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1ºAula A Construção da Concepção de Infância. Origem e Gênese do Atendimento à Criança de Zero a Cinco Anos Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • refletir sobre a importância e finalidade da educação infantil e o desenvolvimento infantil de maneira completa em seus aspectos cognitivo, social, afetivo, psicológico e cultural; • perceber as significativas mudanças acerca das concepções que envolvem o termo infância e educação infantil; • analisar criticamente sobre as inúmeras possibilidades e buscar mecanismos para uma prática reflexiva e contundente às necessidades das crianças. Turma, a partir de agora conheceremos com maior propriedade as mudanças ocorridas mundialmente na sociedade para se chegar às concepções apresentadas atualmente sobre o conceito de infância. Atente-se para as reflexões que seguem! Bom estudo! Bons estudos! 6Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil 1 - A Infância e seu Significado 2 - A Construção da Concepção da Infância 3 - O Atendimento à Criança de 0 a 5 anos 1 - A Infância e seu Significado Ghiraldelli (2001), no artigo “As concepções de infância e as teorias educacionais modernas e contemporâneas”, trata dos conceitos de infância baseando-se nas obras dos teóricos: Rousseau; Nabokov; Collodi; Ariès. Nesta aula, trataremos do significado de infância, atentando-nos ao que tais estudiosos construíram teoricamente. Para esta compreensão, teremos como base o artigo citado. O artigo “As concepções de infância e as teorias educacionais modernas e contemporâneas” está disponível na íntegra, na revista Educação, v.26 - nº 02 – 2001. Disponível online pelo endereço: http:// coralx.ufsm.br/revce/revce/2001/02/a2.htm 1.1 - Concepções de infância nas teorias de Rousseau e Nabokov Segundo Ghiraldelli (2001, p.24), o filósofo suíço Rousseau (1712-1778) coloca o erro, a mentira e a corrupção como sendo frutos da incapacidade de julgar de quem não pode mais beneficiar-se, nos seus julgamentos, do crivo de um “coração sincero” e puro, próprio da condição infantil, o protótipo da condição do “bom selvagem”. A infância, até então, a inimiga número um da filosofia e, portanto, da verdade e do bem, agora, inversamente, seria a própria condição para a filosofia. Nela estariam a inocência e a pureza, necessárias para o acolhimento da verdade para a participação no que é moralmente correto. O russo Nabokov (1899-1977) pensará contrariamente as ideias de Rosseau (1712-1778). Para o pensador a proteção à infância, era uma ideia que vinha do Velho Mundo e, ainda que parecesse tão mais vigente na América do que na Europa, ela havia se tornado, uma vez na América, uma piada. Atenção! Procure conhecer a biografia dos teóricos Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778); Vladimir Vladimirovich Nabokov (em russo: Влади́мир Влади́мирович Набо́ков; São Petersburgo, 22 de abril de 1899 — Montreux, Suíça, 2 de julho de 1977) e suas contribuições para a área educacional! 1.2 - Concepções de infância nas teorias de Collodi; Ariès Ghiraldelli (2001, p.26) enfatiza que, no início do século XIX, no ocidente, a infância já aparece como algo obtido por construção. Inclusive, uma construção que a entrelaça com Seções de estudo a cidade e com a escola. O conto As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi (1826-1890) é uma narrativa desse tipo. Contrariando Nabokov e Rousseau, o Pinóquio de Collodi não é essencialmente mau nem bom, é apenas um boneco de pau. No ocidente, desde o final do século XVIII, e mais decisivamente no século XIX, ao mesmo tempo em que se começa a descrever a infância como algo natural, segundo um recorte que se pretendia único, também utilizam-se outras descrições, como a contida em Pinóquio. Nesta, a infância é algo recortado de modo menos rígido, pois é vista com algo dependente de construção histórica. Nesse tipo de descrição, a infância surgiu como algo para cuja constituição concorrem várias forças culturais e completamente contingentes, entre as quais a cidade e a escola se tornaram muito importantes. (GHIRALDELLI, 2001, p. 26) Em