Buscar

metabolismo energetico I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE	FEDERAL	DO	CEARÁ		
FACULDADE	DE	MEDICINA		
MÓDULO	DE	BIOLOGIA	MOLECULAR	E	CELULAR		
DISCIPLINA	DE	BIOQUÍMICA	MÉDICA	
ESTUDO	DIRIGIDO	:	METABOLISMO	ENERGÉTICO	I	
	
1. Ao	 entrar	 nas	 células,	 independente	 de	 seu	 destino	 metabólico	 a	 molécula	 de	
glicose	é	fosforilada	em	glicose-6-fosfato.	Relacionado	a	esta	afirmação	responda:	
a)	importância	desta	via	para	o	metabolismo	celular;	b)	enzimas	que	catalisam	esta	
fosforilação;	localização	tecidual	destas,	Kms;	c)	por	que	o	fígado	não	capta	glicose	
em	estados	hipoglicêmicos	(jejum)?	
	
2. Na	maioria	 dos	 tipos	 celulares,	 a	 hexoquinase,	 a	 primeira	 enzima	 da	 glicólise,	 é	
inibida	por	glicose-6-fosfato.	Explique?	
	
3. Relacione	 os	 principais	 caminhos	 metabólicos	 (catabólicos	 e	 anabólicos)	
intracelulares	 da	 glicose-6-fosfato	 e	 a	 importância	 destes	 para	 o	 metabolismo	
humano	
	
4. Por	 que	 a	 Glicose	 é	 a	molécula	 preferencial	 no	metabolismo	 celular	 energético?	
Diferencie	oxidação	da	glicose	aeróbica	da	anaeróbica.	
	
5. Qual	a	importância	do	Ciclo	de	Cori	no	metabolismo	energético	celular?	
	
6. Relacione	as	enzimas	reguladoras	da	via	glicolítica,	seus	efetores	e	explique	porque	
elas	são	consideradas	enzimas	alostéricas	
	
7. Assinale	V	ou	F.	Corrija	se	houverem	alternativas	falsas.	
(	 )	 A	 glicólise	 anaeróbia	 ocorre	 somente	 em	 células	 sem	 mitocôndrias,	 como	 as	
hemácias.	
(		)	A	glicólise,	além	de	fornecer	ATP,	produz	precursores	para	rotas	de	biossíntese		
(		)	uma	baixa	razão	NADH/NAD+	favorece	a	redução	de	piruvato	a	lactato.	
(		)	A	glicólise	é	um	processo	que	apenas	produz	ATP.	
(	 )	 A	 glicólise	 pode	 ser	 dividida	 em	 duas	 fases,	 que	 ocorrem	 primeiro	 no	 citosol	 e	
posteriormente	na	mitocôndria.	
(		)	as	reações	irreversíveis	não	têm	grande	participação	na	regulação	da	via	glicolítica	
	(	 )	 Hexoquinase	 e	 glicoquinase	 são	 isoenzimas	 e	 têm	 atividades	 no	 fígado	 e	 nos	
músculos,	respectivamente.	
(		)	na	glicólise	anaeróbica,	a	enzima		lactato-desidrogenase	(LDH)	catalisa	a		oxidação	
do	 NADH	 produzido	 a	 partir	 de	 glicólise	 pela	 redução	 de	 piruvato	 a	 lactato.	 Esta	
enzima	não	está	presente	no	musculo	cardíaco.		
(	 	 )	 durante	 o	 jejum,	 o	 cérebro	 continua	 a	 oxidar	 glicose,	 pois	 tem	 uma	 capacidade	
limitada	para	a	oxidação	de	ácidos	graxos	ou	outros	substratos	energéticos		
	
	
	
	
	
