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Prévia do material em texto

Psicologia Social do trabalho
Apresentação
Olhando o ambiente de trabalho, é possível observar uma enorme gama diferenciada de modos de 
trabalhar e de estar no trabalho, que vão muito além das linhas de produção fordistas que, 
historicamente, moldaram e simbolizaram a ideia de trabalho no imaginário social. Além da 
atividade fabril, pode-se observar a ampliação do trabalho terceirizado, do trabalho informal e de 
atividades no setor de serviços.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre os aspectos implicados no trabalho, nos 
processos identitários, assim como vai compreender os modos de viver e a regulação da identidade 
em meio a esse viver. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a contextualização histórica e a necessidade do surgimento de uma Psicologia 
Social do Trabalho.
•
Identificar as transformações do trabalho, sua concepção e os processos identitários.•
Analisar o ideal de trabalhador, a regulação de identidade, os modos de viver e sofrer no 
trabalho.
•
Desafio
A psicologia social do trabalho refere-se ao modo como cada sujeito realiza sua atividade laboral. 
Pois, o existir dos sujeitos é influenciado por mudanças e transformações que ocorrem no mundo 
do trabalho. Sendo assim, a Psicologia do Trabalho, de maneira a compreender esse universo, 
abrange três eixos de estudo:
1 - o homem e sua relação com trabalho, e como influencia e é influenciado por esse meio; 2 - o 
homem e o seu ambiente de trabalho, e como a qualidade ou falta dela influenciam a adaptação do 
homem ao mundo do trabalho; 3 - o homem e sua adaptação ao cumprimento de metas.
Desses estudos, surgem dados importantes para o estudo da ergonomia e adaptação do homem ao 
trabalho e vice-versa; estudo das relações entre os componentes do conjunto, entre o homem e 
seu trabalho, às tarefas que ele tem de realização em determinado momento e local. Busca-se saber 
como está definido, organizado e controlado o trabalho, tentando identificar a necessidade de 
pausas e as causas da monotonia.
Você trabalha como assistente social em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF). Em seu 
atendimento, recebe Roberto, 23 anos, vendedor em uma loja de eletrodomésticos. Ele procura o 
serviço social pois terá que solicitar auxílio-doença junto à Previdência Social.
Você solicita que Roberto conte por que está precisando afastar-se do trabalho. Roberto relata que 
o médico deu 15 dias de atestado, pois ele anda muito ansioso, não consegue dormir direito, vive 
irritado. Você pergunta a Roberto se ele já pensou quando essas mudanças começaram.
Veja o que Roberto relatou:
Baseado nesse relato e nos conceitos apresentados, realize a leitura de realidade da situação 
apresentada e a possível intervenção.
Infográfico
No infográfico, você vai acompanhar a contribuição da Psicologia Social do Trabalho para o mundo 
do trabalho.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/65384611-8f01-4380-9145-7bf178d5805e/2d1e4c3e-c501-4f7f-8fa1-ddc5f8667bf0.png
Conteúdo do livro
Para a psicologia, o trabalho torna-se campo de estudo uma vez que esse espaço é uma das formas 
de existir do ser humano, onde o homem desenvolve várias de suas experiências para além do 
desenvolvimento de sua atividade laboral. É por meio do trabalho que o homem se reconhece 
enquanto sujeito produtivo da sociedade. Sendo assim, a Psicologia do Trabalho propõe-se a 
estudar esse universo do homem e sua relação com o trabalho. Faça a leitura do capítulo Psicologia 
Social do Trabalho, base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Nele, você aprenderá sobre essa 
relação.
Boa leitura. 
PSICOLOGIA
SOCIAL
Daiane Duarte Lopes 
Revisão técnica:
Marcia Paul Waquil
Assistente Social (PUCRS)
Mestre em Educação (PUCRS)
Doutora em Educação (UFRGS)
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
L864p Lopes, Daiane Duarte
Psicologia social [recurso eletrônico] / Daiane Duarte 
Lopes ; [revisão técnica: Marcia Paul Waquil]. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2017.