Ariès (1914-1984), a infância é compreendida como uma fase natural dos seres humanos, nunca antes percebida, mas que em certo momento seria encontrada por intelectuais de melhor visão. Tratar-se-ia, então, de fazer cada criança viver sob condições específicas, para que sua infância pudesse ocorrer da maneira como a natureza programou. Mas não é este o espírito do texto de Ariès. Ele trata a noção de infância como algo que vai sendo montado, criado a partir das novas formas de falar e sentir dos adultos em relação ao que fazer com as crianças. Informação Relevante Philippe Ariès (Blois, 21 de julho de 1914 - Paris, 8 de fevereiro de 1984) Importante historiador e medievalista francês da família e infância, no estilo de Georges Duby. No seu trabalho “A história Social da Criança e da Família”, Ariès demonstra que o surgimento de um discurso sobre a infância está vinculado à emergência da percepção da especificidade do infantil na modernidade. Dica de leitura: ARIÈS, Philippe. “A história Social da Criança e da Família”. As diversas compreensões do conceito de infância que foram se estabelecendo no oriente e no ocidente, revelam uma concepção em construção, inacabada, que ainda na atualidade sofre alterações. Na próxima seção, refletiremos a respeito da construção do entendimento da criança como sujeito da história e da cultura. Atentemo-nos para essa reflexão! 2 - A Construção da Concepção da Infância A Criança como Sujeito da História e da Cultura no Brasil Neste subitem, encontra-se parte do artigo escrito por Sônia Kramer (2002). “Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças” Para acessá-lo na íntegra pesquisar em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ cp/n116/14398.pdf Segundo Kramer (2002, p. 43), no Brasil, nas últimas décadas, tem-se percebido um significativo esforço para consolidar uma visão de criança como cidadã, sujeito criativo, 7 indivíduo social, produtora da cultura e da história, ao mesmo tempo em que é produzida na história e na cultura que lhe são contemporâneas. Para a autora, a construção desse referencial ocorre desde o aparecimento do trabalho de Ariès (1978), no final dos anos 70, quando começa a pesquisa sobre a história da infância brasileira, considerando aspectos sociais, culturais e políticos que interferiam na formação dos indivíduos: a presença da população indígena e seus costumes; o longo período de escravidão e a opressão a que foi submetida expressiva parte da população brasileira; as migrações; o colonialismo e o imperialismo, inicialmente europeu e mais tarde americano, forjaram condições que deixaram marcas no processo de socialização de adultos e crianças. Segundo Kramer (2002), com Ariès ficou evidenciada a natureza histórica e social da criança. Outra influência citada pela autora em seu artigo foi a de Charlot (1977) discutindo a ideia de infância. Questionando a significação ideológica da ideia de infância, Charlot permitiu a compreensão de que “a visão de criança baseada numa suposta natureza infantil, e não na condição infantil, mascara a significação social da infância” (KRAMER, 1982, p. 20). A dependência da criança perante o adulto é um fato social e não natural e o sentido dessa dependência varia de acordo com a classe social: as relações entre crianças e adultos são heterogêneas, e é diverso o valor dado às crianças. Tratar das populações infantis em abstrato, sem levar em conta condições de vida, é dissimular a significação social da infância. Ao fazer essa dissimulação, despreza-se a desigualdade social real existente entre as populações, inclusive as infantis. Se Ariès, articulando infância, história e sociedade, fundamentou uma posição contrária à miniaturização da criança, Charlot favoreceu a crítica à naturalização da criança e consolidou a análise de caráterhistórico, ideológico e cultural. Assim, contra a ideia de criança-ser-da-natureza, foi possível delinear uma visão das crianças a partir de suas condições concretas de existência. Porém, a aparente contradição entre a singularidade (focalizada por Ariès) e a totalidade (enfatizada então por Charlot) só seria enfrentada