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DOENÇAS SISTEMA RESPIRATÓRIO

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DOENÇAS SISTEMA RESPIRATÓRIO
ENFERMAGEM MÉDICA II
ENFª PROFª MAITÊ KAPPEL
O QUE É DOENÇA PULMONAR?
Doença pulmonar é qualquer doença, distúrbio ou condição anômala de saúde que ocorra nos pulmões ou que leve os pulmões a não funcionarem adequadamente.
Tipos:
Existem três tipos principais de doença pulmonar
Doenças das vias respiratórias
Doenças do tecido pulmonar
Doenças da circulação pulmonar
BRONQUIOLITE
BRONQUIOLITE
A bronquiolite é uma infecção do trato respiratório inferior de etiologia viral, sendo o vírus sincicial respiratório – VSR – o principal agente, e é mais comum em crianças pequenas. 
Essa patologia leva à obstrução inflamatória de pequenas vias aéreas, os bronquíolos, devido a produção exagerada de secreções. 
BRONQUIOLITE
Essas secreções levam ao inchaço dos bronquíolos, levando a respiração a se tornar difícil.
Ataca principalmente crianças até 2 anos de idade. 
Nos primeiro anos de vida o sistema imunológico ainda é imaturo, o que torna as crianças mais suscetíveis aos vírus sincicial respiratório. 
Além do VSR, o adenovírus, o parainfluenza, o vírus influenza, o rinovírus, o bocavírus e o metapneumovírus também são transmissores. 
TRANSMISSÃO/CONTAMINAÇÃO
A principal forma de contaminação é por meio de secreções respiratórias e por contato, ou seja, crianças que passam o dia em locais fechados com outras pessoas, como creches, estão mais propensas à infecção.
A transmissão ocorre por via aérea, por meio de gotículas de saliva ou secreções contaminadas.
Pode ocorrer por fômites também. 
A incubação é de 2 a 8 dias. 
A transmissão ocorre desde a infecção, até aproximadamente 21 dias após o início dos sintomas, através da secreção nasal ou de gotículas na tosse.
O VSR é inoculado pela mucosa nasal e após uma incubação assintomática, a criança desenvolve sintomas de infecção de vias aéreas superiores. 
Com o tempo, o vírus pode se disseminar para as vias aéreas inferiores.
A transmissão só ocorre por contato próximo ou menor de 1 metro, e não é necessário o isolamento da criança, mas todas deviam ser afastadas da escola.
O mesmo Vírus que provocam a Bronquiolite, pode causar Pneumonia.
SINAIS E SINTOMAS
Nariz entupido
Febre baixa
Coriza
Tosse
Inapetência
De acordo com a intensidade da inflamação causada pelos vírus nos bronquiolos, pode evoluir rapidamente para falta de ar ou desconforto respiratório.
FASES CARACTERÍSTICAS E DURAÇÃO DA DOENÇA
A Bronquiolite tem basicamente 3 fases com duração total de aproximadamente 15 dias em média, mas pode variar de 7-21 dias.
Início: parece uma gripe como qualquer outra com febre, coriza, irritabilidade e inapetência (2-5 dias)
Fase Crítica: durante a melhora da fase gripal, inicia o comprometimento pulmonar mais importante com falta de ar, cansaço e dificuldade nas mamadas. Dura uma semana e é o período de risco de internação. Sempre observar sinais de cansaço.
FASES CARACTERÍSTICAS E DURAÇÃO DA DOENÇA
Fase Convalescença: dura de 3-10 dias com tosse seca, principalmente noturna, mas sem cansaço.
TRATAMENTO
Não existe tratamento para a causa da bronquiolite, é possível realizar apenas tratamentos sintomáticos.
Hidratação
Repouso
Broncodilatadores
Corticoides
Oxigenioterapia SN
 
GRAVIDADE E FATORES DE MÁ EVOLUÇÃO
Baixo peso de nascimento
Prematuridade
Infecção gerada em menos de 3 meses de vida
Menino (via aérea menor)
Contato com aglomerações ou creche
Fumo em casa
Condição socioeconômica desfavorável
Doenças pulmonares
Doenças Cardíacas
Doença Neurológica
ASMA
Asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias, especialmente os brônquios fazendo com que fiquem inflamadas, inchadas e produzam muco, ou secreção extra. 
Sem febre, sem secreção, sem dor no corpo ou mal estar, relacionada ao contato com o causador da alergia.
Não tem um agente infeccioso envolvido.
TIPOS DE ASMA
Asma alérgica: A asma alérgica é um tipo frequente de asma que é desencadeada ou piorada por fatores alérgicos (poeira, ácaros, pelos de animais, cheiros fortes, pole e mofo especialmente.
Asma Brônquica/Crônica: É um sinônimo para asma. Trata-se da inflamação crônica dos brônquios com inchaço, estreitamento e dificuldade para a passagem do ar. 
