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PRINCIPAIS-DOENÇAS-ASSOCIADAS-AO-ENVELHECIMENTO

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1 
 
 
 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
PRINCIPAIS DOENÇAS 
ASSOCIADAS AO ENVELHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÍRITO SANTO 
 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 O ENVELHECIMENTO ............................................................................... 5 
2.1 Tipos de envelhecimento ...................................................................... 6 
3 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO ......................... 8 
4 DOENÇAS CEREBROVASCULARES ..................................................... 10 
4.1 Incapacidade cognitiva ....................................................................... 11 
4.2 Acidente Vascular Cerebral (AVC) ..................................................... 11 
4.3 Doença de Parkinson ......................................................................... 12 
4.4 Neuropatia periféricas ........................................................................ 13 
4.5 Doença de Alzheimer ......................................................................... 14 
4.6 Demências ......................................................................................... 17 
4.7 Depressão .......................................................................................... 18 
5 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS .................................................................. 19 
5.1 Dispneia ............................................................................................. 20 
5.2 Pneumonia ......................................................................................... 20 
5.3 Enfisema ............................................................................................ 21 
5.4 Bronquite crônica ............................................................................... 22 
6 DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO .......................................................... 23 
6.1 Nefrite ou inflamação dos rins ............................................................ 23 
6.2 Infecção urinária ................................................................................. 24 
6.3 Incontinência urinária ......................................................................... 24 
7 DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL ......................................... 26 
8 PATOLOGIAS ORTOPÉDICAs ................................................................ 28 
8.1 Lombalgia ........................................................................................... 29 
 
3 
 
 
 
 
8.2 Osteoporose ....................................................................................... 29 
8.3 Osteoartrose ....................................................................................... 30 
9 QUEDAS ................................................................................................... 31 
9.1 Epidemiologia ..................................................................................... 32 
9.2 Fatores relacionados a quedas .......................................................... 33 
9.3 Fatores intrínsecos - Alterações ligadas ao envelhecimento .............. 33 
9.4 Doenças específicas .......................................................................... 34 
9.5 Fatores extrínsecos - Riscos ambientais ........................................... 35 
9.6 Riscos nas áreas comuns da casa ..................................................... 35 
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 36 
11 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
2 O ENVELHECIMENTO 
 
Fonte: cuidarte.com 
O envelhecimento populacional é hoje um fenômeno universal, característico 
tanto dos países desenvolvidos como, de modo crescente, do Terceiro Mundo. 
O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona com o fato das 
células somáticas do corpo começarem a morrer e não serem substituídas por novas, 
como acontece na juventude. Isso está ligado, entre outros fenômenos, ao 
envelhecimento celular. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda 
de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular 
e glandular. A função de barreira que mantém a hidratação celular também fica 
prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas 
normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade. Como a pele é o órgão 
que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão 
diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido. A 
radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição 
ambiental, entre outros, são fatores que aceleram o trabalho do relógio biológico 
provocando o envelhecimento precoce. Além disso, o aumento do peso corporal e dos 
níveis de açúcar no sangue também colabora para a pele envelhecer antes do tempo. 
 
6 
 
 
 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças cerebrovasculares 
estão em terceiro lugar no topo de doenças que mais acometem vítimas com 
óbitos no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e o 
câncer (WHO, 2017, apud PIZZOL, 2018). 
2.1 Tipos de envelhecimento 
Envelhecimento cutâneo intrínseco ou cronológico: é aquele decorrente da 
passagem do tempo, determinado principalmente por fatores genéticos, estado 
hormonal e reações metabólicas, como estresse oxidativo. Nele estão presentes os 
efeitos naturais da gravidade ao longo dos anos, como as linhas de expressão, a 
diminuição da espessura da pele e o ressecamento cutâneo. A pele tem efeitos 
degenerativos semelhantes aos observados em outros órgãos, mas reflete também 
certos aspectos da nossa saúde interior, como: 
Genética: com o tempo, as células vão perdendo sua capacidade de se replicar. 
Este fenômeno é causado por danos no DNA decorrentes da radiação UV, de toxinas 
ou da deterioração relacionada à idade. Conforme as células vão perdendo a 
velocidade ao se replicar, começam a aparecer os sinais de envelhecimento. 
Hormônios: ao longo dos anos há diminuição no nível dos hormônios sexuais, 
como estrogênio e testosterona, e dos hormônios do crescimento. Equilíbrio é 
fundamental quando se fala de hormônios. Diminuindo os níveis hormonais com o 
envelhecimento, acelera-se a deterioração da pele. Em mulheres, a variação nos 
níveis de estrogênio durante a menopausa é responsável por mudanças cutâneas 
significativas: o seu declínio prejudica a renovação celular da pele, resultando em 
afinamento das camadas epidérmicas e dérmicas. 
Estresse oxidativo: desempenha papel centralna iniciação e na condução de 
eventos que causam o envelhecimento da pele. Ele altera os ciclos de renovação 
celular, causa danos ao DNA que promovem a liberação de mediadores pró-
inflamatórios, que, por sua vez, desencadeiam doenças inflamatórias ou reações 
alérgicas na pele. Além disso, células do sistema imunológico, chamadas Langerhans, 
diminuem com o envelhecimento. Isto afeta a capacidade da pele de afastar o estresse 
ou as infecções que podem prejudicar sua saúde. Com o avançar da idade, diminui-
 
7 
 
 
 
 
se a imunidade, aumentando a incidência de infecções, malignidades e deterioração 
estrutural. 
Níveis elevados de açúcar no sangue e glicação: glicose é um combustível 
celular vital. No entanto, a exposição crônica à glicose pode afetar a idade do corpo 
por um processo chamado de glicação. Ela pode ocorrer pela exposição crônica ao 
açúcar exógeno, nos alimentos, ou endógeno, como no caso do diabetes. A 
consequência principal desse processo é o estresse oxidativo celular, tendo como 
consequência o envelhecimento precoce. 
A garantia da satisfação na velhice envolve a preservação e o incentivo da 
independência e autonomia do indivíduo. (OMS, 2005, apud FARIA, 2019). 
Envelhecimento extrínseco da pele: é aquele provocado pela exposição ao sol 
e a outros fatores ambientais como: o estilo de vida (exercício físico, alimentação) e o 
estresse fisiológico e físico. Um dos agentes mais importantes é a radiação solar 
ultravioleta. As toxinas com as quais entramos em contato, como tabaco, álcool e 
poluição do ar, entre outros, também ajudam no processo de envelhecimento da pele 
e, dependendo do grau de exposição, podem acelerá-lo, como: 
Radiação solar: atua na pele causando desde queimaduras até 
fotoenvelhecimento e aparecimento de câncer da pele. Várias alterações de 
pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como manchas, pintas e 
sardas. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e 
manchada, e há um maior número de rugas. 
Tabaco: fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O 
calor da chama e o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento e a 
perda de elasticidade cutânea. Além disso, o fumo reduz o fluxo sanguíneo da pele, 
dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o 
envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas, além de dar à pele uma 
coloração amarelada. Rugas acentuadas ao redor da boca são muito comuns em 
fumantes. 
Álcool: altera a produção de enzimas e estimula a formação de radicais livres, 
que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto que, se consumido 
 