ISBN 978-85-9502-161-7
1. Psicologia social. I. Título.
CDU 316.6
Psicologia social 
do trabalho
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Compreender a contextualização histórica e a necessidade do surgi-
mento de uma psicologia social do trabalho.
 � Articular as transformações do trabalho, sua concepção e os processos 
identitários.
 � Analisar o ideal de trabalhador, a regulação de identidade e os modos 
de viver e sofrer no trabalho.
Introdução
Observar o ambiente de trabalho nos permite perceber uma gama dife-
renciada de modos de trabalhar e de estar no trabalho, que vão muito 
além das linhas de produção fordistas que historicamente moldaram e 
simbolizaram a ideia de trabalho no imaginário social. Além da atividade 
fabril, podemos observar a ampliação do trabalho terceirizado, do trabalho 
informal e de atividades no setor de serviço. 
Neste capítulo, você vai estudar os aspectos implicados no trabalho 
e nos processos identitários, além de compreender os modos de viver e 
a regulação da identidade em meio a este viver.
Psicologia social do trabalho
São diversas as perspectivas em pesquisa e atuação que destinam atenção ao 
trabalho em psicologia social. A partir disso, não podemos identificar uma 
linha única ou que enfoque todas as questões do trabalho. Diferenciadas por 
questões ideológicas, epistemológicas e metodológicas, identificamos duas 
vertentes que se destacam: a psicologia organizacional, que visa a enfatizar 
os interesses gerenciais viabilizando a organização empresarial; e a psicologia 
social do trabalho, que foca na atenção aos trabalhadores e suas interações 
(SATO, 2011). Essa abordagem é o foco dos nossos estudos a seguir: 
A psicologia social do trabalho visa significar os modos de viver em meio 
ao fazer, ao atuar no executar do ofício de cada sujeito, compreendendo o 
existir dos sujeitos em meio às mudanças e transformações causadas por suas 
experimentações conforme as atividades em que estão envolvidos.
O interesse da psicologia social em estudar o sujeito e sua atuação prática e 
produtiva na sociedade aconteceu com a ascensão do capitalismo, no final do 
século XIX. A necessidade das grandes indústrias em manejar o trabalho de 
um numeroso volume de sujeitos, visando a uma maior produtividade e lucro, 
despertou o interesse inicial para a compreensão dos efeitos nocivos do trabalho 
sobre a vida dos sujeitos, objetivando adequar os perfis dos trabalhadores, 
conforme sua aptidão e capacitação, e organizando a ocupação dos cargos. 
O primeiro teórico a abordar o trabalho sob o olhar da psicologia foi o 
psicólogo alemão Münstenberg (1863-1916), que buscou relações entre as 
predisposições dos trabalhadores e como melhor utilizá-las no trabalho. O autor 
acabou por criar na época a chamada psicologia industrial, desenvolvida por 
autores como o engenheiro Frederick Taylor (1856-1915) com seu Taylorismo 
(no qual estabeleceu técnicas e métricas objetivando a eficiência operacional 
para o aumento da produtividade industrial) e Henry Ford (1863-1947) e seu 
Fordismo (no qual organizou modos de produção em série de veículos automo-
bilísticos com tempo bastante reduzido), seguidos das teorias administrativas 
de Fayol (1841-1925) e do Toyotismo como modelo de produção que objetiva 
a redução de desperdícios, todos com enfoque e abordagens desenvolvidas 
pela psicologia organizacional (SPINK, 1996).
No entanto, a psicologia não se contentou com a métrica utilizada para 
selecionar e organizar pessoas conforme seus fazeres. Ao final da década de 
1920, surgiram a escola das relações humanas e os estudos do psicólogo Elton 
Mayo (1880-1949), que buscou entender como se constituiu o trabalhador, 
como se orientou no trabalho e como se desenvolveram as relações interpes-
soais, visandoa resgatar a humanidade do trabalho e propondo uma fuga do 
tecnicismo abordado pelos teóricos anteriores.
A partir dessa visão mais humana do sujeito no trabalho emergiu a psico-
logia social do trabalho, considerando aspectos mais subjetivos do trabalhador 
como a personalidade, sua capacidade de adaptação e aprendizagem, assim 
como características individuais e únicas de cada sujeito, relacionadas à 
Psicologia social do trabalho2
sua socialização e construção social. Na Figura 1, veja um exemplo de local 
de trabalho que permite os modos de ser, agir e pensar flexíveis e únicos a 
cada sujeito.