Asma não alérgica: Mais frequente em adultos, ocorre em resposta a fatores externos como exercícios físicos, estresse, ansiedade, ar frio ou seco. 
FATORES DE RISCO
A asma, por ser uma doença crônica, tem seu curso marcado por períodos de calmaria e outros de exacerbação. 
O tratamento contribui muito para os períodos de controle, porém alguns fatores de risco podem ser os vilões das crises. 
CAUSAS DA ASMA
Não existe uma causa conhecida, mas sabe-se da contribuição de fatores genéticos, história familiar e ambientais.
Fatores que podem exacerbar as crises asmáticas: 
Ácaros 
Fungos 
Pólen (primavera) 
Mudanças de temperaturas
Exercício físico 
Estresse e ansiedade 
Pêlos de animais 
Ar frio e seco 
Medicamentos: AAS, Ibuprofeno, diclofenaco.
SINAIS E SINTOMAS
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Sensação de constrição torácica e sufocamento
Uso de musculatura acessória
Sudorese intensa
Taquicardia e Taquipnéia
Cianose
Confusão
Letargia
Ansiedade
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Lábios e rosto de cor azulada
Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma.
Extrema dificuldade para respirar
Pulsação rápida
Ansiedade grave devido a deficiência respiratória
Sudorese
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é clínico, baseado na história familiar, histórico de sintomas e exame físico. 
RX de tórax
Exames de sangue
Espirometria (é a medida do ar que entra e sai dos pulmões)
Uso de medicações inalatórias – broncodilatadores e corticóides.
TRATAMENTO DA ASMA
Asma não tem cura.
Broncodilatadores
Costicóides
Oxigenioterapia SN
ATB se houver infecção respiratória associada.
COMPLICAÇÕES
Pneumonia
Bronquiectasia
Atelectasia
Hipoxemia
Desidratação
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter a calma e ser ágil, não deixar o paciente sozinho
Comunicar o enfermeiro imediatamente
Verificar SV e oximetria
Vigiar sinais de parada respiratória
NPO
Acesso venoso calibroso
Decúbito elevado
https://www.youtube.com/watch?v=21TL94NEzvg
Orientações quanto ao uso da medicação
BRONQUITE
Bronquite é uma inflamação dos brônquios fazendo com que fiquem irritados e inflamados.
Pode ser dividida em aguda, crônica e alérgica
Bronquite aguda: é inflamação temporária dos brônquios e, geralmente dura de 1 a 3 semanas. Causadas geralmente por mesmos vírus de resfriado comum, gripe ou outra infecção respiratória.
Bronquite crônica: a irritação ou a inflamação do revestimento dos brônquios é constante, a pessoa apresenta tosse diária que dura mais de 3 meses ou tem muitos episódios repetidos de bronquite no ano. Relacionada a agentes irritantes. 
Bronquite alérgica: A bronquite alérgica é o tipo de inflamação dos brônquios que é desencadeada pelo contato direto com alguma substância capaz de causar alergia, como o cigarro e outros poluentes animais.
CAUSAS DA BRONQUITE
Vírus ou bactérias
Poluentes ambientais – uso de cigarro, tempo frio, umidade, inalação de fumaça e irritantes pulmonares.
FATORES DE RISCO
Tabagismo
Imunidade baixa
Exposição a substâncias químicas no trabalho
Ambientes poluídos
Permanência em locais fechados
Resfriados
Refluxo gástrico
CAUSAS
A bronquite aguda é causada geralmente por vírus, embora, em alguns casos, possa ser resultado de uma infecção bacteriana. As crises também podem ser desencadeadas pelo contato com poluentes ambientais e químicos (poeira, inseticidas, tintas, ácaros etc). O cigarro é o principal responsável pelo agravamento da doença.
CAUSAS
A bronquite crônica, por sua vez, aumenta o risco de outras infecções respiratórias, particularmente o da pneumonia. A doença pode instalar-se como extensão da bronquite aguda, mas a principal causa da doença é a fumaça do cigarro. Por ser uma enfermidade rara entre os não fumantes, é conhecida também por “tosse dos fumantes”.
SINAIS E SINTOMAS
FebreDores e desconforto no peito
Chiados no peito
Respiração ofegante, curta e pesada
Dificuldades para respirar
Fadiga
Tosse com catarro
Broncoespasmo (sibilos)
Expectoração escura ou com sangue
Produção e expelição de muco, que pode ser de várias cores (branco, cinza amarelado ou verde).
Hipóxia
DIAGNÓSTICO
Ausculta pulmonar
RX de tórax ou tomografia
Exames de sangue
Espirometria
Uso de medicações inalatórias – broncodilatadores e corticóides
TRATAMENTO
Medicamentoso – Antibióticos (infecção bacteriana) e broncodilatadores (infecção por vírus).
