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Aula 2 - Mucosas de Revestimento (1)

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Vanessa Gomes -2019.2 
Histologia 
Aula 2 – transcrição – cavidade oral 
MUCOSA DE REVESTIMENTO: 
Compreende uma região dos lábios, das bochechas, 
superfície ventral da língua, palato mole, úvula e 
assoalho da boca. → regiões que delimitam a 
cavidade oral 
Formada por um epitélio que vai variando 
dependendo de onde essas estruturas estão 
localizadas. 
LÁBIO 
Composto por 3 regiões: 
 - Região cutânea: região mais externa → 
pele fina com papilas dérmicas altas (aumentando a 
comunicação entre o epitélio e o seu conjuntivo) – 
região que está sujeita a diversas forças mecânicas 
– epitélio resistente a todas forças mecânicas 
(epitélio pavimentoso estratificado ortoqueratinizado, 
com folículos pilosos e glândulas sebáceas 
(produzem o sebo que vai dar lubrificação a pele) e 
sudoríparas) 
 
Tem a mesma estrutura histológica da nossa pele 
delgada. 
 
Zona de transição entre a região cutânea e a borda 
vernelha (região chamada de junção motocutânea) 
- modificação na estrutura histológica – o epitélio 
não tem mais a faixa de queratina descamando em 
cima. O conjuntivo começa a modificar, já não tem 
todas as estruturas dos anexos cutâneos. 
 - Região vermelha (parte onde passa 
batom): epitélio pavimentoso estratificado 
paraqueratinizado. Lâmina própria contém 
numerosos vasos sanguíneos. 
As células da região do estrato córneo não perdem 
os seus núcleos. As papilas são numerosas e nessas 
projeções encontramos um plexo capilar que é 
enriquecido em vasos sanguíneos. As vezes esses 
vasos chegam bem perto a borda superficial do 
epitélio. Como a espessura do epitélio fica bem fina 
e o tecido conjuntivo é rico em capilares que 
acabam trazendo sangue, é isso que vai dar a borda 
vermelha essa aparência avermelhada. Os capilares 
também formam plexos no tecido conjuntivo da 
camada reticular. 
Não vê anexos cutâneos – pelos, glândulas 
sudoríparas – podemos encontrar, as vezes, 
pequenas glândulas sebáceas, mas são muito 
poucas e raras – por isso esse epitélio está mais 
sujeito a ficar ressecado dependendo de certas 
condições ambientais. 
 
Estrato córneo em maior aumento 
paraqueratinizado. Formação de uma papila 
diminuindo a espessura do epitélio nessas regiões. 
 - Região interna: em contato com a 
cavidade oral 
Encontramos a 
mucosa de 
revestimento, formada 
por um epitélio 
pavimentoso 
estratificado não 
queratinizado – A 
submucosa está ligada 
aos músculos 
esqueléticos 
adjacentes através de fibras colágenas. 
Epitélio não possui estrato córneo, apenas é possível 
ver o estrato superficial, estrato intermédio e o 
estrato basal. Possível ver o pedaço de uma papila 
(estrela). As células descamam na camada superficial, 
mas os núcleos ainda estão dentro da célula, não 
tem formação de um citoesqueleto muito arranjado, 
são apenas fibrilas mais dispersas. Tecido conjuntivo 
que ainda tem bastante vasos sanguíneos e não 
temos os anexos cutâneos. 
 
Em maior detalhe temos o epitélio não queratinizado 
e as diversas camadas. Consegue se ver bem o 
estrato espinhoso entre as células. Formação de 
papilas dérmicas e a ausência de queratinização na 
região superficial. 
 
PALATO MOLE E ÚVULA 
Palato mole: região posterior da cavidade oral que 
não está em associação com o osso que faz a 
divisão da cavidade oral com a cavidade basal. 
Revestidos por um epitélio pavimentoso estratificado 
não queratinizado que se estende até a orofaringe. 
Submucosa (extensão do tecido conjuntivo da 
lâmina própria) é frouxa e contém glândulas 
mucosas em abundância (a secreção vai ser liberada 
na superfície desse epitélio e juntamente com 
outras secreções de glândulas que vamos ver em 
diversas localizações da mucosa oral, vão contribuir 
para a formação da saliva. Fibras musculares 
esqueléticas estão presentes justamente porque 
essa mucosa se associa ao músculo subjacente. 
 
Tecido epitelial pavimentoso estratificado não 
queratinizado (estrela) associado ao tecido 
conjuntivo adjacente – lâmina própria (triângulo). 
Abaixo disso temos a submucosa, que é um tecido 
conjuntivo mais desenvolvido bem fibrosa. Nessa 
área nota-se a presença das glândulas (quadrado) 
que, pela visualização percebemos que é uma 
glândula do tipo mucosa (as glicoproteínas são 
parcialmente removidas e a coloração fica bem 
pálida). Logo abaixo vemos fibras esqueléticas 
(círculo) do músculo a que essa mucosa está 
associada. 
 
LÍNGUA (FACE VENTRAL) 
Parte debaixo da nossa língua. 
Epitélio 
pavimentoso não 
queratinizado. É 
um epitélio bem 
espesso por ser 
uma região que 
sofre bastantes 
forças mecânicas. 
A lâmina própria 
contém glândulas 
salivares menores do tipo seroso e mucoso. 
Presença de glândula mucosa na imagem (estrela). 
Em volta tem o tecido conjuntivo da lâmina própria. 
Além das glândulas salivares maiores, na maior parte 
dessas mucosas da cavidade oral vamos ter diversas 
glândulas salivares menores que ficam dispersas na 
lâmina própria. Também contribuem para a 
formação final da saliva. 
 
Em maior aumento para ver que o epitélio é 
bastante alto, a presença de algumas papilas bem 
estreitas. (estrela), auxiliando na resistência desse 
epitélio. A lâmina própria e depois a camada reticular 
mais interna. 
 
Imagem da glândula mucosa para visualizar a 
estrutura. Ácinos compostos por células cuja 
secreção é glicoproteica. Por ponta do 
armazenamento dessa secreção na região apical da 
célula os núcleos são deslocados para a região basal 
e ficam mais achatados. 
Epitélio de 
revestimento, 
tecido conjuntivo 
logo abaixo 
representando a 
lâmina própria. O 
eixo central da 
língua é todo 
formado por 
musculatura esquelética (estrela), ou seja, contração 
voluntária. Presença de glândulas com secreção 
mucosa (triângulo) e glândulas com secreção serosa 
(quadrado). 
Ácinos mucosos 
(triângulo) e ácinos 
serosos (quadrado)

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