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Resumo de Parasitologia - Enterobiose Ana Carolina Maia Lima ❖ O Enterobius vermicularis é um Estenoxeno é um parasito com hospedeiro único ou restrito. no caso dessa doença único hospedeiro é o humano. Morfologia ❖ São pequenos,até agora um dos menores. São nematelmintos,ou seja tubulares, finos,esbranquiçado,tem asa cefálica(organela na região anterior - da cabeça- que só esse parasito tem) e esôfago claviforme( formato do esôfago). ❖ Macho menor que a fêmea ❖ fêmea extremidade posterior mais fina e macho a tem enovelada ventralmente. ❖ Comportamento do ciclo de vida dele diferente dos outros , e responsável pelo sintoma de coceira na região perianal. Morfologia dos ovos ❖ Transparente,lembra a forma de D,membrana dupla,massa de células que em 6 ou 8h desenvolve uma larva infectante,importância epidemiológica,pois se em poucas horas depois da eliminação a larva está pronta,sua capacidade infectante é alta. Membrana lisa. d é um lado mais plano outro mais convexo. Formas de Transmissão Ingestão de ovos que vieram de uma pessoa diferente de mim, ovo com a larva l3. pela água ou alimentos digeridos cru não higienizados,passa pro esofago,estomago e no intestino delgado ela recebe sinais bioquímicos para larva sair do ovo, aí ela migra pro intestino grosso, nesse trajeto vai se desenvolvendo em l4 e l5, na luz do intestino grosso ele vira adulto. No grosso é onde ela se estabiliza para se reproduzir. Após o acasalamento,todos os machos morrem,são eliminados passivamente com as fezes para o meio externo. As fêmeas ao invés de ficar no intestino,migra para região perianal,onde vai morrer e liberar seus ovos. a maior parte dele fica na região perianal,outras vai com as fezes para o ambiente (infecta outra pessoa) e em 8 horas forma a larva. Teoricamente seria feito um processo de autocura,já que o macho morre,a fêmea morre na região perianal,não tem verme adulto. é auto curada se não tiver reinfecção. Mas existe a possibilidade alta de autoinfecção interna e externa. O da auto infecção externa é pq os ovos ficam na região perianal e causa coceira e come sem lavar a mão é o principal mecanismo para cronicidade da infecção. Auto infecção interna acontece (é rara pq depende de outro quadro sintomático - prisão de ventre). Além da retroinfecção por deficiência de higiene da pessoa,os ovos ficam na região perianal,6 ou 8h depois as larvas entram pelo ânus e voltam pro intestino para formar vermes adultos e repetir o ciclo. a última maneira é a indireta,através de insetos carreadores,que com as patas contaminadas leva os ovos para o alimento. o inseto ai é transportador,não faz parte do ciclo. Qualquer inseto. Sintomatologia Há assintomático. Durante a migração do parasito,do intestino delgado pro grosso,causa irritações na mucosa intestinal e as células caliciformes produzem muco para envolver o parasito e tornar a movimentação precária para eliminar ele. Causa inflamação do intestino,ou seja, enterite do tipo catarral (muco) e prurido perianal (coceira no cú). A coceira no cu traz irritabilidade e baixa no rendimento escolar. Por a mulher ter a genitália externa próxima do cú,a femêa pode migrar pra região do clitoris,o que provoca coceira (na criança ela vai ter estímulo erógeno para coçar). Diagnóstico ❖ É feito muitas vezes clinicamente, pois quando o pai aparece com a criança reclamando que ela coça o cú,o médico já vai imaginar sendo enterobíase. ❖ O laboratorial parasitológico o kato kazi é pouco sensível para isso pois a maior parte dos ovos fica no cú,a menor parte fica nas fezes,então não é eficiente,hpj também.Portanto, tem muita chance de dar falso negativo. ❖ A técnica de graham ou método da fita adesiva funciona melhor, os ovos do cú pregam na fita, e colocam na lâmina. E ELISA (mas ngm faz). Tratamento ❖ Pamoato de pirantel (principal), mebendazol e benzimidazoles. Epidemiologia ❖ Transmissão doméstica e ambientes fechados,creches,asilos, enfermarias infantis. Ovos poderem infectar muito rápido (8 horas), via aérea, alimentos contaminados e os tipos de infecção ditos anteriormente. ❖ Uma pessoa da casa pegou, trata a casa inteira. Profilaxia ❖ Educação em saúde, tratamento da doença.