Não existe fórmula para como curar a bronquite crônica, mas evitar substâncias que podem desencadear uma crise de bronquite, como a fumaça de cigarro, é uma das principais opções.
Casos mais graves pode evoluir para o uso de oxigênio e internação.
COMPLICAÇÕES
Pneumonia
Crises de chiado (broncoespasmo)
Infecções respiratórias frequentes
Evolução para DPOC
Enfisema
Insuficiência cardíaca no lado direito do coração
Hipertensão pulmonar.
EXISTE BRONQUITE ASMÁTICA?????
Bronquite e asma são doenças diferentes. A asma é um processo inflamatório das vias aéreas que pode ter origem alérgica ou não, mas que não tem um agente infeccioso envolvido. 
A bronquite é uma inflamação das vias aéreas, brônquios, por um processo infeccioso, ou seja viral e/ou bacteriano. 
A confusão se da porque os sinais e sintomas podem ser bem semelhantes e por isso se criou o termo bronquite asmática, que na verdade é uma bronquite, infecção dos brônquios, com sintomas semelhantes aos da asma. 
PNEUMONIA
Pneumonia é provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa.
PNEUMONIA
A pneumonia começa com uma simples gripe ou resfriado que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do paciente diminua consideravelmente. 
Sem as defesas do organismo para barrar ou proteger o pulmão do indivíduo, diferentes tipos de bactéria se infiltram nos alvéolos pulmonares e desencadeiam, então, a inflamação da pneumonia.
CLASSIFICAÇÃO
Ela pode ser classificada de diferentes formas, sendo uma dessas classificações a divisão da pneumonia em dois tipos: a hospitalar e a adquirida na comunidade.
.
CLASSIFICAÇÃO
HOSPITALAR
complicação frequente em pacientes hospitalizados. Ela se manifesta clinicamente após 48 horas da internação ou em menos de 48 horas após a alta do hospital.
COMUNITÁRIA
infecção que ocorre em indivíduos sem que haja relação com o ambiente hospitalar. Nesse caso, ela se manifesta clinicamente na comunidade ou em até 48 horas de uma internação – PAC
TIPOS DE PNEUMONIAS
BACTERIANA: tipo mais comum de PNM. Principal bactéria é o Pneumococos. 
VIRAIS: É uma infecção causada por vírus. Causada por alguns tipos de virus como: VSR, CMV, Coronavírus, Adenovírus e Parainfluenza. 
PNEUMONIA NOSOCOMIAL: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente.
TIPOS DE PNEUMONIAS
FÚNGICAS: doença causada por fungos. Rara. Ocorre com mais frequência em pessoas imunodeprimidas ou com doenças crônicas, como é o caso de pacientes oncológicos ou infectados pelo vírus do HIV. 
QUÍMICA: inalação de substâncias agressivas ao pulmão. EX: agrotóxicos, fumaça – vapor de cigarros eletrônicos, poluição e produtos químicos em geral. 
ASPIRATIVA: inalação de secreções da boca, de conteúdo estomacal ou de ambos.
SINAIS E SINTOMAS
Dor torácica
Tosse produtiva
Calafrios
Febre
Dispnéia aos mínimos esforços
Roncos, sibílos e murmúrios vesiculares diminuidos
Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada. 
DIAGNÓSTICO
Exame clínico
Ausculta pulmonar
RX de tórax
Exames de laboratório – leucocitose presente na PNM bacteriana. 
Gasometria arterial 
Exames de escarro – identificar o tipo. 
COMPLICAÇÕES
Insuficiência ventilatória
Choque séptico
Hipoxemia
Abcesso pulmonar
Derrame pleural – acúmulo de líquido na cavidade pleural
TRATAMENTO
Antibiótico de acordo com agente etiológico
Oxigênioterapia
Uso de broncodilatadores
Uso de antitussígenos
Ingesta de líquidos
Repouso
Analgésico para dor e febre. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter vias aéreas pérveas
Oxigenação adequada
Coleta de escarro
ATB e analgésicos
Oferta de líquidos com frequência
Observar padrão ventilatório
Controle SV
AVAS SN
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Para evitar aspiração durante a alimentação de paciente com SNE, elevar a cabeceira do mesmo em 45º, verificar posição da sonda.
Lavar as mãos e descartar adequadamente as secreções para evitar disseminação da doença.
Verificr SV = febre + oximetria.
Paciente acamados, realizar mudança de decúbito de 2/2 horas e sentar fora do leito.
Higiene oral
AVAS sempre que necessário.
DIFERENÇA ENTRE PNEUMONIA (PNM) E BRONCOPNEUMONIA (BCP)
Cada pulmão é dividido em lobos pulmonares: há três do lado direito, que é maior, e dois do lado esquerdo. Na pneumonia, a infecção acomete um ou mais lobos do pulmão. Já na broncopneumonia, há diversos pedacinhos do pulmão infectados ao mesmo tempo
PAVM – PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA
Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traqueia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, facilitando a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA’s) inferiores.
