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O problema é que Joana só foi conhecer verdadeiramente o projeto após iniciada a sua execução. o que não é a maneira mais adequada de se conduzir algo desse tipo. Isso porque ela estabeleceu o cronograma do projeto sem ter um escopo definido, sem possuir uma EAP validada e com pacotes de trabalho bem-dimensionados, ou seja, Joana fez um cronograma daquilo que ela achava que ser ia o projeto, por isso, ele acabou se mostrando inapropriado e inexequível.
Em primeiro lugar, ela precisa mudar sua percepção de que gerenciar projeto é fazer cronogramas. O cronograma é uma ferramenta extremamente importante no contexto do gerenciamento de projetos e ajuda muito seu gerente, mas é decorrente de um planejamento bem maior, devendo ser elaborado em conjunto com o cliente, que, no caso, era o departamento de contabilidade.
Em segundo lugar, Joana precisa compreender que o cronograma não c o primeiro passo a ser dado cm um projeto. Ele deve ser o espelho do escopo bem-definido e detalhado (em pacotes de trabalho), a partir do qual o gerente será capaz de montar a lista de atividades que precisam ser executadas para que ele seja concluído com sucesso, gerando os resultados esperados. No caso de Joana, como ela não sabia exatamente o que precisava ser feito, não deveria ter definido e atribuído atividades a serem executadas pelos envolvidos no projeto.
Este é o caminho certo para a elaboração de um cronograma adequado: partir de um escopo bem-definido: definir as atividades, sequenciando-as, estimando a duração de cada uma e os recursos necessários; e só então elaborar o cronograma. sem esquecer de que, depois disso, é preciso, ainda, controlá-lo.

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