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SEMINÁRIO PORCELANATO 1) CAPA 2) CERÂMICA X PORCELANATO: Embora tanto a cerâmica quanto o porcelanato sejam fabricados a partir da argila, tecnicamente esses revestimentos têm importantes diferenças entre si. • Cerâmica conta com maior quantidade de argila (70%) e menor quantidade de rochas (30%). • Já o porcelanato, por sua vez, tem maior quantidade de rochas (70%) e menor quantidade de argila (30%). Outra diferença importante é no processo de produção desses revestimentos. • A cerâmica é queimada a cerca de 850ºC, enquanto a queima do porcelanato pode ultrapassar a marca dos 1200ºC. Mais uma diferença está na hora de realizar a mistura dos ingredientes. • A fabricação da cerâmica é feita pelo que chamamos de via seca, ou seja, não há a adição de água. Já para fazer a massa do porcelanato, é usada uma adição de água, conhecida como via úmida. Por conta da composição e da temperatura de queima, o porcelanato acaba sendo um revestimento mais resistente que a cerâmica. 3) VÍDEO PORTOBELO Quem estiver sentada - Introduzir 4) PORCELANATO • Altíssima resistência a abrasão; É a resistência ao desgaste da superfície, causada pelo tráfego de pessoas, contato com sujeiras abrasivas e movimentação de objetos. • Resistência ao gelo; • Resistência a ácidos e álcalis; → Álcali = hidróxido de metal alcalino • Uniformidade de cores; • Impermeabilidade; → retem a passagem de líquidos • Facilidade de manutenção; • Amplas possibilidades de composições. → Várias cores e desenhos 5) TIPOS DE PORCELANATO a) POLIDO – PO: Vamos começar pelo porcelanato polido, cujo nome é motivado pelo polimento que ele recebe. Graças a esse tratamento, o porcelanato fica brilhoso e com uma textura lisa. Já nas embalagens de produtos, ele é denominado de PO. Por ser um piso liso, ele pode ser escorregadio. Por isso, a recomendação de uso é apenas para https://blog.archtrends.com/tudo-sobre-revestimento-ceramico/ áreas internas e secas, como quarto e sala de estar. Banheiros, cozinha ou varanda podem não ser uma boa alternativa. b) ESMALTADO – BR: O porcelanato esmaltado, que também é conhecido como brilhoso, é outro piso liso que possui um acabamento brilhante. Entretanto, nesse tipo de porcelanato o brilho - que pode variar entre marcas e modelos - surge graças a um esmalte na superfície. Outra diferença entre o porcelanato polido e o esmaltado é a propensão a ter manchas e sujeiras. Já que o esmaltado possui uma camada de esmalte por cima da superfície, ele fica mais protegido. Sua sigla nas embalagens é BR. Sua aplicação costuma ser em áreas internas e secas por ser levemente escorregadio. Mas muitas pessoas optam por esse piso para a cozinha e banheiro por ele ser resistente à água, a respingos de gordura e ao desgaste causado pela circulação de pessoas. 6) ACETINADO – AC: No porcelanato acetinado também é comum encontrar um brilho leve e discreto, mas reduzido em comparação aos outros pisos de porcelanato citados acima. A principal diferença nesse tipo de acabamento em comparação aos outros é o toque suave, quase que aveludado. Sua sigla nas embalagens é AC. Esse piso também é indicado para áreas internas e secas, por ser escorregadio. Entretanto, ele é uma ótima opção para as paredes do banheiro, oferecendo um visual luxuoso e refinado ao espaço. 