A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é aquela que se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde o paciente não encontrava-se incubado no momento.
Quais são os fatores de risco da PAV?
Entre os principais fatores em que a PAV está relacionada podemos apontar:
idade acima de 70 anos
Quadros de coma
Intubação e reintubação traqueal
ventilação mecânica por prazo superior a 7 dias
aspiração de secreções contaminadas
antecedência da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
uso de medicações imunossupressoras
colonização microbiana
presença do tubo endotraqueal, já que afeta as defesas do hospedeiro e possibilita que as partículas inaladas acessem às vias inferiores etc.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS?
Os principais sintomas ligados aos casos de PAV são:
febre
dispneia
aumento da secreção traqueal purulenta
leucopenia
leucocitose
hemograma com cultura do líquido pleural e hemocultura positiva
QUAIS SÃOS AS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA PAV?
O cuidado com o paciente em ventilação mecânica deve ser uma prioridade. Dessa forma, é fundamental implementar um conjunto de boas práticas com o intuito de reduzir a ocorrência de eventos adversos e prevenir a PAV. 
QUAIS SÃOS AS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA PAV?
Manter a técnica adequada de higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde
Manter o paciente na posição de decúbito elevado (média de 30º a 45º)
Dar preferência pelo uso de ventilação mecânica não-invasiva
Realizar a utilização criteriosa de bloqueadores neuromusculares
QUAIS SÃOS AS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA PAV?
Aspirar a secreção subglótica de forma periódica
Evitar extubação não programada e reintubação do paciente
Estar atento às recomendações e cuidados com os umidificadores e sistemas de respiração
Acompanhar os períodos de troca do circuito do ventilador.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA - IRpA
A insuficiência respiratória é uma síndrome, na qual as trocas gasosas não ocorrem adequadamente. Organismo não consegue manter níveis de O2 adequados e nem eliminar CO2.
 
A insuficiência respiratória é um distúrbio no qual o nível de oxigênio no sangue fica perigosamente baixo ou o nível de dióxido de carbono no sangue fica perigosamente alto.
Pode ser dividida em aguda e crônica:
AGUDA: quando a falência respiratória surge em paciente onde os pulmões eram estrutural e funcionalemnte normais, na qual ocorre rapidamente. Devido a obstrução das vias respiratórias, acidentesde trânsito, abuso de drogas ou AVC.
CRÔNICA: falência respiratória que surge nos paciente com doença pulmonar crônica, surgindo em um período de meses ou anos. Duas causas de insuficiência respiratória crônica são a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças neuromusculares. 
Pacientes com estes distúrbios desenvolvem a tolerância e uma piora gradual da hipoxemia e da hipercapnia.
				 aumento de dióxido de 				 carbono no sangue
CAUSAS
Causada por doenças ou condições que dificultam a respiração. Qualquer doença ou condição que afete direta ou indiretamente o pulmão pode causar insuficiência respiratória. Esses distúrbios podem afetar diretamente os pulmões ou músculos, nervos, ossos ou tecidos envolvidos na respiração. 
Doenças mais comuns:
Distrofia muscular ou outras alterações que afetem os nervos dos músculos respiratórios.
Uso de drogas, especialmente no caso de overdose.
Doenças pulmonares, como DPOC, asma, pneumonia ou embolia.
Inalação de fumaça ou outros agentes irritantes.
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas da insuficiência respiratória podem variar de acordo com a sua causa.
Sensação de falta de ar
Pele, lábios e unhas de coloração azulada
Respiração rápida
Confusão mental
Cansaço excessivo e sonolência
Batimentos cardíacos irregulares
Estes sintomas podem ir surgindo lentamente, no caso da insuficiência respiratória crônica, ou aparecer de forma intensa e de um momento para o outro, caso se trate de uma situação aguda.
DIAGNÓSTICO
Avaliação clínica/histórico
Exames de sangue – gasometria
RX tórax
Tomografia
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Oxigenioterapia
Manter cabeceira elevada 45º para melhor ventilação
Manter oximetria de pulso e monitrização cardíaca SN. 
SV de 4/4 horas
Avaliar nível de consciência
SARA – SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA
A síndrome da angústia respiratória aguda é um tipo de insuficiência respiratória resultante de diversas doenças que causam acúmulo de líquidos nos pulmões (alvéolos) e redução do oxigênio no sangue a níveis excessivamente baixos.
Essa síndrome é considerada uma emergência médica que pode ocorrer mesmo em pessoas que anteriormente apresentavam pulmões normais. 
CAUSAS
Qualquer doença ou quadro clínico que lesione os pulmões. Mais da metade dos indivíduos com SARA a desenvolve como consequência de uma infecção grave, generalizada (sepse) ou pneumonia.