dez anos depois, ao encontrar, com Walter Benjamin, as pistas de uma antropologia filosófica capaz de compreender o ser humano e, portanto, a infância, na sua microdimensão, sem abdicar da totalidade. Para além dessas influências, vários campos teóricos têm tido papel relevante na constituição da infância como categoria social no Brasil. A sociologia de tradição francesa originou uma reflexão que permitiu a crítica à ação reprodutora da escola, ampliou o questionamento quanto ao caráter ideológico do conceito de infância presente na pedagogia, em especial na sociedade capitalista. Esse processo foi também marcado pela ruptura que se manifestou no âmbito da psicologia, seja a provocada pela psicanálise, seja a que foi gerada por uma psicologia fundamentada na história e na sociologia. Da psicologia a que a pedagogia se curvara e se submetia, operou- se um rompimento conceitual importante. A visão idealizada de infância, com a qual a pedagogia lidara até então, não poderia ficar incólume. Assim, a releitura da psicanálise, por um lado, e o referencial sócio-histórico, por outro, tornaram possível compreender que o sujeito é constituído com o outro e no contexto, sendo ao mesmo tempo ativo e criativo neste processo. Enfim, permitiram entender como os signos da cultura – a linguagem – não só marcam, mas constituem a consciência e o inconsciente. Em que pesem as seduções exercidas pela psicanálise e o reducionismo de sua dimensão epistemológica à prática terapêutica, e apesar da difusão aligeirada da perspectiva sócio-histórica e a absorção quase mágica feita pelos sistemas de ensino, no Brasil, esses dois campos dão grande contribuição para a concepção de infância historicamente situada; geram, em decorrência, inúmeras possibilidades férteis de investigação. Esboça-se, aos poucos, um campo teórico em que o conhecimento provisório, dinâmico, flexível, em processo de constituição, ocupa o lugar de certezas positiva e instrumentalmente formuladas. Um conhecimento que não apenas evolui, mas reevolui, que indaga de seu próprio processo de construção, e que foi delineando uma concepção de infância que não é só natureza biológica, etapa idealizada de desenvolvimento psicológico ou germe de uma ambígua sociedade futura. A antropologia fornece também elementos importantes: enfatizando a dimensão da cultura, a necessidade de pesquisar a diversidade, de estranhar o familiar e de compreender o outro nos seus próprios termos, a antropologia muda radicalmente a reflexão sobre a educação e os estudos da infância em particular. Por outro lado, a pesquisa etnográfica fornece estratégias e procedimentos metodológicos, influenciando estudos do cotidiano escolar, da prática pedagógica e das interações entre as crianças e os adultos. Aliadas à sociologia e à história, a antropologia e a pesquisa etnográfica – exercício de encontro com o outro e, portanto, consigo mesmo – combinam um cuidadoso mergulho crítico no trabalho de campo com um severo questionamento quanto ao processo de pesquisar. Indagando-se sobre o que torna humano o ser humano, a antropologia traz a diversidade à ordem do dia e mostra como diversidade e pluralidade constituem a singularidade dos seres humanos, embora até hoje continuem sendo engendradas formas sutis ou explícitas de tentar eliminar as diferenças. Todos esses campos reforçaram a necessidade de pesquisas que permitissem conhecer as crianças. Diante dessa multiplicidade de áreas do conhecimento e diante da diversidade de linhas teóricas dentro de cada área, a infância é, hoje, um campo temático de natureza interdisciplinar, e essa visão se difunde cada vez mais entre aqueles que pensam a criança, atuam com ela, desenvolvem pesquisa e implementam políticas públicas. O campo não é uniforme nem unânime, felizmente. Diversos são os modos de ler e de se apropriar das teorias; diversas são as portas de entrada, as abordagens, as posições, temas de interesse, estratégias. Aquele ser paparicado ou moralizado, miniatura do homem, sementinha a desabrochar cresceu como estatuto teórico. Nesse contexto, muitos pesquisadores têm buscado conhecer a infância e