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REVISÃO – CLÍNICA DE URGÊNCIA 
Alveolite: 
Quadro de natureza inflamatória que envolve porções ósseas mais superficiais do alvéolo 
• Dor de dente 
• Coagulo desalojado 
• Osso e nervo exposto 
Caracteristica: 
• Manifestam-se entre 48 e 72 horas pós-cirúrgicas 
• Sintomatologia exacerbada: Dor, halitose e periodenite cervical 
Fatores etiológicos: 
• Traumatismo cirúrgico exacerbado 
• Paciente não segue recomendações pós-operatórias 
• Tabaco e drogas vasoconstritoras 
• Auto hemostasia do próprio paciente (sistema fibrolitico) 
• Atividade fibrólitica local é o principal fator etiológico 
Tipos de alveolite: 
• Desencadeada por corpo estanho 
• Etiologia não definida 
Alveolite por corpo estranho: 
• Anestesia 
• Acesso ao local do alvéolo onde se encontra o corpo estanho 
• Remoção por curetagem 
• Obtenção e estabilização de um novo coágulo 
Alveolite seca: 
Quando o coágulo de sangue em um alvéolo é interrompido prematuramente, deixando o osso 
desprotegido e exposto ao ambiente oral 
• Dor aumentada três dias após a extração 
• Maior incidência em 3 molares 
 
Prevenção da alveolite seca: 
• O enxaguante bucal (periogard) usado antes e depois da extração mostrou uma diminuição 
significativa na incidência de alveolite 
• Regime profilático não previne alveolite 
• Irrigação imediata pós-extração – previne 
• Plasma rico em plaquetas – previne 
 
Fatores de risco: 
• Infecção pré-cirúrgica que pode ser inoculado com microrganismos do ambiente externo no 
alvéolo recém-exposto. 
• Maior incidência em fumantes principalmente nas primeiras 24 horas 
• Paciente idoso 
REVISÃO – CLÍNICA DE URGÊNCIA 
 
Protocolo de tratamento da alveolite: 
1. Anestesia local por meio de bloqueio regional, evitando-se infiltrar a solução anestésica ao 
redor do alvéolo dentário. 
2. Irrigar o alvéolo abundantemente com solução fisiológica estéril. 
3. Com uma cureta de Lucas, inspecionar cuidadosamente o alvéolo, removendo corpos estranhos 
que porventura não extravasaram após a irrigação. 
4. Fazer nova irrigação com solução fisiológica e, em seguida, com uma solução de digluconato de 
clorexidina 0,12%. 
5. Não usar sutura de qualquer tipo. Protocolo de tratamento da alveolite 
6. Orientar o paciente quanto aos cuidados pós-operatórios: • Alimentação fria, líquida ou 
pastosa, hiperproteica. • Evitar bochechos nas primeiras 24 h. • lavar a boca cuidadosamente 
(sem bochechar) com uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%, a cada 12 h, para evitar 
o acúmulo de placa dentária. • Evitar esforço físico e exposição prolongada ao sol, pelo período 
de 3 dias. 
7. Prescrever dipirona (500 mg a 1 g) a cada 4 h, pelo período de 24 h. 
8. Agendar consulta para reavaliação do quadro clínico, após 48 h, ou antes, caso a dor não tenha 
sido aliviada. 
9. Acompanhar a evolução do quadro até a alta do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alveolites com a presença de exsudato purulento: 
• Prescrever amoxicilina associada a metronidazol, por um período que geralmente varia 
de 3-5 dias 
• Aos alérgicos às penicilinas, optar pela claritromicina ou clindamicina.

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