Figura 1. Ambiente de trabalho descontraído.
Fonte: Rawpixel.com/Shutterstock.com.
A psicologia social do trabalho objetiva a promoção da qualidade de vida, 
estando atenta aos processos psicológicos e buscando compreender os sujeitos 
em sua subjetividade. E viabiliza, por meio do seu olhar, uma amplitude na 
percepção das dimensões implicadas na tarefa, concebendo os aspectos sociais, 
históricos e contextuais.
Dessa maneira, a psicologia social do trabalho coopera no desenvolvimento 
de transformações sobre os modos de produção, possibilitando a inserção da 
problematização e reflexão dos sujeitos atuantes. Aliada à constante perspectiva 
sobreposta pela cotidianidade, a psicologia social do trabalho se disponibiliza 
a dialogar mediando desejos e propósitos nos âmbitos individuais e coletivos.
Assim, articulada com a subjetivação na constante construção dos modos 
de viver na contemporaneidade, a psicologia social do trabalho se dispõe a 
atuar na busca por melhores condições de vida, propondo a superação dos 
desequilíbrios econômicos e sociais e promovendo a organização e atuação de 
políticas públicas que beneficiem tanto os trabalhadores quanto suas famílias 
e comunidades.
3Psicologia social do trabalho
Apesar da amplitude teórica que gerou muitas discussões entre diversos autores a 
respeito do conceito de qualidade de vida no trabalho, é possível verificar um ponto 
comum entre todos esses estudos: a qualidade de vida no trabalho busca uma huma-
nização dos sujeitos, visando à ampliação do bem-estar físico e emocional e, ainda, 
uma abertura à implicação de cada sujeito na condução das decisões e destinos, bem 
como na solução de problemas no trabalho (SANT’ANNA; KILIMINIK, 2011). 
O trabalho
O trabalho tanto pode ser uma atividade transformadora e a serviço do apri-
moramento, crescimento e aprendizagem humana, como pode ser penoso, 
tortuoso e dolorido. Contudo, é necessário para a sobrevivência e realização 
dos sujeitos (ALBORNOZ, 2000).
Com origem no latim tripalium, conhecido como objeto de tortura, no qual 
as pessoas que não possuíam posses e estavam impossibilitadas de executar 
tarefas eram torturadas (ALBORNOZ, 2000). O trabalho humano é investi-
mento físico e intelectual, ao mesmo tempo em que é gerador de resultados. 
Dessa maneira, distingue-se do trabalho animal pela sua intencionalidade e 
no direcionamento dos esforços empregados.
O trabalho possibilita e viabiliza a existência do sujeito, o constituindo 
como ser atuante, no qual pode se apresentar possuidor de um propósito no 
qual os benefícios se estendem ao coletivo. Aqui podemos fazer uma reflexão 
entre trabalho e remuneração: o trabalho pode prover uma remuneração 
distinta do capital, ou seja, o trabalho pode gerar uma remuneração para 
além dos modos de produção de consumo, podendo resultar em satisfação 
emocional e pessoal.
Por exemplo, um trabalho voluntário, como contar histórias a um grupo 
de crianças em uma instituição, ou organizar uma refeição para moradores 
de rua, pode gerar tanto ou mais satisfação e plenitude do que uma re-
muneração monetária. Assim, o trabalho oportuniza a transformação do 
ambiente, do contexto e da natureza, no mesmo momento em que promove 
mudanças no sujeito, que se aprimora em meio à cultura e à autorreali-
zação, e na identificação com o grupo, desenvolvendo e se constituindo 
identitariamente. 
Na perspectiva da transformação possibilitada pelo trabalho na contempo-
raneidade, trabalho é poder, processo pelo qual é possível a criação de novas 
Psicologia social do trabalho4
demandas subjetivas. Escapa-se da ideia inicial de trabalho, retratado por Marx 
como alienante e bastante debatido por Foucault por meio das discussões em 
torno da docilização dos corpos, que se dispunham ao contentamento por meio 
da recompensa, seja monetária, seja por status. Dessa forma, o trabalho na 
atualidade, com o fluxo constante de informações por meio de forças midiá-
ticas, é criação, invenção, abertura, expansão das fronteiras do conhecimento 
e pode atuar como base para a ampliação da qualidade de vida. 