Aspiração de conteúdo estomacal ácido para o interior dos pulmões
Queimaduras
Lesão do tórax (contusão pulmonar)
Afogamento
Inalação de grandes quantidades de fumaça e outros gases tóxicos
Superdosagem de certas drogas ou medicamentos, como heroína, metadona, propoxifeno ou aspirina
Pneumonia (incluindo pela COVID-19)
Embolia pulmonar
Acidente vascular cerebral ou convulsão
Transfusões de mais de 15 unidades de sangue em um curto período de tempo
SINAIS E SINTOMAS
A SARA normalmente se desenvolve de 24 a 48 horas após lesão ou doença original, mas pode demorar 4 a 5 dias para ocorrer. 
Falta de ar
Respiração rápida e superficial
Pele pode ficar mosqueda ou azulada (cianótica)
Confusão
Sonolência
FC elevada ou arritmia
DIAGNÓSTICO
Controle da oximetria
Exames de laboratório – gasometria
RX de tórax
TRATAMENTO
Tratamento da causa
Oxigenoterapia
Frequentemente, ventilação mecânica – pressão ajuda a forçar a passagem do O2 para o sangue e manter alvéolos abertos.
Os indivíduos com SARA recebem tratamento em uma unidade de tratamento intensivo (UTI).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Posição semi-Fowler ou Fowler – melhor ventilação
Controle hidroeletrolítico
Monitorar SV constantemente
Cuidados com IOT e VM
ENFISEMA PULMONAR
É uma doença que acomete os alvéolos, diminuindo a área de troca gasosa como consequência. Leva à perda de elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares.
No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos.
CAUSAS
Tabagismo – causa nº 1 - narguilé, cachimbo, charuto.
Agentes poluentes – poeira, vapores químicos, fumaça)
SINAIS E SINTOMAS
Falta de ar
Tosse crônica
Sibilância
Infecções respiratórias de repetição
Por se tratar de uma doença crônica progressiva, os sintomas podem se manifestar de forma leve e, gradativamente, se tornar intensos. 
DIAGNÓSTICO
História clínica, histórico de vida.
RX e tomografia de tórax.
Espirometria
TRATAMENTO
Broncodilatadores
Corticóides
Fisioterapia
Exercícios físicos
Transplante pulomonar
Deixar de fumar
Evitar inalação de substâncias irritantes
Evitar a exposição a ar frio
Prevenir infecções respiratórias (vacinação pneumocócica e gripal)
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DPOC – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Obstrução progressiva e lenta do fluxo de ar. Essa limitação está associada à resposta inflamatória exagerada do pulmão à inalação de partículas e/ou gases tóxicos, é prevenível e tratável.
É um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar e dificultam a respiração
Composta por: bronquite crônica e enfisema
CAUSAS
Sua principal causa é a inflamação e destruição dos brônquicos devido à exposição ao cigarro (em quase 80% dos casos), porém, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da DPOC, tais como, asma mal controlada, bronquiolites e infecções de repetição na infância, entre outros fatores.
Poluição do ar
Exposição ocupacional
SINAIS E SINTOMAS
Se instala no decorrer de anos
Começa com discreta falta de ar associada a esforços leves, como subir escada, andar depressa ou praticar esportes. 
Dispnéia se torna mais intensa e surge depois de esforços cada vez menores. 
Dispnéia presente mesmo com o paciente em repouso e agrava-se muito mediante as atividades mais corriqueiras. 
Tosse crônica
TRATAMENTO
Oxigênioterapia
Medicações que fazem melhorar as trocas gasosas (broncodilatadores, nebulização).
Remoção de secreções brônquicas
Prevenir infecções broncopulmonares
Fisioterapia
Imunização
A DPOC não tem cura. Mas com o tratamento consegue reduzir a velocidade de progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
COMPLICAÇÕES DA DPOC
Insuficiência e falência respiratória Crônicas ou Agudas
Pneumonia
Atelectasia
Pneumotórax
Cor pulmonale
DPOC E O OXIGÊNIO
A obstrução ao fluxo aéreo na DPOC faz com que o ar fique preso nos pulmões após uma expiração completa, aumentando o esforço necessário para respirar. Também em pacientes com DPOC, o número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Essas anomalias prejudicam a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue. Nos estágios iniciais da DPOC, os níveis de oxigênio no sangue podem estar reduzidos, mas os níveis de dióxido de carbono permanecem normais. Nos estágios mais avançados, os níveis de dióxido de carbono aumentam e os níveis de oxigênio caem.
TUBERCULOSE - TB
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A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas.
A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (BK).
Mais comum nas áreas do mundo de extrema pobreza, promiscuidade, desnutrição, más condições de higiene e uma saúde pública deficitária.
TRANSMISSÃO
É uma doença transmitida pelo ar, através de gotículas. A bactéria se espalhada quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. 