8 
 
 
 
 
moderadamente, tem ação antirradicais livres, pois é rico em flavonoides e em 
resveratrol, potentes antioxidantes; 
Movimentos musculares: movimentos repetitivos e contínuos de alguns 
músculos da face aprofundam as rugas, causando as chamadas marcas de 
expressão, como as rugas ao redor dos olhos. 
Radicais livres: são uns dos maiores causadores do envelhecimento cutâneo. 
Os radicais livres se formam dentro das células pela exposição aos raios ultravioleta, 
pela poluição, estresse, fumo etc. Acredita-se que os radicais livres provocam um 
estresse oxidativo celular, causando a degradação do colágeno (substância que dá 
sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele 
fotoenvelhecida. 
Bronzeamento artificial: a Sociedade Brasileira de Dermatologia condena 
formalmente o bronzeamento artificial que pode causar o envelhecimento precoce da 
pele (rugas e manchas) e a formação de câncer da pele. A realização desse 
procedimento por motivações estéticas é proibida no Brasil desde 2009. 
Alimentação: uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento da 
pele. Existem elementos que são essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas 
ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a quantidade diária 
suficiente. 
O envelhecimento populacional é um dos fenômenos mais significativos do 
século XXI 1. A taxa de crescimento da população idosa mundial é de 
aproximadamente 3% ao ano, e estima-se que, em 2050, essa população 
será formada por 2,1 bilhões de pessoas. Atualmente, existem cerca de 962 
milhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo, o que corresponde a 
13% da população total. Até 2050, todas as regiões do mundo, exceto a 
África, terão quase um quarto de suas populações compondo essa faixa 
etária 2. Igualmente no Brasil, 13% de sua população correspondem a 
pessoas com mais de 60 anos 2, e esse índice deverá chegar a 29,3% em 
2050. (NAÇÕES UNIDAS, 2015, apud SOUSA, 2018). 
3 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO 
Estatura: Diminuição de 1 cm por década; Redução do espaço intervertebral; 
Aumento na cifose torácica; Diminuição no tamanho das vertebras; Desaparecimento 
do arco plantar; mais intenso na mulher. 
 
9 
 
 
 
 
Composição corporal: Redução da agua intracelular; Diminuição da 
musculatura (fibras tipo II, responsáveis pela contração rápida, como as encontradas 
nas mãos); Força muscular com declínio constante e universal (máxima aos 25-30 
anos); Aumento da gordura corporal (principalmente na cintura pélvica); Diminuição 
no peso dos órgãos; Diminuição no diâmetro biacromial; Aumento no pavilhão auditivo 
e nariz. 
Pele: Menor produção de sebo (pele seca); Papilas dérmicas menos profundas 
(pele espessa e menor aderência entre derme e epiderme, que predispõe formação 
de lesões bolhosas); Redução em número dos melanócitos (associado a outros 
fatores contribui para aumento da incidência de câncer de pele); Perda de fibras 
elásticas e colágenas na derme (formação de rugas); menor vascularização (palidez 
e menor temperatura). 
Pálpebras: Flacidez das pálpebras superiores (diminui o campo de visão 
lateral); Flacidez das pálpebras inferiores (desloca o canal lacrimal com 
lacrimejamento continuo, que facilita infecções oculares). 
Sistema cardiovascular: Hipertrofia de ventrículo esquerda; Aumento na rigidez 
arterial por alteração da camada média dos vasos (diferentemente do que ocorre na 
aterosclerose, onde a alteração é na camada íntima); Dilatação da aorta e grandes 
artérias; Aumento da pressão arterial sistêmica (PAS), diminuição da pressão arterial 
diastólica (PAD); Diminuição da resposta beta adrenérgica. 
 
10 
 
 
 
 
4 DOENÇAS CEREBROVASCULARES 
 
Fonte: movenoticias.com 
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema biológico mais comprometido com 
o processo do envelhecimento, pois é o responsável pela vida de relação (sensações, 
movimentos, funções psíquicas, entre outros) e pela vida vegetativa (funções 
biológicas internas). Sua perda é fundamental para o desequilíbrio da senescência. 
O comprometimento do SNC é preocupante pelo fato de não dispor de 
capacidade reparadora. São unidades morfofuncionais pós-mitóticas, sem 
possibilidade reprodutora, ficando sujeitas ao processo do envelhecimento através de 
fatores intrínsecos (genético, sexo, circulatório, metabólico, radicais livres, entre 
outros) e extrínsecos (ambiente, sedentarismo, tabagismo, drogas, radiações, entre 
outros), que não deixam de exercer uma ação deletéria com o decorrer do tempo. 
No Brasil, entre janeiro e dezembro de 2017, ocorreram 152.221 internações 
por AVC. Dessas, 109.365 (71,8%) foram de idosos. Entre os idosos, 18.518 
(16,9%) foram a óbito, representando uma taxa de mortalidade proporcional 
por AVC de 16,93 por 100 mil habitantes nesse grupo etário. No mesmo 
período, houve 1805 internações para tratamento de AVC em Porto Alegre. 
Destas internações, 1325 (73,4%) eram de idosos e 132 (10%) foram a óbito 
(DATASUS, 2018, apud PIZZOL, 2018). 
 
11 
 
 
 
 
4.1 Incapacidade cognitiva 
A cognição é o conjunto de funções cerebrais formadas pela memória 
(capacidade de armazenamento de informações), função executiva (capacidade de 
planejamento, antecipação, sequenciamentoe monitoramento de tarefas complexas). 
O funcionamento integrado destas funções nos permite interagir com as 
pessoas, é responsável também pela nossa capacidade de decidir, que, juntamente 
com o humor (motivação), é fundamental para a manutenção da autonomia. 
O envelhecimento fisiológico não afeta a cognição de forma significativa. 
Ocorre uma atrofia do sistema nervoso central. O lobo frontal parece ser a região mais 
acometida, de forma irregular, neste caso. 
Consequências da falta de cognição: Lentificação no processamento cognitivo; 
redução da atenção (déficit atentivo); Dificuldade no resgate das informações 
aprendidas (memória de trabalho); Redução da memória prospectiva e memória 
contextual. 
4.2 Acidente Vascular Cerebral (AVC) 
O AVC é uma doença que se caracteriza pela interrupção da oxigenação do 
tecido cerebral de alguma área do cérebro, com consequente perda de determinadas 
funções a essa área relacionadas, representa uma das principais causas de morte no 
mundo e no Brasil. 
Os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) são uma causa comum de 
morbilidade e mortalidade na Europa, sendo a primeira causa de morte em 
Portugal e a principal causa de incapacidade nas pessoas idosas (DGS, 
2001, apud DA SILVA, 2016). 
Existem dois tipos diferentes de AVC. O mais comum deles é o AVC isquêmico, 
responsável por mais de 80% dos casos, e que se caracteriza pela interrupção da 
oxigenação do tecido cerebral em decorrência de uma obstrução ao fluxo sanguíneo, 
causada pela presença de um trombo (coágulo que se forma dentro do vaso 
sanguíneo daquela região cerebral) ou um êmbolo (coágulo que se desenvolve em 
outra região do organismo, se desprende, percorre a circulação sanguínea até obstruir 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc-isquemico
 
