5 Simulado - Expansão - PCDF V4 - Projeto Caveira (1)

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COMENTADOCARGO:ESCRIVÃO
SIMULADO
05PROVASe discursivasOBJETIVAS
EXPANSÃO
4v
PCDF
Para começar, comece.
William Wordsworth
JULIO CÉSAR DE OLIVEIRA
CPF: 001.007.121-00 1510681500
GABARITO - 5º SIMULADO COMPLETO - EXPANSÃO - PCDF - V4 - ESCRIVÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E C C E E C C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C E E C E C E C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C C C C E E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E C E C C C E C C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E E E E C C C C C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E E E E E E E E C C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E E E E E E C C E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E C E E C E E C E E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C E E C C C C E E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E E E E C E E E C C
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
C E E C C C E C E C
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
C C E E C C C C C E
JULIO CÉSAR DE OLIVEIRA
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PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA – PROFESSORA JANAINA ARRUDA 
 
 
 
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TEMA 05 – EXPANSÃO – PCDF V4 
 
Comentários: 
Resposta 1: 
As cotas raciais são ações afirmativas aplicadas em alguns países, como o Brasil, a fim de diminuir 
as disparidades econômicas, sociais e educacionais entre pessoas de diferentes etnias raciais. Essas 
ações afirmativas podem existir em diversos meios, mas a sua obrigatoriedade é mais notada no setor 
público – como no ingresso nas universidades, concursos públicos e bancos. 
As cotas raciais são uma medida de ação contra a desigualdade num sistema que privilegia um grupo 
racial em detrimento de outros – esses, oprimidos perante a sociedade. Ao contrário do que diz o 
senso comum, cotas raciais não se aplicam somente a pessoas negras. Em várias universidades, por 
exemplo, existem cotas para indígenas e seus descendentes, que visam abarcar as demandas 
educacionais dessas populações. Há, em alguns lugares, cotas diferenciadas para pessoas pardas, 
também – caso contrário, estão inclusas nas cotas para negros. 
Para que usufruam das cotas, as pessoas devem assinar um termo em que se autodeclaram negras, 
indígenas ou pardas, que então será a garantia documental do uso dessa política afirmativa. Às vezes, 
quando se trata de concurso público para algum emprego, a pessoa pode passar por uma entrevista. 
A existência dessa entrevista, por exemplo, é algo que causa alguma discórdia quando se trata de 
cotas raciais, em razão de ela ser subjetiva. Afirma-se que existe a possibilidade de haver jogos de 
influência, pagamento de propina e outras atitudes por meio de quem quer usufruir das cotas raciais 
ilegalmente – uma pessoa branca, por exemplo. 
 
Fonte: https://www.politize.com.br/cotas-raciais-no-brasil-o-que-sao/ 
 
Resposta 2: 
Algumas pessoas explicam as cotas raciais por meio do conceito da equidade aristotélica. Aristóteles, 
o filósofo grego criou uma teoria que consiste em: tratar desigualmente os desiguais para se promover 
a efetiva igualdade. Se duas pessoas vivem em situações desiguais e forem concorrer nas mesmas 
condições, concretamente a desigualdade será perpetuada. As ações afirmativas seriam uma maneira 
de colocar essas pessoas no mesmo patamar de concorrência. 
A desigualdade no Brasil abrange o âmbito econômico, social e, principalmente, o da educação e das 
oportunidades. Negros e pardos representam 53,6% de toda a população brasileira e, mesmo sendo 
maioria, está numa minoria de espaços considerados importantes, como chefias de empresas e outros 
cargos de relevância social. Apenas 12% da população preta e 13% da parda têm ensino superior. 
Entre os brancos, o número é 31%. A diferença no nível de escolaridade se reflete também na renda. 
Conforme dados de 2015 do IBGE, o salário da população preta e parda equivale a 59,2% da 
população branca. Em se tratando da mulher negra: seu salário equivale a 35% ao de um homem 
branco, segundo dados do PNAD 2014. 
O quadro da desigualdade social entre negros e brancos ocorre em função dessa diferença de 
oportunidades. Essa questão porém, está historicamente relacionada à escravidão. 
 
A escravidão negra no Brasil 
Há 128 anos, a escravidão no Brasil foi proibida pela Princesa Isabel. Essa é uma história que a 
maioria das pessoas conhece. Contudo, o processo de abolição da escravatura não foi simples: o 
sistema de produção latifundiário e de monocultura era o sistema financeiro-econômico predominante 
há décadas no Brasil, e pôr um fim definitivo a ele demorou. Na verdade, existem ainda hoje muitos 
casos de trabalho análogo à escravidão em fazendas no Brasil. 
Durante 354 anos houve escravos negros no Brasil. Um censo realizado por D. Pedro II em 1872, já 
próximo ao ano da abolição (1888), estimou uma população de 10 milhões de pessoas, em que 
15,24% eram escravos. 
Essa mesma população, quando a escravatura foi abolida, não recebeu garantias do Estado nem 
qualquer ação de políticas públicas em seu favor. Pelo contrário, foram expulsos das fazendas – onde 
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tinham, em condições desumanas, um teto sob onde dormir e comida para se alimentar. Tiveram de 
procurar empregos e casas numa sociedade racista e que não estava interessada na criação de 
mecanismos de inclusão, para conceder oportunidades às pessoas negras. Das senzalas, portanto, 
foram para as favelas. 
 
Fonte: https://www.politize.com.br/cotas-raciais-no-brasil-o-que-sao/ 
 
Resposta 3: 
A favor 
Sociedade brasileira é racista: para defender as cotas raciais, vários grupos do movimento negro 
alegam que pela sociedade ser racista, eles não terão oportunidade de estudo e empregos bons, por 
um motivo simples: existe um sistema de opressão que privilegia um grupo racial em detrimento de 
outros. 
As oportunidades de negros e brancos são muito desiguais no país: argumento que já puxa também 
a conversa sobre questões históricas e o entendimento de que a população negra foi escravizada no 
Brasil por muito tempo e a escravatura abolida há pouco (em termos históricos). O Estado também 
não concedeu políticas a fim de dar oportunidades mínimas de sobrevivência – moradia e emprego – 
a essa população. Dessa maneira, apenas seis gerações depois, entende-se que a disparidade de 
oportunidades de uma menina negra e de uma menina branca tende a ser muito grande no país, por 
exemplo. 
Preocupação do Estado em democratizar mais o acesso à universidade e em incluir a população negra 
nesse processo: Em reportagem do Jornal Nexo, constata-se que a lógica das cotas é a inclusão: 
quanto mais as pessoas negras acessarem as universidades e permanecerem lá, tiverem formação 
universitária e oportunidade de boa inserção no mercado de trabalho, maiores serão as chances de 
que as próximas gerações de brancos e negros seja menos desigual em termos de oportunidades. A 
partir desse cenário, poderia ser pensado no fim das cotas, pois… 
Trata-se de uma medida profilática de inclusão, porém necessária: O movimento negro, além de 
reivindicar cotas raciais, pede também pela melhoria do ensino de base (primário, fundamental e 
médio). De acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), demoraria por 
volta de 50 anos para que a educação de base fosse de qualidade. Argumenta-se que uma bandeira 
não exclui a outra: ainda é requerido ensino de qualidade, mas não se pode esperar tanto tempo pelo 
ingresso mais justo nas universidades. As cotas são medidas emergenciais temporárias que devem 
existir até as disparidades de oportunidade diminuírem. 
 
Contra 
Meritocracia: os grupos contrários à instituição de políticas afirmativas para negros afirma que elas 
são uma forma de tornar o caminho mais fácil e que as pessoas não chegaram ao cargo ou vaga na 
universidade por mérito e capacidade própria. 
Possibilidade de fraude: É muito difícil definir quem tem direito a essas políticas, porque raça é um 
conceito social e não biológico.Atualmente, a política é dada por meio do critério da autodeclaração 
da pessoa negra, indígena ou parda. Porém, algumas pessoas defendem que sejam criadas 
comissões avaliadoras que utilizem critérios objetivos e subjetivos para decidir quem teria direito às 
cotas. 
“A Constituição de 1988 estabelece a igualdade entre todos os brasileiros”: Existia a polêmica da 
constitucionalidade, em razão de a Constituição de 1988 estabelecer a igualdade entre todos os 
brasileiros independente de “raça” e “cor”, por exemplo. Por outro lado, as cotas já foram avaliadas 
em 2012 no STF como constitucionais. 
Menor grau de cobrança para ingresso das universidades: alguns críticos às cotas afirmam que por – 
normalmente – a nota para ingresso abaixar para cotistas, que isso pioraria a qualidade do ensino 
superior. Argumentam que o ingresso de pessoas com ensino básico “mais deficiente” iria aumentar 
ainda mais as diferenças dentro da sala de aula e a dificuldade de professores nivelarem a turma. 
 
