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ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, CLÁSSICA E HUMANÍSTICA A cada ano, o mercado de trabalho passa a entrar em compasso junto com a evolução dos meios tecnológicos dentro da sociedade, uma vez que esta acaba por se moldar cada vez mais a essas novas estruturas organizacionais, seja pelo meio de comunicação ou comportamento. Levando em conta os estudos feitos dentro de teorias dentro da administração, como a científica e a clássica, vemos hoje uma quebra dos parâmetros tradicionais carregados por elas, onde o objetivo maior era a valorização total da empresa, sem ter atenção para as habilidades individuais de seus funcionários, para sua evolução intelectual dentro do trabalho ou o bem-estar geral, focando no lucro como um todo e no trabalhador como apenas uma engrenagem dentro de uma máquina chamada empresa. Entrando também na questão da falta de mobilidade quanto a execução dos trabalhos, tendo suas atividades feitas na maior parte de forma interna. Tomando como exemplo nosso cenário atual pós-pandemia, o crescimento de novas startup’s e a contratação de funcionários por meio de trabalhos feitos de maneira home office propagam uma nova onda de administração dentro das empresas, recriando formas de trabalho pré-estabelecidas dentro da administração humanística, como a criação de equipes informais. Com isso, novas hierarquias, atuações de gestores e papel individual de funcionários tendem a se reinventar, possibilitando até mesmo que um só profissional torne- se capaz de exercer tarefas múltiplas em sua função. O que também não acaba fugindo de problemas e críticas em meio a essa forma de administração, já que em muitos casos dentro de grupos informais há desvio de funções, invasão pessoal e até mesmo a redução de benefícios trabalhistas, em uma alusão de ambientes de trabalhos com promessas de descontração e valorização por rendimentos. Com isso, vemos que a afirmação de Chiavenato (2010, p.20) onde: “A administração não é uma ciência exata ou quantitativa, concentrada apenas em números e quantidades. Ela é uma ciência social. E, portanto, não pode basear-se em leis rígidas e imutáveis”, só comprova que a administração deve manter-se em equilíbrio com a evolução dos indivíduos e da sociedade, e não como um critério ou teoria definitiva a ser aplicada. REFERÊNCIAS ANDUJAR, A.M.; MARTINS, A.A.M; Modelos de Gestão: Tecnologia em Gestão Pública. 2. ed. Florianópolis: IFSC, 2014. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Teoria das Organizações. São Paulo: Manole, 2010. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
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