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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA REUNIDA CURSO DE MEDICINA - 5º PERÍODO TICS – Pós comicial Discente: Giovana Inácio Girotto 1) O que habitualmente ocorre com o paciente epiléptico após um quadro convulsivo, de acordo com cada tipo de convulsão? As regiões afetadas pelas descargas elétricas que originam a convulsão podem ser: lobo frontal, occipital, temporal, parietal e assim por diante. Como cada área do cérebro é responsável por diversas funções do corpo humano, o paciente apresenta sinais diferentes de acordo com a parte acometida. Lobo frontal: A convulsão interfere em atividades psicomotoras, como contração muscular no corpo inteiro. Lobo occipital: Ocasiona distúrbios visuais. Por exemplo: pontos de luz, bolas luminosas. Lobo temporal: O corpo sofre automatismos (reações reflexas), então o paciente pode simplesmente sair andando sem rumo e retornar horas depois como se nada tivesse acontecido. Lobo parietal: Localizado entre o lobo frontal e o temporal, a convulsão que afeta o lobo parietal gera distúrbios da sensibilidade. Podemos citar calor excessivo, formigamento, dormência. Quando a crise convulsiva acontece em só uma região do cérebro podemos classificá-la como focal (ou simples). Porém quando afeta mais de uma área ao mesmo tempo, é crise generalizada; onde essas crises podem ter (ou não) consciência preservada. Isso significa que há casos em que a pessoa convulsiona e tem ciência de tudo o que está acontecendo a sua volta durante o episódio. Mas, quando o paciente apresenta uma crise sem consciência preservada, ele fica inconsciente e não lembra de nada. Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais: Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. O episódio pode durar poucos segundos e acontecer várias vezes ao dia. Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. O paciente cai subitamente no chão com muita rigidez muscular (braços e pernas duros) e contração involuntária. A pessoa também pode salivar, morder a língua e emitir sons (como uma espécie de gemidos). Esta crise é mais extensa, pode durar de um a três minutos. Ao final, o paciente sente cansaço extremo, sonolência, confusão mental e amnésia. Crise de ausência: Esta é quase imperceptível. O paciente fica com o olhar fixo, pupila dilatada e, de alguma forma, se desliga do mundo externo. Parece que está ouvindo, mas ele está inconsciente, não ouve e não vê nada. A pessoa retoma a consciência poucos segundos depois e dá continuidade à atividade que estava executando como se nada tivesse acontecido. Também pode acontecer várias vezes ao dia. REFERÊNCIAS: Resumo Clínico – Crise Epiléptica e Epilepsia / UFRGS. Disponível em https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/neurologia_resumo_crise_epiletica_epilepsia_TSRS.pdf Epilepsia - A abordagem clínica / Revista Portuguesa de medicina Geral e Familiar. Disponível em https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10141
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