Para saber mais a respeito das influências do trabalho sobre a constituição do sujeito, 
leia o texto “Os corpos dóceis” de Foucault, em seu livro Vigiar e punir (FOUCAULT, 2010).
O trabalhador
Martin-Baró (2014) refere sobre a impossibilidade de perceber os sujeitos em 
sua subjetividade constitutiva sem estar atento ao seu trabalho. Assim para 
entendermos o sujeito, necessitamos relacionar sua implicação e atuação 
como trabalhador.
Cada sujeito carrega em si um sentido individual para a execução do tra-
balho. Esse sentido direciona o propósito, gerenciando a práxis ética, a qual 
o sujeito toma como guia para inibir a replicação de ideologias que possam 
entrar em conflito com suas convicções.
O trabalhador é agente de transformação e mudança quando atento ao 
destino de sua atuação, assim como aos interesses da organização à qual 
presta o seu fazer. Assim podemos entender as potencialidades do trabalhador 
quando implicado em sua atuação e compreendemos a importância de estar 
alerta às forças do trabalho sobre o trabalhador.
Ou seja, existem forças que atuam gerando tensão tanto sobre os aspectos 
tecnicistas que tendem a transformar o trabalhador em uma peça de engrenagem 
no motor da produção de capital, quanto sobre as infinitas possibilidades de 
ressignificações motivadas pelos trabalhadores. Tais forças necessitam estar 
em equilíbrio, para dar sentido ao trabalho em sua cotidianidade. 
Nesse ponto, emerge a atuação da psicologia social do trabalho, que se 
propõe a manutenção e resgate dos processos de subjetivação por vezes perdida 
e/ou aniquilada pelas demandas impostas pela organização na qual o traba-
5Psicologia social do trabalho
lhador está inserido, considerando os modos de se constituir identitariamente 
em cada sujeito em meio a mediação entre objetividades e subjetividades.
A constituição da identidade permeia o trabalho regulando um modo de se 
desenvolver mutuamente, como sujeito e como trabalhador, buscando uma afinação 
entre ambas as constituições para que não ocorram arbitrariedades. O sujeito se 
constitui como trabalhador ao mesmo tempo em que se constitui cidadão. Nesse 
sentido, o trabalho necessita ser fonte de criação e motivação para que se ampliem os 
caminhos na direção por uma sociedade mais justa e com maior qualidade de vida.
O filme Tempos modernos, do cineasta Charlie Chaplin, traz questões sobre os modos 
de produção e atuação do trabalhador na modernidade. É feita uma crítica aos ob-
jetivos designados pelo trabalho e como este pode gerar possibilidades de criação 
ou aniquilamento.
ALBORNOZ, S. O que é trabalho? 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2000. (Coleção Primeiros 
Passos).
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. 38. ed. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2010.
MARTIN-BARÓ, I. Psicologia Política do Trabalho na América Latina. Revista Psicologia 
Política, São Paulo, v. 14, n. 31, dez. 2014. Tradução.
SANT’ANNA, A. S.; KILIMINIK, Z. M. Qualidade de vida no trabalho: abordagens e fun-
damentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SATO, L. Psicologia e trabalho: focalizando as “profissões ignoradas”. In: Medrado, B.; 
Galindo, W. (Org.). Psicologia social e seus movimentos: 30 anos de ABRAPSO. Recife: 
ABRAPSO/ UFPE, 2011. p. 233-250.
SPINK, P. K. Organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefiniçãoda psicologia do trabalho. Psicologia & Sociedade, v. 8, n. 1, p. 174-192, jan./jun. 1996.
Leitura recomendada
SAMPAIO, J. R. Qualidade de vida no trabalho e psicologia social. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2004.
