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"O DISCENTE declara-se ciente de que qualquer tipo de filmagem e/ou forma de reprodução do material de vídeo disponibilizado nas aulas remotas ou em EAD, através de exibição pública ou não, parcial ou total, independentemente da intenção de auferir lucro, o sujeitará às sanções civis e criminais cabíveis, sem prejuízo do dever de indenizar a (o) CONTRATADA (O) por todos os danos e prejuízos causados." São Luís – MA | 2021.1 UNIVERSIDADE CEUMA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS RENASCENÇA CONCRETO ARMADO II Prof. Me. Felipe Ferreira | felipe005228@ceuma.com.br São Luís – MA | 2021.1 UNIVERSIDADE CEUMA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS RENASCENÇA CÁLCULO DOS PILARES DE CANTO 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: A. Pilares biapoiados sem cargas transversais 𝛼𝑏 = 0,60 + 0,40 ∙ 𝑀𝐵 𝑀𝐴 → 1 ≥ 𝛼𝑏 ≥ 0,4 𝑀𝐴 e 𝑀𝐵 são momentos de 1ª ordem nos extremos do pilar, no caso de nós fixos; e momentos totais (1ª ordem + 2ª ordem global) no caso de nós móveis. 𝑀𝐴 é o maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado; 𝑀𝐵 possui sinal positivo, se tracionar a mesmo face que 𝑀𝐴; 𝑀𝐵 possui sinal negativo, se não tracionar a mesma face que 𝑀𝐴. 4 Pilares 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: A. Pilares biapoiados sem cargas transversais 𝑀𝐵 possui sinal positivo, se tracionar a mesmo face que 𝑀𝐴; 5 Pilares 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: A. Pilares biapoiados sem cargas transversais 𝑀𝐵 possui sinal negativo, se não tracionar a mesma face que 𝑀𝐴. 6 Pilares 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: B. Pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura 𝛼𝑏 = 1,0 7 Pilares 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: C. Pilares em balanço 𝛼𝑏 = 0,80 + 0,20 ∙ 𝑀𝐶 𝑀𝐴 ≥ 0,85 → 1 ≥ 𝛼𝑏 ≥ 0,85 𝑀𝐶 é o momento de primeira ordem no meio do pilar. 8 Pilares 0.𝜶𝒃 e 𝑴𝟏𝒅,𝑨 (𝑴𝟏𝒅,𝑩) O valores de 𝛼𝑏 e 𝑀1𝑑,𝐴 seguem os seguintes limites: D. Pilares biapoiados ou em balanço com momentos menor que o mínimo. 𝛼𝑏 = 1,0 9 Pilares 1.ROTEIRO DE CÁLCULO No pilar intermediário, devido à continuidade das vigas e lajes sobre o pilar, tem-se que os momentos fletores de 1ª ordem são nulos em ambas as direções do pilar (𝑀𝐴 = 𝑀𝐵 = 0), portanto, 𝑒1 = 0. A. Esforços solicitantes; 𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑁𝑘 , onde: 𝑁𝑘 = força normal característica do pilar; 𝛾𝑛 = coeficiente de majoração da força normal (6118); 𝛾𝑓= coeficiente de ponderação das ações no ELU (6118). 10 Pilares 1.ROTEIRO DE CÁLCULO B. Índice de esbeltez; 𝜆 = 𝑙𝑒 𝑖 , 𝑖 = 𝐼 𝐴 → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝜆 = 3,46 ∙ 𝑙𝑒 ℎ C. Momento fletor mínimo; M1d,𝑚í𝑛 = Nd ∙ 1,5 + 0,03 ∙ h , com h = dimensão do pilar, em cm, na direção considerada. 11 Pilares 1.ROTEIRO DE CÁLCULO D. Esbeltez limite; 𝜆1 = 25 + 12,5 ∙ 𝑒1 ℎ 𝛼𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90 𝑒1 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝜆 ≤ 𝜆1 → ñ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑓. 𝑙𝑜𝑐. 