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VANICE DEFEITOS OU VICIOS NO NEGOCIO JURIDICO


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TRABALHO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM DIREITO 1° PERÍODO
FACULDADE PITAGORAS/POLO RIBEIRÃO DAS NEVES 
NOME: VANICE BORGES LUZ
1 Introdução
O presente trabalho visa analisar as praticas no vícios do negoicio jurídico, será tratada da definição dos vícios do negocio jurídico, indicando conceitos objetivos, e seus efeitos que podem tornar o negocio celebrado nulo ou anulável, ocasionado desta forma prejuízos às pessoas envolvidas os vícios do negocio jurídico podem ser classificados em vícios do consentimento e vícios sociais.
1.2 CONCEITO
Negócio jurídico é uma relação formada dentro dos limites do ordenamento jurídico, por duas ou mais vontades, em que os atos praticados nesta relação visam em adquirir, modificar ou extinguir direitos e obrigações. Em regra, os negócios jurídicos são bilaterais, com duas vontades, ou plurilaterais com mais de duas vontades. Mas há também, os negócios jurídicos unilaterais, em que há uma única manifestação de vontade. 1.3 DEFINIÇÃO DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO A vontade é o elemento fundamental para que os atos e negócios jurídicos se efetivem, pois ela representa os desejos e anseios do agente, o que ele quer alcançar. Essa vontade deve ser externada de forma livre, espontânea e clara afim de que o negocio celebrado alcance os efeitos desejados. Silvio de Salvo Venosa em sua obra, ressalta: “a vontade é a mola propulsora dos atos e negócios jurídicos. Essa vontade deve ser manifestada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade jurídica e no universo negocial. Se essa vontade não corresponda ao desejo do agente, o negocio jurídico tornar-se-á suscetível de nulidade ou anulação”.Desse modo, os defeitos ou vícios do negocio jurídico, consistem em negócios em que a real vontade do agente não foi observada, havendo a presença de fatos que o tornam nulo ou passível de anulação. São, pois, falhas, anomalias, que fazem com que a vontade não seja corretamente ou totalmente manifestada e observada. 2. VICIOS DE CONSENTIMENTO Os vícios de consentimentos estão relacionados à formação e declaração da vontade da pessoa. Pode-se dizer que eles surgem no negocio jurídico em que o declarante está viciado, havendo fatos, anomalias que fazem com que a vontade seja manifestada de uma forma que não era a real pretensão da pessoa. Os vícios de consentimento, de acordo com o CC são: erro ou ignorância, dolo, coação, lesão, estado de perigo. 2.1 DOLO O dolo principal (dolus causans dans contratui) é aquele em que é a causa determinante da confirmação do negocio jurídico. Configura-se quando o negocio é realizado e uma das partes utiliza-se de artifícios maliciosos para fazer que a outra parte erre e realize o negocio normalmente. Em síntese, o agente é enganado acerca da real situação e persuadido, fazendo com que acreditasse que aquele ato esteja certo, e se não fosse induzido, não teria realizado o negocio. 3. DOS VÍCIOS SOCIAIS Ocorre o contrario dos vícios do consentimento, pois enquanto este o defeito se encontra na declaração de vontade de umas das partes da relação processual, aquele se caracteriza pelo fato de o defeito se encontrar na intenção do individuo em manifestar a sua vontade, em que esta intenção é voltada para o fim de prejudicar o meio social, ou seja, para enganar a sociedade, para enganar terceiros. Os vícios são a Fraude Contra Credores e Simulação. 3.1SIMULAÇÃO É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou se válido for na substância e na forma. § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. § 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Silvio de Salvo Venosa , Direito Civil 13° edição. 
Vade Mecun, Codigo Civil.

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