12 
 
 
 
 
um outro vaso). O segundo tipo é o AVC hemorrágico, responsável por cerca de 20% 
dos casos e que ocorre quando há extravasamento de sangue em uma determinada 
área cerebral em consequência da ruptura de algum vaso sanguíneo. A região afetada 
deixa de ser oxigenada e passa também a sofrer os efeitos da compressão do tecido 
cerebral devido o extravasamento de sangue. 
Entre os fatores de risco podemos citar: Histórico familiar, como os étnicos 
(neste caso a raça negra) e a existência de história familiar presente (avós, pais ou 
irmãos). A Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemia 
(alteração nos níveis de colesterol e triglicérides), arritmias cardíacas (dentre as quais 
a fibrilação atrial se destaca), obesidade, sedentarismo, dieta inadequada (rica em sal, 
gorduras saturadas, excessivamente calórica), doença arterial carotídea estão entre 
os principais fatores de risco passíveis de mudança e/ou tratamento. 
Existe uma grande correlação entre a severidade da neuropatia e a 
estabilidade postural e, também, uma importante associação entre o aumento 
da instabilidade postural com um maior risco de quedas. (YAMAMOTO, 2001, 
apud RODRIGUES, 2009). 
4.3 Doença de Parkinson 
A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade degenerativa e progressiva 
do Sistema Nervoso Central causada pela morte de neurônios da substância negra e 
consequente deficiência de dopamina na via nigro-estriatal. A etiologia da doença é 
indeterminada e sua prevalência aumenta com a idade. 
 Apresenta uma etiologia idiopática, porém acredita-se que os seus 
surgimentos provem de fatores ambientais e genéticos, podendo interagir e contribuir 
para o desenvolvimento neurodegenerativo da Doença de Parkinson. Afirma-se ainda 
que o processo de envelhecimento está intimamente interligado a esta afecção devido 
à aceleração da perda de neurônios dopaminérgicos com o passar dos anos. 
Segundo Ganança, há um comprometimento da habilidade do sistema nervoso 
central no processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos 
responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal, com diminuição da capacidade 
de modificação dos reflexos adaptativos. Sintomas como a tontura e o desequilíbrio 
fazem parte dessas alterações sensoriais, que também podem acometer outras 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc-hemorragico
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tabagismo
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/colesterol
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/triglicerides
 
13 
 
 
 
 
idades, mas são mais frequentes após os 65 anos. As desordens do sistema vestibular 
podem gerar problemas emocionais, físicos e incapacidade para performance das 
atividades da vida diária do paciente. 
Os quatro principais sintomas da doença de Parkinson são: 
Tremor: o sintoma mais reconhecido da doença de Parkinson, o tremor, muitas 
vezes inicia- se ocasionalmente em um dedo espalhando para o braço todo. O tremor 
pode afetar apenas uma parte ou lado do corpo, especialmente nas fases iniciais da 
doença. Nem todo paciente com Parkinson apresenta tremor. 
Rigidez (rigidez ou inflexibilidade dos membros ou articulações): a rigidez 
muscular, experimentada com a doença de Parkinson, muitas vezes inicia- se nas 
pernas e pescoço, afetando a maioria das pessoas. Os músculos se tornam tensos e 
contraídos, e algumas pessoas podem sentir dor ou rigidez. 
Bradicinesia ou acinesia (lentidão de movimentos ou ausência de 
movimentos): bradicinesia é um dos sintomas clássicos da doença de Parkinson. Ao 
longo do tempo, uma pessoa com Parkinson pode desenvolver uma postura inclinada 
e uma deambulação lenta, arrastada. Com o passar dos anos podem experimentar a 
acinesia, ou "congelamento" e perder totalmente os movimentos do corpo. 
Instabilidade postural (deficiência de equilíbrio e coordenação): Uma pessoa 
com instabilidade postural pode ter uma posição inclinada, (cabeça ombros 
principalmente). Podem desenvolver encurvamento para a frente ou para trás, o que 
pode ocasionar em quedas. 
O processo de envelhecimento tem uma base celular e uma base ambiental. 
(CUNHA, 2013, apud FARIA, 2019). 
4.4 Neuropatia periféricas 
A neuropatia periférica é uma condição que afeta os nervos periféricos, 
responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o 
restante do corpo. Isso pode causar perda da sensibilidade, debilidade e atrofia 
muscular, principalmente em mãos e pernas. Apesar de não ter cura, a neuropatia 
periférica pode ser tratada. A doença atinge ambos os sexos, em todas as faixas 
etárias, porém é mais comum em adultos acima de 40 anos. 
 
14 
 
 
 
 
Entre as principais causas, podemos citar: Alcoolismo; Diabetes; Infecções 
(hepatite C, Difteria, entre outras); Doenças autoimunes (Síndrome de Sjogren, Lúpus, 
Artrite reumatoide, Polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, 
Vasculite necrotizante); Deficiência de Vitaminas B (incluindo B-1, B-6 e B-12). 
Os sintomas mais comuns são: parestesias, fraqueza muscular, déficit na 
coordenação motora, entre outros. 
O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica e complexa 
caracterizada por deficiência absoluta ou relativa de insulina, hiperglicemia 
crônica e outras alterações no metabolismo de carboidratos e lipídios; por sua 
vez, isso pode causar múltiplas complicações microvasculares nos olhos, rins 
e membros inferiores, bem como neuropatias periféricas e, frequentemente, 
lesões macrovasculares e coronárias. (MARTIN, 2004, apud IBARRA, 2012). 
4.5 Doença de Alzheimer 
A doença de Alzheimer é a forma de demência mais comum e, atualmente, 
constitui um problema de saúde pública que afeta principalmente indivíduos idosos. É 
uma doença neurodegenerativa progressiva multifatorial que, a nível patológico, leva 
à formação de emaranhados neurofibrilares intracelulares e de depósitos 
extracelulares do peptídeo ß-amiloide que, consequentemente levam à formação de 
placas amiloides. Uma vez que a DA se manifestatardiamente após um longo período 
clinicamente silencioso no qual ocorre neurodegeneração, torna-se crucial o 
conhecimento dos diferentes fatores de risco para uma prevenção primária eficaz bem 
como a implementação de métodos de diagnóstico adequados, que envolvam por 
exemplo a identificação de biomarcadores, para uma detecção pré-sintomática. 
Apesar desta doença ainda não ter uma verdadeira cura, o conhecimento das opções 
de tratamento pretende pelo menos impedir a progressão da doença e ajudar os 
doentes e familiares a lidar com os sintomas e a melhorar a sua qualidade de vida. 
Fisiopatologia: A doença de Alzheimer é uma doença neuro degenerativa 
progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória 
e diversos distúrbios cognitivos. Em termos neuropatológicos, caracteriza-se pela 
morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por 
determinar. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-sjogren
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/lupus
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/artrite-reumatoide
https://www.minhavida.com.br/temas/vasculite
 
15 
 
 
 
 
O aparecimento de tranças fibrilares e placas senis impossibilitam a 
comunicação entre as células nervosas, o que provoca alterações ao nível do 
funcionamento global da pessoa. 
Evolução clínica da doença: Sendo uma patologia de evolução progressiva, as 
manifestações são inicialmente insidiosas, passando despercebidas aos familiares 
mais próximos. Barreto (2005) descreve três fases na evolução da doença: inicial; 
avançada e terminal. 
Na fase inicial verificam-se défices de memória que são normalmente os 
primeiros sinais, nomeadamente, a nível da memória a curto prazo. O indivíduo é 
capaz de relatar detalhadamente acontecimentos passados, mas revela dificuldades 
na sua contextualização temporal e espacial e desorientação, no sentido em que 
perde a noção de tempo. Perde-se na rua, em sítios pouco familiares ou que foram 
alvo de modificações recentes, e perde a noção do mês e ano em que se encontra. 
A principal consequência do envelhecimento natural do sistema vestibular é 
a degeneração do reflexo vestíbulo-ocular, sendo manifestação clássica de 
sua falência o desequilíbrio quando há rotação do corpo, que acarreta o 
desvio da marcha. (JANH, 2010, apud ESQUENAZI, 2014). 
Posteriormente, esta desorientação afeta também lugares habituais como a 
própria habitação. A linguagem vai sofrendo alterações, na medida em que numa 
primeira fase surge afasia nominal, o discurso torna-se impreciso e o pensamento 
cada vez mais concreto. A capacidade de resolução vai-se deteriorando, surgindo 
dificuldades na realização de cálculos, confunde o dinheiro e apresenta dificuldades 
em tomar decisões. Subtilmente, vão surgindo alterações da personalidade, 
nomeadamente egocentrismo, desinibição e apatia. 
Perde a postura habitual, faz comentários inadequados e utiliza palavras 
inapropriadas. A vida social torna-se caótica, esquecendo as obrigações sociais, como 
por exemplo pagamentos de serviços prestados. O autocuidado está igualmente 
comprometido, já que existe uma despreocupação pelo arranjo pessoal e higiene 
pessoal, esquecendo-se mesmo de mudar de roupa e lavar-se. As perturbações do 
humor revelam-se através da ansiedade e insegurança, tornando-se geralmente 
pessimista, com possível depressão consequente. A apatia é progressiva, revelando 
desinteresse por atividades que eram habitualmente do seu agrado. Esta é uma fase 
 
