Mecanismos de transmissão de potência

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Elementos de transmissão 
➙ Condução de movimento ou potência (rotação e torque) de um 
ponto a outro, dentro de uma máquina, ou entre máquinas distintas. 
 
Transmissão de potência 
➙ É a transmissão de força e velocidade de um eixo a outro. 
 
● TDP do motor até os pneus dentro de um trator; 
 
● TDP a partir de um motor estacionário (máquina motora) 
até um moinho (máquina movida). 
 
 
➙ Eixos e árvores 
● Eixo é um elemento fixo, não submetido a esforço de torção e 
que apenas suporta rodas, polias, etc. 
● Árvore é um elemento que gira transmitindo potência, portanto é 
submetido a esforço de torção 
↳ Eixo cardan: 
 
● Faz com que a transmissão da energia gerada pelo motor seja 
levada ao eixo diferencial e deles para as rodas. 
 
 formado por dois eixos tubulares. 
● Um é posicionado na fonte motriz do veículo, 
● Outro tem foco no eixo de tração. 
 
↳ Eixo virabrequim 
● Em “parceria” com as bielas, o virabrequim é responsável receber 
as forças geradas pelo movimento dos pistões durante a queima ar-
combustível e transformá-las em torque rotacional, que chega até o 
volante do motor veículo. 
 Torque = força x distância. Força para realizar um movimento circular. 
 
O virabrequim fica localizado entre a parte superior do cárter e a 
parte inferior do bloco (o motor é divido em 3 partes: cabeçote, 
bloco e cárter – nessa ordem). 
 
 
 
 
 
 
 Peça está em contato com partes muito quentes do carro e com 
atrito constante. Precisa ser robusta e geralmente é feita de aço, o que 
a torna mais resistente. 
➙ Bielas 
● Em motores de combustão, a biela é responsável por transmitir a 
força gerada na câmara de combustão (recebida pelo pistão) 
↳para o virabrequim, que tem a função de gerar e enviar 
torque, força e rotação ao sistema de transmissão. 
 
➙ Polias e correias 
● Duas polias formam um par cinemático quando unidas por um 
elemento flexível denominado de correia. 
 Uma polia sempre será a motora e a outra a movida. 
 
Correia e polias planas (a); correia e polia trapezoidal em corte (b); correia e polias denteadas (c) 
 
● Correias planas: fabricadas em couro, borracha, lona ou mistas e 
servem para transmissão ou para transporte., usado para pesos 
leves, pode ocorrer patinagem; ⇩ Atrito 
● Correias trapezoidais: de borracha com fibras internas para resistir 
à tração, têm perfil padronizado pela largura e altura da secção. ⇧ 
área de contato ⇧ peso e força ⇩ aquecimento. 
● Correias denteadas ou estriadas: são fabricadas com borracha e 
fibras. São próprias para transmissões onde não deve haver 
deslizamento 
➙ Engrenagens 
● Engrenagens cilíndricas: são utilizadas somente em árvores 
paralelas e podem ser de dentes retos, inclinados ou duplos (em “V”). 
Elas podem ter dentes internos ou externos. 
● Engrenagens helicoidais ou em espiral: servem para 
engrenamentos com árvores em qualquer ângulo, porém não 
concorrentes. 
● Engrenagens cônicas servem para engrenamentos em árvores em 
qualquer ângulo e podem ser de dentes retos, inclinados ou curvos, 
para árvores concorrentes. No caso de árvores não concorrentes 
podem ser descentradas e ter dentes curvos (hipóides). 
mecanização agrícola 
Mecanismo de transmissão de potência 
● Engrenagens parafuso sem-fim: específicas para árvores 
perpendiculares e não concorrentes. Para semeaduras e 
movimentação. 
Classificação da transmissão de potência 
● Classes: sinal e grandeza 
● Gêneros: tipo de transmissão 
 
➙ Classes: 
I - Relação de transmissão constante em sinal e grandeza; 
 
II - Relação de transmissão constante em sinal e variável em 
grandeza e vice versa 
 
III - Relação de transmissão variável em sinal e grandeza 
 
 
➙ Gênero: 
 
I - Transmissão por contato direto; 
● Embreagens 
● Engrenagens 
 
II - Transmissão por contato indireto; 
 
● Intermediário flexível: 
- Polias e correias 
- Polia e cabo 
- Rodas dentadas e correntes 
 
● Intermediário rígido: 
- Eixo cardan 
- Biela 
 
Transmissão de potência 
● Relação diâmetro (Ø), rpm: 
 
D1 n1 = D2 n2 
D = diâmetro da polia 
n = número de rotações por minuto (rpm) 
 
1) Qual o diâmetro (Ø) da polia da bomba? 
 
• Relação número de dentes; 
 
 
Z1 n1 = Z2 n2 
Z = número de dentes da engrenagem 
n = número de rotações por minuto (rpm) 
 
II) Qual a rotação no equipamento 6? 
 
III) Qual a rotação no equipamento 6? 
 
 
• Cálculo do comprimento da correia: 
 
 
 
L = comprimento da correia (m) 
δ = distância entre eixos 
D1 = diâmetro da polia 1 
D2 = diâmetro da polia 2 
 
 
IV) Determinar o comprimento da correia a ser adquirida. 
Considerar δ = 1,50 m. 
 
 
V) Determinar o comprimento da correia a ser adquirida. 
Considerar δ = 1,50 m. 
 
 
 
 
 
 
VI) Sabe-se que o cilindro trilhador de uma trilhadora de feijão 
deve trabalhar a 800 rpm e o ventilador a 600 rpm. O motor 
que aciona o sistema é de 1800 rpm. Determinar: 
a) O diâmetro das polias; 
b) O comprimento das correias. 
 
 
 
 
 
VII) Calcular a rotação da broca da furadora de coluna abaixo: 
 
 
 
VIII) Considerando que para ter um bom funcionamento a bomba de 
irrigação abaixo deverá trabalhar numa rotação de 800 rpm. 
Determinar o número de dentes de sua engrenagem; 
 
 
 
IX - Considerando que não há patinagem entre as rodas e o solo, 
calcular a velocidade do trator em km/h.