Psicologia social do trabalho6
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
 
Dica do professor
No vídeo desta unidade, você vai aprofundar seus conhecimentos em uma das consequências da 
falta de qualidade de vida no trabalho: o suicídio.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/2f694152026b38e4722d2a6f5a9f28ca
Exercícios
1) A Psicologia Social do Trabalho visa a significar os modos de viver em meio ao fazer, ao 
atuar no executar do ofício de cada sujeito. Nesse sentido, com qual finalidade foi criada a 
Psicologia do Trabalho? 
A) Estudar a subjetividade do indivíduos.
B) Estudar suas escolhas afetivas relacionadas ao trabalho.
C) Conhecer suas características estéticas.
D) Compreender os efeitos nocivos do trabalho na vida dos sujeitos.
E) Compreender o motivo dos indivíduos serem rígidos.
2) A psicologia social do trabalho objetiva: 
A) Maior produtividade.
B) Meios de obediência.
C) A promoção da qualidade de vida.
D) Capacitar para seguir regras.
E) Fazer com que os indivíduos aceitem condições de trabalho impostas pelas organizações.
3) Assinale a afirmativa correta de acordo com a frase: O trabalho possibilita e viabiliza:
A) Uma forma do estado manter os sujeitos sob controle.
B) Somente a riqueza de uma organização sobre os sujeitos.
C) Uma aniquilação do sujeito.
D) A existência do sujeito, o constituindo enquanto ser atuante.
E) Bens materiais.
4) O sujeito constitui-se enquanto trabalhador, ao mesmo tempo em que se constitui cidadão. 
Nesse sentido, o trabalho precisa ser fonte de criação e motivação para que se ampliem os 
caminhos na direção de uma sociedade mais justa e com maior qualidade de vida. Tais 
características referem-se: 
A) À constituição da identidade.
B) À constituição da sociedade.
C) À constituição profissional.
D) À constituição das amizades.
E) À constituição da família.
5) Qual a noção que o conceito de qualidade de vida no trabalho busca? 
A) Uma padronização dos sujeitos.
B) A ampliação dos bens materiais da organização.
C) Uma abertura à implicação de cada sujeito na condução das decisões e destinos do trabalho.
D) Solução de problemas operacionais no trabalho, visando ao aumento da produtividade.
E) Uma forma de conter os sujeitos.
Na prática
A Psicologia do Trabalho tem sua origem na Psicologia Industrial, em 1913. Esse novo campo tinha 
como principal preocupação a seleção dos trabalhadores, isto é, a busca pelo melhor sujeito para o 
trabalho.
Entretanto, em 1920, na Western Electric Company, foram realizados estudos apontando que os 
fatores sociais implicavam nas relações de trabalho. Mas um dos principais impulsionadores para a 
realização de estudos da Psicologia do Trabalho foi durante o processo de industrialização, na 
revolução industrial, com a criação das máquinas novas, que resultou em uma padronização do 
trabalho, pressão para maior produção, sobrecarga de trabalho, entre outras situações. Destaca-se 
que a avaliação psicológica e ajuste homem/máquina/trabalho resultaram no grande componente 
definidor desse período.
Nos anos 20 e 30, os profissionais realizavam treinamentos e investigações de fatores ambientais 
que afetavam a produtividade.Já, entre as décadas de 70 e 80, a atuação volta-se para a satisfação 
dos sujeitos com suas atividades laborais, sob o motivo de diminuir os conflitos entre gestores e 
empregados.
Os anos 90 trouxeram desafios para Psicologia Organizacional, que precisou deter-se também nas 
relações do trabalho e nas mudanças da sociedade na era da globalização. Portanto, o trabalhador 
deve ser competitivo e estar sempre realizando atualizações.
Nesse cenário, surge a Psicologia do Trabalho para dar conta dessas demandas da era da 
globalização. O foco é a influência do grupo sobre as pessoas, a estrutura das organizações, os 
padrões de comunicação, a diversidade, o clima, a cultura e a liderança. A subjetividade é 
considerada fundamental para o desenvolvimento das atividades de trabalho dos profissionais.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
A servidão moderna
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
O que é trabalho para Marx?
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/Ybp5s9ElmcY?rel=0
https://www.youtube.com/embed/jWamCheyxKM?rel=0

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