O bacilo de Koch pode permanecer no ar durante muitas horas, especialmente se for um ambiente apertado e pouco ventilado, como um quarto fechado.
A pessoa sadia respirando no ambiente contaminado, acaba inalando essas microbactérias, que se implantam num local do pulmão. 
Em poucas semanas uma pequena inflamação ocorrerá na zona de implantação. Não é ainda uma doença. É o priemiro contato do germe com o organismo. 
Se o sistema de defesa do organismo estiver com uma boa vigilância, na maioria dos casos, a bactéria não causará doença. Ficará sem atividade – período latente. 
Se em algum momento da vida esse sistema de defesa diminuir, a bactériaque estava no período latente poderá entrar em atividade e vir a causar doença. 
Então após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:
1º - O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo. 
2º - A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença.
3º - A tuberculose se desenvolve, causando a doença – chamada de tuberculose primária
4º - A ativação da doença vários anos depois – chamada de tuberculose pós-primária (por reativação endógena).
TIPOS DE TUBERCULOSE
TUBERCULOSE PULMONAR: É a forma mais comum da doença e ocorre devido a entrada do bacilo nas vias respiratórias superiores e alojamento nos pulmões. 
TUBERCULOSE MILIAR: É uma das formas mais graves da tuberculose e ocorre quando o bacilo entra na corrente sanguínea e chega a todos os órgãos, havendo risco de meningite. Além do pulmão ser gravemente acometido, outros órgãos também podem ser
TUBERCULOSE ÓSSEA: Apesar de não ser muito comum ocorre quando o bacilo consegue penetrar e se desenvolver nos ossos.
TUBERCULOSE GABGLIONAR: É causada pela entrada do bacilo no sistema linfático, podendo acometer os gânglios do tórax, virilha, abdômen ou, mais frequentemente, do pescoço. Não contagiosa.
TUBERCULOSE PLEURAL: Ocorre quando o bacilo acomete a pleura, causando intensa dificuldade em respirar. Não contagiosa. Pode ser uma evolução da TB pulmonar ou ao se entrar em contato com pessoa com TB. 
SINAIS E SINTOMAS
O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva - tosse por três semanas ou mais. 
Febre vespertina
Sudorese noturna
Escarro com sangue
Emagrecimento
Cansaço/fadiga
DIAGNÓSTICO
Histórico médico – exposição anterior à doença, condições médicas (ex: HIV)
Exame físico 
Radiografia de tórax – cavidades visíveis. 
Bacteriológicos:
Baciloscopia – exame de escarro do paciente coletado em recipiente estéril - pesquisa de BAAR (Bacilo Álcool-Ácido Resistente) .
Exame PPD - também conhecido como teste tuberculínico ou reação de Mantoux.
É feito injetando-se tuberculina debaixo da pele. Se após 72/96 horas houver uma grande reação de pele, significa que pode haver uma infecção ativa ou hipersensibilidade a vacina BCG.
EXAME DE ESCARRO: deve ser coletado sempre no primeiro horário da manhã. Higiene bucal. Estar em jejum. 
Inspirar profundamente, segurar o ar por alguns segundos e expirar. Repitir essa sequência três vezes e depois tussir.
Expectorar o muco dentro do pote. Atenção: não encostar a boca ou colocar os dedos dentro do pote para não contaminar a amostra.
Cuidado para não cuspir para não levar saliva junto. 
TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol - medicamentos do tipo tuberculostáticos - RHZE
Nos 15 primeiros dias de tratamento, a pessoa deve ficar isolada, pois ainda pode transmitir o bacilo da tuberculose para outras pessoas.
A cura usando a medicação por 6 meses é muito eficaz. Aproxima-se dos 100% de cura.
PREVENÇÃO
Os casos mais graves da tuberculose podem ser prevenidos por meio da vacina BCG, que deve ser tomada ao nascer até os 4 anos de idade. 
Essa vacina é contraindicada para indivíduos imunodeprimidos, prematuros, recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que podem causar imunossupressão do feto e crianças soropositivas.
EMBOLIA PULMONAR
Uma doença em que uma ou mais artérias pulmonares ficam bloqueadas por um embolo (trombo). 
Na maior parte das vezes, esses êmbolos se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea.
A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo. Os maiores podem interromper completamente a circulação pulmonar. Essa condição pode ser mortal.
Apesar de mais raros, também existem casos de embolias gordurosas provocadas por traumas ou fraturas, de embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico.
FATORES DE RISCO
Imobilidade prolongada
Traumas
Cirurgias extensas
Anticoncepcionais com estrógeno
Reposição hormonal
Gravidez e pós-parto
Varizes
Obseidade
Tabagismo
TVP
IC
Idade superior a 40 anos
DPOC
Distúrbios na coagulação do sangue
FISIOPATOLOGIA
Todo o sangue do corpo retorna ao coração pelas veias. Todas as veias do corpo acabam direta ou indiretamente escoando o sangue para a veia cava, a nossa veia mais calibrosa, que termina no coração (especificamente no ventrículo e átrio direito).