8. Por	que	o	Ciclo	de	Krebs	(CK)	é	considerado	um	processo	anfibólico?	Podemos	considerar	
esse	ciclo	autônomo?	Explique	porque,	apesar	deste	ciclo	não	utilizar	oxigênio,	ele	cessa	
na	ausência	deste.	
9. Por	que	o	CK	é	considerado	uma	via	anfibólica?	
10.	Quais	tecidos	humanos	seriam	mais	fortemente	afetados	na	deficiência	de	enzimas	
envolvidas	no	CK?	
(		)	CK	ocorre	na	mitocôndria,	onde	seu	fluxo	é	coordenado	com	a	velocidade	da	cadeia	
de	 transporte	 de	 elétrons	 (CTE)	 e	 fosforilação	 oxidativa	 por	 meio	 de	 regulação	 por	
retroalimentação	que	reflete	a	demanda	de	ATP		
(	 )	 A	 velocidade	 do	 CK	 está	 aumentada	 quando	 a	 utilização	 de	 ATP	 nas	 células	 é	
diminuída	
(	 )	 Uma	 falha	 relativa	 do	 oxigênio	 em	 aceitar	 elétrons	 na	 CTE	 leva	 a	 uma	 função	
aumentada	do	CK.	
(		)		Enzimas	do	CK	dependem	de	FAD	e	NAD+	,		coenzimas	aceptoras	de	elétrons,	para	
suas	funções	catalíticas.	
(		)	A	oxidação	final	de	acetil-CoA	a	CO2	no	CK		é	a	última	etapa	em	todas	as	principais	
rotas	de	oxidação	de	substrato	energético.		
(	 	 )	 Doenças	 que	 interferem	na	 CTE	 ou	 na	 oxidação	 de	 piruvato	 no	 CK	 resultam	em	
academia	láctica	
	
CONTEXTUALIZAÇÃO	CLÍNICA:	
CASO	CLÍNICO	1	
INFARTO	 AGUDO	 DO	 MIOCÁRDIO:	 Paciente	 de	 76	 anos	 de	 idade,	 sexo	 masculino,	
branco	 foi	 internado	 no	 HU	 para	 realização	 de	 cirurgia	 não-cardíaca.	 Várias	 horas	
depois	 do	 pós-operatório	 passou	 a	 apresentar	 mal-estar	 e	 dor	 no	 peito.	 Exames	
laboratoriais	revelaram	aumento	das	enzimas	creatina	quinase	(CK	total	e	CK-MB)		 	e	
troponina	I	(Tn1)	 .	Um	eletrocardiograma	mostrou	evidência	 inequívoca	de	uma	falta	
grave	de	oxigênio	 (isquemia)	nos	músculos	das	paredes	anterior	e	 lateral	do	coração	
consistente	com	um	infarto	do	miocárdio.	
QUESTÕES	
I- Quais	 são	 os	 principais	 compostos	 utilizados	 no	 metabolismo	 energético	 do	
músculo	cardíaco.	Explique	sua	origem	e	vias	metabólicas	utilizadas.	
	
	
	
II- Defina	 isquemia	 e	 sua	 principal	 consequência	 no	 metabolismo	 energético	 do	
miocárdio	
	
III- No	 caso	 em	questão	 por	 que	 as	 enzimas	 creatina	 quinase	 e	 troponina	 (enzimas	
intracelulares)	estavam	aumentadas	no	sangue?	
	
	
CASO	CLÍNICO	II	
Melina	 sofre	 de	 anorexia	 nervosa.	 Além	 de	 um	 baixo	 peso	 corporal,	 diminuição	 de	
massa	muscular,	glicogênio	e	reservas	de	gordura,	ela	tem	anemia	por	deficiência	de	
ferro.	Após	tratamento	com	especialistas,	Melina	começou	a	ganhar	peso	novamente	
e	 está	 realizando	 um	 programa	 diário	 de	 exercícios.	 Contudo,	 ela	 se	 sente	
constantemente	 fraca	 e	 cansada.	 Quando	 caminha,	 sente	 dor	 nos	 músculos	 das	
panturrilhas.	 Devido	 ao	 seu	 estado	 desnutrido	 anterior,	 ela	 desenvolveu	 deficiência	
subclínica	de	muitas	vitaminas,	incluindo	riboflavina.	
	
QUESTÕES	
	
I.	Explique	o	possível	envolvimento	da	deficiência	de	riboflavina	e	ferro	nos	sintomas	
da	 paciente	 (fraqueza	 e	 fadiga)	 e	 por	 que	 ela	 sente	 dores	musculares	 após	 realizar	
atividade	física.	
II.	Qual	a	contribuição	do	ciclo	de	Corí	no	controle	metabólico	desta	paciente?

Continue navegando