Fonte; https://www.politize.com.br/cotas-raciais-no-brasil-o-que-sao/ 
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CONHECIMENTOS BÁSICOS 
 
Português 
 
 
01. A substituição da expressão “das quais” (l.19) por 
que preservaria tanto o sentido quanto a correção 
gramatical do período. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal , o verbo “entender” expresso na linha 19 é um 
verbo transitivo indireto, o que rege preposição “De” 
juntamente com o pronome A qual” , usado ,no 
fragmento, no sentido de compreensão .Se a expressão 
DAS quais” fosse trocada pelo pronome “que” não 
haveria incorreção gramatical , porém acarretaria 
mudança no sentido original do texto , uma vez que sem 
preposição o verbo “entender” passaria a ser transitivo 
direto. O verbo entender com transitividade direta tem 
sentido de ser “hábil “especialista em algo, assim, traria 
prejuízos semânticos. Logo, item incorreto. 
 
 
02. O texto evidencia o sentimento ambíguo de nostalgia 
e de deslocamento do autor em relação à sua cidade 
natal. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, perfeito! O texto realmente expressa essa 
duplicidade de sentimentos entre nostalgia e o 
sentimento de deslocamento para sua terra natal, todos 
os parágrafos do texto passam essa ideia. 
 
 
03. A expressão “um cara talvez meio esquisito” (l.17) é 
empregada pelo narrador para caracterizar “o dono do 
lugar” (l.13). 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, o comando da questão acima nos mostra que 
o assunto abordado é compreensão textual. Ao se 
analisar especificamente o trecho é possível notar que o 
referente da expressão” um cara talvez meio esquisito” 
não é o dono do lugar , é uma expressão atribuída ao 
próprio narrador . Assim, o item está incorreto. 
 
04. A supressão da vírgula empregada após o vocábulo 
“família” (l.2) implicaria alteração no sentido do período. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, a questão acima aborda assuntos diversos 
como: pontuação, sintaxe e semântica. 
Se fosse retirada a virgula depois do vocábulo “família” 
não haveria alteração sintática, pois a expressão “entre 
um churrasco e outro" continuaria sendo um adjunto 
adverbial. No entanto, mudaria o sentido original do texto 
, uma vez que sem a virgula a expressão passa a 
pertencer a primeira oração, trazendo a ideia de que a 
família estava entre um churrasco e outro quando recebia 
a visita. Logo, item C. 
 
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05. O paralelismo sintático do último parágrafo do texto 
seria prejudicado se fosse inserido sinal indicativo de 
crase em “a cassação” (ℓ .17). 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
“...não tem natureza de crime em sentido técnico, mas, 
sim, de infração política sujeita a cassação de mandato 
e suspensão de direitos políticos” 
Pessoal, paralelismo sintático é quando dois termos 
estão em sintonia, ou seja, exercem a mesma função. E 
o que acontece com o os vocábulos cassação e 
suspensão, todos regidos pelo termo “sujeita” e 
conectados pela preposição “a “ possui o mesmo papel 
na oração. 
O comando da questão diz para inserir um ascendo 
grave no termo “a cassação” para isso é necessário 
inserir um artigo o que causaria prejuízos para o 
paralelismo , uma vez que o termo suspensão também 
pediria uma artigo. 
 
 
06. Na construção das cadeias referenciais do texto, os 
termos “Esse tipo de conduta” (ℓ . 3 e 4) e “a” (ℓ .11) 
constituem diferentes formas de evocar o mesmo 
conteúdo semântico: o do referente “a espionagem” (ℓ .1). 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, se observamos direito notaremos que o termo 
“Esse tipo de conduta” não se relaciona com o vocábulo 
“espionagem ”e sim ao fragmento “obtenção sub-
reptícia e indevida de informação”. 
 
“Na legislação interna dos países, a espionagem 
costuma ser juridicamente entendida como a obtenção 
sub-reptícia e indevida de informação sigilosa do 
Estado. Esse tipo de conduta é criminalizado pela 
legislação de cada país” 
 
Já o termo “a” da linha 1 retoma sim o “a espionagem” 
linha 8. 
 
07. O texto aponta que, embora haja consenso entre os 
países acerca da definição do que vem a ser 
espionagem, a criminalização dessa conduta não é 
universal, a exemplo do caso brasileiro, país onde o 
acusado de espionagem é sentenciado à morte apenas 
em situações extremas. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Essa questão abarca uma compreensão textual, o 
comando da questão nos coloca várias afirmações que 
,ao decorrer do texto, verificamos estarem incorretas. 
 
Primeiramente, veja o trecho: “Na legislação interna dos 
países, a espionagem costuma ser juridicamente 
entendida como a obtenção sub-reptícia e indevida de 
informação sigilosa do Estado.” Então fica claro que não 
há consenso entre os países. 
 
Outro erro da questão é afirmar que a conduta não é 
universal . Veja : Esse tipo de conduta 
é criminalizado pela legislação de cada país. . Se 
criminalizada em cada pais então é universal.. 
 
08. A “estreita relação” (ℓ .5) entre o “vazamento” (ℓ .5) e 
a “espionagem” (ℓ .6) refere-se tanto ao objeto com que 
lidam seus agentes — informações sigilosas — quanto 
aos meios indevidos de que esses agentes se utilizam — 
para obter esse objeto, no caso da espionagem, e para 
torná-lo público, no caso do vazamento. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
No item, não houve nenhuma mudança de sentido, 
houve apenas algumas substituições, porem manteve a 
mesma carga semântica onde as relações dos termos 
são as mesmas da assertiva. 
 
9. A correção gramatical e as informações originais do 
texto seriam preservadas caso seu terceiro período — “O 
mesmo (...) do sigilo” (ℓ . 4 a 7) — fosse assim reescrito: 
É possível afirmar o mesmo a propósito do vazamento, o 
qual mantém íntima relação com a espionagem e 
consiste na divulgação indevida de informações por 
aqueles que têm o dever legal do sigilo. 
 
Gabarito: C 
 
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COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 A reescrita sugerida pelo item não possui errosgramaticais nem alterações que na coerência do texto. 
Do ponto de vista semântico também não houve prejuízo. 
 
 
 
10. No texto, predomina a tipologia textual expositiva, 
dado o seu objetivo comunicativo de transmitir ao leitor 
um conjunto de informações relativas às atividades 
desenvolvidas sob o rótulo de inteligência. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Perfeito! é exatamente isso que o autor fez. Pessoal, a 
tipologia dissertativa expositiva como o próprio nome já 
sugere, é um tipo de texto em que se expõem as ideias 
ou pontos de vista através de informações não 
argumentos . 
 
11. O escopo do trabalho da inteligência se confunde com 
o da contrainteligência, embora sejam duas facetas da 
atividade de inteligência. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
Pessoal, essa afirmativa do item é um caso de 
extrapolação textual, uma vez que em momento algum 
se fala em confusão entre os papeis da inteligência e da 
contrainteligência . Seus trabalhos são bem definidos 
estão bem delimitados no texto. Veja o trecho: 
“Cabe à inteligência tratar fundamentalmente da 
produção de conhecimentos com o objetivo específico de 
auxiliar o usuário a tomar decisões de maneira mais 
fundamentada. A contrainteligência tem como 
atribuições a produção de conhecimentos e a realização 
de ações voltadas à proteção de dados, conhecimentos, 
infraestruturas críticas — comunicações, transportes, 
tecnologias de informação — e outros ativos sensíveis e 
sigilosos de interesse do Estado e da sociedade” 
 
12. O sentido do texto seria prejudicado, embora sua 
correção gramatical fosse preservada, caso a preposição 
presente na expressão “contra ameaças” (ℓ.19) fosse 
substituída pela preposição de. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, defesa contra ameaças: eu me defendo, eu 
me protejo das ameaças. 
 
Defesa de ameaças: eu estou defendendo as ameaças 
 
Gramaticalmente é possível fazer a troca, não haveria 
incorreção gramatical, porém os sentidos originais 
seriam afetados. 
 
13. Os travessões que delimitam o trecho 
“comunicações, transportes, tecnologias de informação” 
(ℓ. 15 e 16) isolam uma oração interferente, tendo sido 
empregados para dar-lhe ênfase. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A oração interferente ela pode ser colocada entre 
virgulas ou travessões, entretanto ela não tem a 
finalidade de dar ênfase . Essa oração também chamada 
de intercalada é isolada porque pode ser retirada do 
contexto sem causar prejuízos semânticos ou 
gramaticais, é usada para acrescentar informações ou 
explicações. Logo, o item está incorreto. 
 
