Buscar

PSC APLICADA A SAÚDE - PORT 1

Prévia do material em texto

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO: TERAPIA OCUPACIONAL
RACHEL DE SOUZA MAIA
TEORIAS DA PSICOLOGIA: BEHAVIORISMO, GESTALT, PSICANÁLISE
O Behaviorismo – O estudo do comportamento
A tradução do termo “Behaviorismo” tem por significado comportamento e os estudos que se baseiam nessa teoria podem ser: Análise do comportamento, teoria comportamental entre outros. Em resumo o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações) e as figuras influentes do Behaviorismo incluem os psicólogos John B. Watson e B.F. Skinner, que estão associados ao condicionamento clássico e ao condicionamento operante, respectivamente. O resumo em questão irá focar no Behaviorismo aplicado e pensado pelo B.F. Skinner.
Para Skinner, o comportamento não se refere apenas à resposta ou à ação de um organismo, ele se refere a um processo. É a relação entre o organismo e seu ambiente que o constitui, ou seja, o comportamento é um processo ordenado, sujeito a leis naturais sendo também um processo determinado, sendo assim o ambiente e os seus estímulos são capazes de modular o comportamento do indivíduo e é necessário enxergar pela ótica de Skinner o comportamento respondente e o operante.
RESPONDENTE - é uma interação estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionada e que ele independe da aprendizagem e é o que usualmente chamamos de “não-voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente. Podemos usar como exemplo a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos.
OPERANTE - comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana, ou seja, grande parte das interações e com o meio 	que pode ser o do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os enfeites do berço aos mais sofisticados, apresentados pelo adulto. Portanto, o comportamento operante proporciona aprendizagem de algo a partir ação do organismo sobre o meio e o efeito dele resultante.
Gestalt - A PSICOLOGIA DA FORMA
É uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus articuladores preocuparam-se em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica. Assim, Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade. 
A percepção é o centro dessa teoria que levou os teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista (relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta), para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção, em outras palavras, o que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento do mesmo.
PSICANÁLISE – Sigmund Freud
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica e com o objetivo de estudar o inconsciente, ao qual nele encontram-se os processos misteriosos do psiquismo, ou seja, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos que antes dele não eram alvo ou visto como problemas científicos que necessitavam de estudo. 
Assim, o termo psicanálise é utilizado para se referir a um método de investigação e uma prática profissional, mas também uma teoria que é conceituada como o conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica.
A Psicanálise é um instrumento importante para a análise e compreensão de fenômenos sociais relevantes: as novas formas de sofrimento psíquico, o excesso de individualismo no mundo contemporâneo, a exacerbação da violência etc. Como método de investigação, a psicanálise caracteriza-se pelo método interpretativo, que tem como foco a busca pelo significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas realizações imaginárias (sonhos) e os delírios, as associações livres, os atos falhos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. TEIXEIRA, M. L. T. (2001). Psicologias uma tradução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva.

Continue navegando

Outros materiais