as crianças com um conceito de infância e uma prática de pesquisa que podem ter enfoques teórico-metodológicos diversos, mas com os quais as crianças jamais são vistas ou tratadas como objeto. Além disso, a epistemologia das ciências humanas e sua análise crítica das relações entre saber e poder colocam em destaque a centralidade da linguagem para a compreensão da condição e da dimensão humanas. No nosso caso, as teorias de Benjamin, Bakhtin e Vygotsky têm-se constituído 8Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil em referências fundamentais para estudar a sociedade contemporânea e a infância nas suas várias facetas (ver Souza, 1994; Freitas, 1994; Kramer, 1993). Especialmente Benjamin, porque, na sua obra, a criança, filhote do homem, ser em maturação, cidadão do futuro, esperança de uma humanidade que não tem mais esperança, é desalojada por uma criança parte da humanidade, fruto da sua tradição cultural, que é também capaz de recriá-la, refunda-la; criança que reconta e ressignifica uma história de barbárie, refazendo essa história a partir dos despojos de sua mixórdia cultural, do lixo, dos detritos, trapos, farrapos, da ruína. E aqui, a arte, em geral, e o cinema e a literatura, em particular, ajudam a constituir esse outro modo de olhar a infância, revelando o seu próprio olhar e como ela pensa, sente e imagina o mundo e também a encontrar outra maneira de falar da infância e de ouvir as crianças. História, sociedade e cultura vão se delineando como categorias importantes para se reconceber a infância, e a própria infância passa a ocupar esse outro lugar em uma concepção de história que se vê e se quer crítica. Fica instaurada uma nova ruptura conceitual, no entendimento da infância, que tem nítidas repercussões para a prática de pesquisa. Nessa ruptura, a linguagem irá desempenhar papel central. Ao contrário dos animais, o homem tem uma infância, não foi sempre falante, e precisa, para falar, constituir-se em sujeito da linguagem. A linguagem é, pois, condição da humanidade do homem, já que só o ser humano pode ser in-fans (aquele que não fala) e, nessa descontinuidade é que se funda a historicidade do ser humano. Se há uma história, se o homem é um ser histórico, é só porque existe uma infância do homem, é porque ele deve se apropriar da linguagem. Se assim não fosse, o homem seria natureza e não história, e se confundiria com a besta. Pesquisar a infância com este olhar significa pesquisar a própria condição humana, a história do homem. Desvelando o real, subvertendo a aparente ordem natural das coisas, as crianças, para Benjamin, falam não só do seu mundo e da sua ótica; falam também do mundo adulto, da sociedade contemporânea. Imbuir-se desse olhar infantil crítico é aprender com as crianças e não se deixar infantilizar. Conhecer a infância passa a significar uma das possibilidades para que o ser humano continue sendo sujeito crítico da história que o produz. Kramer sinteticamente nos mostra como as diversas áreas do conhecimento contribuem significativamente para a construção do conceito de infância. Enfatiza ainda como as concepções construídas com base nas diversas áreas do conhecimento tem influenciado pesquisas a respeito da construção do conceito de criança como sujeito da história e da cultura em nosso país. 3 - O Atendimento à Criança de 0 a 5 anos Nesta seção, conversaremos a respeito da origem do atendimento à criança! Fiquem atentos! FIGURA 1 - GRITOS NO SILÊNCIO Fonte:blogporto.blogspot.com A origem do atendimento à criança pequena em instituições específicas origina-se com o impacto das mudanças sociais e econômicas mundialmente estabelecidas, especialmente causadas pela Revolução Industrial. Tais mudanças levaram as mulheres ao mercado trabalho, deixando a função de unicamente responsáveis pelo convívio familiar para assumirem tarefas nas fábricas. Juntamente com esse motivo, sob a pressão de trabalhadores urbanos, que entendiam o espaço “creche” como um direito dos filhos, iniciou-se o atendimento à educação infantil (entendida pós a CF de 1988 no Brasil, como a etapa que compreende a faixa etária de 0 a 6 anos