14. As orações “de auxiliar o usuário” (ℓ.11) e “a tomar 
decisões de maneira mais fundamentada” (ℓ. 11 e 12) 
exercem a função de complemento do nome “objetivo” 
(ℓ.11). 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Realmente a expressão “de auxiliar o usuário “ é 
complemento do termo “objetivo”, entretanto a expressão 
“a tomar decisões de maneira mais fundamentada” não 
se liga a “objetivo” e sim ao termo “auxiliar”. Portanto, a 
afirmativa está errada. 
 
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15 No período “Tanto que, quando (...) momento de 
hesitação” (L. 13 a L. 15), o emprego de todas as vírgulas 
deve-se à mesma regra de pontuação. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, as virgulas usadas nesse fragmento se 
adequam as mesmas regras gramaticais, no trecho 
observamos que são usadas para intercalar as orações 
adverbiais temporais uma seguida da outra. 
 
“Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota 
de encomenda, perguntou-me onde seria entregue a 
estante, tive um momento de hesitação” 
 
16. O “momento de hesitação” (R.15) vivido pelo narrador 
deveu-se ao medo de informar o endereço a um 
desconhecido 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Não! O momento de hesitação do narrador não surgiu do 
medo de informar endereço a um desconhecido. Na 
verdade, essa hesitação foi devido o fato de não saber o 
endereço certo. Essa questão abarca uma leve 
compreensão textual, basta ler o texto com cautela. 
 
 
17. A correção gramatical e o sentido do texto seriam 
preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me 
de que” (l.18) por lembrei que. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveira, quando verbo lembrar é o colocado de forma 
pronominal ele passa ter transitividade indireta, ou seja, 
rege a preposição obrigatoriamente. Agora se a forma 
pronominal for retirada a preposição também pode ser 
retirada. Logo, os dois termos estão corretas tanto 
“lembrei-me de que” quanto por lembrei que. 
 
 
18. A forma verbal “teria” (l.2) está flexionada na terceira 
pessoa do singular, para concordar com “apartamento” 
(l.1), núcleo do sujeito da oração em que ocorre. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, o comando da questão afirma que o termo 
“apartamento” é o núcleo do sujeito da oração, entretanto 
a afirmativa está incorreta. Veja o fragmento: 
“Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá 
pela primeira vez teria um escritório para trabalhar” 
 
Caveiras, a regra aqui é sobre o verbo “Ter” Nesse 
contexto, o vocábulo “Teria” tem sentido de Haver ou 
Existir. 
 
Atenção! Na oração em que o verbo haver tem sentido 
de existir não existe sujeito. LOGO, O TERMO 
APARTAMENTO NÃO PODE SER O NÙCLEO DO 
SUJEITO, UMA VEZ QUE ESSE FRAGMENTO NÃO 
POSSUI SUJEITO. 
 
19. O verbo dever foi empregado na linha 17 no sentido 
de ser provável. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, Perfeito! No contexto acima, o verbo “dever” 
tem sentido de “provável “ não apresenta sentido de 
“pagamento” não nesse fragmento. 
 
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Item correto. 
 
20. Seria mantida a correção do texto caso o trecho 
“onde caberiam” (l.6) fosse substituído por que caberia. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, essa substituição acarretaria prejuízos 
gramaticais. Veja só o fragmento: “Na parede da 
esquerda ficaria a grande e sonhada estante onde 
caberiam todos os meus livros”. 
 
Observamos que o sujeito do verbo “Caber” é “Todos os 
meus livros”, essa expressão está no plural logo, o verbo 
também deve está no plural. Com isso podemos dizer 
que a substituição dos Trechos “onde caberiam” por 
“”que caberia” é inadequada , uma vez que o verbo está 
no singular. 
 
Língua Inglesa 
 
 
 
On the previous text and the vocabulary used in it, judge 
the items below. 
 
21. There was less than half a ton of mail in the postman’s 
garage. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Essa questão é mais matemática que inglês. 
Traduzindo a afirmação: Havia menos de meia tonelada 
de correspondência na garagem do carteiro. 
 
No texto: “An Italian postman has been arrested after 
573 kg of undelivered mail was found in the garage of 
his home in Vicenza.” – Um carteiro italiano foi preso 
depois que 573 kg de correspondência não entregue 
foram encontrados na garagem de sua casa em 
Vicenza. 
 
Portanto, questão errada já que foi encontrado um 
pouco mais que meia tonelada de correspondência. 
 
22. The postman was arrested and received a one-year 
prison sentence. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
Errado! O carteiro foi sim preso, mas não se sabe qual 
foi sua sentença. O texto apenas menciona a lei italiana 
e que o criminoso pode pegar a partir de 1 ano de prisão. 
 
“In Italy, the “violation,misappropriation or destruction” of 
mail is a criminal offence punishable by up to 1 year in 
prison.” – Na Itália, a “violação, apropriação indevida ou 
destruição” do correio é um crime punível com pena de 
até 1 ano de prisão. 
 
23. In the last sentence of the text, “postie” (L.12) is an 
informal way to refer to the postman. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
É isso mesmo, além de informal foi uma maneira que o 
autor encontrou de abreviar “postman” e evitar mais 
repetição já que havia usado essa palavra outras vezes 
no texto. 
 
“In the meantime, the bad postie has been suspended by 
the postal service.” – Enquanto isso o péssimo carteiro 
(“postie” na verdade não é muito usado, não tem nem 
tradução, então aqui usei uma aproximação baseada no 
contexto) foi suspenso pelo serviço postal. 
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Based on the text above, judge the items bellow. 
24. The text shows that different cultures may have 
different ways to record the passing of time. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Afirmação: O texto mostra que diferentes culturas podem 
ter diferentes maneiras de registrar a passagem de 
tempo. 
 
Correto! A questão se refere ao último parágrafo do texto 
que fala sobre a discrepância na data de morte de 
Shakespeare e Cervantes por conta dos diferentes 
calendários usados em seus respectivos países de 
origem. 
 
Texto (L.23): “So we know Cervantes was buried on April 
23, which means he probably died on April 22. 
Shakespeare actually died 11 days after Cervantes — 
May 3 by the Gregorian calendar that Spain adopted in 
1582, but April 23 on the Julian calendar that England 
used until 1752.” – Então sabemos que Cervantes foi 
enterrado em 23 de abril, o que significa que ele 
provavelmente morreu em 22 de abril. Shakespeare na 
verdade morreu 11 dias após Cervantes - 3 de maio pelo 
calendário gregoriano que a Espanha adotou em 1582, 
mas 23 de abril no calendário juliano que a Inglaterra 
usava até 1752. 
 
25. In the first paragraph, “death” and “passing” are used 
as synonyms. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Tradução: No primeiro parágrafo, “death” and “passing” 
são usados como sinônimos. 
 
Veja que a banca tomou o cuidado de dizer que a palavra 
“passing” foi usada como sinônimo e não afirmou que é 
um sinônimo de “death”. 
 
Existem outas expressões sinônimas de death (morte), 
uma delas é “passing away”. O que o autor fez foi usar 
essa expressão de maneira mais informal e abreviada, 
mas que ficou claro o seu uso devido ao contexto. 
 
Texto: “This year we remember the 400th anniversary of 
the death of William Shakespeare. But 1616 also saw the 
passing of another great writer: Miguel de Cervantes y 
Saavedra, who we know best as the author of Don 
Quijote.” - Este ano lembramos o 400º aniversário da 
morte de William Shakespeare. Mas 1616 também viu a 
morte de outro grande escritor: Miguel de Cervantes e 
Saavedra, que conhecemos melhor como autor de Don 
Quijote. 
 
Death: curtains, decease, demise, dissolution, end, exit, 
expiration, fate, grave, passage, passing, sleep. 
 
26. As the first paragraph introduces Cervantes, it can 
be good for a reader who may not be very familiar with 
the author’s work. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
T: Como o primeiro parágrafo introduz Cervantes, pode 
ser bom para um leitor que pode não estar muito 
familiarizado com o trabalho do autor. 
 
Questão simples e tranquila. Apesar de parecer que a 
banca quer a sua opinião sobre o assunto, na verdade o 
parágrafo deixa bem claro que o autor não tem o devido 
reconhecimento e que há chances de o leitor não saber 
quem ele era e, portanto, introduz Cervantes, o que não 
foi preciso fazer para mencionar Shakespeare. 
 
27. Both Shakespeare and Cervantes played a decisive 
role in the formation of English and Spanish, 
respectively. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
JULIO CÉSAR DE OLIVEIRA
CPF: 001.007.121-00 1510681500
PROJETO CAVEIRA 5º SIMULADO COMPLETO - EXPANSÃO - PCDF V4 – ESCRIVÃO 
 
 
 7 
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T: Tanto Shakespeare quanto Cervantes tiveram um 
papel decisivo na formação do inglês e do espanhol, 
respectivamente. 
 