16 
 
 
 
 
em que os familiares adotam uma tolerância excessiva face aos défices cognitivos do 
doente. 
Nas fases mais avançadas da doença as alterações cognitivas vão-se 
acentuando e acabam por levar à perda da autonomia. O doente apresenta apraxia 
(mostrando dificuldades, por exemplo, em abrir uma porta ou vestir-se, acabando por 
não ser capaz de o fazer), e agnosia (dificuldade em interpretar informações 
sensoriais, conduzindo à incapacidade em reconhecer rostos, objetos, lugares, de 
identificar sons e cheiros). Com estas limitações o indivíduo não consegue identificar 
as pessoas que o rodeiam, sentindo-se cada vez mais ausente e ficando tudo cada 
vez mais estranho e confuso. A afasia aumenta e a linguagem torna-se restrita a 
poucas palavras, perdendo progressivamente a capacidade de comunicar 
verbalmente. As alucinações e as distorções perceptivas são frequentes nas fases 
avançadas 
A deambulação é de igual modo uma das formas da agitação. O indivíduo 
desloca-se continuamente pela casa sem objetivo ou motivo aparente. O ritmo de 
sono-vigília também está alterado. O indivíduo passa longos períodos acordado 
durante a noite, adormecendo apenas por curtos períodos. Há uma progressiva perda 
de autonomia, necessitando de uma terceira pessoa para a satisfação das suas 
necessidades. 
O cuidador de idosos é o indivíduo designado a prestar cuidado à pessoa 
idosa, podendo ser ele um cuidador informal, ligado à 
família/amigos/vizinhos, com laço consanguíneo ou não. Pode ser ainda um 
cuidador formal, representado por um profissional da saúde e/ou serviço 
social, exercendo essa atividade com um vínculo empregatício (GOLDGARB, 
et al, 2013, apud PIZZOL, 2018). 
Na fase terminal do processo demencial a inércia instala-se. O doente entra em 
mutismo e raramente reconhece os familiares. Deixa de ter reflexos de marcha, 
perdendo a postura ereta e permanece grande parte do tempo no leito. Há limitações 
a nível dos vários domínios do autocuidado, nomeadamente a nível da alimentação, 
da eliminação urinária e intestinal, e problemas de saúde tais como obstipação, 
infeções respiratórias ou urinárias, e úlceras de pressão surgem ou agravam-se. 
 
17 
 
 
 
 
4.6 Demências 
A demência senil é caracterizada por uma perda progressiva e irreversível das 
funções intelectuais, como alteração de memória, raciocínio e linguagem e perda da 
capacidade de realizar movimentos e de reconhecer ou identificar objetos. 
A demência senil ocorre com mais frequência a partir dos 65 anos de idade e é 
uma das principais causas de incapacidade em idosos. A perda da memória significa 
faz com que a pessoa não se consiga orientar no tempo e no espaço, perdendo-se 
facilmente e tendo dificuldade para reconhecer as pessoas mais próximas, deixando-
o cada vez menos capaz de entender o que se passa ao seu redor. 
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo com modificações 
morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que podem determinar 
a perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente. 
(OLIVEIRA, 2010, apud LEITE, 2017). 
São vários os sintomas de demência senil, e dependem da causa da doença e 
podem até demorar anos para se manifestar. Os sintomas mais comuns são os 
seguintes: 
Perda da memória, confusão e desorientação; Dificuldade em compreender 
comunicação escrita ou verbal; Dificuldade em tomar decisões; Dificuldade em 
reconhecer familiares e amigos; Esquecimento de fatos comuns, como por exemplo, 
o dia em que estão; Alteração da personalidade e do senso crítico; Agitação e 
caminhadas durante a noite; Falta de apetite, perda de peso, incontinência urinária e 
fecal; Perda da orientação em ambientes conhecidos; Movimentos e fala repetitiva; 
Dificuldade em dirigir, fazer compras sozinho, cozinhar e realizar os cuidados 
pessoais; Todos estes sintomas levam a pessoa a uma dependência progressiva e 
podem causar em algumas pessoas depressão, ansiedade, insônia, irritabilidade, 
desconfiança, delírios e alucinações. 
Tratamento: O tratamento para demência senil numa fase inicial inclui 
medicamentos, como inibidores da acetilcolinesterase, antidepressivos, 
estabilizadores de humor ou neurolépticos, e tratamentos de fisioterapia e terapia 
ocupacional, assim como a realização de orientação adequada da família e 
cuidadores. 
 
18 
 
 
 
 
Atualmente, o mais indicado é manter o portador de demência senilnum meio 
que lhe seja favorável e familiar, fazendo com que ele se mantenha ativo, participando 
o máximo possível nas atividades diárias e de comunicação, a fim de preservar as 
capacidades do indivíduo. 
4.7 Depressão 
As desordens depressivas representam um grupo de entidades clínicas ou 
síndromes independentes caracterizadas pela baixa do humor e variabilidade na 
gravidade. Deve ser diferenciada de tristeza, ou seja, existe a depressão-sintoma e a 
depressão-doença. 
A tristeza é um sentimento presente em vários momentos da vida. Por exemplo: 
na reação ao luto, a tristeza está presente, mas é insuficiente para inviabilizar 
completamente os projetos de vida da pessoa, que preserva o interesse em algumas 
atividades. O paciente supera a perda progressivamente, num período variável de 4 a 
12 meses. O envelhecimento está associado a diversas perdas, desde familiares 
queridos, cônjuges, filhos, perda do prestígio social e do nível socioeconômico e, 
finalmente, da própria independência física. 
Entretanto, estas perdas são superáveis e podem permitir uma vida psíquica 
normal. A depressão maior é, atualmente, a principal causa de incapacidade no 
mundo moderno e constitui-se em verdadeira “epidemia silenciosa”, cuja importância 
na morbimortalidade geral se aproxima aos observados nas doenças crônico-
degenerativas. No idoso, a depressão maior está associada a vários sintomas 
somáticos, que dificultam o diagnóstico. 
Os distúrbios do comportamento do paciente interferem proporcionalmente 
na qualidade de vida do cuidador, e essa interferência pode ser por 
dificuldades no convívio social ou por comprometimento na saúde física e 
mental da família. (INOUYE, et al, 2010, apud LEITE, 2017). 
 
