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Antecedentes
Em 1532, Martim Afonso de Sousa fundou no litoral de São Paulo a primeira vila brasileira, de São Vicente. Onde ocorreu o primeiro conflito entre europeus na América Sul, a Guerra de Iguape. Donatário da capitania de São Vicente, Martim Afonso incentivava a ocupação da região e outras vilas são criadas no litoral (Itanhaém, 1532; Santos, 1546). Poucos anos depois, vencida a barreira representada pela serra do Mar, os colonizadores portugueses avançam pelo planalto Paulista, estabelecendo novos povoados. Em 1553, João Ramalho, que vivia no planalto desde antes da criação de São Vicente, funda a vila de Santo André da Borda do Campo, situada no caminho do mar (atual região do ABC paulista). Explorador português, João Ramalho era casado com a índia Bartira. Esta, por sua vez, era filha do cacique Tibiriçá, chefe da tribo dos tupiniquins.[25] João Ramalho encontrava-se, dessa forma, apto a exercer a função de intermediário dos interesses portugueses junto aos indígenas.
Fundação
Fundação de São Paulo, 1913. Pintura de Antônio Parreiras.
Interessado em estabelecer um local onde pudesse catequizar os indígenas longe da influência dos homens brancos,[26] o padre Manuel da Nóbrega, superior da Companhia de Jesus no Brasil, observou que uma região próxima, localizada sobre um planalto, seria o ponto ideal, então chamado de Piratininga. Em 29 de agosto de 1553, padre Nóbrega fez 50 catecúmenos entre os nativos, o que fez aumentar a vontade de fundar um colégio jesuíta no Brasil.[27]
Embora a busca da catequese sem a influência do homem branco fosse um objetivo, o que precipitou a mudança para o planalto foi a necessidade de resolver o problema de alimentação dos indígenas que estavam sendo doutrinados, como afirma o padre Anchieta:[28]
Antecedentes
 
Em 1532, Martim Afonso de Sousa fundou no litoral 
de São Paulo a primeira vila brasileira, de São 
Vicente. Onde ocorr
eu o primeiro conflito entre 
europeus na América Sul, a Guerra de Iguape. 
Donatário da capitania de São Vicente, Martim 
Afonso incentivava a ocupação da região e outras 
vilas são criadas no litoral (Itanhaém, 1532; Santos, 
1546). Poucos anos depois, vencid
a a barreira 
representada pela serra do Mar, os colonizadores 
portugueses avançam pelo planalto Paulista, 
estabelecendo novos povoados. Em 1553, João 
Ramalho, que vivia no planalto desde antes da 
criação de São Vicente, funda a vila de Santo André 
da Borda
 
do Campo, situada no caminho do mar 
(atual região do ABC paulista). Explorador português, 
João Ramalho era casado com a índia Bartira. Esta, 
por sua vez, era filha do cacique Tibiriçá, chefe da 
tribo dos tupiniquins.[25] João Ramalho encontrava
-
se, dessa 
forma, apto a exercer a função de 
intermediário dos interesses portugueses junto aos 
indígenas.
 
 
Fundação
 
 
Fundação de São Paulo, 1913. Pintura de Antônio 
Parreiras.
 
Interessado em estabelecer um local onde pudesse 
catequizar os indígenas longe da influência dos 
homens brancos,[26] o padre Manuel da Nóbrega, 
superior da Companhia de Jesus no Brasil, observou 
que uma região próxima, localizada sobre um 
planalto, seria o
 
ponto ideal, então chamado de 
Piratininga. Em 29 de agosto de 1553, padre Nóbrega 
fez 50 catecúmenos entre os nativos, o que fez 
aumentar a vontade de fundar um colégio jesuíta no 
Brasil.[27]
 
 
Embora a busca da catequese sem a influência do 
homem branco f
osse um objetivo, o que precipitou a 
Antecedentes 
Em 1532, Martim Afonso de Sousa fundou no litoral 
de São Paulo a primeira vila brasileira, de São 
Vicente. Onde ocorreu o primeiro conflito entre 
europeus na América Sul, a Guerra de Iguape. 
Donatário da capitania de São Vicente, Martim 
Afonso incentivava a ocupação da região e outras 
vilas são criadas no litoral (Itanhaém, 1532; Santos, 
1546). Poucos anos depois, vencida a barreira 
representada pela serra do Mar, os colonizadores 
portugueses avançam pelo planalto Paulista, 
estabelecendo novos povoados. Em 1553, João 
Ramalho, que vivia no planalto desde antes da 
criação de São Vicente, funda a vila de Santo André 
da Borda do Campo, situada no caminho do mar 
(atual região do ABC paulista). Explorador português, 
João Ramalho era casado com a índia Bartira. Esta, 
por sua vez, era filha do cacique Tibiriçá, chefe da 
tribo dos tupiniquins.[25] João Ramalho encontrava-
se, dessa forma, apto a exercer a função de 
intermediário dos interesses portugueses junto aos 
indígenas. 
 
Fundação 
 
Fundação de São Paulo, 1913. Pintura de Antônio 
Parreiras. 
Interessado em estabelecer um local onde pudesse 
catequizar os indígenas longe da influência dos 
homens brancos,[26] o padre Manuel da Nóbrega, 
superior da Companhia de Jesus no Brasil, observou 
que uma região próxima, localizada sobre um 
planalto, seria o ponto ideal, então chamado de 
Piratininga. Em 29 de agosto de 1553, padre Nóbrega 
fez 50 catecúmenos entre os nativos, o que fez 
aumentar a vontade de fundar um colégio jesuíta no 
Brasil.[27] 
 
Embora a busca da catequese sem a influência do 
homem branco fosse um objetivo, o que precipitou a

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