Correto! A afirmação resumiu o que foi dito nas L.5 – 7: 
“As Shakespeare left an indelible mark on the English 
language, Spanish has been referred to as the language 
of Cervantes.” - Assim como Shakespeare deixou uma 
marca permanente no idioma inglês, o espanhol foi 
referido como o idioma de Cervantes. 
 
28. Cervantes spent ten years writing the second part of 
his Don Quijote. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
T: Cervantes passou dez anos escrevendo a segunda 
parte do seu livro Dom Quixote. 
 
Questão maldosa. O texto fala que o livro Dom Quixote 
de Cervantes foi publicado em duas partes, como um 
espaço de 10 anos entre eles. A banca tentou enganar o 
candidato que lê o texto antes de responder as perguntas 
e não retorna ao mesmo para certificar-se das respostas. 
O texto deixa claro que as publicações que foram 
espaçadas e não que o escritor levou 10 anos para 
escrever a segunda versão. 
 
Texto (L.15 – 17): “Don Quijote was published in two 
parts, the first in 1605 to almost immediate acclaim, and 
its sequel in 1615…” – Dom Quixote foi publicado em 
duas partes, a primeira em 1605 a elogios quase 
imediatos, e sua sequência em 1615... 
 
29. Cervantes wanted to write for the theatre, but he 
didn’t have enough talent to write plays. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
T: Cervantes queria escrever para o teatro, mas ele não 
tinha talento suficiente para escrever peças. 
 
O texto afirma que Cervantes escreveu peças, porém 
não ficou conhecido por conta delas e sim pelos livros 
que escreveu. Em momento nenhum coloca-se em 
dúvida seu talento. 
 
Texto (L.12 – 15): “With his ear for the spoken word, it 
should come as no surprise that Cervantes tried his hand 
as a playwright as well as a novelist. Although he yearned 
for recognition as the former, his true fame came as the 
latter.” - Com um bom ouvido para a língua falada, não 
surpreende que Cervantes tenha experimentado sua 
mão como dramaturgo e romancista. Embora desejasse 
ser reconhecido como o primeiro (dramaturgo), sua 
verdadeira fama veio como o segundo (romancista). 
 
30. There are historical data informing the exact date of 
death of both Shakespeare and Cervantes. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
T: Há dados históricos informando a data exata da morte 
de ambos Shakespeare e Cervantes. 
 
A questão está errada pois a data da morte de Cervantes 
é uma aproximação, não se tem registro da data exata 
em que ele morreu, mas sim da data de seu enterro. 
 
Texto (último parágrafo): “April 23, 1616, is given as the 
death date for both Shakespeare and Cervantes, but 
neither man died on that day. Spanish records from that 
time write down the date of death as the date of burial. 
So, we know Cervantes was buried on April 23, which 
means he probably died on April 22. Shakespeare 
actually died 11 days after Cervantes — May 3 by the 
Gregorian calendar that Spain adopted in 1582, but April 
23 on the Julian calendar that England used until 1752.” 
- 23 de abril de 1616 é a data da morte de Shakespeare 
e Cervantes, mas nenhum dos dois morreu naquele dia. 
Os registros espanhóis daquela época registram a data 
da morte como a data do enterro. Então, sabemos que 
Cervantes foi enterrado em 23 de abril, o que significa 
que ele provavelmente morreu em 22 deabril. 
Shakespeare realmente morreu 11 dias após Cervantes 
- 3 de maio pelo calendário gregoriano que a Espanha 
adotou em 1582, mas 23 de abril no calendário juliano 
que a Inglaterra usava até 1752. 
 
Conhecimentos sobre o Distrito Federal 
 
Acerca de aspectos políticos e econômicos do Distrito 
Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do 
Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF), julgue o item a 
seguir, conforme a Lei Complementar n.º 94/1998 e suas 
alterações. 
 
31. Os Municípios de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande 
e Unaí, no Estado de Goiás, integram a Região Integrada 
de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - 
RIDE. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está errada, nos termos do que prevê o Art. 
1º, § 1º - da Lei Complementar Nº. 94, de 19 de Fevereiro 
de 1998, haja vista que os municípios supracitados 
não estão situados no Estado de Goiás. Vejamos: 
 
Art. 1º, § 1º - A Região Administrativa de que trata este 
artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos 
Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas 
Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, 
Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, 
Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de 
Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, 
Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, 
Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio 
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do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, 
Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado 
de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e 
Unaí, no Estado de Minas Gerais. 
 
32. Recursos de natureza orçamentária que lhe forem 
destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de Goiás 
e de Minas Gerais, e pelos Municípios abrangidos pela 
Região Integrada de que trata esta Lei Complementar, 
serão utilizados para financiar os programas e projetos 
prioritários para a região, com especial ênfase para os 
relativos à infraestrutura básica e geração de empregos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, 
 
Lembramos de umas premissas CESPE: em regra, 
afirmações incompletas não são motivos para 
estabelecermos que as assertivas estão erradas. 
 
Portanto, a presente afirmação está correta, pois 
contempla fielmente a hipótese do Art. 5º, II - da Lei 
Complementar Nº. 94, de 19 de Fevereiro de 1998. 
Vejamos: 
Art. 5º Os programas e projetos prioritários para 
a região, com especial ênfase para os relativos à 
infraestrutura básica e geração de empregos, serão 
financiados com recursos: 
I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados 
pela União, na forma da lei; 
II - de natureza orçamentária que lhe forem 
destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de 
Goiás e de Minas Gerais, e pelos Municípios 
abrangidos pela Região Integrada de que trata esta 
Lei Complementar; 
III - de operações de crédito externas e internas. 
 
Em relação à organização do espaço geográfico do 
Distrito Federal, realidade política, cultural e dos 
aspectos históricos que envolvem a construção de 
Brasília, julgue os itens a seguir. 
 
33. Recanto das Emas é uma região administrativa do 
Distrito Federal, sendo que o nome da RA originou-se da 
associação entre um sítio arqueológico existente nas 
redondezas, designado por “Recanto”, e a grande 
concentração de aves da família Rheidae, popularmente 
conhecida como “ema”, muito comum naquela área. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, 
A afirmação está errada, pois o nome da RA originou-
se da associação entre um sítio arqueológico 
existente nas redondezas, designado por “Recanto”, 
e o ARBUSTO “CANELA-DE-EMA”, muito comum 
naquela área. Antigos moradores contavam que havia 
na região uma grande quantidade de emas – espécie 
própria do cerrado e, diante do processo de ocupação 
rural e urbana, esses animais foram ficando cada vez 
mais raros e algumas aves teriam sido doadas ao Jardim 
Zoológico de Brasília. 
Fonte de apoio do comentário: 
http://www.recanto.df.gov.br/category/sobre-a-
ra/informacoes/ 
 
34. A RA Itapoã originou-se da ocupação da área 
anteriormente pertencente a Sobradinho, sendo que 
começou como uma invasão irregular. Em janeiro de 
2005, para legalmente poder atender à população, o 
Governo criou a região administrativa de Itapoã. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, nos termos do que estabelece 
o site da Administração Regional do Itapoã: 
Itapoã é uma região administrativa de Brasília, Distrito 
Federal. A ocupação da área, anteriormente 
pertencente a Sobradinho, começou como uma 
invasão irregular. Sem medidas por parte do Governo 
do Distrito Federal, a invasão cresceu, trazendo 
migrantes de várias partes do Brasil. Para legalmente 
poder atender à população, em 3 de janeiro de 2005, 
o Governo criou a região administrativa de Itapoã, 
oferecendo assim melhores condições. 
Fonte de apoio para o Comentário: 
http://www.itapoa.df.gov.br/category/sobre-a-
ra/conheca-a-ra/ 
 
Com relação aos aspectos históricos, geográficos e 
culturais do Distrito Federal, em especial acerca da 
imagem abaixo, julgue os itens seguintes: 
 
Foto: Tripadvisor 
35. O Palácio da Alvorada foi concebido por Oscar 
Niemeyer com projeto estrutural do engenheiro Joaquim 
Cardozo, tendo sua nomenclatura batizada por Juscelino 
Kubitschek, o qual alegou que ao palácio presidencial 
ajustava-se a expressão simbólica de que a nova capital 
representava a alvorada de um novo dia para o Brasil. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, sendo que o Palácio da 
Alvorada é designado como a residência oficial do 
Presidente do Brasil. Além disso, o Palácio da 
JULIO CÉSAR DE OLIVEIRA
CPF: 001.007.121-00 1510681500
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Alvorada foi projetado por Oscar Niemeyer, 
calculado pelo engenheiro Joaquim Cardozo e teve 
como responsável pela construção o engenheiro Darcy 
Amora Pinto. O prédio foi inaugurado em 1958, passando 
a ser a residência do então presidente Juscelino 
Kubitschek. 
Quanto a sua nomenclatura, vejamos o trecho 
abaixo, extraído da Obra de JK “Por que construí 
Brasília”: 
“[...] A Rainha Elizabeth, da Inglaterra, quando esteve em 
Brasília, quis saber a razão do nome: "Palácio da 
Alvorada". Escolhi-o, eu mesmo. O que era Brasília 
senão a alvorada de um novo dia para o Brasil? Ao 
palácio presidencial ajustava-se a expressão simbólica”. 
Outrossim, o nome "Alvorada" é também uma 
homenagem do Presidente Juscelino Kubitschek ao 
amigo e Ministro Victor Nunes Leal, nascido no distrito de 
Alvorada, em Carangola, Minas Gerais. 
Fonte de apoio do comentário: 
Por que construí Brasília – Acesso em 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1039 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Alvorad
a 
 