𝑑𝑒 2ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝜆 > 𝜆1 → 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑓. 𝑙𝑜𝑐. 𝑑𝑒 2ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 12 Pilares 1.ROTEIRO DE CÁLCULO E. Momento de 2ª ordem Método do pilar-padrão com curvatura aproximada 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∙ 𝑀1𝑑,𝐴 + 𝑁𝑑 ∙ 𝑙𝑒 2 10 ∙ 1 𝑟 ≥ 𝑀1𝑑,𝐴 𝑀1𝑑,𝑚í𝑚 𝑒 𝑀1𝑑,𝐴 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚í𝑚 A NORMA permite fazer a seguinte aproximação da curvatura 1 𝑟 = 0,005 ℎ ∙ (𝜈 + 0,5) ≤ 0,005 ℎ , Onde 𝜈 = 𝑁𝑑 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 → 13 Pilares 1.ROTEIRO DE CÁLCULO E. Momento de 2𝑎 ordem Método do pilar-padrão com rigidez 𝜿 aproximada 19200𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 2 + 3840ℎ𝑁𝑑 − 𝜆 2ℎ𝑁𝑑 − 19200𝛼𝑏𝑀1𝑑,𝐴 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 − 3840𝛼𝑏ℎ𝑁𝑑𝑀1𝑑,𝐴 = 0 14 Pilares 2.EXEMPLO: Dimensionar a armadura do pilar mostrado na Figura (canto, biapoiado na base e no topo, de nós fixos e sem forças transversais atuantes) sendo conhecidos: concreto 𝐶20 ; 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50; 𝑑’ = 4,0 𝑐𝑚; 15 Pilar de Canto 𝑁𝑘 = 360𝑘𝑁; 𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑥= 2.683𝑘𝑁𝑐𝑚; (𝑒1𝑥,𝐴 = −𝑒1𝑥,𝐵 = 5,32𝑐𝑚) 𝑀1𝑑,𝐴,𝑦 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑦= 1.105𝑘𝑁𝑐𝑚; (𝑒1𝑦,𝐴 = −𝑒1𝑦,𝐵 = 2,19𝑐𝑚) seção transversal 20𝑥30 ( 𝐴𝑐 = 600𝑐𝑚2) e comprimento equivalente de flambagem 𝑙𝑒𝑥 = 𝑙𝑒𝑦 = 280 𝑐𝑚 2.EXEMPLO: A seguinte figura mostra como ocorre a solicitação do pilar pelos momentos fletores de 1ª ordem, e as excentricidades correspondentes. 16 Pilar de Canto Momentos fletores de 1ª ordem de cálculo (kN.cm) nas direções x e y. 2.EXEMPLO: 17 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL A. ESFORÇOS SOLICITANTES 𝑁𝑑 = 𝛾𝑛 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑁𝑘 𝑁𝑑 = 1 ∙ 1,4 ∙ 360 𝑘𝑁 ≅ 504 𝑘𝑁 OBS.: Além da força normal, ocorrem também momentos fletores nos extremos do pilar 𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑥= 2.683𝑘𝑁𝑐𝑚 na direção x e 𝑀1𝑑,𝐴,𝑦 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑦= 1. 105𝑘𝑁𝑐𝑚 na direção y, em função de existirem duas vigas não contínuas sobre o pilar nas direções x e y. 18 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL B. ÍNDICE DE ESBELTEZ; 𝜆𝑥 = 3,46 ∙ 𝑙𝑒𝑥 ℎ𝑥 = 3,46 ∙ 280 𝑐𝑚 30 𝑐𝑚 = 32,3 𝜆𝑦 = 3,46 ∙ 𝑙𝑒𝑦 ℎ𝑦 = 3,46 ∙ 280 𝑐𝑚 20 𝑐𝑚 = 48,4 19 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL C. MOMENTO FLETOR MÍNIMO de 𝟏ª 𝒐𝒓𝒅𝒆𝒎****; M1d,𝑚í𝑛 = Nd ∙ 1,5 + 0,03 ∙ h 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 504 1,5 + 0,03 ∙ 20 = 1.209,6 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 = 504 1,5 + 0,03 ∙ 70 = 1.058,4 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑒1𝑥,𝑚í𝑛 = 1.209,6𝑘𝑁. 𝑐𝑚 504𝑘𝑁 = 2,40𝑐𝑚 𝑒1𝑦,𝑚í𝑛 = 1.058,4𝑘𝑁. 𝑐𝑚 504𝑘𝑁 = 2,10𝑐𝑚 20 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL D. ESBELTEZ LIMITE; Direção X A excentricidade de 1ª ordem 𝑒1 na direção x é 5,32 𝑐𝑚. Os momentos fletores de 1ª ordem na direção x são 𝑀1𝑑,𝐴,𝑥 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑥= 2.683𝑘𝑁𝑐𝑚 , maiores que o momento fletor mínimo nesta direção (𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1.209,6𝑘𝑁. 