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REVISÃO – CLÍNICA DE URGÊNCIA 
Periocoronarite: 
É um processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, que se desenvolve nos tecidos gengivais que 
recobrem as coroas dos dentes em erupção ou parcialmente erupcionados, decorrente do 
desenvolvimento de colônias bacterianas nos espaços entre a coroa do dente e os tecidos que a 
recobrem. 
• Ambiente excelente para bactérias anaeróbias obrigatórias e facultativas residirem. 
• A pericoronarite resulta do supercrescimento bacteriano em um espaço confinado que 
é exacerbado pela baixa capacidade de limpeza 
• Fator que pode exacerbar a pericoronarite é o trauma mecânico da dentição oposta. 
Posição do terceiro molar x periocoronarite: 
Terceiros molares posicionados verticalmente são mais comumente associados a pericoronarite em 
comparação com outras posições, enquanto o posicionamento horizontal diminuiu as ocorrências de 
pericoronarite 
Sintomas: 
• Dor irradiada 
• Coloração vermelha intenção 
• Edema 
• Pus 
• Manifestações sistêmicas (linfadenite, dificuldade de deglutição, febre e mal-estar geral). 
Incidência: 
• Maior frequência na erupção dos terceiros molares mandibulares 
• 4,92% entre pacientes com idade entre 20 e 25 anos. 
• 95% das infecções foram associadas aos terceiros molares inferiores. 
• Parece não haver predileção por sexo para pericoronarite 
Fator etiológico: 
• Bactérias anaeróbias: Porfhyromonas gingivalis, prevotella intermedia, tannerella forsythensis, 
aggregatibacter actinomycetemcomitans 
Fatores sistêmicos: 
Sistema imunológico comprometido, diabetes, estresse físico ou mental, infecção respiratória superior e 
menstruação 
Tipos de periocoronarite: 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO – CLÍNICA DE URGÊNCIA 
Avaliação: 
• O exame físico intraoral: 
Eritema localizado, edema, purulência e sensibilidade à palpação na mandíbula posterior. 
 
• Estágios mais avançados de pericoronarite: 
Linfadenopatia, febre, assimetria facial, limitação da abertura da boca, dificuldade para engolir, 
alteração da voz ou mesmo dificuldade para respirar podem ser notados. 
Diagnóstico diferencial: 
• Impactação de corpo estranho 
• Ganuloma piogênico 
• Fibroma ossificante periférico 
• Cáries dentárias 
• Periodontite 
• Abscesso ou granuloma periapical 
Protocolo de tratamento da pericoronarite: 
1. Anestesia local, pela técnica de bloqueio regional dos nervos alveolar inferior e lingual, seguida 
de infiltração no fundo de saco gengival (fórnix), para anestesia do nervo bucal. Remover os 
depósitos grosseiros de cálculo e placa dentária, por meio de cuidadosa instrumentação das 
áreas envolvidas, supra e subgengival. 
2. Irrigar abundantemente o local com solução fisiológica estéril e, em seguida, com uma solução 
de digluconato de clorexidina 0,12%. 
3. Orientar o paciente com relação aos cuidados de higiene bucal, enfatizando a importância do 
controle de placa para que a doença não apresente recidiva e possa evoluir para a cura. 
Protocolo de tratamento da pericoronarite 
4. Prescrever bochechos com 15 mL de uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%, não 
diluída, a cada 12 h, por uma semana. 
5. Para o alívio da dor, prescrever dipirona (500 mg a 1 g) com intervalos de 4 h, pelo período de 
24 h. Se a dor persistir, prescrever um AINE (p. ex., nimesulida 100 mg ou cetorolaco 10 mg por 
via sublingual, a cada 12 h). 
6. Agendar consulta para reavaliação do quadro clínico, após um período de 24-48 h. Acompanhar 
a evolução do quadro, até a alta do paciente. 
7. Na persistência ou agravamento dos sintomas, instituir o tratamento complementar com 
antibióticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO – CLÍNICA DE URGÊNCIA 
 
Complicações: 
Disseminação da infecção localizada para os espaços próximos da cabeça e pescoço: sublingual, 
submandibular, parafaríngeo, pterigomandibular, infratemporal, submassetérico, bucal 
Tratamento Cirúrgico: 
• A remoção do tecido mole infectado pode ajudar a resolver a pericoronarite. 
• O opérculo pode ser removido para eliminar a bolsa profunda formada entre a gengiva e o 
dente. 
• Cunha distal: Se um dente está em erupção verticalmente com espaço adequado desde a face 
distal do dente até a borda anterior do ramo, a operculectomia pode ajudar a resolver a 
pericoronarite.

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