 
36. O presidente JK, sob o argumento de que o projeto 
não havia emprestado à obra a monumentalidade que se 
impunha à residência do chefe do governo, recusou o 
primeiro desenho do palácio presidencial, aprovando o 
segundo projeto apresentado pelo arquiteto. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta. Vejamos o trecho da obra de 
JK: 
“[...] Poucos dias mais tarde, entregou-me o projeto do 
palácio presidencial. Examinei-o com a maior atenção 
e concluí que, apesar do seu esforço, ele não havia 
emprestado à obra a monumentalidade que se 
impunha à residência do chefe do governo. 
Conquanto fosseuma obra-prima de concepção artística, 
o edifício não refletia, no seu conjunto, o que eu, de fato, 
desejava. Disse-lhe, então, com a franqueza permitida 
pela amizade que nos ligava: "O que eu quero, 
Niemeyer, é um palácio que, daqui a cem anos, ainda 
seja admirado." Niemeyer sorriu, dando a entender que 
havia captado meu pensamento. Tomando o projeto, 
retornou ao seu barracão de madeira e começou a 
desenhar outro modelo. A noite foi passada em claro. No 
dia seguinte, muito cedo, quando tomava o desjejum no 
Catetinho, Niemeyer me procurou, com um rolo de 
papel vegetal sob o braço. O novo projeto estava 
pronto. Estendeu a planta sobre a mesa, e não pude 
conter um gesto de admiração. Ali estava um edifício 
que era uma revelação. Leveza, grandiosidade, 
lirismo e imponência — as qualidades mais 
antagónicas se mesclavam, interpenetravam-se, para 
realizar o milagre da harmonia do conjunto. Aprovei com 
entusiasmo o projeto de lei e dei ordem para que a 
construção se iniciasse imediatamente. Tratava-se 
do Palácio da Alvorada, cujas colunas em formas de 
leques invertidos, emergindo da água espelhante, 
constituem, hoje, o maravilhoso símbolo plástico de 
Brasília. 
 
Fonte de apoio do comentário: 
Por que construí Brasília – Acesso em 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1039 
 
 
Em relação à organização do espaço geográfico do 
Distrito Federal, realidade política, econômica, cultural e 
dos aspectos históricos que envolvem a construção de 
Brasília, julgue os itens a seguir. 
 
37. Israel Pinheiro, primeiro presidente da Novacap na 
construção da capital, teve seu comando substituído por 
Bernardo Sayão - em razão das frequentes discussões 
que travava com Juscelino Kubitschek, que reclamava de 
modo áspero de tratar muitos dos que com ele conviviam. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está errada, em especial pelo fato de que 
não houve essa troca de comando, como trouxe a 
assertiva, bem como pelo fato de que JK teve grande 
apreço pela forma que Israel Pinheiro conduziu a 
construção das obras de Brasília. 
Vejamos: 
“[...] Eu não poderia ter sido mais feliz na escolha dos 
homens que integravam essa cúpula executiva. Toda a 
equipe trabalhava em harmonia, apresentando 
sugestões, fiscalizando obras, elaborando planos, e a 
Israel Pinheiro, como presidente, cabia a última palavra 
sobre as providências requeridas. Homem dinâmico, e 
de larga experiência administrativa, Israel Pinheiro 
revelou-se o comandante ideal para a equipe de 
técnicos que trabalhava no Planalto. Mesmo o seu 
modo áspero de tratar muitos dos que com ele 
conviviam, ao invés de um defeito, acabou-se 
transformando numa virtude, pois a tarefa, sendo 
assustadora e dispondo de um prazo exíguo para sua 
conclusão, não permitia que o tempo fosse perdido. 
Assim, Israel era duro, inflexível, rude por vezes, mas a 
enorme responsabilidade que lhe pesava nos ombros 
assim o exigia”. 
Por sua vez, deve ser destacado que Bernardo Sayão - 
vice-governador de Goiás - era um dos diretores da 
Novacap, nomeado por JK, o qual o considerava como 
uma espécie de prolongamento dele mesmo. “Minha 
imaginação criadora, meu impulso pioneirista, a audácia 
dos sonhos que sonhei pensando no futuro do Brasil [...]”. 
Nas palavras de JK, Bernardo Sayão foi um 
desbravador que aceitou o desafio da selva e por ela foi 
esmagado – em referência à morte de Bernardo Sayão, 
vitimado com a queda de uma árvore no local das 
obras da construção da Capital. 
Fonte de apoio do comentário: 
Por que construí Brasília – Acesso em 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1039 
 
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38. No setor econômico, o Distrito Federal é referência 
em economia criativa (música, teatro, dança, moda, 
novas mídias, televisão, games) estando entre as cinco 
posições iniciais desse setor - que cresce a cada ano - 
no ranking de participação das Unidades da Federação. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta. Vejamos as informações do 
site da Codeplan: 
“[...] Em 2016, o DF se situava na terceira posição no 
ranking da participação da economia criativa no 
mercado de trabalho formal, empregando 4,0% do total 
de empregados. Apenas dois estados possuíam maior 
participação: Amazonas, com 6,8%, e São Paulo, com 
4,5%. Já em relação ao segmento da Cultura, o DF 
empregava 2,2% dos vínculos formais em 2016, 
ocupando a quarta posição no ranking de 
participação das UFs, percentual um pouco acima da 
média brasileira, de 2,1%”. 
Outrossim, o site do Distrito Federal/Economia traz a 
relevância desse setor: “Atualmente, Brasília é 
referência em economia criativa. Música, teatro, 
dança, moda, novas mídias, televisão, games e outras 
produções artísticas fazem parte desse setor que cresce 
a cada ano. Já são mais de 22 mil pessoas na 
economia criativa no Distrito Federal, o que significa 
1,5% da fatia do mercado local”. 
 
Fonte de apoio para o comentário: 
http://www.df.gov.br/economia/ 
http://www.codeplan.df.gov.br/wp-
content/uploads/2018/08/O-mercado-formal-de-trabalho-
da-economia-criativa-no-Distrito-Federal.pdf 
 
39. Quanto à população atual do DF, segundo dados do 
IBGE, a estimativa é que sejam mais de 3 milhões de 
pessoas, sendo que a expectativa de vida ao nascer, 
para homens e mulher, está acima dos 75 anos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, nos termos do que prevê o 
site do IBGE e Codeplan: 
 
 
 
Além disso, vejamos a Expectativa de vida ao nascer: 
Mulheres 82 anos, aproximadamente. 
Homens 75 anos, aproximadamente. 
 
Fonte: 
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao//index.
html 
 
40. Oscar Niemeyer foi escolhido por Juscelino 
Kubitschek como arquiteto responsável pela construção 
de vários monumentos da Capital. O carioca foi autor das 
principais estruturas da cidade, entre elas: o Congresso 
Nacional, o STF, a Catedral de Brasília e o Palácio do 
Buriti. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, 
A afirmação está errada, em virtude de que o Palácio 
do Buriti foi obra do arquiteto Nauro Jorge Esteves. 
Considerado braço direito de Niemeyer, ele também foi 
responsável pelo desenho do Hotel Nacional e do 
Superior Tribunal Militar. 
 
 
Legislação 
 
A respeito do que estabelece a Lei 4.878/1965 – que 
dispõe sobre as peculiaridades do regime jurídico dos 
funcionários públicos civis da União e do Distrito Federal, 
ocupantes de cargos de atividade policial - julgue os itens 
subsecutivos. 
 
41. É defeso ao policial civil do Distrito Federal, sendo 
considerado transgressão disciplinar, pleitear junto a 
repartições públicas, como procurador ou intermediário, 
interesses relacionados à percepção de vencimentos, 
vantagens e proventos de parentes até segundo grau 
civil. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
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CPF: 001.007.121-00 1510681500
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Caveiras, 
A afirmação está errada, pois o ato de pleitear 
(quando se tratar de percepção de vencimentos, 
vantagens e proventos de parentes até segundo grau 
civil) junto a repartições públicas É VALIDO, pois é uma 
exceção admitida pela lei. 
Desta maneira, a afirmação confronta o que prevê o Art. 
43 da Lei Nº 4.878/1965 – Vejamos: 
Art. 43. São transgressões disciplinares: XVI - pleitear, 
como procurador ou intermediário, junto a repartições 
públicas, SALVO quando se tratar de percepção de 
vencimentos,vantagens e proventos de parentes até 
segundo grau civil. 
 
