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Em 1562, incomodados com a aliança entre tupiniquins e portugueses, os tupinambás, unidos na Confederação dos Tamoios, lançam uma série de ataques contra a vila em 9 de julho,[31] no episódio conhecido como Cerco de Piratininga. A defesa organizada por Tibiriçá e João Ramalho impede que os tupinambás entrem em São Paulo, e os obriga a recuar, em 10 de julho do mesmo ano.
Pátio do Colégio, em São Paulo, fundado por Nóbrega, Anchieta, Paiva e Brás em 1554. Fotografia de Militão Augusto de Azevedo, em 1862. Ponto de origem da expansão territorial e da colonização do interior do país, e hoje a maior cidade do Hemisfério Sul e a quinta maior cidade do mundo.[32]
Ainda em 1590, com a iminência de um novo ataque a cidade novamente se prepara com obras de defesa, e é claro que nesse ambiente cheio de incertezas a prosperidade se torna impossível. Mas na virada do século XVII a situação se acalma e se consolida o povoamento, nas palavras de Alcântara Machado:
Afinal, com o recuo, a submissão e o extermínio do gentio vizinho, mais folgada se torna a condição dos paulistanos e começa o aproveitamento regular do chão. Deste, somente deste, podem os colonos tirar sustento e cabedais [bens materiais]. É nulo, ou quase nulo, o capital com que iniciam a vida. Entre eles não há representantes das grandes casas peninsulares [famílias do Reino], nem da burguesia dinheirosa. Certo que alguns se aparentam com a pequena nobreza do reino. Mas, se emigram para província tão áspera e distante, é exatamente porque a sorte lhes foi madrasta na terra natal. Outros, a imensa maioria, são homens do campo, mercadores de recursos limitados, artífices aventureiros de toda casta, seduzidos pelas promessas dos donatários ou pelas possibilidades com que lhes acena o continente novo.[33]
Em 1562, incomodados com a aliança entre 
tupiniquins e portugueses, os tupinambás, unidos na 
Confederação dos Tamoios, lançam uma série de 
ataques contra a vila em 9 de julho,[31] no episódio 
conhecido como Cerco de Piratininga. A defesa 
organizada por Tib
iriçá e João Ramalho impede que 
os tupinambás entrem em São Paulo, e os obriga a 
recuar, em 10 de julho do mesmo ano.
 
 
 
Pátio do Colégio, em São Paulo, fundado por 
Nóbrega, Anchieta, Paiva e Brás em 1554. Fotografia 
de Militão Augusto de Azevedo, em 1862. 
Ponto de 
origem da expansão territorial e da colonização do 
interior do país, e hoje a maior cidade do Hemisfério 
Sul e a quinta maior cidade do mundo.[32]
 
Ainda em 1590, com a iminência de um novo ataque 
a cidade novamente se prepara com obras de defesa, 
e é claro que nesse ambiente cheio de incertezas a 
prosperidade se torna impossível. Mas na virada do 
século XVII a situação se acalma e se consolida o 
povoamento, nas palavras de Alcântara Machado:
 
 
Afinal, com o recuo, a submissão e o extermínio do 
genti
o vizinho, mais folgada se torna a condição dos 
paulistanos e começa o aproveitamento regular do 
chão. Deste, somente deste, podem os colonos tirar 
sustento e cabedais [bens materiais]. É nulo, ou 
quase nulo, o capital com que iniciam a vida. Entre 
eles nã
o há representantes das grandes casas 
peninsulares [famílias do Reino], nem da burguesia 
dinheirosa. Certo que alguns se aparentam com a 
pequena nobreza do reino. Mas, se emigram para 
província tão áspera e distante, é exatamente porque 
a sorte lhes foi ma
drasta na terra natal. Outros, a 
imensa maioria, são homens do campo, mercadores 
de recursos limitados, artífices aventureiros de toda 
casta, seduzidos pelas promessas dos donatários ou 
pelas possibilidades com que lhes acena o continente 
novo.[33]
 
Em 1562, incomodados com a aliança entre 
tupiniquins e portugueses, os tupinambás, unidos na 
Confederação dos Tamoios, lançam uma série de 
ataques contra a vila em 9 de julho,[31] no episódio 
conhecido como Cerco de Piratininga. A defesa 
organizada por Tibiriçá e João Ramalho impede que 
os tupinambás entrem em São Paulo, e os obriga a 
recuar, em 10 de julho do mesmo ano. 
 
 
Pátio do Colégio, em São Paulo, fundado por 
Nóbrega, Anchieta, Paiva e Brás em 1554. Fotografia 
de Militão Augusto de Azevedo, em 1862. Ponto de 
origem da expansão territorial e da colonização do 
interior do país, e hoje a maior cidade do Hemisfério 
Sul e a quinta maior cidade do mundo.[32] 
Ainda em 1590, com a iminência de um novo ataque 
a cidade novamente se prepara com obras de defesa, 
e é claro que nesse ambiente cheio de incertezas a 
prosperidade se torna impossível. Mas na virada do 
século XVII a situação se acalma e se consolida o 
povoamento, nas palavras de Alcântara Machado: 
 
Afinal, com o recuo, a submissão e o extermínio do 
gentio vizinho, mais folgada se torna a condição dos 
paulistanos e começa o aproveitamento regular do 
chão. Deste, somente deste, podem os colonos tirar 
sustento e cabedais [bens materiais]. É nulo, ou 
quase nulo, o capital com que iniciam a vida. Entre 
eles não há representantes das grandes casas 
peninsulares [famílias do Reino], nem da burguesia 
dinheirosa. Certo que alguns se aparentam com a 
pequena nobreza do reino. Mas, se emigram para 
província tão áspera e distante, é exatamente porque 
a sorte lhes foi madrasta na terra natal. Outros, a 
imensa maioria, são homens do campo, mercadores 
de recursos limitados, artífices aventureiros de toda 
casta, seduzidos pelas promessas dos donatários ou 
pelas possibilidades com que lhes acena o continente 
novo.[33]

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