 
19 
 
 
 
 
5 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
 
Fonte: interfisio.com.br 
Com o passar dos anos, o corpo humano vai perdendo sua jovialidade. A pele 
vai perdendo a viscosidade, os cabelos ficam esbranquiçados. E como os outros 
sistemas, o respiratório também fica debilitado. 
Os pulmões perdem a elasticidade, diminuindo a sua capacidade. Os cílios 
responsáveis pela filtragem do ar e limpeza das secreções, diminuem suas atividades, 
causando um acúmulo que favorecem a inflamações. A musculatura do tórax perde a 
capacidade de eliminar secreções pela tosse e de respirar profundamente. 
Essas mudanças ocorrem mais rápido com aquelas pessoas que foram 
fumantes durante toda a sua vida ou que viveram em ambientes em que o ar era 
poluído. Todas essas características, consequentes do envelhecimento, favorecem e 
facilitam a instalação de doenças no organismo. 
Entre as causas de doença e óbito em idosos, a doença pulmonar obstrutiva 
crônica se destaca devido à sua alta prevalência e caráter progressivo. Compreende 
duas entidades: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, sendo o tabagismo sua 
principal causa. A doença pulmonar obstrutiva crônica é ainda pouco diagnosticada 
no Brasil e os dados epidemiológicos acerca da doença são escassos. 
 
20 
 
 
 
 
As doenças respiratórias, particularmente as infecções, têm-se revelado 
importante causa de morbimortalidade na população idosa, em diferentes 
regiões do mundo. (CDC, 2000, apud FRANCISCO, 2005). 
5.1 Dispneia 
A faltar de ar ocorre em pessoas idosas, que estão de repouso ou que fizeram 
um esforço leve, como subir escadas. Ela é considerada um sintoma preocupante que 
abrange diversas doenças como insuficiência cardíaca, embolia pulmonar e 
pneumonias graves. 
5.2 Pneumonia 
Pneumonias são infecções que se instalam nos pulmões, Podem acometer a 
região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais 
dos brônquios e, às vezes, os interstícios. É uma das principais causas de internação 
hospitalar, em todo o mundo, sendo que no Brasil ela representa a quarta causa de 
hospitalização em idosos. 
Embora seja uma doença muito associada à velhice, é essencial destacar que 
qualquer pessoa, em qualquer idade, está sujeita a contrair uma pneumonia, daí a 
importância de reconhecer os sintomas: Febre alta; Tosse; Dor no tórax; Alterações 
da pressão arterial; Confusão mental; Mal-estar generalizado; Dispneia; Secreção de 
muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; Toxemia (excesso de toxinas no 
sangue); Prostração. 
Fatores de riscos: Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração 
de agentes infecciosos; Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de 
defesa do aparelho respiratório; Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a 
infecção por vírus e bactérias; Gripes malcuidadas; Mudanças bruscas de 
temperatura. 
Tratamento: O tratamento de pneumonia requer o uso de antibióticos e a 
melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-
se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações 
clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função 
http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/pulmao/
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/alveolo-pulmonar/
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/bronquios/
https://drauziovarella.uol.com.br/pneumologia/pneumonia-nao-atinge-so-idosos/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/febre/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/tosse/
 
21 
 
 
 
 
dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa 
oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para 
a troca de gases. 
Prevenção: A prevenção da pneumonia no idoso é um tema de extrema 
importância em saúde pública. Isso devido à gravidade dessa infecção, nesses 
pacientes, e à alta mortalidade associada. As principais medidas que auxiliam a 
reduzir a ocorrência de pneumonia são: 
Vacina contra a gripe: indicada para todos os idosos, anualmente; Vacina 
contra o pneumococo: Bactéria que mais frequentemente causa pneumonia em 
idosos. A vacina apresenta excelente eficácia e deve ser tomada em uma dose, sendo 
que alguns pesquisadores recomendam um reforço depois de cinco anos. 
A vacinação contra a gripe e pneumonia em populações vulneráveis é 
prevista no calendário vacinal. Entre seus grupos-alvo está a população 
portadora de diabetes mellitus, doença com alta carga global e elevada 
prevalência, um dos desafios da agenda da Saúde Pública. (BRASIL, 2003, 
apud MONTEIRO, 2018). 
5.3 Enfisema 
O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase 
sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores 
químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em 
grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que 
foi destruído o tecido por onde passavam os vasos. 
Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do 
enfisema. 
Enfisema Pulmonar é uma doença que ocorre após muitos anos de agressão 
aos tecidos do pulmão, tendo como principais fatores de risco: fumaça do 
cigarro, poeiras ocupacionais, irritantes químicos, poluição ambiental, baixa 
condição socioeconômica e infecções respiratórias graves durante a infância. 
Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde é feita a troca gasosa do oxigênio 
pelo dióxido de carbono. Como consequência, a pessoa passa a ter dispneia 
ao esforço (TRAVIS et al, 2012, apud LALLA, 2016). 
Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do 
enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se 
 
22 
 
 
 
 
agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica 
característica da doença. 
No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de 
fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis 
são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, 
menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados dadoença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas 
insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema 
pode ser fatal. 
5.4 Bronquite crônica 
A bronquite aguda é causada geralmente por vírus, embora, em alguns casos, 
possa ser resultado de uma infecção bacteriana. As crises também podem ser 
desencadeadas pelo contato com poluentes ambientais e químicos (poeira, 
inseticidas, tintas, ácaros entre outros). 
A bronquite crônica aumenta o risco de outras infecções respiratórias, 
particularmente o da pneumonia. A doença pode instalar-se como extensão da 
bronquite aguda, mas a principal causa da doença é a fumaça do cigarro. 
Tanto na forma aguda quanto na crônica, a tosse é o principal sintoma da 
bronquite. Na bronquite aguda, ela pode ser seca ou produtiva. Na crônica, é sempre 
produtiva e a expectoração clara no início, podendo tornar-se amarelada e espessa 
com a evolução da enfermidade. Outros sintomas incluem: Falta de ar; Chiado ao 
respirar; Febre e calafrios(menos frequentes). 
A bronquite aguda é uma doença autolimitada, que dura no máximo dez a 
quinze dias. Não existe tratamento específico para combater os episódios provocados 
por vírus. Boa hidratação, uso de vaporizadores, analgésicos, descongestionantes e 
evitar a exposição aos fatores de risco, são recursos úteis para aliviar os sintomas e 
prevenir as crises. 
A medida mais importante no tratamento da bronquite crônica é parar de fumar. 
Também é importante não permanecer em ambientes em que haja pessoas fumando. 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pneumonia/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/febre/
 
23 
 
 
 
 
Medicamentos broncodilatadores, antibióticos, mucolíticos e anti-inflamatórios só 
devem ser utilizados sob orientação médica depois de uma avaliação criteriosa. 
Portadores da bronquite crônica devem ser vacinados contra a gripe e contra a 
pneumonia. 
A prevalência de algumas dessas doenças eleva-se a partir dos 60 anos, 
destacando-se: as doenças osteoarticulares, a hipertensão arterial sistêmica 
(HAS), as doenças cardiovasculares, o diabetes mellitus, as doenças 
respiratórias crônicas, a doença cerebrovascular e o câncer. (GRUNDY, 
2003, apud CAMPOLINA, 2013). 
6 DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO 
 
Fonte: sobrice.com.br 
6.1 Nefrite ou inflamação dos rins 
A inflamação dos rins pode ser aguda ou crônica. Um sintoma comum é o 
escurecimento da urina. Nos casos crônicos, pode haver, também, pressão alta, 
inchaço nas pernas, perda de apetite e presença de sangue na urina. 
Em pessoas com tendência ao problema, a nefrite aguda pode surgir após uma 
reação alérgica a medicamentos ou uma infecção de garganta ou de pele, por 
exemplo. Quando não é tratada corretamente, pode causar lesões permanentes nos 
rins. 
 