42. A repreensão, a suspensão, a multa, a detenção 
disciplinar, a cassação dos direitos políticos, são 
consideradas penas disciplinares. Além disso, é causa 
agravante da falta disciplinar o haver sido praticada em 
concurso com dois ou mais funcionários. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está errada, pois a Lei Nº. 4.878, de 3 de 
Dezembro de 1965 NÃO prevê cassação dos direitos 
políticos como pena disciplinar. Vejamos: 
 
Art. 44. São penas disciplinares: 
I - repreensão; 
II - suspensão; 
III - multa; 
IV - detenção disciplinar; 
V - destituição de função; 
VI - demissão; 
VII - cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
 
Além disso, Art. 45, Parágrafo único. É causa agravante 
da falta disciplinar o haver sido praticada em 
concurso com dois ou mais funcionários. 
 
43. O funcionário policial, ocupante de cargo de classe 
singular ou final de série de classes, deverá ter acesso à 
classe inicial de séries afins, de nível mais elevado, de 
atribuições correlatas, porém mais complexas. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Nos termos da Lei Nº. 4.878, de 3 de Dezembro de 1965 
- a afirmação está errada, pois é uma possibilidade 
(não um dever) trazida pelo referido dispositivo legal. 
Vejamos: 
Art. 18. O funcionário policial, ocupante de cargo de 
classe singular ou final de série de classes, PODERÁ ter 
acesso à classe inicial de séries afins, de nível mais 
elevado, de atribuições correlatas, porém mais 
complexas. 
§ 1º A nomeação por acesso, além das exigências 
legais e das qualificações em cada caso, obedecerá a 
provas práticas que compreendam tarefas típicas 
relativas ao exercício do novo cargo e, quando couber, 
à ordem de classificação em concurso de títulos que 
aprecie a experiência profissional, ou em curso 
específico de formação profissional, ambos 
realizados pela Academia Nacional de Polícia. 
§ 2º As linhas de acesso estão previstas nos Anexos IV 
dos Quadros de Pessoal do Departamento Federal de 
Segurança Pública e da Polícia do Distrito Federal, 
aprovados pela Lei nº 4.483, de 16 de novembro de 1964. 
 
Acerca da responsabilização pela prática de ato de 
improbidade administrativa, julgue os itens a seguir, à luz 
do que prevê a Lei n.º 8.429/1992, em conformidade com 
o entendimento dos tribunais. 
 
44. Considerando a interpretação conferida pelo 
Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes 
públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às 
disposições da Lei de Improbidade Administrativa. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está errada, pois o STF já pacificou 
entendimento de que Presidente da República não 
responde por ato de improbidade administrativa, mas 
sim por crime de responsabilidade. Portanto, não são 
todos os agentes políticos que estão sujeitos. 
 
45. Ao negar publicidade a ato oficial, o servidor público 
comete ato de improbidade administrativa, o que atenta 
contra os princípios da administração pública. Para tanto, 
torna-se irrelevante considerar se houve ação de caráter 
doloso ou culposo. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está errada, haja vista a necessidade da 
presença do dolo na conduta do agente. 
 
Vejamos o que prevê a Lei Nº. 8.429, de 2 de Junho de 
1992: 
 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa 
que atenta contra os princípios da Administração 
Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres 
de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às 
instituições, e notadamente: 
 
IV – negar publicidade aos atos oficiais; 
 
De acordo com o entendimento do STJ, os atos de 
improbidade administrativa que atentam contra os 
princípios da Administração Pública exigem, para a 
sua configuração, a presença de dolo (intenção) por 
parte do agente público. 
 
 
 
 
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CPF: 001.007.121-00 1510681500
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Nos termos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os próximos 
itens. 
 
46. O servidor que deva ter exercício em outro município 
em razão de ter sido posto em exercício provisório terá, 
no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, 
contados da publicação do ato, para a retomada do 
efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído 
nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento 
para a nova sede. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, pois traz o que 
expressamente prevê a Lei 8.112/1990, em seu Art. 18 - 
O servidor que deva ter exercício em outro município 
em razão de ter sido removido, redistribuído, 
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório 
terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de 
prazo, contados da publicação do ato, para a retomada 
do efetivo desempenho das atribuições do cargo, 
incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
no MÍNIMO, 10 e, 
 
no MÁXIMO, 30 dias de prazo 
 
 
47. É dever do servidor público obedecer às ordens 
superiores, exceto quando contaminadas de algum vício 
ilegal. Nessa situação, o servidor tem por obrigação 
descumprir a ordem e representar contra seu superior 
hierárquico. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, 
A afirmação está correta, pois a Lei 8.112/1990 - em 
seu Art. 116 e desdobramentos, assim prevê: 
Art. 116. São deveres do servidor: 
IV - cumprir as ordens superiores, EXCETO quando 
manifestamente ilegais; 
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso 
de poder. 
Desta maneira, a afirmação está em perfeita sintonia com 
o texto legal. 
 
Nos termos do que prevê a Lei Orgânica do Distrito 
Federal, especificamente a respeito do Capítulo V que 
trata da Segurança Pública, Seção I – Da Polícia Civil – 
julgue os itens a seguir. 
 
48. À Polícia Civil, dirigida por delegado de polícia de 
carreira, cabe, ressalvada a competência da União, 
exercer as funções de polícia judiciária e apurar as 
infrações penais, excetuadas as de natureza militar. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, 
 
A afirmação está correta, pois contempla fielmente o 
texto da Lei Orgânica do DF, que prevê no Art. 119, caput 
- “À Polícia Civil, órgão permanente dirigido por delegado 
de polícia de carreira, incumbe, ressalvada a 
competência da União, as funções de polícia judiciária e 
a apuração de infrações penais, exceto as militares”. 
 
Acerca do Regimento Interno da Polícia Civil do Distrito 
Federal, aprovado pelo Decreto Nº. 30.490, de 22 de 
Junho de 2009 – especificamente com base no tópico 
que trata Das Delegacias de Polícia Circunscricionais, 
julgue o item abaixo: 
 
49. O ato de registrar em boletins de ocorrência 
devidamente fundamentados, as notícias de práticas de 
infrações penais, a exceção dos requerimentos, 
representações e requisições que contenham elementos 
suficientes ao início da apuração, está entre as 
atividades a serem executadas em regime de plantão nas 
Delegacias de Polícia Circunscricionais. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, nos termos do Decreto Nº. 
30.490, de 22 de Junho de 2009 - que Aprova o 
Regimento Interno da Polícia Civil do Distrito Federal e 
dá outras providências - Art.35, §1º São atividades a 
serem executadas em regime de plantão nas 
Delegacias de Polícia Circunscricionais: 
 
b) Registrar em boletins de ocorrência devidamente 
fundamentados, as notícias de práticas de infrações 
penais, a exceção dos requerimentos, representações e 
requisições que contenham elementos suficientes ao 
início da apuração; 
 
 
De acordo com a Lei Nº 9.264, de 7 de Fevereiro de 1996 
– que dispõe sobre o desmembramento e a 
reorganização da Carreira Policial Civildo Distrito 
Federal, fixa remuneração de seus cargos e dá outras 
providências – julgue o item seguinte. 
 
50. As disposições do aludido dispositivo legal aplicar-se-
ão aos pensionistas de servidores das Carreiras de 
Delegado de Polícia Civil do Distrito Federal ou de Polícia 
Civil do Distrito Federal. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A afirmação está correta, nos termos da Lei Nº 9.264, 
de 7 de Fevereiro de 1996, vejamos: 
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Art. 11. O disposto nesta Lei aplica-se aos inativos e 
pensionistas de servidores das Carreiras de Delegado 
de Polícia Civil do Distrito Federal ou de Polícia Civil do 
Distrito Federal. 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
Direito Constitucional 
 
À luz da jurisprudência do STF, julgue o item 
subsequente acerca do habeas corpus. 
 
51. O habeas corpus é meio idôneo para impugnar ato 
de sequestro ou confisco de bens em processo criminal. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos o que nos diz a CF/88: 
 
Art. 5º (...) 
 
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência 
ou coação em sua liberdade de locomoção, por 
ilegalidade ou abuso de poder. 
 
O professor Pedro Lenza defende que essa hipótese não 
se mostra cabível para se impetrar o HC, tendo em vista 
que a medida de sequestro / confisco de bens não está 
vinculada à restrição da liberdade de locomoção. 
 