7) ÍNDICE DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE DOS PROCESSOS PRODUTIVOS • Incrementar a produção; • Garantir elevados índices de qualidade; • Reduzir a quebra do produto; • Diminuir o trabalho manual; • Aumentar o grau de segurança operacional. Fazendo com que o transporte dos materiais através da linha de produção tenha menos intervenção humana e se realize de forma contínua. Mas esta é só uma parte da automação, outro aspecto permite manter dentro dos limites aceitáveis (em torno do valor ótimo) o comportamento de variáveis de processo (condições de operação) depois de encontrar seu valor ótimo para não se comprometer as características de qualidade do produto nem a produtividade da planta. Fazer de forma automática este controle não é fácil quando se trata de um processo como o de revestimentos cerâmicos, onde as relações entre as variáveis são complexas e não se tem desenvolvidos os instrumentos de medição em linha para todas as medições necessárias. 8) ABNT 15.463 DE 12/2020 → Para placas cerâmicas de revestimento • Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para fabricação, marcação, declarações em catálogos, recebimento, inspeção, amostragem e aceitação placas. Só falar que exige uma norma técnica para placas cerâmicas de revestimento que estabelece tais requisitos ↑. → empresas tem que adequar-se à norma. 9) PRODUÇÃO DE PORCELANATO NO BRASIL • Destaque pela alta qualidade dos produtos e tecnologia avançada; • Ampla variedade; • Indústria Brasileira é uma das maiores do mundo; • Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Portobello – Tijucas Portinati – Blumenal Ceusa – Urussanga – SC (a 185 quilômetros da capital estadual Florianópolis) Eliane Revestimentos - Cocal do Sul – SC (se situa a 9 km a Sul-Oeste de Urussanga) 10) PRODUÇÃO DE PORCELANATO NO BRASIL • 3º maior produtor mundial; • 2º maior consumidor mundial; • 7º maior exportador mundial; • 2º maior consumidor de gás natural • 60 empresas, 71 unidades fabris e 137 marcas; • 28 mil empregos diretos • 200 mil empregos indiretos • 6% do PIP da indústria de material de construção; → Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país). 11) VENDAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS NO BRASIL Gráfico 1: produção em m2 de cerâmica no Brasil por ano. • Em 2020, as vendas no mercado interno atingiram 826 milhões de metros quadrados e 94 milhões foram destinados ao mercado externo. 12) EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA Gráfico 2: Produção em m2 de cerâmica no brasil por ano Comentar: na pandemia do COVID 19, muitas empresas relatam ter aumentado muito suas vendas. Arquitetos defendem que como as pessoas começaram a passar mais tempo em caso, o número de reformas em residências aumentou consideravelmente. 13) TIPOS DE PRODUTOS FABRICADOS Gráfico 3: Comentar que o gráfico relaciona quantos m2 de cada produto é produzido por ano no Brasil 14) EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Gráfico 4: Quantos milhões de m2 de revestimentos cerâmicos foram exportados em cada ano no Brasil. Aumento considerável em 2021, também em virtude da pandemia da covid 19, entre outros fatores. • Em 2020, o Brasil exportou para mais de 110 países, totalizando 94 milhões de m², o que equivale a uma receita de US$ 330 milhões. As exportações brasileiras têm como principais destinos: América do Sul, América Central, América do Norte e Caribe. 15) MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS → GRÁFICO 5 Dados em milhões de m² 1º China 2º Índia 3º Brasil 4º Vietnã 5º Espanha 16) MAIORES CONSUMIDORES MUNDIAIS → gráfico 6 Em 2019, o Brasil foi o 2º maior consumidor mundial: 796 milhões de m² 17) MAIORES EXPORTADORES MUNDIAIS Gráfico 7: da pra perceber que varia com ano, mas a CHINA é a grande maior exportadora no setor de cerâmicos Brasil: 7º maior exportador em 2022. 