O sangue que as veias entregam ao coração é um sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico. A
Assim que o sangue chega ao coração ele é imediatamente bombeado para a artéria pulmonar, que por sua vez irá distribuí-lo por todo o pulmão para este poder se encher novamente de oxigênio.
FISIOPATOLOGIA
Uma vez suprido de oxigênio, o sangue volta ao coração para ser bombeado novamente para o resto do corpo.
Um trombo pequeno costuma se alojar em artéria pequena e periférica do pulmão. Um trombo grande pode impactar logo após a saída do coração, obstruindo toda a passagem de sangue, levando à morte de todo um pulmão e falência do coração por incapacidade de bombear o sangue contra uma grande obstrução. Os grandes tromboembolismos pulmonares são causas comuns de morte súbita.
A diminuição da troca de áreas gasosas leva a menor oxigenação do sangue
Conforme a situação prévia da pessoa que sofreu a embolia, pode não ser percebido ou causar morte súbita. 
SINAIS E SINTOMAS
Taquipnéia
Febre
Apreensão
Tosse
Hemoptise
Síncope
Palidez
Trombos pequenos ou aqueles que são rapidamente desfeitos podem não provocar sintomas, ou provocar sintomas leves que passam despercebidos.
Dispnéia
Dor torácica
Turgência jugular
3. Imaginemos um êmbolo pequeno que atravesse toda a circulação pulmonar e só obstrua um vaso de pequeno calibre, já na periferia do pulmão, responsável apenas por uma pequena área de parênquima pulmonar. 
Como o vaso acometido é pequeno e periférico, não há grandes repercussões na circulação de sangue para o resto do pulmão.
Do mesmo modo, como a área morta de pulmão é pequena, há pouca repercussão na capacidade de oxigenação do sangue. O paciente sente apenas uma dor na região tórax, que piora a inspiração profunda. Pode haver também uma tosse seca e eventualmente expectoração com sangue.
2. A obstrução por ser mais central acarretará uma área maior de infarto pulmonar. Todos aqueles vasos após o número 2 vão deixar de receber sangue, levando à isquemia de uma área grande do pulmão. 
Este paciente além da dor e da tosse, apresentará também súbita falta de ar, palpitações e tosse com expectoração sanguinolenta. Quanto maior for a área infartada, mais grave será o quadro.
Esse é o chamado tromboembolismo maciço. O êmbolo é tão grande que obstrui a circulação sanguínea de praticamente todo o pulmão. 
Este quadro é gravíssimo, pois além de infartar todo um pulmão, o sangue que não consegue ultrapassar a barreira imposta pelo êmbolo volta para o coração, causando um súbito aumento da pressão dentro deste e uma rápida dilatação do mesmo. O paciente pode morrer em minutos por falência cardíaca aguda.
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Rx de tórax
Arteriografia pulmonar ou cintilografia pulmonar
Gasometria arterial
ECG
Exames de sangue (D-dímeros)
TRATAMENTO
Medidas gerias para melhorar a condição respiratória e vascular.
Terapia de anticoagulação = heparina/Clexane/Varfarina
Terapia trombolítica = dissolver o trombo
Filtro pode ser implantado na veia cava, funcionando como uma espécie de coador, impedindo que trombos grandes passem em direção ao coração.
Intervenção cirúrgica = embolectomia
PREVENÇÃO DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
O mais importante no tromboembolismo pulmonar é a prevenção (profilaxia).
Como a gravidade de uma embolia pulmonar é imprevisível e nos casos mais graves os pacientes nem sequer chegam ao hospital com vida, é imprescindívelrealizar a prevenção nos casos com maior risco, como nas cirurgias ortopédicas dos membros inferiores.
Os pacientes em qualquer pós-operatório devem se levantar e andar assim que possível. O uso de meias elásticas especiais também está indicado para reduzir o represamento de sangue nas pernas. 
A profilaxia é feita normalmente com anticoagulação, iniciada logo antes da cirurgia. A droga mais usada nesse caso é a heparina em doses baixas.
Pacientes internados e acamados por outras causas também devem usar heparina em baixas doses para prevenir a formação de trombos nas pernas.
DERRAME PLEURAL
O QUE É?
Acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural, que é o espaço criado entre o pulmão e a membrana externa que cobre o pulmão. 
Esse acúmulo dificulta o trabalho normal do pulmão podendo afetar a respiração.
CAUSAS
Normalmente, apenas uma camada muito fina de líquido separa as duas camadas da pleura. 
