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Pratica analítica Histeria
Apesar de ser difícil definir com mais acurácia certas menções tecnológicas que cercam o cuidado analítico de pessoas que mostram um tipo predominante de histeria sendo algumas individualidades que destacam-se.
Deve-se estar desprovido de preconceitos que culturalmente qualificam a essas pessoas, assim como também deve estar pronto para não ficar de imediato envolvido nas malhas do “encantamento” que esses pacientes inicialmente provocam
Deve também ser levado em conta que comumente esse tipo de paciente fecha o contrato com alguma facilidade. No entanto, também com alguma facilidade, podem interrompê-lo, ou porque não estavam bem motivados, ou porque, levados pelos seus desejos ilusórios, esses pacientes não calcularam bem as possibilidades reais de arcar com um tratamento tão longo, difícil e custoso, ou porque não suportam as inevitáveis frustrações que decorrem de um tratamento analítico bem conduzido, até porque esse tipo de paciente tem uma forte propensão para a idealização e, igualmente, para a decepção.
Pratica analítica Histeria
A atividade interpretativa do analista deve ficar centrada nos seguintes aspectos:
Confrontação: levando o paciente a confrontar se há similaridade em como ele se vê, e como os outros o veem.
Imaginária dramatização verbal: através da qual o paciente troca de lugar, papel e função com outras pessoas no cenário dos seus grupos de convivência, inclusive, com o próprio analista
Trabalhar com as funções conscientes do ego do paciente, ou seja, de como ele percebe, pensa, ajuíza, discrimina e comunica os seus sentimentos de ódio e de amor (como ele ama, é amado e quais os seus critérios de amor)
O analista deve tentar juntar os aspectos dissociados do paciente histérico, de modo a torná-los unificados, e assim possibilitar que o paciente assuma o seu quinhão de responsabilidade pelo que acontece nas suas inter-relações humanas.
Da mesma maneira, é função do terapeuta estar atento para a forma dissociada de como funciona o psiquismo do paciente histérico.

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