18) MATÉRIAS PRIMAS BÁSICAS • Quartzo ou sílica: ➢ Estabilidade térmica ➢ Estabilidade dimensional • Argila ou caulim: ➢ Auxilia na conformação ➢ Elasticidade e resistência mecânica a seco ➢ Forma mulita e fase vítrea durante a queima • Feldspato: ➢ Auxiliam no processo de sinterização ➢ Porosidade aberta quase zero (<0,5%) ➢ Porosidade fechada baixa (<10%) 19) MATÉRIAS PRIMAS BÁSICAS – TABELA 20) PROCESSO DE FABRICAÇÃO → fluxograma 21) DOSAGEM E MOAGEM POR VIA ÚMIDA • A dosagem é efetuada quando se prepara a carga para a moagem, ou seja, é baseada na formulação desenvolvida pelo laboratório para se obter o produto final (mistura de matéria prima). • Dependendo da umidade de cadauma das matérias primas, calcula-se quanto peso úmido é necessário segundo a formulação para então fazer a pesagem. • Para a moagem, utilizam-se moinhos de bolas descontínuos e a distribuição granulométrica da matéria prima especifica a proporção no tamanho das bolas do moinho. • Como o processo é por via úmida, precisa adicionar água e defloculante (silicato de sódio), sendo o volume colocado dependente da umidade inicial da matéria prima. • Para sair a suspensão (barbotina), injeta-se o ar comprimido. Sentadas: Como se realiza o processo por via úmida, é preciso adicionar água e defloculante (silicato de sódio). Controla-se a viscosidade (tempo de escoamento) e a densidade manualmente por manipulação dos volumes de defloculante e da água, respectivamente 22) ARMAZENAMENTO E HOMOGENEIZAÇÃO DA BARBOTINA • Ao sair do moinho, a barbotina é peneirada em 60 mesh para separar as partículas de maiores dimensões. • Depois a barbotina é despejada em um tanque agitador subterrâneo onde é armazenada e homogeneizada. • É transportada para uma bateria de peneiras vibratórias de 80 mesh e em seguida é transferida por gravidade para o tanque de pulmão, onde é impulsionada para o atomizador através de uma bomba pneumática. • Os ímãs servem para retirar qualquer partícula contaminada de material ferroso na barbotina e então vai para o atomizador. 23) ATOMIZAÇÃO • Atomizador de fluxo misto. • Usa-se ar aquecido por gás natural e circulação forçada para extrair o vapor de água e o pó mais fino. • Realiza-se um controle manual da granulometria e verifica-se o percentual retido em cada mesh em relação ao total de material. • Praticamente todo pó atomizado é retirado do atomizador por gravidade e segue até os silos. O pó mais fino sai junto com o ar e vapor de água e passa por um ciclone onde é retido e segue para o silo. 24) PRENSAGEM • Utiliza-se uma prensa hidráulica e duas linhas de prensagem com quatro cavidades. • São prensadas quatro peças ao mesmo tempo. • Deve-se garantir a homogeneidade da densidade aparente das peças prensadas para todas as peças. • A densidade da peça seca é determinada pelo teor de umidade e pela pressão de compactação. • Realizam-se medições de espessura com auxílio de um paquímetro e faz-se a inspeção visual de defeitos superficiais somente para verificação. 25) SECAGEM • Tem como objetivo reduzir a quantidade de água do material para valores inferiores a 0,5%. • É realizada com um secador vertical com circulação de ar quente, o qual gera transferência de massa e calor. • A troca de calor ocorre devido a combustão do gás natural em dois queimadores e o ar quente que provém do forno. • É medida a temperatura na entrada do primeiro queimador, na saída do segundo queimador e na zona de estabilização na saída efetiva das peças. 26) E 27) ESMALTAÇÃO E DECORAÇÃO • Engobe: Tem como função esconder a cor original da peça para poder passar o esmalte e depois a tinta. 28 E 29 E 30) QUEIMA • Utiliza-se um forno horizontal de rolos de 120 metros e gás natural como combustível para gerar calor. • O tamanho da peça é medido com um paquímetro a cada hora. • A absorção de água é medida a cada 8 horas • Se no produto final existir defeito devido a presença de matéria orgânica, deve- se manipular a vazão de ar no exaustor, o tempo de permanência no forno, a pressão de prensagem e a umidade do pó atomizado. 31) VIDEO: PROCESSO PRODUTIVO BIANCOGRES 32) AGRADECIMENTO 33) REFERÊNCIA https://www.youtube.com/@biancogres1
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