24 
 
 
 
 
Outras condições comuns na população idosa, como hipertensão e diabetes, 
são fatores de risco. O tratamento é feito com antibióticos e diuréticos, além de uma 
dieta com menos proteínas, sal e potássio. 
As doenças do sistema urinário podem comprometer a vida afetiva e social de 
pessoas idosas. 
Os processos infecciosos, particularizando as infecções do trato urinário 
(ITU), têm incidência progressiva porque os idosos apresentam mais fatores 
de risco. (MATSUMOTO, 2001, apud SBU, 2004). 
6.2 Infecção urinária 
As alterações que ocorrem no corpo da mulher após a menopausa podem 
causar o aumento da frequência de infecções urinárias. No caso dos homens idosos, 
as infecções ficam mais comuns devido a outras doenças do sistema urinário e 
problemas neurológicos. 
Os principais sintomas são dor ao urinar, febre, vontade frequente e intensa de 
ir ao banheiro e presença de sangue na urina, nem sempre visível a olho nu. O 
tratamento é realizado com antibióticos e ingestão de líquidos. 
Em pacientes idosos, algumas infecções podem causar sinais de confusão 
mental, sem febre ou dor. A família e os cuidadores devem ficar atentos e procurar 
ajuda médica para que o problema não seja confundido com doenças neurológicas 
permanentes, como o Alzheimer e o Mal de Parkinson. 
As infecções urinárias em idosos representam 10% das infecções nos 
homens e 20% nas mulheres; já em idosos residentes em instituições de 
longa permanência, os valores são duas vezes maiores que os idosos 
residentes em domicílios. Isso deve-se às condições físicas como maior grau 
de dependência e dificuldade de locomoção, ao estado imunológico e 
psicossocial, representando um aumento de 40% das infecções nos homens 
e 50% nas mulheres, sendo que nas mulheres os índices de recorrência deste 
tipo de infecção são de aproximadamente 15%. (CORRÊA, 2010, apud 
ZUANAZZI, 2017). 
6.3 Incontinência urinária 
A incontinência urinária pode ser definida de várias formas. Entretanto, para 
que possamos comparar resultados de diversos trabalhos científicos e realizar 
 
25 
 
 
 
 
estudos populacionais confiáveis, é necessário uniformizar conceitos e definições. A 
Sociedade Internacional de Incontinência define incontinência urinária como a 
condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é 
objetivamente demonstrada. 
A incontinência urinária é muitas vezes erroneamente interpretada como parte 
natural do envelhecimento. Alterações que comprometem o convívio social como 
vergonha, depressão e isolamento, frequentemente fazem parte do quadro clínico, 
causando grande transtorno aos pacientes e familiares. 
Um fenômeno que acompanha o envelhecimento populacional é a 
feminização da velhice, isto é, a maior proporção de mulheres que de homens 
na população idosa, especialmente em idades mais avançadas. Em 2012, 
para cada cem mulheres com 60 anos ou mais em todo o mundo, existiam 
apenas 84 homens, e para cada cem mulheres com 80 anos ou mais, só 
existiam 61 homens. (NAÇÕES UNIDAS, 2015, apud SOUSA, 2018). 
Tipos de incontinência: 
De esforço: perda involuntária de urina ao tossir, espirrar, caminhar, correr e 
pular; 
De urgência: vontade súbita e frequente de urinar (de 8 a mais vezes em 24 
horas). É comum em casos de bexiga hiperativa, sendo que, muitas vezes, a pessoa 
não chega ao banheiro em tempo; 
Mista: quando há sinais dos dois tipos anteriores e são necessários exames 
específicos; 
Paradoxal: perda da sensibilidade da bexiga, de modo que a pessoa não 
percebe que ela está cheia. 
As causas mais comuns da incontinência são infecções, alterações 
psicológicas ou hormonais, inflamação da bexiga, crescimento da próstata, no caso 
dos homens, doenças neurológicas, recuperação de cirurgias e uso de alguns 
medicamentos. Essa doença pode ser controlada e tratada com fisioterapia e cirurgia. 
O primeiro passo é vencer a vergonha e conversar sobre ela. 
Existem várias maneiras de fazer prevenção da incontinência urinária 
recorrente, entre as quais se incluem a profilaxia com baixas doses de 
agentes antimicrobianos por longo tempo, estrógeno tópico intravaginal, 
hidratação, micções frequentes e vacinas antiadesivas. (SBU, 2004, apud 
NABER, 2001). 
 
26 
 
 
 
 
Tratamento proposto: Como norma geral, pacientes idosos com bacteriúria 
assintomática não devem ser tratados com antibióticos, pois existe o risco 
desnecessário de seleção de bactérias mais resistentes, da interação e reação 
alérgica às drogas, além dos custos do tratamento. Aumento de hidratação e 
deambulação é recomendável. 
7 DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 
 
Fonte: bancodasaude.com 
O processo de envelhecimento humano provoca mudanças significativas no 
organismo. No sistema digestivo, a começar pela cavidade bucal, ocorre compressão 
da gengiva, diminuição das papilas gustativas, redução da salivação e diminuição da 
ação das enzimas, menor quantidade de ácido clorídrico no estômago. 
Como o sistema digestivo tem uma grande quantidade de reserva em si, o 
envelhecimento tem um efeito relativamente pequeno sobre sua funçãoem 
comparação com seus efeitos sobre outros sistemas de órgãos. No entanto, o 
envelhecimento é um fator em vários distúrbios do sistema digestivo. Em particular, 
os idosos são mais propensos a desenvolver diverticulose (presença de uma ou mais 
bolsas com formato de balão, denominado divertículos) e a apresentar distúrbios do 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulose-do-intestino-grosso
 
27 
 
 
 
 
trato digestivo (por exemplo, constipação, Intestino grosso e reto) como efeito 
colateral de tomar determinados medicamentos. 
Esôfago: A força das contrações esofágicas e a tensão no esfíncter superior 
do esôfago diminuem (presbiesôfago). No entanto, alguns idosos podem ser afetados 
por doenças que interferem nas contrações esofágicas. 
Estômago: Com a idade, a capacidade do revestimento do estômago de 
resistir a lesões diminui, o que, por sua vez, pode aumentar o risco de úlcera péptica, 
especialmente em pessoas que usam aspirina e outros medicamentos anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs). Além disso, conforme o avanço da idade, 
o estômago não consegue acomodar a mesma quantidade de alimentos (devido à 
redução da elasticidade) e a velocidade na qual o estômago se esvazia e transporta 
os alimentos para o intestino delgado diminui. Ocorre também diminuição dos 
períodos de quiescência e incremento dos períodos de contração de fome. Com o 
retardo do esvaziamento pela gastrite atrófica, surgem lesões difusas, as glândulas 
gástricas rareiam, perdem as células parietais, reduzindo a reabsorção de Fe2+ e 
vitamina B12 levando a anemia perniciosa. Em associação com a produção diminuída 
de ácido, aumenta a incidência de úlceras nos usuários crônicos de antiinflamatórios 
não hormonais. 
Existe uma relação fundamental entre o intestino e a saúde, por meio do 
conceito de permeabilidade intestinal. A alimentação adequada dá suporte à 
integridade intestinal, quando a integridade da parede fica comprometida, a 
permeabilidade do intestino pode estar distorcida e a habilidade deste de agir 
como uma barreira contra antígenos e patógenos é desgastada. Dois fatores 
principais que influenciam esta integridade são as populações bacterianas no 
intestino e a saúde da mucosa intestinal, sendo ambos influenciados pela 
nutrição. (ALMEIDA, 2010, apud CORDEIRO, 2015). 
Pâncreas, fígado: Com a idade, há uma redução no peso global do pâncreas e 
parte do tecido é substituída por tecido cicatricial (fibrose). No entanto, essas 
alterações não diminuem a capacidade de o pâncreas produzir enzimas digestivas e 
bicarbonato de sódio. O fígado se reduz de tamanho a partir dos 60 anos, mas as 
dosagens de bilirrubina, fosfatase alcalina, transaminases não se alteram com a 
idade. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/constipa%C3%A7%C3%A3o-em-adultos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/efeitos-do-envelhecimento-sobre-o-sistema-digestivo#v752160_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/garganta-e-es%C3%B4fago
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/est%C3%B4mago
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/p%C3%A2ncreas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/biologia-do-sistema-digestivo/f%C3%ADgado
 