Tendo como base os direitos e deveres individuais e 
coletivos assegurados e garantidos pela CF, julgue os 
itens que se seguem. 
 
52. Embora as CPIs possuam poderes de investigação 
próprios das autoridades judiciais, é vedada à CPI criada 
por assembleia legislativa de estado a quebra de sigilo 
de dados bancários dos investigados. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
De fato, as Comissões Parlamentares de Inquérito - CPIs 
possuem alguns dos poderes próprios das autoridades 
judiciais, em especial os relacionados à investigação. 
 
No entanto, a questão erra ao afirmar que as CPIs não 
podem decretar a quebra de sigilo de dados bancários 
dos investigados. 
 
O professor Pedro Lenza assegura que as CPIs, no 
exercício de sua competência constitucional de ampla 
investigação, a obtenção de informações e 
documentos sigilosos de que necessitarem, 
diretamente das instituições financeiras, ou por 
intermédio do Banco Central do Brasil ou da 
Comissão de Valores Mobiliários. 
53. Não poderá ser conhecido habeas corpus impetrado 
em benefício alheio por indivíduo destituído de sanidade 
mental que não esteja representado ou assistido por 
outrem. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Caveiras, uma das características do Habeas Corpus é a 
sua universalidade. Por isso, pode, sim, ser impetrado 
até mesmo por indivíduo destituído de sanidade mental, 
em benefício próprio ou alheio. 
 
54. Se o estatuto da associação previr, ainda que de 
forma genérica, que a ela caiba representar judicial e 
extrajudicialmente os seus associados em todas as 
ações judiciais, será desnecessária a autorização 
expressa dos associados nesse sentido em demanda 
específica. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Art. 5º (...) 
 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente 
autorizadas, têm legitimidade para representar seus 
filiados judicial ou extrajudicialmente. 
 
Como se nota, para que haja a representação judicial 
ou extrajudicial dos filiados, será necessária a 
autorização expressa por parte deles. 
 
A simples previsão genérica em estatuto não legitima a 
associação para esse tipo de representação. 
 
55. A legislação brasileira veda a extradição se, para o 
crime cometido pelo extraditando, a legislação do país 
requerente previr pena perpétua, ainda que tal país se 
comprometa a comutá-la em prisão de, no máximo, trinta 
anos. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos o que a CF/88 dispõe sobre o tema: 
 
Art. 5º (...) 
 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por 
crime político ou de opinião. 
 
Temos que, em regra, em casos de estrangeiros 
acusados de crime comum a extradição feita pelo Brasil 
é válida. 
 
No entanto, tendo por base o princípio da dignidade 
humana e também os diversos tratados internacionais do 
qual o Brasil é signatário, o país tende a solicitar, 
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compromisso do país requerente da extradição, caso 
lá seja aplicada a pena de morte, para que a substitua 
por outra, que não seja de morte, nem de caráter 
perpétuo, devido à crueldade dessas penas. 
 
Ou seja, pelos Princípios da Simetria e da Bilateralidade 
a pena no país de destino deve ser similar à aplicada do 
Brasil. 
 
Levando em consideração os princípios constitucionais, 
julgue os próximos itens. 
 
56. A razoável duração do processo e os meios que 
garantam a celeridade de sua tramitação constituem 
direito fundamental autônomo e novo, introduzido na 
Constituição brasileira por emenda constitucional. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A banca cobrou aqui o conhecimento de quando tais 
princípios foram inseridos no bojo da CF/88, se foi pelo 
constituinte originário ou derivado. 
 
Vejamos: 
 
De fato, tanto o princípio da razoabilidade quanto o da 
celeridade processual foram inseridos no corpo 
constitucional mediante a Emenda Constitucional nº 
45/2004, que trouxe à Administração Pública a 
reforma gerencial e a busca pela eficiência. 
 
Art. 5º (...) 
 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios 
que garantam a celeridade de sua tramitação (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004). 
 
Até essa parte, a assertiva estava correta, mas a banca 
afirmou incorretamente que ambos constituem um 
direito autônomo e novo. 
 
A razoabilidade e celeridade não constituem direito novo, 
muito menos autônomo. Ambos já estavam implícitos na 
CF/88 através do Princípio da Eficiência e não se aplicam 
isoladamente, devendo ser levados em conta em 
conjunto com o Princípio do Devido Processo Legal. 
 
57. O princípio da liberdade de expressão é um direito 
fundamental que viabiliza a autodeterminação do 
indivíduo e guarda estreita relação com a dignidade da 
pessoa humana, possuindo, ademais, dimensões 
instrumental e substancial, essa última compreendendo 
o direito aos meios adequados à expressão e à 
veiculação do que se pensa e do que se cria. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Segundo Pedro Lenza, a liberdade de expressão se 
divide em 02 linhas principais: 
 
1) Linha instrumental – É um meio para a realização de 
um fim importante, como o Estado Democrático de 
Direito, a estabilidade, a paz social ou a verdade; 
 
2) Linha autônoma ou substancial – É importante por 
si mesma, por contribuir com a realização pessoal 
individual e estar ligada com a própria dignidade da 
pessoa. 
 
Desse modo, nota-se que o CESPE inverteu a ordem. 
Deu a descrição da linha instrumental e disse que se 
refere à substancial. Eis o erro. 
 
Julgue os próximos itens correspondentes a previsão 
contida na Constituição Federal a respeito da associação 
profissional ou sindical. 
 
58. Qualquer sindicalizado tem competência para 
defender os direitos e interesses coletivos ou individuais 
da categoria. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Por expressa previsão constitucional, caberá ao 
sindicato a defesa da categoria.Vejamos: 
 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, 
observado o seguinte: 
 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e 
interesses coletivos ou individuais da categoria, 
inclusive em questões judiciais ou administrativas. 
 
59. A participação dos sindicatos é obrigatória nas 
negociações coletivas de trabalho. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Essa é a literalidade da CF/88 
 
Vejamos: 
 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, 
observado o seguinte: 
 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas 
negociações coletivas de trabalho. 
Cabe destacar que as negociações coletivas de 
trabalho são um gênero, do qual decorrem: 
 
1) Convenção coletiva de trabalho – É um acordo 
firmado entre dois ou mais sindicatos, sendo eles 
representativos de classe e patronais, com objetivo 
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principal de determinar as condições de trabalho nas 
empresas; 
 
2) Acordo coletivo de trabalho – Acordos coletivos de 
trabalho são ajustes entre o sindicato dos trabalhadores 
e uma ou mais empresa. Não se aplicam a todas as 
categorias, mas só às empresas estipulantes. 
 
Em relação aos direitos de nacionalidade, julgue os 
próximos itens. 
 
60. O filho de pai brasileiro e de mãe argentina que, 
nascido em Buenos Aires, vier a residir no Brasil e optar, 
em qualquer tempo, depois de atingir dezoito anos, pela 
nacionalidade brasileira, será considerado brasileiro 
nato, mesmo que o pai não esteja residindo na Argentina 
a serviço da República Federativa do Brasil. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos o que a CF/88 dispõe: 
 
Art. 12. São brasileiros: 
 
I - natos: 
 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de 
mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a residir na 
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer 
tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
 
Observem que, nesse caso, o filho será brasileiro nato, 
mesmo que seus pais não estejam a serviço do Governo 
Brasileiro, pois após a sua maioridade, veio a residir no 
Brasil e optou pela nacionalidade. 
 
61. Perde a condição de brasileiro o indivíduo que, ao 
praticar atividade nociva ao interesse nacional, tiver sua 
naturalização cancelada por ato emanado do ministro de 
Estado da Justiça, em processo administrativo no qual 
lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa, 
com os meios e recursos a ele inerentes. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A perda da nacionalidade nesse caso é protegida por 
reserva de jurisdição, ou seja, só pode ser decretada 
por um Juiz. 
 
Vejamos: 
 
Art. 12 (...) 
 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do 
brasileiro que: 
 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença 
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse 
nacional. 
 
Notem que o Ministro de Estado da Justiça não poderá 
decretar a perda da nacionalidade nessa situação. 
 
Em relação à Segurança Pública, julgue o item que se 
segue. 
 
62. Conforme a CF, a segurança pública visa à 
preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, sendo órgãos por ela 
responsáveis a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária 
Federal, as polícias civis, as polícias militares, os corpos 
de bombeiros militares e as guardas municipais. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Inicialmente, cabe frisar que o rol previsto no art. 144 é 
taxativo, ou seja, somente os órgãos ali listados são 
considerados órgãos da segurança pública. 
 
Vejamos: 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 
2019). 
 