de idade). Historicamente situando, até a década de 1920 as instituições que atendiam as crianças pequenas tinham um caráter meramente filantrópico, caracterizado pelo restrito acesso, próprio do período colonial e imperialista pelo que passou o país. Consequentemente, na década de 1930, foram criados diversos órgãos por parte do Estado, como o Ministério da Saúde; Ministério da Justiça e Negócios Interiores, Previdência Social e Assistência social, Ministério da Educação e também a iniciativa privada, que contribuíram para uma maior assistência infantil. Questões relacionadas a saúde, a higiene, a alimentação ganharam maior espaço no debate político referente à proteção da infância, tendo como objetivo principal o combate à mortalidade infantil. Nesse mesmo período, iniciou-se a organização de creches, jardins de infância e pré-escolas de maneira desordenada e sempre numa perspectiva emergencial, como se os problemas infantis criados pela sociedade, pudessem ser resolvidos por essas instituições. Em 1940, surge no Brasil, o departamento Nacional da Criança, com objetivo de ordenar atividades dirigidas à infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo Ministério da Saúde. Na década de 1950, havia uma forte tendência médico-higiênico do departamento nacional da Criança, que desenvolveu diversos programas e campanhas que visavam o [...] combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico 9 realizadas no Instituto Fernandes Figueira. Era também fornecido auxílio técnico para a criação, ampliação ou reformas de obras de proteção materno-infantil do país, basicamente hospitais e maternidades (KRAMER, 1995, p.65). Porém, em 1960, houve um enfraquecimento no Departamento Nacional da Criança que acabou transferindo algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a mortalidade materna infantil. Na década de 1970 houve, no país, em caráter legal, a promulgação da lei nº 5.692, de 1971, que fez referência à educação infantil, dirigindo-a como ser conveniente à educação em escolas maternais, jardins de infância e instituições equivalentes. Em outro artigo desta mesma Lei, foi sugerido que as empresas particulares, com mulheres de filhos menores de sete anos, ofertem atendimento educacional a estas crianças, podendo ser auxiliadas pelo poder público. A referida Lei recebeu inúmeras críticas, quanto a sua superficialidade, sua dificuldade na realização, pois, não havia um programa mais específico para estimular as empresas a criação das pré-escolas. Percebe-se, com essa breve retomada histórica, que a educação infantil origina-se com um papel essencialmente assistencialista, de preocupação com a saúde e preservação da vida, não tendo primeiramente aspectos educacionais. Tais aspectos foram surgindo de acordo com o desenvolvimento da sociedade. Caro estudante! Reflexões mais aprofundadas a este respeito podem ser encontradas no livro A Política do Pré-escolar no Brasil – a arte do disfarce, escrito por Sônia Kramer, 1995. Pesquise! Estamos indo bem! Então, para encerrar esse tópico, vamos relembrar. Retomando a aula 1 - A Infância e seu Significado Introduzimos o significado de infância na visão de teóricos como: Rousseau; Nabokov; Collodi; Ariès. Percebemos as mudanças decorrentes no significado de infância de acordo com cada período histórico. 2 - A Construção da Concepção da Infância Com base nos estudos de Kramer (2002) observamos como as diversas áreas do conhecimento contribuem significativamente para a construção do conceito de infância. As concepções construídas com base nas diversas áreas do conhecimento têm influenciado pesquisas a respeito da construção do conceito de criança como sujeito da história e da cultura em nosso país. 3 – O atendimento à criança de 0 a 5 anos Percebemos como se originou a ideia de atendimento especializado à educação infantil por meio da história dos acontecimentos políticos anteriores a promulgação da Constituição Federal de 1988. Vale a pena Anna e o Rei - Andy Tennant, 2000. Nenhum a menos - Zhang Yimou, 1999. Vale a pena assistir Minhas anotações
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