28 
 
 
 
 
Intestino delgado: Durante a vida, o intestino está em constante alteração, 
fazendo com que as células epiteliais sejam sempre repostas. A absorção e a 
secreção são quase constantes e as atividades mioelétricas e motoras são contínuas. 
Intestino grosso e reto: A permeabilidade do intestino fica distorcida e a 
habilidade deste de agir como uma barreira contra antígenos e patógenos é deficiente. 
Dois fatores principais que influenciam esta integridade são as populações 
bacterianas no intestino e a saúde da mucosa intestinal, sendo ambos influenciados 
pela nutrição. 
A constipação intestinal fica mais frequente, sendo causada por diversos 
fatores: Um discreto retardo no movimento do conteúdo pelo intestino grosso; uma 
modesta redução nas contrações do reto cheio de fezes; Uso mais frequente de 
medicamentos que causam constipação intestinal; frequentemente, menos exercício 
ou atividade física. 
Implantado em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem atingido 
altas coberturas vacinais no Brasil, de grande importância no controle de 
doenças transmissíveis preveníveis por imunobiológicos. (PAIM, et al,2011, 
apud MONTEIRO, 2018). 
8 PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS 
 
Fonte: melhorsaudeagora.com 
 
29 
 
 
 
 
Com o passar do tempo e a progressão da idade é natural que haja um 
desgaste do corpo, levando ao surgimento de doenças, dores que não existiam até 
então e uma mudança no estilo de vida, necessária para que se tenha uma melhor 
adaptação ao período da terceira idade. 
Os ossos normalmente são atingidos durante essa fase, tendo em vista que se 
tornam mais frágeis com o passar do tempo e também são afetados pelos hábitos de 
vida das pessoas. Uma vida sem exercícios físicos e de má alimentação pode cobrar 
um preço alto em uma idade mais avançada. 
8.1 Lombalgia 
O quadro álgico na região da coluna do idoso, geralmente está relacionada a 
região lombar. Este quadro é definido como uma dor, tensão ou rigidez localizada na 
região compreendida entre as últimas costelas e a linha glútea. 
A Dor Lombar (DL) é um dos sintomas mais frequentemente relatados pelos 
idosos, entretanto, mesmo sendo identificada como um importante problema 
de saúde, sua prevalência é pouco conhecida na população idosa. (SILVA, 
2004, apud FIGUEIREDO, 2013). 
8.2 Osteoporose 
É caracterizada pela perda da densidade óssea. Esse fenômeno causa uma 
maior fragilidade nos ossos, o que contribui para fraturas. Dentre os diferentes fatores 
que podem levar ao surgimento da doença estão: a deficiência de estrogênio, o 
envelhecimento, diabetes, tabagismo, falta de atividade física, déficit de vitamina D e 
cálcio e a menopausa, devido à redução de estrogênio. 
Osteoporose pode não causar sintomas até que ocorra uma fratura óssea. As 
fraturas podem ocorrer com pouca ou nenhuma força, ou seja, pode ocorrer após uma 
pequena queda. Embora as fraturas sejam normalmente dolorosas, algumas fraturas 
vertebrais não causam dor, mas ainda podem causar deformidades. 
Para que os ossos possam se ajustar às novas exigências, eles são 
degradados e remodelados, continuamente. Neste processo, pequenas áreas do 
 
30 
 
 
 
 
tecido ósseo são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. A 
remodelação afeta a forma e a densidade dos ossos. 
Visto que mais osso é formado do que degradado na idade adulta, os ossos 
aumentam em densidade progressivamente até cerca de 30 anos, quando são mais 
fortes. Depois desse período, os ossos diminuem lentamente em densidade. Se o 
corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos 
continuam perdendo densidade e podem se tornar cada vez mais frágeis, o que resulta 
em osteoporose. 
Existem dois tipos principais de osteoporose: Osteoporose primária e a 
secundária. 
A osteoporose primária ocorre espontaneamente e a osteoporose secundária 
é causada por outras doenças ou medicamentos. 
Com o avançar da idade implica o indivíduo a necessitar de ajuda de outra 
pessoa para desenvolver as atividades de vida diária. Essa incapacidade 
pode levar a uma síndrome da imobilização, onde o indivíduo torna-se restrito 
a uma poltrona ou, nos casos extremos, imobilizado no leito, nas unidades de 
longa permanência tal fato é comumente encontrado. (GUIMARÃES, 2004, 
apud VENÂNCIO,2010). 
A prevenção da osteoporose envolve o controle dos fatores de risco, como por 
exemplo, parar de fumar, realizar a ingestão diária de vitamina D e cálcio; prevenir 
quedas. 
8.3 Osteoartrose 
Outra doença comum em idosos é a osteoartrose, também conhecida apenas 
como artrose. Esse tipo de artrite ocorre quando há desgaste nas extremidades 
ósseas, levando ao surgimento de osteófitos (conhecidos popularmente, como bico 
de papagaio). 
A patologia vem acompanhada por dores nas articulações atingidas, 
normalmente a região lombar, do joelho, das mãos, pescoço e quadris. O quadro 
álgico aparece no momento em que a pessoa afetada deseja realizar algum 
movimento mecânico que se utilize das articulações atingidas e desaparece em 
repouso. 
 
31 
 
 
 
 
A Obesidade, sobrecarga nas articulações e defeitos proprioceptivos, são 
fatores que podem ser evitados como forma de prevenção dessa doença. 
O tratamento tem por objetivo o controle da dor, melhora funcional da 
articulação atingida, dentre outros. Mudança de hábitos de vida, medicações orais, 
locais, infiltrações e até mesmo procedimento cirúrgico são medidas uteis para o 
tratamento. 
9 QUEDAS 
 
Fonte: patch.com 
 “O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade. O 
envelhecimento traz várias alterações anatômicas e fisiológicas, tornando o 
idoso mais frágil e mais propenso a sofrer quedas. ” (MORELAND et al., 2004, 
apud GONÇALVES et al., 2008). 
Segundo a Associação Médica Brasileira (2000), queda é o deslocamento não 
intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de 
correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais, 
comprometendo a estabilidade (diretriz de quedas). 
 
32 
 
 
 
 
9.1 Epidemiologia 
A queda é um evento súbito e por isso, como indicador epidemiológico, é 
estimada em taxa de incidência (número de casos novos por ano). Quadro – 
Percentual de incidência de quedas dos idosos por faixa de idade. 
 
