a compreensão de leitura. Veritas. v.35, n 
Vale a pena ler
ABRE. Homepage. Disponível em: <http://www. 
abrequipamentosdeseguranca.com.br/>. Acesso em: 3 maio 
2014.
BRASIL ESCOLA. Exercícios sobre coesão e coerência. 
Disponível em: <http://exercicios.brasilescola.com/ 
redacao/exercicios-sobre-coesao-coerencia.htm>. Acesso 
em: 3 maio 2014.
MUNDO EDUCAÇÃO. Coesão. Disponível em: 
<http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/coesao- 
coerencia.htm>. Acesso em: 3 maio 2014.
PORTAL CP2. Elementos coesivos e articuladores de 
argumentos. Disponívelem: <http://portalcp2.files.wordpress.
com/2010/09/elementos_coesivos_e_articuladores_de_ 
argumentos.pdf>. Acesso em: 3 maio 2014.
RIBEIRO, José Roberto Boelter. Por um nível metaplícito 
na construção do sentido textual. Disponível em: <http:// 
andreboelter.blogspot.com.br/2009/07/por-um-nivel- 
metaplicito-na-construcao.html>. Acesso em: 3 maio 2014. 
SLIDESHARE. Compreensão e 'interpretação textual.
Disponível em: <http://www.slideshare.net/nehemiasj/ 
compreenso-e-interpretao-textual>. Acesso em: 3 maio 
2014.
Vale a pena acessar
133, p. 77-89, 1989.
POERSCH, J. M. Por um nível metaplícito na construção do 
sentido textual. Letras de Hoje. v.26, n 4, p. 127-14, 1991.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1998.
Minhas anotações
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