Uma quantidade excessiva de líquido pode se acumular por vários motivos, incluindo:
Insuficiência cardíaca
Tumores
Pneumonia
Êmbolo pulmonar
Cirurgia, como cirurgia de revascularização coronariana recente
Lesão torácica
Cirrose
Insuficiência renal
Lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus)
Pancreatite
Artrite reumatoide
Tuberculose
Síndrome nefrótica (proteína na urina e hipertensão arterial)
Diálise peritoneal
TIPOS DE LÍQUIDO
Sangue no espaço pleural (hemotórax)
Costuma resultar de uma lesão torácica. Raramente, um vaso sanguíneo se rompe no espaço pleural sem que nenhuma lesão tenha ocorrido, ou uma área de abaulamento na aorta (aneurisma aórtico) vaza sangue no espaço pleural.
Acúmulo de pus no espaço pleural (empiema)
 Quando uma pneumonia ou abscesso pulmonar atinge esse espaço. O empiema também pode complicar uma infecção decorrente de ferimentos no tórax, cirurgia torácica, ruptura do esôfago ou um abscesso abdominal.
Líquido linfático (leitoso)
No espaço pleural (quilotórax) é provocada por uma lesão no principal canal linfático do tórax (canal torácico) ou pela obstrução do canal por um tumor.
Urina no espaço pleural (urinotórax) 
É incomum e pode se acumular se os tubos que drenam a urina dos rins (ureteres) estiverem obstruídos.
SINTOMAS DE DERRAME PLEURAL
Muitas pessoas com derrame pleural não apresentam sintomas. 
Os sintomas mais comuns, independentemente do tipo de líquido no espaço pleural ou de sua causa, são:
Falta de ar - Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.
Dor torácica - A dor torácica geralmente é de um tipo chamado dor pleurítica. Pode ser sentida quando a pessoa respira profundamente ou tosse, como também estar presente continuamente e ser agravada pela respiração profunda e tosse. 
DIAGNÓSTICO DE DERRAME PLEURAL
Radiografia torácica e/ou ultrassonografia
Exames laboratoriais feitos em amostras do líquido
Algumas vezes, angiografia por tomografia computadorizada (TC)
TRATAMENTO
Tratamento do distúrbio causando derrame pleural
Drenagem de grandes derrames pleurais
Pequenos derrames pleurais podem não exigir tratamento, embora o quadro clínico subjacente precise ser tratado. É comum serem administrados analgésicos até que o líquido seja drenado naturalmente ou através de procedimentos de drenagem.
DRENO DE TÓRAX
Drenagem torácica é um procedimento cirúrgico que consiste em introduzir um dreno, através da parede torácica, na cavidade pleural, com o objetivo de esvaziamento do conteúdo líquido ou gasoso retido.
DRENAGEM TORÁCICA EM SELO D’ÁGUA
Para reestabelecer a pressão negativa intrapleural é necessário um selo para o dreno torácico (sistema de drenagem subaquática) que impeça a entrada de ar vindo de fora.
Existem vários tipos de sistemas de drenagem (uma, duas ou três câmaras).
SISTEMA DE CÂMERA ÚNICA – SELO D’ÁGUA
O sistema de câmara única – frasco com uma tampa vedada que tem duas aberturas. Uma para a saída de ar; a outra permite a passagem de um tubo que se estende quase até o fundo do frasco. Água estéril é colocada no frasco até que a ponta do tubo rígido esteja submersa 2cm. Isso cria uma vedação aquática fechando o sistema de ar externo.
SISTEMA DE CÂMERA DUPLA – SELO D’ÁGUA DUPLO
Sistema de duas câmaras – a primeira câmara é o receptor de coleta, e a segunda, o selo d’água. Nesse sistema pode ser aplicada sucção ao frasco do selo d’água mediante sua conexão à abertura de ar.
SISTEMA DE TRÊS CÂMERAS – SELO D’ÁGUA TRIPLO
Sistema de três câmaras – há a adição de uma câmara para o controle da sucção ao sistema de duas câmaras. Essa é a maneira mais segura de regular quantitativamente a sucção.
O QUE FAZER SE OCORRER SAÍDA ACIDENTAL DO DRENO
Ocluir rapidamente o orifício do dreno – use o que estiver à mão (compressa de gase, toalha, etc), não fique esperando material de curativo
Avisar o médico responsável e fazer curativo compressivo
Monitorar o paciente – não deixá-lo sozinho
Administrar oxigênio se apresentar desconforto respiratório
Se o paciente piorar descomprima o orifício – é preferível um pneumotórax total do que um pneumotórax hipertensivo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter a permeabilidade do sistema e monitorar a drenagem 
Realizar uma avaliação respiratória completa
Evitar clampear o dreno no transporte do paciente e não elevar o frasco selo d’água ao nível do tórax do paciente 
Manter o paciente em posição Semi-Fowler e movimentá-lo a cada 2 horas
Encorajar o paciente a tossir, respirar profundamente e deambular, quando possível
Monitorar e aliviar a dor 
Realizar troca diária de curativo

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