Idade Incidência de quedas 
Mais de 65 anos e menos de 
70 anos 
28 % a 35% 
Mais de 70 anos e menos de 
75 anos 
35 % 
Mais de 75 anos 32 % a 42% 
Fonte: downon (1998). 
É estimado para 2020 que, no Brasil 29,8% das pessoas contarão com mais 
de 60 anos, sendo 40,7 milhões com 80 e mais anos de idade. Este aumento 
da expectativa de vida traz consigo preocupações, pois as pessoas estão 
vivendo mais, porém, não necessariamente com qualidade de vida, e nesta 
fase de envelhecimento, na qual emergem diferentes tipos de demência, com 
destaque para a Doença de Alzheimer que atualmente, afeta cerca de 35,6 
milhões de idosos, com a expectativa de aumentar para 65,4 milhões em 
2030 e para 115,5 milhões em 2050. (MARINS, et al 2016, apud LEITE, 
2017). 
A incidência de lesões é maior em pacientes institucionalizados. Tem sido 
reportada uma gravidade maior das lesões em indivíduos que sofreram queda longe 
de suas casas, provavelmente por serem mais ativos e estarem mais sujeitos a lesões 
mais violentas. A queda é considerada um preditor de maior mortalidade em idosos. 
As quedas podem provocar sintomas de ansiedade e depressão. A perda de 
confiança na capacidade de deambular com segurança pode resultar em piora do 
declínio funcional, depressão, sentimento de inutilidade e isolamento social. Após a 
queda, o idoso pode restringir sua atividade por precaução, dor ou incapacidade 
funcional. A fratura de fêmur é o exemplo mais importante desse declínio funcional 
que é encontrado também em outras fraturas, gerando um grande impacto negativo 
na independência. 
 
33 
 
 
 
 
A reabilitação pós-queda pode ser demorada (pode haver acamamento 
prolongado), levando a complicações maiores ainda, como tromboembolismo venoso, 
úlceras por pressão e incontinência urinária. 
9.2 Fatores relacionados a quedas 
Vários estudos apontam para um aumento do risco de quedas com o aumento 
da idade e relacionado também a mulheres. A maioria dos fatores é interdependente 
e a combinação destes é mais importante do que cada um analisado separadamente. 
Por exemplo: idade e função cognitiva, confusão mental e dependência, doença 
neurológica e distúrbio de marcha. Há relação também com algum grau de 
comprometimento nas atividades de vida diária, (AVD) presença de várias doenças 
clínicas e viver só ou passar a maior parte do tempo sozinho. Sintomas psicológicos, 
como depressão e ansiedade, também são fatores de risco. 
A maioria das quedas ocorre durante o dia e somente 20% à noite. É mais 
comum dentro de casa nos cômodos mais utilizados (quarto e banheiro). 
A sarcopenia, perda de massa muscular esquelética e de força associada ao 
envelhecimento, acarreta morbidade e mortalidade significativas. A força 
muscular não depende apenas da massa e, portanto, a avaliação de ambas 
é mandatória na avaliação do idoso. A partir dos 75 anos, o grau de 
sarcopenia é um dos indicadores da chance de sobrevivência do indivíduo. 
(LARSSON, 2000, apud JANH, 2010). 
Podemos classificar os fatores contribuintes para as quedas como: Intrínsecos 
e extrínsecos. Os fatores intrínsecos são aqueles relacionados ao indivíduo, levando 
à instabilidade postural. São responsáveis por cerca de 70% dos incidentes de queda. 
E os fatores extrínsecos são aqueles relacionados ao ambiente que cerca o indivíduo. 
São responsáveis por 30% dos incidentes de queda. 
9.3 Fatores intrínsecos - Alterações ligadas ao envelhecimento 
Uma das mais importantes mudanças da idade é a diminuição da velocidade 
de integração central dos mecanismos envolvidos no reflexo postural. Ou seja, a 
resposta neurológica e, consequentemente, motora aos estímulos estão lentificados. 
 
34 
 
 
 
 
Alterações que predispõem o indivíduo idoso a quedas: diminuição da visão e 
da audição, distúrbios vestibulares, distúrbios da propriocepção, aumento do tempo 
de reação, hipotensão postural, degeneração articular, diminuição da massa 
muscular, sedentarismo, deformidades dos pés, perda da massa muscular 
(diminuição do tamanho e da quantidade de fibras musculares), aumento de colágeno 
muscular (fibrose muscular) e perda das fibras nervosas de condução rápida. 
A marcha do paciente idoso é caracterizada por: Base alargada; Diminuição do 
balanço dos braços; Postura encurvada; Flexão de quadril e joelhos; Dificuldade para 
retornar; Passos curtos e lentidão. 
A senilidade está relacionada a condições que acometem o indivíduo no 
decorrer da vida baseada em mecanismos fisiopatológicos, ou seja, doenças 
que afetam a qualidade de vida das pessoas, como por exemplo, a 
osteoartrose, depressão e diabetes. Entretanto, essas condições nem 
sempre estão presentes, apesar de serem comumente frequentes (ITSUKO 
CIOSAK et al., 2011, apud NETO, 2018). 
9.4 Doenças específicas 
Há uma forte relação entre distúrbio de equilíbrio e marcha e quedas. Por isso, 
doenças neurológicas (como hematoma subdural, demência, doença de Parkinson, 
acidente vascular encefálico (AVE), delirium, neuropatia periférica, epilepsia, 
traumatismo Cranioencefálico (TCE), tumores do sistema nervoso central (SNC) e 
labirintopatia), podem afetar o equilíbrio e a marcha e serem fatores de predisposição 
a quedas. Algumas doenças clínicas também podem ocasionar quedas, dentre elas: 
doença coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), síncope de origem 
cardiogênica, hipertensão arterial (HAS), arritmia, insuficiência vertebrobasilar, 
hipotensão ortostática, desidratação, insuficiência renal (por deficiência de vitamina 
D), síndrome vaso-vagal, sangramento oculto, hipoglicemia e hiperglicemia, 
hipotireoidismo e hipertireodismo, distúrbios hidroeletrolíticos, infecções, depressão, 
anemia, hipotermia, alcoolismo, incontinência urinária, doença pulmonar e embolia 
pulmonar. 
 
35 
 
 
 
 
9.5 Fatores extrínsecos - Riscos ambientais 
Cerca de 70% das quedas acontecem em casa, principalmente no quarto, na 
cozinha, e no banheiro. O simplesfato de abrir uma porta já é fator de risco para 
queda, pois neste momento ocorre uma mudança de ambiente para o idoso o que leva 
a uma dificuldade de visão de profundidade, acarretando em uma queda. O idoso 
também pode se colocar em risco de cair ao subir em bancos e usar calçados 
inadequados. 
Ao contrário do que muitos pensam, os idosos necessitam de cuidados 
especiais e atenção diferenciada no manejo médico. Por isso, vale ressaltar 
a necessidade de geriatras e gerontólogos que sabidamente orientam e 
tratam esse público da melhor forma possível (ALVARENGA et al., 2015, 
apud NETO, 2018). 
9.6 Riscos nas áreas comuns da casa 
Iluminação inadequada; Tapetes soltos ou com dobras; Degraus altos ou 
estreitos; Ausência de corrimão; Obstáculo no caminho; Piso irregular; Fios soltos no 
chão; Acúmulo de mobília. 
 Riscos nos aposentos; Camas e cadeiras com altura inadequada; Telefones 
pouco acessíveis; Prateleiras excessivamente altas ou baixas. 
Riscos no banheiro: Piso escorregadio; Falta de barras de apoio Vaso sanitário 
baixo. 
Dadas as diferenças entre homens e mulheres em seus papéis, experiências 
e oportunidades durante o curso de vida, entende-se que uma abordagem de 
gênero é essencial para a efetivação da proposta política de envelhecimento 
ativo, reconhecida atualmente como uma das principais estratégias para 
responder à revolução do envelhecimento populacional. (WORLD, 2002, 
apud SOUSA, 2018). 
 
 
 
 
 
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