Desse modo, a questão erra, pois as Guardas 
Municipais não estão previstas no caput do art. 144 
como órgãos de preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
 
Por fim, cabe ressaltar que a banca não mencionou as 
polícias penais. Porém, como não foi utilizado nenhum 
elemento restritivo (como apenas, somente, só, etc), a 
afirmativa estaria correta se não fosse o erro anterior 
(inclusão das Guardas Municipais no rol). 
 
O CESPE segue a linha de raciocínio de que uma 
questão incompleta não está errada. 
 
Noções de Direito Penal 
 
Julgue os itens subsequentes no que se refere à teoria 
do crime e à lei penal, suas fontes, características e 
eficácia temporal. 
 
63. Consideram-se como extensão do território brasileiro 
as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza 
pública ou a serviço do governo brasileiro, bem como as 
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aeronaves e as embarcações brasileiras mercantes ou 
de propriedade privada, onde quer que se encontrem. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos como o CP dispõe sobre o assunto: 
 
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de 
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao 
crime cometido no território nacional. 
 
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como 
extensão do território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço 
do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem 
como as aeronaves e as embarcações brasileiras, 
mercantes ou de propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo correspondente 
ou em alto-mar. 
 
Notem que, para que sejam consideradas extensão do 
território nacional, as aeronaves e as embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada devem 
estar, respectivamente no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. 
 
A questão erra ao afirmar que serão extensão do 
território nacional onde quer que se encontrem. 
 
64. A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o 
agente se aplicará aos fatos anteriores, desde que estes 
não sejam abarcados por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A questão trata da denominada Lei Posterior Benéfica 
ou Lex Mitior. Ela se aplicará ao réu mesmo nos casos 
de sentença já transitada em julgado. 
 
Vejamos: 
 
Art. 2º - (...) 
 
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo 
favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda 
que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado. 
 
65. No caso do crime de extorsão mediante sequestro, 
se, durante o período em que a vítima se encontre sob o 
poder dos sequestradores, passar a viger norma penal 
que preveja majoração da pena, será aplicada a lei penal 
anterior, mais favorável aos autores. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
O CESPE cobra recorrentemente a aplicação do 
entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal 
sobre crimes permanentes. 
 
Vejamos: 
 
Súmula nº 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao 
crime continuado ou ao crime permanente, se a sua 
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
 
Desse modo, como o sequestro é tido pela doutrina como 
um crime permanente, onde sua consumação seprotrai 
no tempo, será aplicada a lei mais severa, que prevê a 
majoração da pena. 
 
Em relação aos crimes contra a pessoa, julgue os 
próximos itens. 
 
66. Para a configuração do crime de calúnia, não é 
necessário que o réu saiba que a imputação por ele feita 
é falsa. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos o que prevê o CP: 
 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente 
fato definido como crime: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 
Sanches, ao discorrer sobre esse crime, ensina que o 
elemento subjetivo do tipo é o dolo de imputar, de modo 
falso, a prática de um crime a alguém. 
 
Desse modo, a questão erra, pois é sim necessário que 
o autor saiba do caráter falso da imputação. 
 
67. Classifica-a como qualificado o crime de homicídio 
doloso praticado contra pessoa menor de catorze anos 
de idade ou maior de sessenta anos de idade. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Na verdade, trata-se de homicídio majorado. Ou seja, há 
um aumento de pena nos casos acima. 
 
Vejamos: 
 
Art. 121 (...) 
 
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 
(um terço), se o crime resulta de inobservância de regra 
técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa 
de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir 
as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão 
em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é 
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aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado 
contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 
(sessenta) anos. 
 
68. A lei penal prevê a impossibilidade de arguição da 
exceção da verdade no crime de calúnia se o fato 
imputado for crime de ação privada e o ofendido não tiver 
sido condenado por sentença irrecorrível. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Vejamos o que diz o CP: 
 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente 
fato definido como crime: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: 
 
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o 
ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 
 
A exceção da verdade é o instituto jurídico que permite o 
autor de um fato provar que o que alega é verdadeiro. 
 
Se o fato objeto do delito for um crime em que o ofendido 
foi absolvido por sentença penal transitada em julgado, o 
autor da calúnia não terá a possibilidade jurídica de tentar 
provar que o que alega é verdade. 
 
Uma mulher grávida, prestes a dar à luz, chorava 
compulsivamente na antessala de cirurgia da 
maternidade quando uma enfermeira, condoída com a 
situação, perguntou o motivo daquele choro. A mulher 
respondeu-lhe que a gravidez era espúria e que tinha 
sido abandonada pela família. Após dar à luz, sob a 
influência do estado puerperal, a referida mulher matou 
o próprio filho, sufocando o neonato com almofadas e foi 
detida em flagrante. 
 
69. Nessa situação hipotética, a mãe deverá ser autuada 
pelo crime de infanticídio. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A questão narrou exatamente os elementos do tipo penal 
do infanticídio. 
 
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o 
próprio filho, durante o parto ou logo após: 
 
Pena - detenção, de dois a seis anos. 
 
Cabe ressaltar que é um crime dado pela doutrina como 
bi-próprio, ou seja, tanto o sujeito ativo quanto o passivo 
possuem qualidades especiais. 
 
O sujeito ativo desse delito é a mãe, em estado 
puerperal. Já o sujeito passivo é o recém-nascido. 
 
70. Sendo a qualificadora, no crime de homicídio, de 
caráter subjetivo, não há, em princípio, qualquer 
impeditivo para a coexistência dessa qualificadora com a 
forma privilegiada do crime de homicídio, dada a 
natureza objetiva das hipóteses previstas no § 1.º do art. 
121 do CP. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A questão errou por ter afirmado que a forma privilegiada 
do homicídio (art. 121, §1º, CP) é de ordem objetiva. 
 
Vejamos: 
 
Art. 121. Matar alguém: 
 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
 
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de 
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de 
violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação 
da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um 
terço. 
 
 
Desse modo, o privilégio é uma diminuição de pena 
que possui caráter subjetivo porque não está ligado à 
forma como o crime é cometido, mas aos motivos 
determinantes de seu cometimento. 
 
Por fim, cabe ressaltar ainda que caberá o privilégio com 
homicídio qualificado, desde que a qualificadora seja de 
natureza objetiva (em relação ao modo de execução do 
crime), pois o privilégio sempre será de ordem subjetiva. 
 
Ex: Homicídio praticado por relevante valor moral 
(privilégio – ordem subjetiva), mediante asfixia 
(qualificadora – ordem objetiva). 
 
Tendo como base o entendimento doutrinário e 
jurisprudencial acerca do crime de constrangimento 
ilegal, julgue o item subsequente. 
 
71. O fato de funcionário público ser sujeito ativo do crime 
de constrangimento ilegal qualifica a infração, aplicando-
se a ele a pena em dobro. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
O CESPE cobrou a literalidade do dispositivo. Notem que 
não há a forma qualificada do delito, apenas um caso de 
aumento de pena e nada tem a ver com o sujeito ativo 
ser funcionário público. 
 
Vejamos: 
 
JULIO CÉSAR DE OLIVEIRA
CPF: 001.007.121-00 1510681500
PROJETO CAVEIRA 5º SIMULADO COMPLETO - EXPANSÃO - PCDF V4 – ESCRIVÃO 
 
 
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Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou 
grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por 
qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não 
fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em 
dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem 
mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
Situação hipotética: Maria entrou em uma loja de 
cosméticos e furtou um frasco de creme hidratante, em 
um momento de descuido da vendedora. 
 
72. Nesse caso, a consumação do crime ocorreu com a 
mera detenção do bem subtraído. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Tanto para os tribunais superiores, quanto para a 
doutrina majoritária, em relação ao crime de furto, adota-
se a Teoria da Aprehensio, segundo a qual consuma-
se o delito com a efetiva posse do bem pelo agente 
delituoso, não se exigindo que ela seja mansa, pacífica 
ou desvigiada. 
 
Desse modo, ainda que Maria seja revistada e detida, 
ainda no local, pela equipe de segurança, o crime de furto 
já estará consumado, pois a mesma já possuía o bem em 
sua posse. 
 
 
Julgue os próximos itens com base nas disposições 
legais, doutrinárias e jurisprudenciais acerca dos crimes 
contra o patrimônio e contra a Administração Pública. 
 
73. Caso haja concurso de agentes em crime de furto 
qualificado, deve ser aplicada, por analogia, a causa de 
aumento de pena referente ao crime de roubo. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
A questão informa que houve o cometimento de um crime 
de furto em concurso, mediante alguma das 
qualificadoras previstas no § 4º, do art. 155, CP. 
 
Além disso, questiona se é possível aplicar o aumento de 
pena previsto no crime de roubo (concurso de agentes – 
art. 157, § 2º, II, CP) ao furto, tendo em vista que o delito 
de furto não prevê essa hipótese de aumento em razão 
do concurso de agentes. 
 
O CESPE cobrou