𝑐𝑚), o que leva ao cálculo de 𝛼𝑏 𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 𝑀𝐵 𝑀𝐴 , 𝑐𝑜𝑚 0,4 ≤ 𝛼𝑏 ≤ 1,0 𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 (−2.683) 2.683 = 0,2 → 𝛼𝑏 = 0,4 𝜆1,𝑥 = 25 + 12,5 ∙ 5,32 30 0,4 = 68,0 ≥ 35 → 𝜆1,𝑥 = 68,0 21 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL D. ESBELTEZ LIMITE; Direção Y A excentricidade de 1ª ordem 𝑒1 na direção y é 2,19 𝑐𝑚. Os momentos fletores de 1ª ordem na direção y são 𝑀1𝑑,𝐴,𝑦 = −𝑀1𝑑,𝐵,𝑦= 1.105 𝑘𝑁𝑐𝑚 , maiores que o momento fletor mínimo nesta direção (𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑦 = 1.058,4𝑘𝑁. 𝑐𝑚), o que leva ao cálculo de 𝛼𝑏 𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 𝑀𝐵 𝑀𝐴 , 𝑐𝑜𝑚 0,4 ≤ 𝛼𝑏 ≤ 1,0 𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 (−1.105) 1.105 = 0,2 → 𝛼𝑏 = 0,4 𝜆1,𝑦 = 25 + 12,5 ∙ 2,19 20 0,4 = 65,9 ≥ 35 → 𝜆1,𝑦 = 65,9 22 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL D. ESBELTEZ LIMITE; Dessa forma: 𝜆𝑥 = 32,3 < 𝜆1,𝑥 → 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑓. 𝑙𝑜𝑐. 𝑑𝑒 2ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝑥; 𝜆𝑦 = 13,8 ≤ 𝜆1,𝑦 → 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑓. 𝑙𝑜𝑐. 𝑑𝑒 2ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟. 𝑦. 23 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL E. MOMENTOS FLETORES TOATIAS NAS DUAS DIREÇÕES; Como não ocorrem momentos fletores de 2ª ordem (𝑀2 = 0), os momentos fletores máximos ocorrem nas extremidades do pilar e correspondem aos momentos fletores de 1ª ordem: DIREÇÃO X 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑥 = 2.683 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1.209,6 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾 DIREÇÃO Y 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 = 1.105 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ≥ 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛,𝑥 = 1.058,4 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → 𝑂𝐾 24 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL F. CÁLCULO DA ARMADURA; Força normal adimensional: 𝜈 = 𝑁𝑑 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 = (504𝑘𝑁) 600𝑐𝑚2 2,0𝑘𝑁/𝑐𝑚21,4 = 0,59 𝜇𝑥 = 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑥 ℎ𝑥𝐴𝑐𝑓𝑐𝑑 = (2.683,0𝑘𝑁. 𝑐𝑚) 30𝑐𝑚 600𝑐𝑚2 2,0𝑘𝑁/𝑐𝑚2 1,4 = 0,10 𝜇𝑦 = 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦 ℎ𝑦𝐴𝑐𝑓𝑐𝑑 = (1105,0𝑘𝑁. 𝑐𝑚) 20𝑐𝑚 600𝑐𝑚2 2,0𝑘𝑁/𝑐𝑚2 1,4 = 0,06 𝑑𝑥 ′ ℎ𝑥 = 4𝑐𝑚 30𝑐𝑚 = 0,13 ≅ 0,15 𝑑𝑦 ′ ℎ𝑦 = 4𝑐𝑚 20𝑐𝑚 = 0,20 25 Pilar de Canto 2.EXEMPLO: SOL F. CÁLCULO DA ARMADURA; Com 𝜈 = 0,59 e utilizando o ábaco XXX de PINHEIRO (XX) para Flexão Composta Oblíqua, a taxa de armadura resulta: 𝜈 = 0,59 𝜇𝑥 = 0,10 𝜇𝑦 = 0,06 𝑑𝑥 ′ ℎ𝑥 = 0,15 𝑑𝑦 ′ ℎ𝑦 = 0,20 26 2.EXEMPLO: SOL F. CÁLCULO DA ARMADURA; 𝜈 = 0,59 𝜇𝑥 = 0,10 𝜇𝑦 = 0,06 𝑑𝑥 ′ ℎ𝑥 = 0,15 𝑑𝑦 ′ ℎ𝑦 = 0,20 𝜔 =? ? 27 2.EXEMPLO: SOL F. CÁLCULO DA ARMADURA; 𝐴𝑠 = 𝜔𝐴𝑐𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑦𝑑 𝐴𝑠 = 0,20 600𝑐𝑚2 2,0𝑘𝑁/𝑐𝑚2 1,4 50𝑘𝑁/𝑐𝑚2 1,15 𝐴𝑠 = 3,94𝑐𝑚 2 28 Pilar de Canto
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